Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Administração Nacional de
Aviação Civil argentina assinaram um memorando de entendimento que
estabelece a política de céus abertos no mercado aéreo entre os dois
países. A medida, divulgada nesta quarta-feira, 13, derruba o limite de
170 viagens regulares semanais e facilita a liberação de voos
cargueiros.
Com
a assinatura do instrumento, empresas aéreas brasileiras e argentinas
poderão determinar livremente a quantidade de voos de passageiros que
pretendem oferecer entre os dois países. Até então, as companhias de
cada lado estavam limitadas a oferecer, em conjunto, o número máximo de
170 voos por semana, conforme a regulação de cada país.
Segundo
a Anac, a medida dará mais flexibilidade às empresas para planejarem
suas operações, podendo levar ao aumento da oferta dos serviços e à
ampliação da concorrência nas rotas que ligam Brasil e Argentina.
O
memorando também amplia a permissão para operações de serviços
cargueiros, permitindo que as aéreas argentinas e brasileiras realizem
transporte de carga internacional sem a exigência de que a operação se
inicie ou termine no país de origem da empresa. Recentemente, o Brasil
negociou direitos semelhantes para carga na região com Chile, Costa
Rica, Cuba, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e
Venezuela.
O
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que
discutirá com integrantes do governo mecanismos para a redução do preço
dos alimentos. Segundo o chefe do Executivo, a reunião terá como foco a
produção desses produtos.
“Agora
pela manhã vamos falar sobre a produção de alimentos e o que faremos
para baixar o preço desses produtos”, publicou o presidente na rede
social X, antigo Twitter, na manhã desta quinta-feira, 14.
Participam
do encontro desta quinta-feira, os ministros da Agricultura e Pecuária,
Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo
Teixeira, da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad.
Também estão na reunião o presidente da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e o secretário de Política
Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.
A
reunião ocorre como continuidade de um encontro do chefe do Executivo no
início da semana sobre o tema. Após a agenda na segunda-feira, 11,
Fávaro afirmou que Lula queria entender porque os alimentos tiveram alta
em janeiro e fevereiro e quais medidas poderiam ser tomadas.
A
inflação do grupo Alimentação e Bebidas saiu de um aumento de 1,38% em
janeiro para alta de 0,95% em fevereiro dentro do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado no início da semana. O grupo
contribuiu com 0,20 ponto porcentual para a taxa de 0,83% do IPCA do
último mês.
Na
avaliação do gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Almeida,
as condições climáticas desfavoráveis estão por trás dos aumentos nos
alimentos nessa virada de 2023 para 2024.
Indústria automotiva
Após
o encontro com foco no agro, o presidente se reúne às 15 horas com
executivos de montadoras. De acordo com a publicação do chefe do
Executivo, a agenda irá tratar dos crescentes investimentos da indústria
automobilística no Brasil em biocombustíveis e carros elétricos.
Conforme
mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado)
na semana passada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea) prevê mais de R$ 100 bilhões em investimentos até
2029, no maior ciclo do setor na história.
O governo já
conta mais de R$ 95 bilhões em investimentos de montadoras, incluindo
planos já anunciados ou ampliados por fabricantes como Volkswagen,
General Motors (GM), Stellantis e Hyundai.
Os
investimentos vêm na esteira do programa federal de apoio à indústria
automotiva, o Mover, que liberou R$ 19,3 bilhões, até 2028, para as
montadoras lançarem carros mais seguros e menos poluentes. Também seguem
a prorrogação, por mais sete anos, dos incentivos regionais à produção
de veículos.
Estarão presentes no encontro com Lula desta
quinta-feira o CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom; o presidente
da Toyota do Brasil, Evandro Maggio; o CEO e presidente da Scania para a
América Latina, Christopher Podgorski; o presidente do Conselho da BYD
Brasil, Alexandre Baldy; e o presidente da Stellantis para a América do
Sul, Emanuele Capellano.
Também participam o ex-presidente
do BNDES e professor da Unicamp, Luciano Coutinho; o presidente da
IndustriALL-Brasil e diretor-executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC, Aroaldo Oliveira; o diretor-presidente da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi; o presidente da
Bioenergia Brasil, Mário Campos; e o conselheiro da Associação
Brasileira do Biogás (ABiogás) e diretor da Cocal, Carlos Ubiratan
Garms.
Eletrobras (Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Estadão Conteúdoi
A
Eletrobras encerrou quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$
893 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 479 milhões apurado no mesmo
intervalo de 2022. No ano de 2023, o lucro foi de R$ 4,395 bilhões,
resultado 21% maior que o registrado no ano anterior.
O
lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda)
somou R$ 1,055 bilhão no quarto trimestre, uma queda de 26% ante o
apurado um ano antes. No ano, o Ebitda somou R$ 17,020 bilhões, o que
representa uma alta de 49% ante o ano anterior.
Já
o Ebitda regulatório recorrente somou R$ 5,642 bilhões entre outubro e
dezembro, uma alta de 5% ante um ano. Em 2023, o Ebitda somou R$ 21,522
bilhões, um avanço de 19% ante 2022.
A receita operacional líquida
cresceu 10% no quarto trimestre de 2023 ante igual período do ano
anterior para R$ 9,922 bilhões, refletindo principalmente o aumento das
receitas de transmissão. No fechado do ano, a receita totalizou R$
37,159 bilhões, um crescimento de 9% ante o ano de 2022.
O
resultado financeiro ajustado ficou negativo em R$ 2,269 bilhões nos
últimos três meses do ano, principalmente pelos maiores encargos de
dívidas, pelos encargos e atualização monetária das obrigações com a CDE
e com a revitalização de bacias hidrográficas.
A dívida bruta da
Eletrobras alcançou R$ 60,8 bilhões no quatro trimestre do ano passado,
redução de R$ 9,7 bilhões em relação ao terceiro trimestre e aumento de R$ 1,7 bilhão em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
A
dívida líquida ficou em R$ 41,763 bilhões ao final de dezembro, ante
dívida líquida de R$ 39,107 bilhões apurada ao final do terceiro
trimestre.
Nos últimos três meses de 2023, os investimentos da
Eletrobras totalizaram R$ 4,632 bilhões, montante 148% superior ao
investido no trimestre anterior. No ano, os investimentos totalizaram R$
9,018 bilhões, um crescimento de 60% em relação a 2022.
O
volume de vendas do varejo chegou a janeiro em patamar 5,7% acima do
nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que
inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas
operam 3,6% acima do pré-pandemia.
Os
dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados nesta
quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Os
segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, supermercados,
veículos e material de construção estão operando acima do patamar
pré-crise sanitária.
O segmento de artigos farmacêuticos
opera em patamar 27,2% acima do pré-crise sanitária; combustíveis e
lubrificantes, 10,7% acima; supermercados, 9,9% acima; veículos, 3,8%
acima; e material de construção, 3,0% acima.
Os outros
artigos de uso pessoal e domésticos estão 11,0% abaixo do nível de
fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 12,4% aquém; equipamentos
de informática e comunicação, 8,8% abaixo; tecidos, vestuário e
calçados, 19,3% abaixo; e livros e papelaria, 46,7% abaixo.
“Algumas atividades permanecem muito abaixo do patamar pré-pandemia”, apontou Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.
Segundo
ele, além de influências individuais nas atividades com piores
desempenho, o resultado negativo também reflete problemas contábeis em
grandes cadeias varejistas, que sofreram ao longo de 2023 com o
fechamento de lojas e queda na receita, explicou.
O
presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos
Trabuco Cappi, assumiu nesta quarta-feira, 13, o cargo de presidente do
Conselho Diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ele
substitui Octavio de Lazari Junior, que foi CEO do Bradesco até novembro
de 2023, quando foi substituído por Marcelo Noronha.
“A
mudança faz parte do processo natural de alternância no comando da mais
alta esfera de decisão da entidade, responsável por sua condução
estratégica”, afirma comunicado da Febraban.
Lazari ficou dois anos na função na Febraban e atualmente está no Conselho do Bradesco.
Em
nota à imprensa, Trabuco afirma que assume o cargo em um momento “que o
setor bancário se volta para ser a alavanca de desenvolvimento
econômico do País, procurando sempre soluções para reduzir o custo do
crédito”.
Um dos focos à frente do conselho da Febraban está nas
transformações tecnológicas e no aumento da concorrência”, diz o
executivo.
Apesar de parecer mais um helicóptero, o carro voador está cada vez mais próximo de virar realidade no céu brasileiro. O fato é que o EVE-100, da EVE, empresa de mobilidade urbana da Embraer, passa por uma regulamentação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A
previsão é de que o eVTOL (electric vertical take-off and landing, ou
aeronave elétrica com capacidade de pousar e decolar verticalmente, na
tradução), como são chamados esses veículos, desembarquem no mercado em
2026 – os testes iniciam neste ano.
Como funciona o carro voador?
O
EVE-100 é uma aeronave de propulsão elétrica e que, assim como o
helicóptero, realiza pouso e decolagem de forma vertical. O modelo tem
um peso máximo de decolagem de 2.800 kg e capacidade para transportar um
piloto e quatro passageiros.
Para voar, ele conta com uma hélice de empuxo horizontal de cinco lâminas, rotores
dedicados para o voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro – sem a
necessidade de componentes para a transição durante o voo.
O conceito mais recente inclui um propulsor elétrico alimentado por motores elétricos duplos. O alcance chega a 100 km.
Segundo
a Embraer, além de oferecer diversas vantagens, como baixo custo
operacional, menos peças, estruturas e sistemas otimizados, ele foi
desenvolvido para oferecer eficiência de empuxo com baixo ruído. A ideia é que ele seja utilizado para viagens curtas de aviação executiva.
Consulta setorial
A Anac abriu recentemente uma consulta setorial de certificação do eVTOL da Embraer, que ficará aberta até o dia 15 de março.
O
objetivo é agregar ideias e comentários de pessoas físicas ou jurídicas
que queiram contribuir com a consulta, “especialmente aquelas
interessadas no tema, como potenciais solicitantes de um Certificado de
Tipo para aeronaves semelhantes e potenciais operadores de aeronaves,
bem como dos respectivos locais de decolagem e pouso”, afirma a agência.
Fábrica e fornecedores
Anunciada no ano passado, a fábrica da Eve para produzir o modelo fica localizada em Taubaté, interior do estado de São Paulo.
Segundo
a Embraer, o local se beneficia de uma logística estratégica,
oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma linha
ferroviária. Além disso, a localização é próxima à sede da Embraer em
São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve,
o que deve facilitar o desenvolvimento e a sustentabilidade de
processos de produção.
A companhia, inclusive, afirma que recentemente selecionou dois novos fornecedores para o eVTOL: a Aciturri e a Crouzet.
A
Aciturri será responsável pelo desenvolvimento e fabricação dos
revestimentos e longarinas das asas, bem como as bordas de ataque e de
fuga.
A Crouzet, por sua vez, fornecerá o controle do piloto,
especificamente o joystick usado para controlar a aeronave em voo. Ambos
os fornecedores assinaram acordos que contemplam o ciclo de vida da
aeronave, incluindo a produção de protótipos, além do serviço e suporte
operacional pós-venda.
“Enquanto avançamos com a produção do nosso
primeiro protótipo, estamos fechando acordos de grande importância”,
destaca Johann Bordais, CEO da Eve.
E completa: “Nossa prioridade é
estabelecer uma relação sólida com cada um dos nossos fornecedores.
Nesse sentido, Aciturri e Crouzet, empresas notáveis pela excelência e
pelo suporte dedicado, são parceiras com as quais temos grande
expectativa de colaborar, visando o início das operações para 2026 em
diante.”
Os novos fornecedores se juntam à Garmin, Liebherr Aerospace e Intergalactic, que foram anunciados em outubro de 2023.
Encomendas
A
Eve conta com 2.850 encomendas, que representa uma intenção de compra
de mais de US$ 8 bilhões. Os principais clientes são operadores de
helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de
voos compartilhados.
Ao todo, são 28
clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 335
reservados, 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI
(Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar.
A Revo, em entrevista à ISTOÉ DINHEIRO, já confirmou que deseja implementar o serviço.
A construção da nova unidade irá ampliar a capacidade produtiva
atual da Weg Tintas e visa atender o mercado da América do Norte e
Central
A
catarinense Weg anunciou que investirá R$ 100 milhões em uma nova
fábrica de tintas líquidas industriais no México. A construção da nova
unidade irá ampliar a capacidade produtiva atual da Weg Tintas e visa
atender o mercado da América do Norte e Central. A nova fábrica terá
aproximadamente 5.300 metros quadrados de área construída e deve entrar
em operação no início de 2026. Os investimentos serão realizados em
Atotonilco de Tula, onde a empresa já produz tintas em pó para os
segmentos industrial e de infraestrutura. Além desta unidade, a empresa
sediada em Jaraguá do Sul também produz tintas e vernizes industriais em
Guaramirim e Mauá, no Brasil, e em Buenos Aires, na Argentina.
A
nova unidade marca a segunda fase de um investimento da companhia
iniciado no ano passado, com a compra de um terreno por US$ 40 milhões
para o aumento gradual da capacidade produtiva. A proximidade do novo
terreno ao maior parque industrial da Weg no país facilitará a
integração dos processos produtivos e verticalização das operações
naquele país no futuro, assim como o processo logístico, permitindo
compartilhar recursos de áreas de apoio entre as duas fábricas. Em 2023,
a empresa aportou R$ 70 milhões para a expansão da capacidade de
produção de tintas líquidas industriais em Guaramirim (SC) para ampliar a
capacidade produtiva atual em aproximadamente 70%. A Weg é a quarta
maior empresa da região e também a terceira maior de Santa Catarina, de
acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com
o apoio técnico da PwC Brasil.