Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A
Procuradoria da República em São Paulo entrou com uma ação civil na
Justiça Federal em que aponta formação de cartel pelas empresas Tigre,
Brastubo, Polierg, FGS e Poly Easy. Segundo o processo, as companhias do
segmento de tubos e conexões se uniram para combinar preços e vencer
licitações. A ação pede uma indenização de R$ 127 milhões.
O Estadão
entrou em contato com as companhias, mas não houve retorno até a
publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.
Além
das empresas, 17 pessoas físicas são citadas na ação. São presidentes,
vice-presidentes, gerentes, diretores e assessores das companhias que
teriam formado o cartel.
O Ministério Público afirma que
eles criaram um “esquema detalhado de pré-seleção de empresas
vencedoras, antecipando resultados que lhes garantia, de forma
alternada, os primeiros e segundos lugares nas licitações e leilões”.
“Combinavam
valores e compartilhavam informações em um esquema detalhado de
pré-seleção de empresas vencedoras, antecipando resultados que lhes
garantia, de forma alternada, os primeiros e segundos lugares nas
licitações e leilões”, diz um trecho da ação assinada pela procuradora
da República Karen Louise Jeanette Kahn.
Pelo
menos 44 licitações públicas e privadas nos setores de gás e saneamento
no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo teriam sido fraudadas entre 2004 e
2015, segundo o processo.
A ação tem como base provas
reunidas em um processo administrativo aberto pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a partir do acordo de
leniência fechado com a Tigre, em 2016.
As outras empresas
fecharam Termos de Cessação de Conduta (TCC), um acordo em que se
comprometeram a colaborar com as investigações, a suspender práticas
anticompetitivas e a pagar multa, mas o Ministério Público afirma que as
cláusulas não foram integralmente cumpridas.
O processo tramita na 19.ª Vara Cível Federal de São Paulo.
COM A PALAVRA, A DEFESA
A reportagem do Estadão
fez contato com as empresas citadas na ação do Ministério Público
Federal. O espaço está aberto para manifestação
(rayssa.motta@estadao.com).
Vários
reguladores federais estão investigando o Morgan Stanley sobre como ele
examina clientes que correm o risco de lavagem de dinheiro por meio da
ampla divisão de gestão de patrimônio do banco. A Comissão de Valores
Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês), a Controladoria da Moeda e
outros escritórios do Departamento do Tesouro estão envolvidos, segundo
pessoas familiarizadas com o assunto. Isso se soma ao Federal Reserve
(Fed, o banco central norte-americano), cuja investigação semelhante foi
publicada pelo Wall Street Journal em novembro.
O Fed disse ao banco que uma ação de supervisão está sendo considerada.
As
principais questões que os reguladores estão analisando se resumem a
saber se o Morgan Stanley tem investigado suficientemente as identidades
dos potenciais clientes e de onde vem a sua riqueza, bem como a forma
como monitora a atividade financeira deles. Algumas das investigações
estão focadas nos clientes internacionais do banco.
A SEC enviou
no ano passado ao Morgan Stanley uma lista de clientes atuais e antigos
com perguntas sobre como eles foram avaliados.
Também questionou
por que a unidade de consultoria financeira do Morgan Stanley, que
trabalha diretamente com indivíduos ricos, fez negócios com alguns
clientes que foram cortados pela E*Trade, a plataforma de negociação
digital de propriedade do Morgan Stanley, por causa de sinais de alerta.
Fonte: Dow Jones Newswires.
O
diretor de Sustentabilidade e Transição Energética da Petrobras,
Maurício Tolmasquim, afirmou que os projetos de geração de energia
renovável da estatal estão seguindo o fluxo normal de uma grande
empresa, e que isso garante aos acionistas da companhia que esses
investimentos somente sairão do papel se forem viáveis economicamente.
“Os investimentos só serão feitos se forem viáveis e depois de passarem
por toda a cadeia de governança. Alguns sairão do papel e outros não,
mas tudo ao seu tempo”, disse Tolmasquim depois de participar da segunda
edição do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro.
E
afirmou: “Ao mesmo tempo temos pressa de tirar as coisas do papel,
estamos fazendo o máximo para que isso saia o mais rápido possível.”
Segundo
ele, a meta da companhia é de que o novo portfólio seja formado por 80%
de projetos que ainda não estão operando e 20% já em operação. “Os
projetos de energia renovável podem entrar no próximo ano, mas não
existe uma data”, explicou.
O executivo disse que a Petrobras
ainda não escolheu o local exato dos projetos-piloto de geração de
hidrogênio verde que anunciou em fevereiro, mas que um será no Nordeste e
outro no Sudeste.
Mais uma vez, ele destacou a previsão de que o
hidrogênio verde brasileiro poderá ser um dos mais baratos do mundo na
próxima década.
“Até
2030, o Brasil será o País com o menor custo de operação do hidrogênio
verde, e eu vejo o hidrogênio verde como uma grande possibilidade para a
Petrobras no futuro”, disse Tolmasquim.
Quase
dois anos após ter uma megaoperação policial que dispersou usuários de
drogas e traficantes da Cracolândia, a Praça Princesa Isabel se tornou
oficialmente um parque. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) fez a inauguração
oficial do local nesta quinta-feira, 11, nos Campos Elísios, no centro
paulistano.
A área de 16,6 mil m² recebeu investimentos de
R$ 1,9 milhão para reforma dos canteiros, calçadas e passeios e
instalação de uma quadra poliesportiva, entre outras modificações. Foram
instalados 30 bancos de concreto aparente, equipamentos de ginástica e
academia para idosos, além de brinquedos de madeira no playground. O
espaço também foi totalmente cercado.
Essa
nova configuração deve ser provisória. Nunes assinou em março um
projeto de lei para transferir a posse do parque e de todo o complexo
que hoje abriga o Terminal Princesa Isabel à gestão estadual.
A
área faz parte do projeto de transferência da sede do governo do Estado
à região central. Estudos apontam que o parque vai fazer parte de
extensa esplanada com 12 prédios da administração pública. As grades,
portanto, devem desaparecer.
Dois anos atrás, a praça foi
um alvo de grande operação policial para colocar fim à venda de drogas.
Cerca de 650 homens, das polícias Civil e Militar, Guarda Civil
Metropolitana e funcionários da Prefeitura, desencadearam uma ação para
retirar as barracas, lonas e tendas que estariam sendo usadas pelos
traficantes para disfarçar o comércio de drogas na chamada Cracolândia.
Pessoas em situação de rua também ocupavam a praça.
Usuários
e dependentes químicos se deslocaram à praça depois de ocuparem a
região da Estação Julio Prestes, na Luz, por quase três décadas.
A
operação esvaziou a Princesa Isabel, mas provocou o espalhamento do
chamado “fluxo”, concentração de usuários e traficantes, por vários
pontos da região central. Levantamento feito pelo Estadão com
base em mapeamento da Prefeitura mostrou que a aglomeração de usuários
de drogas se fixou em ao menos 11 vias só no ano passado. Hoje, a
principal concentração está na Rua Gusmões.
Nunes disse
nesta quinta-feira que a Prefeitura ampliou os acolhimentos e os
tratamentos aos dependentes químicos, antes do início das operações
policiais e das obras de qualificação. O prefeito afirma que mais de 2,5
mil pessoas estão em tratamento contra a dependência química em ação
com o governo estadual.
“Ampliamos os nossos acolhimentos,
aumentamos o número de vagas e o investimento para poder dar tratamento
as pessoas que desejam”, afirmou.
O parque é facilmente
identificado na região central pela presença do Monumento a Duque de
Caxias. Trata-se de uma escultura de bronze platinado, com 48 metros de
altura. Em sua base, feita de concreto, há ilustrações em alto relevo
que contam a trajetória do duque. A obra, do artista Victor Brecheret,
existe desde 1960 no local.
As
vendas no comércio varejista no país cresceram 1% na passagem de
janeiro para fevereiro e atingiram o maior patamar da série histórica
iniciada em janeiro de 2000, informou nesta quinta-feira, 11, o IBGE.
Foi
a segunda alta consecutiva, após o índice ter registrado crescimento de
2,8% em janeiro. A última vez que o varejo registrou dois meses
consecutivos de alta foi em setembro de 2022 (0,5% em agosto e 0,7% em
setembro). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
Com
o resultado, o comércio brasileiro superou em 0,5% o nível de atividade
recorde anterior (outubro de 2020), e atingiu um patamar ficando 7,1%
acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.
“Entre
os destaques dessa passagem é termos observados dois meses consecutivos
de altas, o que não acontece desde meados de 2022. No entanto, naquele
momento o crescimento combinado dos dois meses foi menor, menos intenso.
Outro aspecto a ser destacado é que nos últimos dois anos ou janeiro ou
fevereiro vieram mais fortes, mas com posterior queda. Em 2024, houve
alta tanto em janeiro quanto em fevereiro”, avaliou o gerente da
pesquisa, Cristiano Santos.
Alta de 2,3% em 12 meses
O varejo brasileiro acumulou alta de 6,1% no bimestre e registrou crescimento de 2,3% em 2 meses.
No
comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças
e material de construção, o volume de vendas no acumulado no ano
avançou 8,2%, enquanto o acumulado em 12 meses a variação foi de 3,6%.
Resultado acima do esperado
O
resultado superou o teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo
Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,2% a alta de
0,3%, com mediana negativa de 1,3%.
Seis das oito atividades
pesquisadas pelo IBGE avançaram em fevereiro. Dentre elas, os destaques
foram os setores de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de
perfumaria (9,9%) e de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,8%),
que exerceram as principais influências sobre o resultado total do
comércio varejista.
“Estes resultados reiteram uma leitura de PIB
mais forte em 2024 pelo peso que o Varejo tem nas contas nacionais.
Mantenho projeção de PIB em 2,2% em 2024. O mercado deve revisar ainda
um pouco mais para cima o PIB desse ano no Focus”, avaliou o economista
André Perfeito.
Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB
Investimentos, o varejo será “uma das surpresas responsáveis por
impulsionar o crescimento do PIB” no ano. “Ainda não observamos um
impulso significativo no segmento de vestuário, ao qual as pessoas
frequentemente associam o varejo. Acreditamos que isso possa ocorrer
mais no segundo semestre, visto que atualmente o foco está mais
concentrado em supermercados, produtos farmacêuticos e equipamentos de
escritório”, afirmou.
A DHL Tratores é uma rede de concessionárias de tratores e equipamentos agrícolas Valtra (Crédito: Valtra)
Estadão Conteúdoi
A
Vamos informou que a sua subsidiária integral Vamos Máquinas e
Equipamentos assinou na terça-feira, 25, um contrato para adquirir 100%
da DHL Tratores por R$ 93 milhões, sendo 34% deste valor pago à vista e
66% parcelado em 4 parcelas anuais corrigidas a 90% do CDI.
“Com a
aquisição, a Vamos se consolida como maior rede de concessionárias
Valtra da América do Sul, adicionando 6 lojas ao seu portfólio de
concessionárias de máquinas e equipamentos agrícolas, todas localizadas
no Paraná, Estado com o 2º maior valor de atividade agropecuária do
Brasil”, afirma a empresa, acrescentando que será nomeada como
concessionária exclusiva da marca FENDT na região do sul do Estado do
Paraná.+ Como entender a agricultura brasileira antes e depois da Embrapa
A
DHL Tratores é uma rede de concessionárias de tratores e equipamentos
agrícolas Valtra, com lojas nas cidades paranaenses de Ponta Grossa,
Araucária, Cambará, Londrina, Ivaiporã e Cornélio Procópio.
Ao fim
do exercício social de 2022, a DHL Tratores apresentou os seguintes
números reportados, não auditados: receita bruta de R$ 230 milhões,
Ebitda de R$ 37 milhões, lucro líquido de R$ 22 milhões e dívida líquida
de R$ 33,0 milhões.
Os aportes em aquisição de terras e na preparação da primeira fazenda para a produção já consumiram cerca de R$ 200 milhões
Da redaçãoi
O
Grupo Cedro, que tem como atividade principal a mineração, está
investindo também em fazendas de café através da Cedro Agro. Comprou
três em uma das mais novas fronteiras agrícolas do país, a Serra do
Cabral, no Centro Norte de Minas Gerais, e começou a estruturá-las para
produção. O objetivo, segundo Lucas Kallas, presidente e fundador, e seu
sócio Luis Carlos Casim, diretor e sócio responsável pelo negócio, é
tornar o grupo um dos maiores produtores de café do país, nos próximos
anos.
Os aportes em aquisição de terras e na preparação da
primeira fazenda para a produção já consumiram cerca de R$ 200 milhões.
Até que as demais estejam prontas e produzindo, a previsão é de que
serão necessários mais R$ 500 milhões, dizem.
Com
área total de 1550 hectares para plantio, a Fazenda Cedro I, em
Francisco Dumont, será a primeira a produzir. Depois de dois anos de
preparação da infraestrutura e de plantio, a primeira “cata”, como é
chamada a colheita manual dos frutos do café, foi feita nos meses de
junho e julho deste ano. A primeira safra de fato, porém, só será
colhida em meados do ano que vem. Um tempo recorde para esse setor, que
chama atenção dos mais experientes agricultores.
Até lá, segundo
Casim, a empresa vai aproveitar a entressafra, e as cerca de 300 sacas
colhidas, para promover e validar a qualidade do café; expandir a área
plantada dos atuais 900 hectares para 1550 hectares adjacentes, e obter o
selo Rainforest Alliance, de sustentabilidade. “É um selo que abre
portas para exportação. Já começamos a consultoria, para que a
certificação possa sair quando iniciarmos a colheita”, afirma Casim.
Localizadas
nas cidades de Joaquim Felício e Lassance, as outras duas fazendas do
grupo na Serra do Cabral possibilitarão o plantio de mais 2550 hectares.
Somados aos 900 hectares atuais, e aos 650 que ainda serão plantados na
Cedro I, a Cedro chegará aos 4100 hectares e estará entre os dez
maiores produtores do país.
De
acordo com Casim, a expectativa é de que a Fazenda Cedro II seja
liberada em janeiro ou fevereiro, para o início dos trabalhos de limpeza
de área e construção de barramento e reservatórios e obras de
infraestrutura. Com isso, poderá estar pronta no final de 2024. Já a
Fazenda Cedro III deve ter a licença liberada apenas no fim de 2024, diz
o executivo.
Padrão Cedro
Um dos
principais diferenciais dos projetos, segundo Lucas Kallas, presidente
do Grupo, é o cuidado com a qualidade e a sustentabilidade dentro dos
padrões do Grupo Cedro. “Na Cedro, falamos que o modo certo de se fazer
negócios precisa transformar vidas de forma sustentável e é isso que
estamos fazendo na região. Todos os projetos são iniciados com o suporte
de consultores para atendermos os mais altos padrões de qualidade.
Antes de mexer com qualquer árvore, o grupo tira todas as licenças
necessárias e a outorga de água. Preferimos tomar cuidado extra, para
evitar qualquer dano”, diz.
Na
Cedro I, por exemplo, foram encontradas pinturas rupestres em pedras.
Por isso, antes de iniciar a preparação da fazenda, diz Casim, o grupo
aguardou a anuência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan). A área de preservação ambiental na fazenda protegerá
as pinturas e será equivalente a 50% da propriedade, bem superior à
média adotada no Estado de Minas Gerais, de 20%, afirma.
Como a
região tem muitas áreas com pedras, nas quais não é possível plantar, a
Cedro I fica um pouco distante e isolada de outras fazendas. O
distanciamento, segundo Kallas, permitiu ao grupo trabalhar um ano e
meio sem precisar usar herbicidas, porque o risco de contaminação por
doenças é menor. Além disso, cerca de 80% do adubo usado foi orgânico.
Para
garantir a qualidade da produção, o grupo preparou toda a área de
plantio para irrigação por gotejamento, construiu dois barramentos e
dois reservatórios, na Cedro I. Um tem 500 milhões de litros, o outro
900 milhões de litros. “O café precisa de água no período da florada,
nos meses de setembro e outubro. Nossos reservatórios têm água
suficiente para irrigar nossa área plantada, mesmo que não chova por até
90 dias”, diz Kallas.
Na área trabalhista, o grupo também segue
normas rígidas para garantir o bem estar e a dignidade dos
trabalhadores. Nada é feito por freelancers. Todos são contratados com
carteira assinada. A fazenda tem alojamento e refeitório com
nutricionista. Na hora das refeições, um ônibus faz o transporte entre
os talhões e o refeitório, para que todos tenham o ambiente adequado
para as refeições e descanso. Todos são contratados nas cidades da
região, recebem uniformes para trabalhar, equipamentos de segurança e
treinamento. “São diferenciais que, inclusive, facilitam as
contratações, porque a notícia de que é bom trabalhar para a Cedro
circula nas redondezas”, diz Kallas.
Serra do Cabral
A
região onde estão localizadas as fazendas foi escolhida para o
investimento da Cedro pelas condições climáticas, hídricas e
topográficas favoráveis. Até 2017, a Serra do Cabral era conhecida pela
produção de eucaliptos. Desde então, porém, alguns grandes produtores
perceberam que havia potencial para o plantio de café e se instalaram na
região, hoje vista como uma das principais novas fronteiras agrícolas
do país.
Segundo Casim, entre as vantagens da Serra do Cabral para
o plantio do café, estão a altitude elevada, que proporciona noites
frias e dias quentes; água abundante; topografia plana, que permite a
mecanização da produção; e a ausência de geadas. “Há produtores da
região com cafés entre os melhores do mundo. E nós, com toda a qualidade
que estamos implementando, esperamos alcançar o mesmo patamar de
qualidade”, afirma Casim.
A seguir, destacamos um trecho da entrevista em que Lucas Kallas trata de sua visão para o negócio da Cedro Agro:
A Cedro é uma empresa com origem na mineração. Por que plantar café? E por que na Serra do Cabral?
Definimos
o cultivo de café em função da nossa convicção de que o setor do agro
está em pleno desenvolvimento no Brasil. Somos um grupo que tem por
definição o empreendedorismo e a vontade incessante de novos desafios.
Considerando que o Brasil é o maior produtor de café do mundo, e que
Minas Gerias representa 56% deste volume produzido, tínhamos a certeza
de que deveríamos fazer desta frente de atuação. Porque a Serra do
Cabral possui inúmeros benefícios climáticos e geográficos que o
distinguem de outras regiões. Dentre estes, podemos destacar a elevada
altitude, topografia plana e amplitudes térmicas que promovem o
desenvolvimento gradual dos frutos do café, resultando assim em grãos
mais densos e complexos em sabor. Além do exposto, a água em abundância
contribui enormemente para o crescimento saudável das mudas do café, bem
como para a qualidade dos frutos colhidos. A Serra do Cabral surge
assim como uma nova fronteira agrícola para o cultivo de alta qualidade.
O projeto da Cedro Agro com o plantio do café sendo 100% irrigado não é
apenas um investimento no presente, mas também um legado para o futuro.
A
Cedro Agro vai se tornar um dos maiores produtores de Café Brasileiro,
nos próximos anos. O que permite que estruturem negócios tão grandes em
tão pouco tempo? O que está por trás desse “jeito” Cedro, desse modelo
de gestão do grupo?
A Cedro Participações tem suas
origens na Cedro Mineração, que por sua vez, e em função do caixa gerado
pela mesma, permite que parte destes valores sejam destinados para
projetos como da Cedro Agro. Sendo assim, os investimentos realizados
pela Cedro Participações na Cedro Agro permitirão que tenhamos em breve
um plantio de aproximadamente 4.100 hectares de café. Tudo isto, aliado a
um planejamento extremamente bem elaborado, com uma equipe
multidisciplinar, selecionada e qualificada para superarmos todas as
barreiras e desenvolvermos nossas áreas com a máxima eficiência e
produtividade. Sabemos do volume de trabalho que temos pela frente. Mas,
sem dúvidas, temos a coragem para investir. A Cedro Participações
incluindo as demais empresas do grupo econômico, possuem o “Padrão
Cedro” de atuação, organização, estruturação e planejamento aliados a
busca continua por sustentabilidade, cuidando constantemente do Meio
Ambiente e valorizando todos os colaboradores que fazem parte desta
jornada.
De que forma os princípios do ESG da Cedro
Participações aparecem na Fazenda Cedro I? E por que a sustentabilidade é
importante dentro da estratégia e do jeito Cedro de fazer negócios?
Temos
como base os princípios da integridade, respeito e prudência. A Cedro
Participações tem um sólido compromisso com o meio ambiente,
investimento social e governança em todos os seus negócios. Temos como
premissa garantir o desenvolvimento sustentável de nossos negócios na
Fazenda Cedro I e o desenvolvimento socioeconômico na Serra do Cabral.
Nosso trabalho é orientado pela responsabilidade ambiental. A Cedro
Participações realiza constantemente investimentos em P&D para
garantir um desenvolvimento de uma produção sustentável nos setores em
que atua. Implantamos as melhores práticas para uma constante evolução
da gestão ambiental dos nossos negócios. A responsabilidade social está
no DNA da Cedro, seja no apoio das ações sociais, culturais e
esportivas, seja no fomento ao turismo, à economia local e ao bem-estar
da sociedade. Apoiamos mais de 50 projetos sociais, culturais,
esportivos e de saúde, além de gerarmos empregos em novas frentes de
atuação. Para a Cedro, o termo “compliance” significa estar em
conformidade com as leis, regras e regulamentos externos e internos,
executando as operações de acordo com as regulamentações aplicáveis aos
nossos negócios e atuando em conformidade com os padrões éticos e
legais.