segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Livia Chanes se torna CEO da operação brasileira do Nubank

 

Livia Chanes, CEO do Nubank no Brasil. Foto: Divulgação

A executiva Livia Chanes é a nova CEO da operação brasileira do Nubank. No banco digital há quatro anos, ela começou como diretora de produtos, passou a cuidar dos negócios do Brasil no segundo semestre de 2022 e agora passa a integrar a diretoria executiva da Nu Holdings, com a posição de CEO Brasil.

A cofundadora e Chief Growth Officer Cristina Junqueira segue responsável pelo crescimento geral da companhia, que inclui a operação no Brasil, mas seu foco maior será na estratégia de expansão internacional.

Cristina Junqueira está diretamente envolvida no avanço das operações da fintech no México, que já conta com 4,3 milhões de clientes, e na Colômbia, que acabou de receber a licença para operar como instituição financeira. Na semana passada, o Nubank começou a oferecer conta digital no país.

Em um comunicado, o Nubank informa que na gestão de Livia Chanes na operação brasileira, como country manager, o banco digital conquistou 20 milhões de novos clientes e lançou mais de 50 novos produtos e serviços, incluindo crédito consignado e o cartões de crédito em braile.

Antes do Nubank, a executiva teve passagem por locais como Itaú Unibanco e a consultoria McKinsey.

Não há como reerguer a indústria sem nova relação entre Estado e mercado, diz Mercadante

 BNDES amplia para R$ 3,5 bilhões recursos para o setor de ...


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 22, que não há como reerguer a indústria brasileira sem uma nova relação entre Estado e mercado. Mercadante defendeu ainda que o Brasil precisa de uma transição digital acelerada e afirmou que a transição para economia verde depende da participação do Estado, pois é mais caro desenvolver novas tecnologias.

“Nós não temos como reerguer a indústria brasileira sem uma nova relação entre Estado e mercado. Não é substituir o mercado, não é não acreditar na importância do mercado, que é uma instituição indispensável no desenvolvimento econômico, mas o Brasil precisa, diante dos desafios históricos, da transição digital acelerada e do imenso desafio que é essa crise ambiental”, disse Mercadante, durante lançamento da nova política industrial do País, chamada “Nova Indústria Brasil”, no Palácio do Planalto.

Lula diz que R$ 300 bi é um alento para Brasil sair de patamar atual e dar salto de qualidade

 Brazilian leftist presidential pre-candidate Lula Da Silva speaks during a campaign rally at Centro de Convenções Ulysses Guimarães on July 12, 2022...


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta segunda-feira, 22, que os R$ 300 bilhões disponíveis para financiamento na nova política industrial do Brasil será um “alento” para que o País saia do patamar em que se encontra e dê um “salto de qualidade”. Contudo, o chefe do Executivo cobrou dos ministros que haja um acompanhamento para garantir o cumprimento das ações previstas.

Chamada de “Nova Indústria Brasil”, a política foi apresentada nesta segunda-feira durante evento no Palácio do Planalto. No total, segundo o governo, serão até R$ 300 bilhões disponíveis para financiamento até 2026.

Parte desse recurso, R$ 106 bilhões, já havia sido anunciada na primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) em julho. Agora, o governo está incorporando ao montante R$ 194 bilhões, provenientes de diferentes fontes de recursos.

Em seu discurso, o presidente ressaltou que é necessária uma mudança na postura do Brasil perante o mercado externo. “Uma coisa que o ministro Rui Costa disse e que tem que se levar em conta é que muitas vezes , para que o Brasil se torne competitivo, o Brasil tem que financiar alguma das coisa que quer exportar. A gente não pode agir como sempre agiu que todo mundo é obrigado a gostar do Brasil, que todo mundo vai comprar do Brasil, sem que a gente cumpra nossas obrigações. O debate a nível de mercado internacional é muito competitivo, é uma guerra.”

Na esteira, Lula cobrou os ministros por uma continuidade de estudos do ato desta segunda-feira. “É muito importante para o Brasil que a gente volte a ter uma política industrial inovadora, totalmente digitalizada como o mundo exige hoje e que a gente possa superar, de uma vez por todas, esse problema de o Brasil nunca ser um país definitivamente grande e desenvolvido, estamos sempre na beira mas nunca chegamos lá.”

O chefe do Executivo comentou que, inicialmente, o problema do País era o dinheiro, mas que agora, com a incorporação de recursos para financiamento, é possível que gargalos se resolvam com mais facilidade. “Se dinheiro não é problema, então precisamos resolver as coisas com muito mais facilidade”, disse.

Na fala, ele cobrou os ministros para que se expanda as fronteiras de maneira comercial para que o País mostre o verdadeiro potencial. “Nós precisamos também fazer com que os empresários brasileiros acreditem um pouco no Brasil.”


Tesouro define regras para adoção de trabalho híbrido

 


Tesouro define regras para adoção de trabalho híbrido

A Portaria estabelece que, para os servidores que possuem jornada reduzida de 4 ou 6 horas, será obrigatório um mínimo de 16 horas e 24 horas presenciais, respectivamente. (Crédito: Freepik)

Uma portaria do Diário Oficial da União (DOU), editada pela Secretaria Nacional do Tesouro, definiu novas regras para o Teletrabalho Parcial (híbrido) do Programa de Gestão do órgão. As diretrizes valem a partir do dia 1º de fevereiro, e determinam que servidores cumpram pelo menos 32 horas mensais presencialmente em Brasília.

A Portaria estabelece que, para os servidores que possuem jornada reduzida de 4 ou 6 horas, será obrigatório um mínimo de 16 horas e 24 horas presenciais, respectivamente. “O cumprimento da carga presencial será acordado entre o servidor e a chefia imediata, respeitados os dias e horário de funcionamento do órgão ou das unidades com autorização para funcionamento em horário especial”, diz o texto. Excepcionalmente, segundo a Portaria, a carga horária mensal definida poderá ser acumulada e cumprida ao longo dos três primeiros meses do início da sua vigência, desde que autorizado previamente pelo subsecretário.

A nova regra estabelece ainda que todos os servidores em teletrabalho híbrido, enquanto atuando remotamente, deverão estar disponíveis para o trabalho nos períodos determinados pela chefia imediata, respeitados os dias e horário de funcionamento do órgão ou das unidades com autorização para funcionamento em horário especial; e manter a câmera de vídeo aberta durante as reuniões que ocorrerem de forma remota. O não cumprimento dessa determinação poderá acarretar na suspensão do servidor do teletrabalho parcial.

Poderão continuar atuando de casa os ocupantes de cargos comissionados (CCE/FCE de nível 5 a 13 ou equivalentes). A Portaria diz ainda que até 15% dos servidores de cada subsecretaria, por meio de processo seletivo, poderão aderir ao trabalho híbrido, com mínimo de 32, 24 ou 16 horas presenciais, conforme a jornada de trabalho do servidor ser respectivamente de 8, 6 ou 4 horas diárias, cumpridas ao longo de três meses.

Esse processo seletivo vai considerar os seguintes critérios: horas de capacitação definidas em trilhas da Secretaria do Tesouro Nacional; tempo em cargo gerencial, ponderado por nível gerencial; participação em projetos estratégicos; participação em grupos de trabalho, comitês e conselhos fiscais ou órgãos equivalentes não remunerados; e tempo de exercício na STN. Essa definição dos servidores contemplados no processo seletivo será realizada a cada seis meses, para que o servidor possa usufruir do benefício nos seis meses imediatamente posteriores.

 

 https://istoedinheiro.com.br/tesouro-define-regras-para-adocao-de-trabalho-hibrido-2/

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Mundo conhecerá seu primeiro trilionário em 10 anos, aponta relatório da Oxfam

 


Mundo conhecerá seu primeiro trilionário em 10 anos, aponta relatório da Oxfam

Desde 2020, os cinco homens mais ricos do planeta viram suas fortunas mais do que duplicar, aproximando-os de de tornar o primeiro trilionário (Crédito: Freepik)

 

Segundo relatório anual divulgado pela Oxfam, confederação que atua em mais de 90 países na busca de soluções para o problema da pobreza, da desigualdade e da injustiça, se o patrimônio dos cinco bilionários mais ricos do planeta continuar aumentando no mesmo ritmo dos últimos cinco anos, o mundo conhecerá o primeiro trilionário (em dólares) em até 10 anos.

No entanto, também de acordo com o relatório da Oxfam, a pobreza não será eliminada dentro de 230 anos. Desde 2020, os cinco homens mais ricos do planeta viram suas fortunas mais do que duplicar, enquanto o patrimônio de cinco bilhões de pessoas diminuiu no mesmo intervalo.

O relatório da Oxfam, que se baseia em dados compilados pela Forbes, indica que se cada desses bilionários gastasse um milhão de dólares por dia, eles levariam 476 anos para esgotar todo o seu patrimônio combinado.

Também de acordo com os dados levantados, em 2023, os bilionários ficaram US$ 3,3 trilhões (R$ mais de R$ 16 trilhões) ou 34% mais ricos do que eram em 2020. A estimativa da Oxfam é que o número de milionários aumente 44% entre este ano e 2027, enquanto o número de pessoas com patrimônio de US$ 50 milhões ou mais deverá crescer 50%.

Os cinco homens mais ricos do mundo em 2024 são:

  1. Elon Musk: 52 anos, tem uma fortuna avaliada em US$ 230,9 bilhões (R$ 1,138 trilhão);
  2. Bernard Arnault: 74 anos, tem uma fortuna avaliada em US$ 181,5 bilhões (R$ 898 bilhões);
  3. Jeff Bezos: 60 anos, tem uma fortuna avaliada em US$ 175,4 bilhões (R$ 864 bilhões);
  4. Larry Ellison: 79 anos, tem uma fortuna avaliada em US$ 135,2 bilhões (R$ 666 bilhões);
  5. Mark Zuckerberg: 39 anos, tem uma fortuna avaliada em US$ 129,9 bilhões (R$ 640 bilhões).


BNDES financia R$ 75 milhões para projetos de eficiência energética da Comerc

 

 Grupo Comerc - Comerc Energia RI


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de empréstimo de R$ 75 milhões à Comerc Eficiência, empresa do Grupo Comerc Energia que atua com diagnóstico e oferta de soluções de eficiência energética.

Os projetos apoiados pelo banco no âmbito da operação abrangem a implantação de soluções em eficiência energética para dez empreendimentos nos setores industrial e de varejo, assim como de utilidades em um edifício comercial.

“Com isso, os clientes da Comerc Eficiência devem obter reduções no consumo de energia de até 79%, gerando uma economia total estimada de até 66 GWh (gigawatts-hora) ao ano”, informou o banco.

Dos R$ 75 milhões financiados pelo BNDES, R$ 27 milhões serão viabilizados com recursos do Fundo Clima, que tem como um de seus focos ações voltadas a promover a eficiência energética para sustentabilidade das cidades.

Segundo o banco, o apoio à Comerc Eficiência contribuirá para evitar emissões de gases de efeito estufa de até 59 mil toneladas de CO2e, em sintonia com a meta brasileira (NDC) e com o esforço mundial de mitigação das mudanças climáticas.

A operação vai permitir que a companhia promova maior eficiência energética junto a seus clientes por meio de projetos ligados à adoção de equipamentos nacionais de alta eficiência, atualização de sistemas de iluminação com luminárias de LED e instalação de serviços e sistemas de automação e controle.

“O financiamento à Comerc Eficiência está alinhado ao esforço de promover a eficiência energética em setores de elevado consumo, como indústria e varejo. Com potencial de evitar emissões de até 59 mil toneladas de gás carbônico, a iniciativa se insere na estratégia do BNDES para transição energética, o que permitiu também que o apoio contasse em parte com recursos incentivados do Fundo Clima”, disse em nota a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.

“Esse financiamento nos traz a possibilidade de seguirmos oferecendo projetos de eficiência energética de forma ainda mais competitiva para os nossos clientes, do ponto de vista financeiro, assegurando a solidez necessária para seguirmos com o nosso pipeline robusto, com mais de 100 projetos em negociação”, informou o diretor da Comerc Eficiência, Marcel Haratz.

Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor industrial responde por mais de 30% do consumo final de energia e quase 40% da eletricidade consumida no Brasil. Já o setor de serviços representa cerca de um quarto da eletricidade demandada, devido a iluminação, refrigeração e força motriz.


CEO do Google anuncia mais demissões

 


CEO de Google e Alphabet, Sundar Pichai, na Semana de Líderes da APEC, em San Francisco - AFP

 

O CEO do Google, Sundar Pichai, advertiu os funcionários que mais demissões serão anunciadas na empresa, que se volta para novas prioridades, especialmente Inteligência Artificial (IA).

“Essas eliminações de funções não são da escala das reduções (de cargos) do ano passado e não afetarão todas as equipes. Mas sei que é muito difícil ver colegas e equipes afetados”, disse Pichai em um e-mail aos funcionários, ao qual a AFP teve acesso nesta quinta feira (18).

“Muitas destas mudanças já foram anunciadas, embora, para sermos sinceros, algumas equipes vão continuar tomando decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afetadas”, acrescentou.

O Google demitiu cerca de 12.000 pessoas nesse mesmo período do ano passado – em torno de 6% de sua força de trabalho na época -, em meio ao aumento da inflação e da elevação das taxas de juros.

Na terça-feira (16), a empresa confirmou os cortes de “algumas centenas” de postos de sua equipe de publicidade global, em meio a um esforço para fazer maior uso da IA.

As demissões em sua equipe de vendas para “grandes clientes” têm como objetivo dar um melhor suporte às pequenas e médias empresas que anunciam na plataforma do Google, alega o gigante da Internet.

Na quarta-feira (17), a empresa demitiu cerca de 100 funcionários em sua divisão do YouTube, confirmou o site TechCrunch.

De acordo com o jornal The New York Times, os funcionários do YouTube têm dois meses para encontrar novos cargos na empresa antes que suas demissões entrem em vigor.

Nesse início de ano, a Amazon também cortou centenas de empregos em suas unidades de entretenimento Twitch, Prime Video e Amazon MGM Studios.

Desde o final de 2022, os gigantes tecnológicos americanos sacrificaram dezenas de milhares de empregos, em uma onda de demissões sem precedentes após a pandemia da covid-19. Nesse período, as contratações se multiplicaram, devido ao confinamento global.

A Meta, proprietária do Facebook, demitiu mais de 20.000 funcionários no período, no que chamou de “ano da eficiência”, enquanto a Amazon deixou cerca de 27.000 pessoas desempregadas.