Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O
maior volume de investimentos da indústria no Nordeste tem reaquecido a
demanda deste setor por galpões logísticos, segundo levantamento da
consultoria imobiliária Binswanger Brasil. O movimento é reflexo dos
mais recentes investimentos de montadoras, empresas de energia e
startups de tecnologia na região.
A
chegada da BYD – montadora chinesa investida pela Berkshire Hathaway,
de Warren Buffett – à Camaçari (BA), no terreno onde funcionou a fábrica
da Ford, contribuirá para o crescimento da procura por fornecedores da
indústria automotiva por galpões, apontou a Binswanger.
Outro
caso é da montadora Stellantis, que tem investimentos em curso em
Pernambuco. No setor de petróleo e gás, a Petrobras retomará as obras da
Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, e a Noxis Energy terá refinaria
no Ceará.
O perfil dos inquilinos nos galpões logísticos na região
Nordeste passou por uma transformação nos últimos anos. O setor
industrial perdeu participação para as empresas de transporte e
logística – acompanhando o avanço do comércio eletrônico, uma mudança
vista no Brasil todo.
Em 2016, indústrias de bens de consumo eram
as principais ocupantes dos galpões no Nordeste. Já em 2023, os
empreendimentos se destinavam, principalmente, a transporte e logística.
O crescimento do comércio eletrônico, impulsionado pela pandemia de
covid-19, explica parte da mudança observada desde 2020, mas pesou
também a queda da participação da indústria na economia da região.
O
levantamento da Binswanger apontou que empresas de alimentos, bebidas e
fumo lideravam o ranking de setores ocupantes de galpões, no Nordeste,
em 2016, com 38.951 metros quadrados contratados. Em seguida, vinha o
segmento de transportes e logística, com 15.606 metros quadrados, e o de
varejo, com 11.104 metros quadrados.
No ano passado, a composição
era bem diferente, com transportes e logística na primeira colocação,
com 757.787 metros quadrados. Em segundo lugar, ficou o varejo, com
483.374 metros quadrados e, em terceiro, empresas que atuam na internet,
com 365.949 metros quadrados.
O
conselho de administração do Carrefour aprovou a mudança no estatuto
social da companhia para extinguir o cargo de vice-presidente do
colegiado, que era ocupado por Abilio Diniz, falecido no dia 18 de
fevereiro.
A
conselheira Flavia Almeida assume o cargo de presidente do Comitê de
Talentos, Cultura e Integração, anteriormente ocupado pelo empresário.
Na
mesma reunião, os conselheiros aprovaram ainda a indicação de Marcelo
D’Arienzo como novo membro, junto com a proposta de reeleição dos demais
integrantes, a serem aprovados em assembleia.
Marcelo D’Arienzo é CEO do Grupo Wine desde 2019, além de sócio-diretor da Península, que era liderada por Diniz.
Maior
empresa do País muda política de distribuição de dividendos e espalha
medo de ingerência do governo. Mas será que o pânico se justifica?
Ao fazer valer sua vontade sobre o não pagamento de dividendos
extraordinários da Petrobras, Lula produziu uma das maiores
desvalorizações na bolsa brasileira. Prates, presidente da petroleira,
agora tenta acalmar o mercado (Crédito:Ricardo Stuckert)
editora3i
Maior empresa brasileira, a Petrobras ocupou o Olimpo dos investimentos nos últimos anos. As ações da companhia, em uma década, se valorizaram impressionantes 185%.
Em 2022, embalada pelo lucro líquido de R$ 188,3 bilhões, o maior
resultado de sua história até então, foi a segunda no ranking global de
pagamento de dividendos, atrás apenas da mineradora anglo-australiana
BHP. Para euforia dos investidores, a estatal distribuiu nada menos do
que R$ 124,7 bilhões — cifra superior, por exemplo, a todo o lucro de R$
95,9 bilhões da Vale naquele mesmo ano.
A queridinha do mercado, no entanto, tem gerado desespero nos acionistas desde a semana passada. •
Ao anunciar mudanças na política de distribuição de dividendos
extraordinários, a Petrobras encolheu em R$ 55,3 bilhões seu valor de
mercado num único dia. • As ações da companhia, na sexta-feira (8), derreteram 10%.
•A empresa acordou valendo R$ 533,1 bilhões e foi dormir valendo R$
480,8 bilhões, maior perda desde 22 de fevereiro de 2021, segundo dados
da B3. • Os papéis chegaram a subir próximo a 3% na terça-feira
(12), mas o susto não havia passado. E há razões para tantas incertezas.
O
mercado teme que a estatal seja explorada como instrumento político do
governo Lula e sua equipe econômica — medo que ganhou força na
quinta-feira (7), quando o Conselho de Administração da Petrobras
aprovou a distribuição apenas dos dividendos obrigatórios (R$ 14,2
bilhões). Outros R$ 43,9 bilhões (dividendos extraordinários) ficaram
retidos numa chamada reserva estatutária. No dia seguinte, a companhia
tombou.
O presidente Lula classificou a reação como “choradeira” e chamou os investidores de “um dinossauro voraz que quer tudo para ele e nada para o povo”. Mais: “É
muito engraçado. Às vezes, vejo notícias assim: ‘Petrobras cresce 30%’,
‘Petrobras bate recorde de produção de gasolina’, ‘Petrobras bate
recorde de exportação de petróleo’, ‘Petrobras bate recorde de
arrecadação’. E a gente não ganha nada com isso”, disse Lula ao SBT. “Se for atender apenas à choradeira do mercado, você não faz nada.”
Bem,
derreter uma companhia em R$ 55 bilhões durante o horário comercial não
pode ser chamado exatamente de choradeira do mercado.
Lula até tentou vincular a retenção dos dividendos à solução de temas graves.
“Será que o mercado não tem pena de 735 milhões de pessoas [em todo o
mundo] que não têm o que comer? Será que o mercado não tem pena das
pessoas que dormem na sarjeta no centro de São Paulo e do Rio de
Janeiro? Será que o mercado não tem pena das meninas com 12 e 13 anos
que, às vezes, vendem o corpo por um prato de comida?”.
A retórica presidencial tem um pouco de falácia,
já que o dinheiro não pago como dividendos extraordinários não
resolveria nenhum dos problemas anteriores, em especial na dinâmica
política brasileira em que o Executivo é refém do Congresso.
LUCRO
A Petrobras contabilizou em 2023 o segundo melhor resultado de todos os tempos, com lucro de R$ 124,6 bilhões. Além disso,
a decisão sobre os dividendos não é um confisco das fatias de direito
dos acionistas, mas uma retenção dos valores além dos previstos.
Na tentativa de apagar o incêndio, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que os dividendos extraordinários não serão utilizados para investimentos ou pagar dívidas. Prates disse que houve ingerência de Lula, mas que se trata de movimento para corrigir uma política exagerada de distribuição dos lucros.
“O dividendo [retido] é para distribuição, de qualquer forma. Não pode
pagar dívida ou investir, como falsas notícias que andam por aí”, afirmou Prates. “Clarificando isso, todo esse susto aí desaparece, porque se sabe que essa reserva é dividendo e uma hora volta.”
Prates
revelou que os conselheiros indicados pela União votaram para o envio
de 100% desses recursos (os R$ 43,9 bilhões extraordinários) para a
reserva, enquanto os conselheiros privados, chamados minoritários,
votaram todos pelo pagamento de 100% aos acionistas.
Prates
se absteve de votar, mas defendeu uma proposta intermediária, da
diretoria, de encaminhar 50% para reserva e pagar 50% aos acionistas.
Na quinta-feira (14), ele foi ao X (antigo Twitter) e postou que “o
mercado ficou nervoso esperando dividendos sobre cuja decisão foi
meramente de adiamento e reserva. Falar em intervenção na Petrobras é
querer criar dissidências, especulação e desinformação”.
DÉFICIT ZERO
Na
prática, o próprio governo federal deixará de embolsar até R$ 12
bilhões com a decisão da Petrobras de não distribuir dividendos
extraordinários de 2023. A União é acionista majoritária da empresa — detém a maior parte das ações com poder de voto. Entre os papéis com prioridade no pagamento de dividendos, possui 28,67%.
Caso
a Petrobras mantivesse a postura adotada nos últimos anos e
distribuísse 100% dos dividendos extraordinários, a União teria um
importante reforço de caixa, em um ano de busca por déficit zero pelo
ministro Fernando Haddad. Esse dividendo extraordinário apurado
em 2023, no entanto, não tem previsão de pagamento, segundo Prates.
Existia folga para pagamento de extraordinário, mas o Conselho de
Administração decidiu mandar os recursos para a reserva. Isso se baseia,
segundo Prates, na “busca de balanço robusto e cuidado com alocação de capital” em anos com esforço de investimento muito grande para a Petrobras.
NOVAS REGRAS
Após o impasse envolvendo a Petrobras, os acionistas e a equipe de Lula, o governo anunciou que fará mudanças para “oxigenar” os conselhos de administração das empresas estatais.
• No
caso da Petrobras, segundo Rui Costa, chefe da Casa Civil, Lula quer
que o Ministério da Fazenda ocupe uma das seis cadeiras que o governo
tem, como principal acionista, no conselho da estatal. • O secretário-executivo-adjunto da pasta, Rafael Dubeux, foi indicado. • Costa afirmou que Lula poderá fazer outras mudanças no conselho da petroleira. •
O presidente definiu uma vaga para a Fazenda após se reunir na
segunda-feira (11) com Prates e ministros, entre os quais, Rui Costa,
Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). • O encontro foi convocado exclusivamente em resposta à polêmica dos dividendos extraordinários.
Pessoas próximas ao governo afirmam que a ordem do presidente é deixar a poeira baixar,
e não tomar nenhuma nova decisão nas próximas semanas. Isso porque, na
visão do presidente, é injusta a acusação de interferência na Petrobras,
principalmente em um cenário de lucros recordes e após quatro anos de
gestão pseudoliberal que, na prática, se tornou de total ingerência de Jair Bolsonaro.
Nos quatro anos do último governo, a Petrobras teve quatro presidentes:
Roberto Castello Branco, general Joaquim Silva e Luna, José Mauro
Coelho e Fernando Borges. Todos foram demitidos ou teriam pedido para
sair em razão da discordância de Bolsonaro com a Preço de Paridade de
Importação (PPI), política adotada no governo Temer.
ANALISTAS
Seja exagerada ou não a resposta do mercado às mudanças na Petrobras, o fato é que os investidores devem se preparar para uma interferência maior do governo nos rumos das estatais, segundo o economista Rodrigo Marcatti, CEO da Veedha Investimentos. “Não é novidade para ninguém que o Lula tem uma característica mais estatista e de maior controle sobre as estatais”, disse. “O presidente sempre defende que as empresas públicas precisam ter compromissos sociais, não só com retorno aos investidores.”
Na sua avaliação, o medo
dos investidores é que a empresa volte a ser explorada politicamente a
ponto de retornar aos patamares de dez anos atrás, quando ocupou a
vexatória posição de empresa mais endividada do mundo (US$ 237 bilhões), em 2013, segundo relatório do Bank of America Merril Lynch.
“Mas essa volta ao passado é difícil que ocorra já que o mundo mudou.
Hoje as leis e regras das S/A impedem que o governo faça o que quiser”,
disse Marcatti.
• O Plano Estratégico da Petrobras para o quinquênio 2024-2028 prevê investimento de US$ 102 bilhões, alta de 31% em relação ao ciclo anterior. • O foco será, segundo a companhia, em projetos de transição energética e descarbonização.
Na visão do economista Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, a polêmica dos dividendos pode marcar o fim da lua-de-mel do mercado com a Petrobras,
mas não é totalmente justa. Arbetman avalia que mesmo que a Petrobras
confirme a redução de 60% para 45% no pagamento de dividendos, não será
tão ruim assim. “A reação não foi exagerada, mas pode ser que não
dure muito. Afinal, é prorrogativa do controlador fazer a gestão da
companhia, conforme seu interesse. E os riscos de se investir em uma
estatal já estão precificados nos papeis”, afirmou Arbetman.
“Uma volta ao passado é difícil que ocorra já que o mundo mudou. e Hoje a lei das S/A impede que o governo faça o que quiser.” Rodrigo Marcatti, CEO da Veedha Investimentos
Assim como Arbetman, a economista Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures,
atribuiu o medo dos investidores a uma interferência direta do governo
em sua gestão, mas que acabam voltando quando o governo estabiliza. “Os
investidores investem por retorno financeiro. Esse é o objetivo. Quando
o governo diz que vai mudar as regras, impactando diretamente no
retorno financeiro, é obvio que os investidores irão reagir”, disse.
Ela prevê que todos devem esperar esse sobe e desce, mas acreditar que no médio e longo prazo as ações da estatal têm tendência de alta. “Pela
importância da empresa na economia e no mundo, as ações estão baratas. O
momento é de compra. Os investidores que enxergarem o potencial da
empresa vão aproveitar este momento para comprar. E logo se autorregula,
os preços voltam a subir.”
“Os investidores que enxergarem o potencial da empresa vão aproveitar este momento para comprar. logo os preços voltam a subir.” Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures
Essa avaliação está em linha com a do professor de economia do Ibmec-SP Alexandre Pires.
Os investidores continuarão recebendo os valores mínimos definidos pelo
Conselho de Administração da petroleira, ficando de fora apenas dos
dividendos extraordinários.
“Podemos esperar até o fim desse
governo que haverá uma tentativa de direcionar os investimentos para
regiões mais estratégicas, de acordo com sua agenda política”, afirmou Pires. “Isso
não pode levar a uma descapitalização da empresa. Mas só os próximos
anos dirão se o governo Lula errou ou acertou na decisão.”
Até lá, não se sabe se a mão de Lula na Petrobras é uma interferência política ou se faz parte de um plano maior.
Com o objetivo de oferecer uma nova experiência em loja
física, a Casa Bauducco traz uma mudança de marca com novo logo, inspirado na
tipografia das fachadas italianas. O rebranding faz parte da estratégia da
marca-mãe, a Bauducco, de "contemporanização" da empresa, abrangendo desde o
conceito e portfólio até a identidade visual.
A primeira unidade a receber a
repaginação de layout e ambiente foi a do Shopping Eldorado (SP). As próximas
unidades a passarem pela atualização serão as do Shopping Higienópolis (SP) e
Aeroporto de Guarulhos (SP). "Em 12 meses, 50 novas franquias e 50 unidades que
estão em operação estarão repaginadas", afirma Renata Rouchou, Diretora de
Expansão da Casa Bauducco. Com investimento inicial a partir de R$ 450 mil no
modelo de franquia, a marca tem mais de 150 lojas pelo país.
Com crédito desburocratizado, G10 Bank quer impulsionar empreendedorismo nas favelas
Um banco que oferece desburocratização como um
impulso aos negócios das favelas. Essa é a proposta do G10 Bank, que nasceu
sobretudo para tornar possível o acesso ao crédito para empreendedores locais.
"Um dos principais problemas do morador da favela é o acesso ao crédito, porque
40% da população quer empreender e não tem acesso a crédito, e quando tem é com juros altos", explica Gilson Rodrígues,
presidente do G10 Favelas - bloco de líderes e empreendedores de impacto social
das 10 maiores favelas do Brasil. Uma das preocupações do banco é ter critérios
para além de restrições em órgãos como Serasa e SPC Brasil. A avaliação é feita
através de um questionário e, a partir da pontuação obtida, o cliente pode
receber pelo menos um patamar mínimo de crédito. "Estamos olhando para essa
população como uma grande alavanca de desenvolvimento das favelas, para
erradicação da pobreza e combate à fome." O presidente destaca que o Brasil tem
quase 14 mil favelas, com 20 milhões de pessoas, que consomem R$ 200 bilhões por
ano.
Serviços
O G10 Bank tem criado parcerias para ter em seu
portfólio todos os serviços disponibilizados pelas demais instituições
financeiras do mercado. "Nós criamos um programa de consórcio, no qual
modelamos produtos que são sonhos de moradores. Então temos desde iPhone 14 até
cirurgias plásticas e viagens a lazer. Também estamos lançando o G10 Seguros,
incluindo seguros de saúde, de vida etc.", comenta Gilson, em entrevista
exclusiva ao Jornal Giro News. Além disso, o banco oferece as funções de uma
conta digital, como Pix, pagamentos, transferências, depósitos, cartão virtual
e recarga de celular. "Temos a meta de ter 20 mil contas nesse primeiro
semestre. Atualmente, temos quase 5 mil contas", antecipa o empresário. O
perfil majoritário observado no banco é de pessoas físicas que querem
empreender e ainda têm que passar por um processo de formalização. Segundo
Gilson, o G10 Bank também cumpre o papel de ensinar e apoiar os clientes, com
cursos de formação e educação financeira. Há, ainda, a possibilidade de o empreendedor
integrar um programa de bolsa de valores da favela, no qual ele pode conseguir
investimentos e sócios, ao invés de empréstimos.
Do Digital para o Físico
Para além da conta digital, que tem atuação em todo o
país, o G10 Bank iniciou um processo de expansão de agências físicas. A
primeira foi inaugurada em Paraisópolis, na capital paulista. "A partir do
final da pandemia, a gente percebeu que era necessária a criação de uma agência
própria para ajudar o morador nesse processo de migração. É um público que está
acostumado a ir para filas para pagar contas e foi abandonado pelos 'bancões',
que querem que as pessoas não vão mais às agências. E é um público muito
desconfiado, que não confia em abrir conta e acaba guardando dinheiro no
colchão", analisa o presidente. As próximas agências físicas serão instaladas
ainda neste semestre, nas favelas Casa Amarela, em Pernambuco; Sol Nascente, no
Distrito Federal; Aglomerado da Serra, em Minas Gerais; e Heliópolis, em São
Paulo. "Nosso plano é estar principalmente nas maiores favelas do Brasil
inteiro, levando crédito e ações de empreendedorismo", finaliza Gilson.
O Dia anuncia o fechamento de 343 lojas e 3 centros de distribuição no
Brasil. O foco da rede é concentrar sua operação somente no estado de
São Paulo, com as 244 unidades restantes. Segundo o grupo
espanhol, o plano de ajuste foi necessário após persistentes resultados
negativos. Após o encerramento das lojas, que ainda não tem data
definida, a companhia iniciará a "análise de alternativas estratégicas
para os negócios do Dia Brasil". "Dessa forma, o grupo ajusta seu escopo
no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde o
negócio tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite
capitalizar a rede logística e a redução de custos", disse o Dia, em
comunicado. Mercados Mais Rentáveis
Em 2023, o Grupo Dia teve prejuízo de 30 milhões de euros, ante
um prejuízo de 124 milhões de euros em 2022. As receitas líquidas foram
de 6,7 bilhões de euros, impulsionadas por um crescimento na Espanha,
na qual a operação teve lucro de 122 milhões de euros. Já no Brasil, o
grupo teve prejuízo de 154 milhões de euros - cerca de R$ 837 milhões.
Na Argentina, o resultado foi positivo em 6 milhões de euros. "Essas
medidas possibilitarão destinar os recursos para mercados mais rentáveis
e com maior potencial de crescimento para o grupo na Espanha e na
Argentina, onde atualmente a companhia conseguiu uma posição relevante
com uma estratégia focada na distribuição alimentar de proximidade",
comenta a companhia, em nota.
A
S&P Global Ratings colocou nesta sexta-feira, 15, o rating BBB+ da
incorporadora China Vanke sob observação negativa. A agência disse
considerar que a fraqueza nas vendas de imóveis e nas condições de
financiamento da empresa poderia piorar sua liquidez e alavancagem, bem
como sua posição competitiva.
Apontou
que as vendas totais da China Vanke em janeiro e fevereiro de 2024
diminuíram cerca de 43% em relação a igual período do ano passado. “Foi
um pouco melhor que o declínio de 49% nas vendas das 100 maiores
incorporadoras da China no mesmo período. Contudo, a vantagem
competitiva da China Vanke poderá ser prejudicada se as suas vendas
continuarem fracas no futuro”, afirmou, em comunicado à imprensa.
A
agência falou que espera concluir sua observação quando tiver
informações suficientes para avaliar as medidas da China Vanke para
gerenciar liquidez e alavancagem.
“Essas medidas podem incluir,
mas não estão limitadas a, ações concretas que a empresa planeja tomar
para angariar receitas provenientes de alienações de ativos não
essenciais e de empréstimos bancários garantidos por propriedades
comerciais”, detalhou a S&P.