quinta-feira, 14 de março de 2024

Brasil e Argentina extinguem limite de 170 voos semanais com política de céu aberto

 

Bandeira acenando da Argentina e do Brasil fotos, imagens de © Alexis84  #64053831



A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Administração Nacional de Aviação Civil argentina assinaram um memorando de entendimento que estabelece a política de céus abertos no mercado aéreo entre os dois países. A medida, divulgada nesta quarta-feira, 13, derruba o limite de 170 viagens regulares semanais e facilita a liberação de voos cargueiros.

Com a assinatura do instrumento, empresas aéreas brasileiras e argentinas poderão determinar livremente a quantidade de voos de passageiros que pretendem oferecer entre os dois países. Até então, as companhias de cada lado estavam limitadas a oferecer, em conjunto, o número máximo de 170 voos por semana, conforme a regulação de cada país.

Segundo a Anac, a medida dará mais flexibilidade às empresas para planejarem suas operações, podendo levar ao aumento da oferta dos serviços e à ampliação da concorrência nas rotas que ligam Brasil e Argentina.

O memorando também amplia a permissão para operações de serviços cargueiros, permitindo que as aéreas argentinas e brasileiras realizem transporte de carga internacional sem a exigência de que a operação se inicie ou termine no país de origem da empresa. Recentemente, o Brasil negociou direitos semelhantes para carga na região com Chile, Costa Rica, Cuba, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.


Lula diz que discutirá com integrantes do governo mecanismos para baixar preço dos alimentos

 Luiz Inácio Lula da Silva – Wikipédia, a enciclopédia livre


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que discutirá com integrantes do governo mecanismos para a redução do preço dos alimentos. Segundo o chefe do Executivo, a reunião terá como foco a produção desses produtos.

“Agora pela manhã vamos falar sobre a produção de alimentos e o que faremos para baixar o preço desses produtos”, publicou o presidente na rede social X, antigo Twitter, na manhã desta quinta-feira, 14.

Participam do encontro desta quinta-feira, os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad. Também estão na reunião o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.

A reunião ocorre como continuidade de um encontro do chefe do Executivo no início da semana sobre o tema. Após a agenda na segunda-feira, 11, Fávaro afirmou que Lula queria entender porque os alimentos tiveram alta em janeiro e fevereiro e quais medidas poderiam ser tomadas.

A inflação do grupo Alimentação e Bebidas saiu de um aumento de 1,38% em janeiro para alta de 0,95% em fevereiro dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado no início da semana. O grupo contribuiu com 0,20 ponto porcentual para a taxa de 0,83% do IPCA do último mês.

Na avaliação do gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Almeida, as condições climáticas desfavoráveis estão por trás dos aumentos nos alimentos nessa virada de 2023 para 2024.

Indústria automotiva

Após o encontro com foco no agro, o presidente se reúne às 15 horas com executivos de montadoras. De acordo com a publicação do chefe do Executivo, a agenda irá tratar dos crescentes investimentos da indústria automobilística no Brasil em biocombustíveis e carros elétricos.

Conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê mais de R$ 100 bilhões em investimentos até 2029, no maior ciclo do setor na história.

O governo já conta mais de R$ 95 bilhões em investimentos de montadoras, incluindo planos já anunciados ou ampliados por fabricantes como Volkswagen, General Motors (GM), Stellantis e Hyundai.

Os investimentos vêm na esteira do programa federal de apoio à indústria automotiva, o Mover, que liberou R$ 19,3 bilhões, até 2028, para as montadoras lançarem carros mais seguros e menos poluentes. Também seguem a prorrogação, por mais sete anos, dos incentivos regionais à produção de veículos.

Estarão presentes no encontro com Lula desta quinta-feira o CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom; o presidente da Toyota do Brasil, Evandro Maggio; o CEO e presidente da Scania para a América Latina, Christopher Podgorski; o presidente do Conselho da BYD Brasil, Alexandre Baldy; e o presidente da Stellantis para a América do Sul, Emanuele Capellano.

Também participam o ex-presidente do BNDES e professor da Unicamp, Luciano Coutinho; o presidente da IndustriALL-Brasil e diretor-executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Aroaldo Oliveira; o diretor-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi; o presidente da Bioenergia Brasil, Mário Campos; e o conselheiro da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) e diretor da Cocal, Carlos Ubiratan Garms.

Eletrobras reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 893 milhões no 4º trimestre

 


Lucro líquido da Eletrobras aumenta 16% no 2º trimestre na comparação anual, para R$ 1,619 bi

Eletrobras (Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 

A Eletrobras encerrou quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 893 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 479 milhões apurado no mesmo intervalo de 2022. No ano de 2023, o lucro foi de R$ 4,395 bilhões, resultado 21% maior que o registrado no ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) somou R$ 1,055 bilhão no quarto trimestre, uma queda de 26% ante o apurado um ano antes. No ano, o Ebitda somou R$ 17,020 bilhões, o que representa uma alta de 49% ante o ano anterior.

Já o Ebitda regulatório recorrente somou R$ 5,642 bilhões entre outubro e dezembro, uma alta de 5% ante um ano. Em 2023, o Ebitda somou R$ 21,522 bilhões, um avanço de 19% ante 2022.

A receita operacional líquida cresceu 10% no quarto trimestre de 2023 ante igual período do ano anterior para R$ 9,922 bilhões, refletindo principalmente o aumento das receitas de transmissão. No fechado do ano, a receita totalizou R$ 37,159 bilhões, um crescimento de 9% ante o ano de 2022.

O resultado financeiro ajustado ficou negativo em R$ 2,269 bilhões nos últimos três meses do ano, principalmente pelos maiores encargos de dívidas, pelos encargos e atualização monetária das obrigações com a CDE e com a revitalização de bacias hidrográficas.

A dívida bruta da Eletrobras alcançou R$ 60,8 bilhões no quatro trimestre do ano passado, redução de R$ 9,7 bilhões em relação ao terceiro trimestre e
aumento de R$ 1,7 bilhão em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.

A dívida líquida ficou em R$ 41,763 bilhões ao final de dezembro, ante dívida líquida de R$ 39,107 bilhões apurada ao final do terceiro trimestre.

Nos últimos três meses de 2023, os investimentos da Eletrobras totalizaram R$ 4,632 bilhões, montante 148% superior ao investido no trimestre anterior. No ano, os investimentos totalizaram R$ 9,018 bilhões, um crescimento de 60% em relação a 2022.

 

https://istoedinheiro.com.br/eletrobras-reverte-prejuizo-e-registra-lucro-liquido-de-r-893-milhoes-no-4o-trimestre/

Varejo está 5,7% acima do pré-pandemia, aponta IBGE

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica ...

 

O volume de vendas do varejo chegou a janeiro em patamar 5,7% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 3,6% acima do pré-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, supermercados, veículos e material de construção estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 27,2% acima do pré-crise sanitária; combustíveis e lubrificantes, 10,7% acima; supermercados, 9,9% acima; veículos, 3,8% acima; e material de construção, 3,0% acima.

Os outros artigos de uso pessoal e domésticos estão 11,0% abaixo do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 12,4% aquém; equipamentos de informática e comunicação, 8,8% abaixo; tecidos, vestuário e calçados, 19,3% abaixo; e livros e papelaria, 46,7% abaixo.

“Algumas atividades permanecem muito abaixo do patamar pré-pandemia”, apontou Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

Segundo ele, além de influências individuais nas atividades com piores desempenho, o resultado negativo também reflete problemas contábeis em grandes cadeias varejistas, que sofreram ao longo de 2023 com o fechamento de lojas e queda na receita, explicou.


quarta-feira, 13 de março de 2024

Trabuco assume presidência do Conselho Diretor da Febraban

 Banqueiro de hoje tem mandato mais curto e precisa entregar ...


O presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, assumiu nesta quarta-feira, 13, o cargo de presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ele substitui Octavio de Lazari Junior, que foi CEO do Bradesco até novembro de 2023, quando foi substituído por Marcelo Noronha.

“A mudança faz parte do processo natural de alternância no comando da mais alta esfera de decisão da entidade, responsável por sua condução estratégica”, afirma comunicado da Febraban.

Lazari ficou dois anos na função na Febraban e atualmente está no Conselho do Bradesco.

Em nota à imprensa, Trabuco afirma que assume o cargo em um momento “que o setor bancário se volta para ser a alavanca de desenvolvimento econômico do País, procurando sempre soluções para reduzir o custo do crédito”.

Um dos focos à frente do conselho da Febraban está nas transformações tecnológicas e no aumento da concorrência”, diz o executivo.

Saiba como funciona o ‘carro voador’ da Embraer, que deve chegar ao mercado em 2026

 


A Eve conta com 2.850 encomendas realizadas

 

 

eVTOL da Eve - Crédito: Divulgação/Eve

 

Apesar de parecer mais um helicóptero, o carro voador está cada vez mais próximo de virar realidade no céu brasileiro. O fato é que o EVE-100, da EVE, empresa de mobilidade urbana da Embraer, passa por uma regulamentação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A previsão é de que o eVTOL (electric vertical take-off and landing, ou aeronave elétrica com capacidade de pousar e decolar verticalmente, na tradução), como são chamados esses veículos, desembarquem no mercado em 2026 – os testes iniciam neste ano.

 

Como funciona o carro voador?

O EVE-100 é uma aeronave de propulsão elétrica e que, assim como o helicóptero, realiza pouso e decolagem de forma vertical. O modelo tem um peso máximo de decolagem de 2.800 kg e capacidade para transportar um piloto e quatro passageiros.

Para voar, ele conta com uma hélice de empuxo horizontal de cinco lâminas, rotores dedicados para o voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro – sem a necessidade de componentes para a transição durante o voo.

O conceito mais recente inclui um propulsor elétrico alimentado por motores elétricos duplos. O alcance chega a 100 km.

Segundo a Embraer, além de oferecer diversas vantagens, como baixo custo operacional, menos peças, estruturas e sistemas otimizados, ele foi desenvolvido para oferecer eficiência de empuxo com baixo ruído. A ideia é que ele seja utilizado para viagens curtas de aviação executiva.

EVE-100 – Crédito: Divulgação

Consulta setorial

A Anac abriu recentemente uma consulta setorial de certificação do eVTOL da Embraer, que ficará aberta até o dia 15 de março.

O objetivo é agregar ideias e comentários de pessoas físicas ou jurídicas que queiram contribuir com a consulta, “especialmente aquelas interessadas no tema, como potenciais solicitantes de um Certificado de Tipo para aeronaves semelhantes e potenciais operadores de aeronaves, bem como dos respectivos locais de decolagem e pouso”, afirma a agência.

EVE-100 – Crédito: Divulgação

Fábrica e fornecedores

Anunciada no ano passado, a fábrica da Eve para produzir o modelo fica localizada em Taubaté, interior do estado de São Paulo.

Segundo a Embraer, o local se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma linha ferroviária. Além disso, a localização é próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que deve facilitar o desenvolvimento e a sustentabilidade de processos de produção.

A companhia, inclusive, afirma que recentemente selecionou dois novos fornecedores para o eVTOL: a Aciturri e a Crouzet.

A Aciturri será responsável pelo desenvolvimento e fabricação dos revestimentos e longarinas das asas, bem como as bordas de ataque e de fuga.

A Crouzet, por sua vez, fornecerá o controle do piloto, especificamente o joystick usado para controlar a aeronave em voo. Ambos os fornecedores assinaram acordos que contemplam o ciclo de vida da aeronave, incluindo a produção de protótipos, além do serviço e suporte operacional pós-venda.

“Enquanto avançamos com a produção do nosso primeiro protótipo, estamos fechando acordos de grande importância”, destaca Johann Bordais, CEO da Eve.

E completa: “Nossa prioridade é estabelecer uma relação sólida com cada um dos nossos fornecedores. Nesse sentido, Aciturri e Crouzet, empresas notáveis pela excelência e pelo suporte dedicado, são parceiras com as quais temos grande expectativa de colaborar, visando o início das operações para 2026 em diante.”

Os novos fornecedores se juntam à Garmin, Liebherr Aerospace e Intergalactic, que foram anunciados em outubro de 2023.

Encomendas

A Eve conta com 2.850 encomendas, que representa uma intenção de compra de mais de US$ 8 bilhões. Os principais clientes são operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados.

Ao todo, são 28 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 335 reservados, 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar.

A Revo, em entrevista à ISTOÉ DINHEIRO, já confirmou que deseja implementar o serviço.

 

Assista ao vídeo de divulgação abaixo:

 https://youtu.be/cX5BjR6Zzyk?si=2xvDGi6pqgqhPave

 

 https://motorshow.com.br/saiba-como-funciona-o-carro-voador-da-embraer-que-deve-chegar-ao-mercado-em-2026/

 



Weg vai investir R$ 100 milhões em fábrica de tintas no México

 


Planta deve entrar em operação no início de 2026 
 
 
A construção da nova unidade irá ampliar a capacidade produtiva atual da Weg Tintas e visa atender o mercado da América do Norte e Central

 

 

A catarinense Weg anunciou que investirá R$ 100 milhões em uma nova fábrica de tintas líquidas industriais no México. A construção da nova unidade irá ampliar a capacidade produtiva atual da Weg Tintas e visa atender o mercado da América do Norte e Central. A nova fábrica terá aproximadamente 5.300 metros quadrados de área construída e deve entrar em operação no início de 2026. Os investimentos serão realizados em Atotonilco de Tula, onde a empresa já produz tintas em pó para os segmentos industrial e de infraestrutura. Além desta unidade, a empresa sediada em Jaraguá do Sul também produz tintas e vernizes industriais em Guaramirim e Mauá, no Brasil, e em Buenos Aires, na Argentina.

A nova unidade marca a segunda fase de um investimento da companhia iniciado no ano passado, com a compra de um terreno por US$ 40 milhões para o aumento gradual da capacidade produtiva. A proximidade do novo terreno ao maior parque industrial da Weg no país facilitará a integração dos processos produtivos e verticalização das operações naquele país no futuro, assim como o processo logístico, permitindo compartilhar recursos de áreas de apoio entre as duas fábricas. Em 2023, a empresa aportou R$ 70 milhões para a expansão da capacidade de produção de tintas líquidas industriais em Guaramirim (SC) para ampliar a capacidade produtiva atual em aproximadamente 70%. A Weg é a quarta maior empresa da região e também a terceira maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil.

 

 https://amanha.com.br/categoria/empresa/weg-vai-investir-r-100-milhoes-em-fabrica-de-tintas-no-mexico?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Weg+vai+investir+R%24+100+milh%C3%B5es+em+f%C3%A1brica+de+tintas+no+M%C3%A9xico+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+13_03_2024