segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Eletrobras deposita R$ 924,17 mi para descarbonização da Amazônia Legal

 

Marca Eletrobras

A Eletrobras informou nesta segunda-feira, 5, que depositou na última semana o valor de R$ 924.171.762,50, cumprindo com as obrigações previstas no processo de privatização da companhia. Privatizada em junho de 2022, a companhia ficou responsável até 2033 por alguns investimentos sociais que fazia no tempo de estatal.

Os recursos serão destinados à descarbonização da Amazônia Legal, buscando, ao mesmo tempo, a redução do custo de geração e a interligação de regiões remotas, que têm energia elétrica hoje basicamente produzida a partir do óleo diesel.

“As interligações de tais regiões remotas e os projetos de produção de energia elétrica com base em fontes renováveis na região amazônica reduzirão o consumo de diesel e diminuirão as emissões de gases de efeito estufa”, informou a Eletrobras em nota.

Já nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, bem como nas áreas de influência dos reservatórios de Furnas, a empresa informou que a agenda de revitalização de recursos hídricos das bacias impactadas terá impacto positivo com aumento de recarga das vazões afluentes e flexibilidade operativa dos reservatórios das usinas hidrelétricas da Eletrobras.

“Com o depósito da segunda parcela referente aos fundos previstos na lei nº 14.182/2021 a Eletrobras segue com o seu propósito de contribuir para a agenda de sustentabilidade e transição energética, atuando em consonância com as determinações dos Comitês Gestores para cumprir suas obrigações em prol da melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou a Eletrobras.

As ações e projetos relativos à legislação, bem como premissas para auditoria, são aprovadas pelos Comitês Gestores, liderados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no caso da Amazônia Legal, e pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), para as ações de revitalização de bacias hidrográficas.

BH Airport lidera ranking de qualidade da Anac

 


Indicadores avaliam infraestrutura, conforto térmico, tempo em fila de inspeção, restituição de bagagem, custo-benefício dos restaurantes, entre outros quesitos



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Medição é realizada anualmente pela Anac – Agência Nacional de Aviação Civil, com base em Indicadores de Serviço (IQS). | Crédito: Leonardo Morais

 

O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport), localizado em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), obteve a melhor performance de qualidade entre os aeroportos brasileiros.

A medição é realizada anualmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Durante a análise, são coletados os fatores baseados nos Indicadores de Serviço (IQS) que incluem: conforto térmico, elevador, escada rolante, tempo em fila de inspeção, restituição de bagagem, limpeza, custo-benefício dos restaurantes, acesso à informação e aos terminais.

A partir dos IQS coletados é determinado o Fator Q, um importante indicador de reajuste tarifário anual realizado pela Anac. A variação de desempenho aferida pelo Fator Q vai de -7,5% (pior desempenho) a 2% (melhor desempenho).

Os indicadores mostram se os aeroportos concedidos à iniciativa privada estão oferecendo serviço apropriado para os passageiros e usuários do transporte aéreo. O desempenho impacta, além do reajuste tarifário anual, o valor máximo de cobrança nos aeroportos, que podem sofrer redução e multa, conforme as regras estabelecidas no contrato de concessão.

Celebrando os bons resultados, o diretor-presidente do BH Airport, Daniel Miranda, destaca o objetivo do aeroporto de oferecer qualidade na prestação de serviços. “Seguimos empenhados em elevar constantemente nosso padrão de serviço e a conectividade do BH Airport, tanto no mercado nacional quanto internacional, buscando encurtar distâncias e conectar destinos”, ressalta.

Segundo a Anac, o Fator Q está em constante atualização com foco na promoção de melhorias contínuas dentro dos aeroportos. A Agência destaca que, para realizar essa avaliação, são utilizados instrumentos como pesquisa de satisfação entre os usuários, dados de movimentação aeroportuária, além de informações relevantes, como o tempo de espera em filas de inspeção e a disponibilidade de equipamentos.

Ranking de qualidade* dos serviços em aeroportos

  1. BH Airport: 1,99%
  2. Curitiba: 1,97%
  3. Galeão: 1,93%
  4. Florianópolis: 1,80%
  5. Fortaleza: 1,80%
  6. Salvador: 1,80%
  7. Brasília: 1,75%
  8. Porto Alegre: 1,60%
  9. Recife: 1,54%
  10. Natal: 1,46%
  11. Campinas: 1,15%
  12. Guarulhos: 0,47%

(*) O Fator Q, medido em 12 aeroportos, é um instrumento de qualidade dos serviços prestados e é medido a partir da avaliação do cumprimento do IQS. Ele varia de -7,5% a 2%, ou seja, os aeroportos com mau desempenho recebem -7,5% e os que performam bem ficam com 2%.  

 

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Investimentos da fundição em Minas Gerais somarão R$ 250 mi

 


Projeção é de crescimento entre 8% a 10% neste ano

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Indústria mineira de fundição fechou 2023 com 669.5 mil toneladas de fundidos fabricados | Crédito: Divulgação/Brasil Mineral

 

A previsão de investimentos da indústria de fundição em Minas Gerais para este ano é da ordem de R$ 250 milhões. A maioria dos aportes será direcionada para equipamentos, com o foco das empresas no aumento da produtividade. Embora a expansão do quadro de empregados não seja o principal alvo dos recursos, cerca de 2 mil a 2,3 mil novos postos de trabalho deverão ser criados. 

As informações são do presidente do Sindicato da Indústria de Fundição no Estado de Minas Gerais (Sifumg), Afonso Gonzaga. O executivo está confiante de que as inversões programadas serão capazes de trazer um ganho substancial para o setor. A expectativa dele é de que a fundição mineira consiga crescer de 8% a 10% em 2024 se tudo ocorrer conforme o previsto. 

Sem citar nomes, o dirigente revela que estão em andamento dois importantes projetos da área, ambos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O primeiro diz respeito à expansão produtiva de uma forte fabricante de fundidos instalada em Igarapé, que pretende saltar de 700 toneladas produzidas por mês para 1,4 mil. Enquanto o segundo é relativo a uma nova fundição em Juatuba, que planeja produzir em um primeiro momento cerca de 500 toneladas mensais.

Mas  as perspectivas positivas de Gonzaga para o ano da fundição mineira não se resumem apenas à estimativa robusta de investimentos. Na realidade, as empresas estão projetando aportes justamente por acreditarem em um progresso do Brasil. O dirigente pondera que o setor tem uma grande demanda reprimida e se as ações do Marco Legal do Saneamento Básico e do Marco Legal das Ferrovias, de fato, alavancarem obras, a produção de fundidos será beneficiada. 

Cooperação do governo federal em prol da indústria

Algo que pode impulsionar o desenvolvimento das fundições em Minas Gerais, bem como em todo o País, é a colaboração entre o setor privado e o governo federal. Neste caso, o presidente do Sifumg destaca a necessidade do Executivo federal perceber que o progresso das indústrias é essencial não somente para a própria sustentabilidade da área, mas também para a evolução de outros setores como serviços e comércio, além de impactar positivamente as receitas públicas.

“Quando dizemos, por exemplo, que é preciso desonerar a folha de pagamento, é porque temos que colocar dinheiro na mão do trabalhador, ou seja, à medida em que isso acontece, damos oportunidade para que ele compre mais. Se o trabalhador não compra, o comércio não vende, a indústria não produz e o governo não arrecada. A base para o crescimento é a indústria”, disse Gonzaga, reiterando que seria pertinente haver um tratamento diferenciado para a área industrial.

Conforme ele, os empresários seguem otimistas, mas o governo não pode tomar medidas que mudem esse cenário. Caso o mercado fique pessimista, a demanda cairá, o que eleva o risco de paralisação produtiva e demissões. Logo, o executivo avalia a nova política industrial do País, cobrada há anos pela categoria, e a reforma tributária, que acredita que não trará benefícios para as indústrias, como um sinal de boa vontade na busca de melhorias ao setor.

Em 2023, setor de fundição de Minas Gerais cresceu 6,2%

A indústria de fundição mineira encerrou 2023 com 17,4 mil funcionários, 28% do total nacional (60,5 mil). Em relação à produção, foram fabricados 669,5 mil toneladas de fundidos em Minas Gerais, o que inclui ferro, aço, alumínio e bronze. Esse volume representa uma alta de 6,2% frente a 2022. O aumento foi inferior aos 10% previstos no início do ano, porém, poderia ter sido menor se os segmentos mineral, ferroviário e agroindustrial não se destacassem positivamente.

O presidente do Sifumg explica que o setor passou por problemas com um recuo das compras automotivas em meados de abril a julho. E apesar da recuperação, a perda de vendas para o mercado exterior em razão da importação de peças prontas com taxação diferenciada continua. Gonzaga diz que está buscando uma solução para a situação, como a sobretaxação dos importados, junto ao governo federal, que tem se mostrado aberto à negociação.

 

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Crescimento de 25% no Ano BTG Pactual fecha 2023 com receita e lucro líquido recordes

 

Crescimento de


Crescimento de 25% no Ano
  O ano de 2023 foi positivo para o BTG Pactual, que obteve receitas totais de R$ 21,6 bilhões e lucro líquido ajustado de R$ 10,4 bilhões. Os números representam resultados recordes para o período, com crescimento de 25% em relação a 2022 nas duas linhas do balanço. No quarto trimestre de 2023, as receitas atingiram R$ 5,7 bilhões, aumento de 56% em relação ao mesmo período de 2022. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 2,8 bilhões, crescimento de 61% no mesmo comparativo. O banco reportou crescimento significativo nas principais linhas de negócios no ano, com destaque para as franquias de clientes.

Linhas de Negócios
 
  Em 2023, o BTG captou R$ 205 bilhões, alcançando R$ 1,6 trilhão em recursos de clientes sob gestão e administração. A área de Investment Banking manteve sua posição de liderança nos rankings da indústria e fechou o ano com R$ 1,6 bilhão em receitas. Na área de Corporate & SME Lending, foi registrado recorde de receitas, com R$ 5,1 bilhões e avanço de 88% na comparação anual. Já a área de Sales & Trading apresentou o melhor resultado da história, com contribuição das franquias de clientes, e encerrou o período com receita total de R$ 6,2 bilhões, crescimento de 17%.

1ª Presidente Mulher - Andrea Menezes assume comando da Marisa

 

1ª Presidente M


05/02/2024

1ª Presidente Mulher A Lojas Marisa terá, pela primeira vez, uma mulher como presidente. Andrea Menezes assume o cargo em substituição a João Nogueira Batista, que atuava como CEO desde fevereiro de 2023. A executiva é conselheira independente da rede desde maio do ano passado e também já passou pelos bancos Fibra, Standard de Investimentos, JPMorgan, Banco Cargill, Merrill Lynch e Lehman Brothers Brasil. Andrea é especialista em finanças, estratégia, ESG e inovação. A Marisa afirma que a mudança integra a conclusão das etapas de sua reestruturação operacional e do processo de redução de custos.

Nova Fase no Negócio
 
  "A troca na gestão ocorre em atendimento ao plano de reestruturação traçado pela diretoria e pelo Conselho de Administração, que a partir desta data entra em nova fase e contemplará, dentre outros vetores, o reposicionamento comercial da companhia", informa a varejista, em comunicado ao mercado. Além disso, a rede também anunciou Roberta Ribeiro Leal como diretora de relações com investidores. O cargo será exercido de forma cumulativa às funções de diretora financeira (CFO) já exercidas pela executiva.

Pedidos de recuperação judicial saltam 68,7% para 1,4 mil em 2023, diz Serasa

 Pedidos de recuperação judicial aumentam 82,4% em um ano | Metrópoles

Os pedidos de recuperação judicial saltaram em 2023 em 68,7% na comparação com o ano anterior, atingindo 1,4 mil pedidos, de acordo com informação divulgada pela Serasa Experian. Este foi o quarto maior número de pedidos já registrado desde 2005, quando a Serasa Experian iniciou a série histórica.

O maior número de pedidos de recuperação judicial aconteceu em 2016, quando 1,8 mil empresas recorreram à Justiça para se protegerem de seus credores. O número de pedidos atingiu a marca de 1,420 mil em 2017 e de 1,408 mil em 2018.

O ano de 2023 foi marcado pelos pedidos de recuperação de grandes empresas como Americanas, Light e Oi.

A expectativa de especialistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) ainda em 2023 era de que este ano, o número de reestruturações de dívida de empresas seguiria crescendo.

A Gol, por exemplo, já entrou com pedido de recuperação judicial, mas nos Estados Unidos.

“O ano passado foi marcado por um recorde de inadimplência das empresas, influenciando significativamente o panorama da recuperação judicial. Embora os sinais de melhoria tenham começado a surgir, como a queda da inflação e das taxas de juros, a reação no cenário de recuperação judicial mostra-se mais lenta”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

O setor de serviços puxou o número de pedidos de recuperações em 2023, com 651 pedidos, seguido por comércio, com 379 solicitações.

Em dezembro de 2023, foram registradas 102 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 32,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Na variação mensal, a indicação foi de queda de 41,7%.

Falências

Os pedidos de falências também tiveram alta em 2023: foram 983 pedidos ante 866 registrados em 2022, um aumento de 13,5%.

Foram as “micro e pequenas empresas” que puxaram a alta (546), seguidas pelas “médias” (231) e pelas grandes companhias (206).

O setor que mais demandou pelos pedidos foi o de serviços (373), seguido por indústria (311) e comércio (292).

Crédito para aéreas precisará de prazos estendidos; analistas veem demandas adicionais

 Fotos de Aeroporto guarulhos, Imagens de Aeroporto guarulhos ...


O setor de companhias aéreas poderá ter acesso, ainda neste ano, a uma linha de crédito específica via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é reverter a crise que tem se intensificado no setor desde 2020. No entanto, para que haja chance de efeito, não só os juros deverão ser mais baixos, como os prazos para pagamentos precisarão ser estendidos, avaliam analistas. Ainda assim, outros fatores deverão ser observados para que as novas dívidas sejam equacionadas e o fôlego para as operações se torne duradouro.

A nova fonte de empréstimos é uma das três medidas que estão sendo discutidas pelo governo federal, conforme já anunciado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Para que seja viabilizada, a linha de crédito via BNDES precisa de um fundo garantidor. Uma das possibilidades é de que isso seja feito com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), já em discussão no Congresso por meio do projeto de lei 3.221/2023. Outro caminho citado recentemente por Costa Filho é a criação de um novo fundo, sendo específico para as companhias e sem ligação com o Fnac.

Ainda não se tem detalhes sobre as condições da futura linha de crédito – volume de recursos, juros e prazo para pagamento. Contudo, pelas próprias características do BNDES, a expectativa é de taxas menores que a praxe de mercado e com facilitação de pagamento. “As empresas terão uma injeção de capital relevante para que possam manter e até ampliar a sua operação, buscando recuperar o potencial de ganho de receitas de maneira sustentável”, diz o advogado Marcelo John Cota de A. Filho, do escritório Schiefler Advocacia.

As companhias que operam no mercado doméstico brasileiro têm reportado prejuízos bilionários nos últimos anos. Os representantes dizem que a situação foi agravada durante a pandemia de covid-19, com baixa nas operações, aumento do querosene de aviação (QAV) e até dificuldades na aquisição de novas aeronaves por problemas nas cadeias de suprimentos. Com exceção da demanda por voos, que tem aumentado paulatinamente, os outros dois problemas seguem assombrando o setor.

“As aéreas necessitam de grandes volumes de capital para manter suas operações e aumentar a capacidade de oferta. Diante de circunstâncias críticas com volume de receitas baixo, contrair dívidas ao obter créditos para financiar essas operações pode ser uma medida necessária. Inclusive, essa contratação pode ser mais favorável que eventual emissão de debêntures ou de ações com a diluição de capital”, observa o advogado Eduardo Teixeira Farah, que atua na área de direito aeronáutico pelo NHM Advogados.

Resultados

Os analistas consultados chamam a atenção para a necessidade de que a linha de crédito seja acompanhada por outras medidas, o que inclui não só ações de Estado, mas também de ajustes nas estratégias das próprias companhias. “Embora forneça fôlego, não é uma garantia de recuperação. Isso dependerá também das estratégias de negócios adotadas por cada companhia aérea com os recursos captados através do crédito”, afirma o advogado Marcelo John Cota de A. Filho.

Já na parte de medidas adicionais que demandam ação do Estado, os analistas citam itens como a melhoria dos serviços aeroportuários, das rotas atuais, a ampliação da concorrência e a redução do preço do querosene de aviação. O governo promete que no pacote de medidas a ser anunciado estará contemplado o preço do querosene e ação para reduzir o número de processos judiciais de passageiros contra companhias, outra reclamação do setor.

Dúvidas sobre fonte garantidora

O advogado Rodrigo Figueiredo, sócio do escritório RVF Advogados, diz que é necessário lembrar que, em que pese o apoio do governo, o fundo garantidor para a nova linha de crédito pode demorar a se concretizar. “Na legislação atual, os recursos do Fnac não poderiam ser destinados a instrumentalizar garantias em empréstimos às companhias aéreas – e seria um risco jurídico significativo desviá-los para esse fim sem a devida autorização legal”, explica.

Em entrevista publicada na sexta-feira, 26, o autor do PL 3.221/2023, deputado Felipe Carreras (PSB-PE), afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que ainda falta o governo se organizar internamente sobre o projeto e iniciar o trabalho político para a aprovação. Contudo, um dia antes, Costa Filho falou pela primeira vez sobre a possibilidade de, em vez do Fnac, criar um fundo específico para as companhias.

Segundo o ministro, a proposta de criação do novo fundo está sendo estudada pelo governo e deve ser apresentada em dez dias. A ideia, conforme Costa Filho, é de que esse fundo conte com recursos de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões, mantendo a função de servir como garantidor para a linha de crédito via BNDES.

“Ainda não está claro se o governo empregará esforços políticos para aprovação urgente da matéria no Congresso ou se, à míngua de aprovação dessa matéria pelo Legislativo, o próprio Executivo desde logo buscará regular o assunto, por meio de medida provisória, uma vez declarando a relevância e urgência do tema”, avalia Figueiredo. Nesse cenário, o advogado lembra que o tema tem potencial para criar rusgas entre o governo e os parlamentares.

O próprio autor do projeto de lei que flexibiliza o uso do Fnac disse que existe resistência entre deputados federais e senadores sobre as aéreas. “Tem um grupo que fica batendo no setor porque em dezembro e janeiro já costuma ter aumento de tarifas. Mas também falta o governo ter uma iniciativa, agir de forma integrada dentro do Palácio do Planalto, na Casa Civil”, afirmou Carreras.