terça-feira, 30 de abril de 2024

iOS 18: Apple volta a negociar com OpenAI para embutir ChatGPT no iPhone

 

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A Apple retomou as negociações com a OpenAI para integrar suas tecnologias de inteligência artificial generativa (como o ChatGPT) no iOS 18, próximo sistema operacional do iPhone, a ser lançado no final deste ano, com a chegada do iPhone 16. As informações foram obtidas pela Bloomberg.

Segundo o veículo, a Apple já havia conversado com a OpenAI no início do ano, sem que houvesse fechado uma parceria. A fabricante do iPhone também vem mantendo o contato com o Google para licenciar seu chatbot Gemini, já disponível para celulares Android.

O veículo também afirma que o próximo sistema operacional do iPhone incluirá novos recursos baseados em uma inteligência artificial proprietária da Apple, incluindo uma função semelhante a um chatbot, como o ChatGPT e o Gemini.

De acordo com as fontes da Bloomberg, a Apple ainda não se decidiu com quais parceiros irá trabalhar ou sequer se fechará acordos com eles. A proposta da companhia é integrar melhor seus dispositivos à IA, com uma maior proteção de privacidade.

Anúncios sobre esse desenvolvimento devem ser feitos na Worldwide Developers Conference da Apple, evento anual para programadores, que acontece entre os dias 10 e 14 de junho.

AppleGPT

Apesar de não tocar no assunto, a Apple vem desenvolvendo internamente seu próprio LLM (large language model ou grande modelo de linguagem) batizado de Ajax – informalmente chamado de AppleGPT.

Um recente artigo acadêmico discretamente publicado por pesquisadores da Apple mostram que a companhia está obtendo êxito no desenvolvimento de novos métodos para treinar LLMs tanto em texto quanto em imagens. O artigo descreve um modelo proprietário com suporte a até 30 bilhões de parâmetros e capaz de “alcançar performance competitiva”. As técnicas desenvolvidas pela Apple teriam a capacidade de trabalhar com conjuntos de dados “cada vez maiores e com melhor desempenho e confiabilidade”.

Anteriormente, em dezembro, a Apple publicou um artigo sobre um método para rodar LLMs no smartphone, sem depender de processamento na nuvem, como os chatbots mais populares. A técnica usa a memória flash de forma complementar à memória RAM para fornecer mais desempenho ao celular.

Em abril, o site Venture Beat afirmou que a Apple está trabalhando em uma inteligência artificial generativa integrada à Siri capaz de ler a tela do celular e entender elementos visuais e contexto, segundo o site Venture Beat.

O sistema, chamado ReALM (Reference Resolution As Language Modeling) faz uso de grandes modelos de linguagem para converter qualquer informação contextual na tela, inclusive visual, em texto, de forma que a assistente do dispositivo seja capaz de descrever o que está “vendo” na tela e manter um diálogo coerente com o usuário.

Justiça aprova pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia

 

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo aprovou nesta segunda-feira o pedido de recuperação extrajudicial da rede de varejo Casas Bahia, que cita dívidas de 4,1 bilhões de reais.

A informação foi confirmada à Reuters pela Casas Bahia, após ser inicialmente divulgada pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

+ Ação de Casas Bahia dispara após anúncio de pedido de recuperação; especialistas apontam caminho ‘menos custoso’

As ações da empresa dispararam mais de 34% nesta segunda após o anúncio do pedido de recuperação extrajudicial, com analistas vendo na operação um alívio para o caixa da rede de varejo, bem como uma oportunidade de a empresa focar no seu plano “transformacional”.

A dívida citada no pedido envolve as sexta, sétima e oitava emissões de debêntures a mercado e a nona emissão de debêntures “e certas CCBs emitidas junto a instituições financeiras”, afirmou a companhia em fato relevante.

A empresa disse que o plano não envolve dívidas operacionais com fornecedores e parceiros e não impacta trabalhadores ou clientes, e que já conta com apoio de seus principais credores, Bradesco e Banco do Brasil.

A expectativa é que o plano seja homologado em até 40 dias, já que a empresa tem o apoio de credores que detêm cerca de 55% da dívida elencada no processo, disse o presidente-executivo da Casas Bahia, Renato Franklin, em apresentação a analistas nesta segunda-feira.

O plano inclui alongamento de amortização de dívida, incluindo carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para pagamento de principal. Além disso, a estratégia inclui possibilidade de credores apoiadores converterem parte de dívida em participação na empresa.

Segundo a Casas Bahia, o “reperfilamento” da dívida preservará cerca de 4,3 bilhões de reais no caixa da companhia nos próximos quatro anos. Além disso, o prazo médio da dívida sairá de 22 para 72 meses, com redução de 1,5 ponto percentual no custo médio, “que representa uma economia de 400 milhões de reais no período”, afirmou a empresa.

Antes do acordo, a Casas Bahia teria pela frente este ano pagamentos de 1,24 bilhão de reais em amortizações e 313 milhões em juros.

Agora, a empresa somente vai retomar os pagamentos a partir de 2026, com 150 milhões de reais em amortização e 103 milhões em juros. Porém, terá em 2030 pagamentos de 2,58 bilhões de reais em amortizações e 1,9 bilhão em juros para cumprir.

Com o pedido, a Casas Bahia reforça grupo de varejistas no país que tem sido obrigado a renegociar com credores desde o escândalo criado com o rombo contábil na Americanas, revelado em janeiro do ano passado e que afetou o nível de crédito ao setor.

Analistas do Safra citaram que o acordo com os bancos é positivo em termos de fluxo de caixa, já que reduz os desembolsos da empresa até 2026 em 3,1 bilhões de reais.

“Entretanto, no longo prazo, apesar da redução no custo da dívida, o pagamento total de juros vai crescer substancialmente — de 971 milhões para 2,397 bilhões de reais — impactando o fluxo de caixa futuro”.

Operação

Franklin afirmou que a empresa deverá apresentar no balanço do primeiro trimestre, previsto para publicação em 8 de maio, “redução maciça de custos e redução de estoques” depois de ter realizado no ano passado 8,6 mil demissões e fechado 55 lojas, com quatro centros de distribuição readeaquados.

“Temos 10 (CDs) ainda para trabalhar em devolução ou sublocação de espaço ocioso”, afirmou o executivo.

Segundo ele, o pedido de recuperação extrajudicial não muda o foco da empresa no plano “transformacional”, que foca a empresa em suas principais categorias de eletrodomésticos, celulares e móveis com investimentos em novas frentes como monetização de receitas com publicidade.

Com o fôlego adicional de 4,3 bilhões de reais em fluxo de caixa nos próximos quatro anos obtido no acordo com os credores, Franklin afirmou que a Casas Bahia poderá até antecipar a execução de “algumas alavancas” do plano de transformação que será concluído em boa parte até o final deste ano. Além disso, a empresa poderá aproveitar o ciclo macroeconômico mais positivo que tem sido sinalizado com a redução de juros da economia, disse Franklin.

O executivo afirmou que a empresa vai continuar processo de abertura de novas lojas físicas e trabalhar em novos produtos financeiros para clientes e fornecedores.

“Vamos ver algum crescimento no crediário nosso ao longo de 2024”, disse o presidente da Casas Bahia.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

XP estreia em consórcio com a meta de ser uma empresa relevante nesse mercado em 5 anos

 XP Investimentos muda marca pela primeira vez e passa a ser ...


A XP Seguros e Previdência, do grupo XP Inc., anunciou nesta segunda-feira, 29, a entrada no mercado de consórcios, com o objetivo de incentivar a compra planejada de bens de alto valor como parte do planejamento financeiro de longo prazo. A meta é ser uma empresa relevante nesse segmento num prazo de cinco anos. Além da comercialização de cotas de um produto próprio em parceria com a CNP Consórcio, a XP terá um marketplace de consórcios, com ofertas de diferentes parceiros, produtos e cotas.

Em nota, a XP destaca que, no Brasil, o setor de consórcios vem se expandindo recorrentemente na última década. Com faturamento de mais de R$ 316 bilhões em 2023, o segmento cresceu mais de 25% em comparação com o ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

“O consórcio é um mercado consolidado no Brasil e tem um grande potencial de crescimento para apoiar a realização de objetivos”, diz Roberto Teixeira, líder da XP Seguros e Previdência. “O lançamento do consórcio faz parte da estratégia da XP de ampliar portfólio e entregar soluções completas aos clientes.”

Caio Souza, líder da nova área de Consórcios na XP, avalia que há uma “visão antiga” sobre o produto, “muito atrelada apenas a uma simples poupança forçada”. “Com uma consultoria bem-feita e consciência de um planejamento de médio e longo prazo, o cliente pode extrair claros benefícios de um produto bastante robusto, que pode ser utilizado para diversos fins”, afirma.

Revolut aumenta aposta no Brasil e se prepara para lançar conta local e conexão com Pix

 


Glauber Mota, CEO do Revolut

“O brasileiro está bem servido com isso.” É assim que Glauber Mota, CEO da Revolut, reconhece que o mercado brasileiro de bancos digitais já tem diversos players consolidados. Mas é nesse cenário concorrido que o banco britânico tenta ganhar relevância e aumentar o número de clientes. Para isso, a empresa está apostando numa estratégia inversa a dos concorrentes, abrindo espaço primeiro em serviços ligados ao uso de dinheiro no exterior para depois aumentar a quantidade de contas locais. 

Ao menos esse é o plano, no qual Mota se mostra confiante. “A estratégia da Revolut no mundo inteiro é bastante uniforme. O objetivo principal é ter uma plataforma global com serviços locais, e essa é a maneira de se colocar um diferencial competitivo”, afirma. 

O banco hoje está presente em 40 países, com mais de 41 milhões de clientes. Eles não revelam quantos deles estão no Brasil, mas a chegada ao país foi em maio de 2023. A porta de entrada foram os serviços como transferências internacionais instantâneas e cartão de viagem diversos locais mundo afora. “Funciona como um PIX global para todo mundo sem custo”, compara Mota. 

A exemplo do caminho trilhado por startups e bancos digitais, a Revolut também tenta ganhar o público na base da solução da chamada “dor do cliente”. “Por exemplo, é possível criar cofres individuais ou compartilhados, onde você coloca lá seu grupo de amigos ou de familiares, e eles podem contribuir e retirar desse cofre. Então, numa viagem em grupo, num planejamento de uma compra internacional, é muito mais fácil e conveniente, você não precisa de nenhuma planilha, você não precisa de ferramentas extras”, exemplifica o executivo. 

Ele revela ainda mais recursos que devem chegar ao público brasileiro. “A gente está acostumado com aquelas mesas de restaurante, com muita gente. Aí vai passando a maquininha, todo mundo pagando a sua parte. Com a Revolut, no exterior isso não existe. Uma pessoa pode pagar e ali mesmo no app já fala para distribuir essa conta para todos na mesa.”

O passo seguinte na estratégia da empresa é começar a crescer agora com contas locais (a autorização do Banco Central para operar como Sociedade de Crédito Direto foi dada no final de 2023). “Nós já estamos avançando nesse processo”, diz Mota. “A gente acabou de receber nossa permissão para emitir cartão no Brasil, e estamos trabalhando para fazer a conta local, conexão com o Pix”. 

Mas os serviços internacionais não vão ficar em segundo plano, e sim continuar sendo explorados como o produto em que a empresa tem “um diferencial claro”, segundo Mota. “O fato de a gente ter essa presença em todos esses países e, portanto, ser regulado em todos eles é outro tipo de segurança”, diz ele, citando ainda “escala suficiente para fazer isso mais barato”. 

“Se o cliente vai viajar, não é que ele está com um puxadinho da sua conta. É verdadeiramente global, é a única que está fazendo isso. Mas a gente pode vislumbrar que daqui um tempo seja também uma conta local, ou seja, com a mesma conta que a pessoa tem aqui no Brasil (ela vai para fora), como se ela não fizesse nada.”

O caminho da Revolut então seria o inverso ao de concorrentes que começaram seu crescimento pelo aumento da base de clientes com contas digitais locais, para depois passar a oferecer serviços internacionais. “Quando a gente olha a nossa concorrência, alguns são uma plataforma de vendas aqui no Brasil que usam bancos a serviço no exterior, outros são bancos só regulados no Brasil ou uma instituição financeira regulada no Brasil”, afirma Mota.

Avaliação do mercado

Enquanto a Revolut rivaliza com a concorrência em busca da lacuna que pode preencher no mercado para crescer, especialistas também avaliam o cenário e comparam as empresas. Thomas Monteiro, analista-chefe do Investing.com, opina que “a Revolut está sabiamente olhando o crescimento massivo esperado em dois mercados bastante pungentes no Brasil no momento: turismo de brasileiros no exterior e remessas do exterior para o país”. 

“Neste sentido, a empresa busca capitalizar nos dois lados do mercado de câmbio a partir do real, algo que tem se mostrado bastante lucrativo para os bancos maiores, mas que ainda possui um potencial de crescimento enorme para as fintechs”, analisa. Sobre a concorrência, ele não acredita em saturação do mercado, “devido à maioria dos concorrentes diretos da Revolut não terem um enfoque inteiramente nas contas internacionais”. 

Já Milton Rabelo, analista da VG Research, aponta que “existem evidências de que o mercado de fintechs no Brasil está próximo da maturação e, inclusive, neobanks estrangeiros como o N26 recentemente encerraram as operações no Brasil”. 

“Os principais players desse mercado são a Avenue, o C6 Bank, o Inter, a Wise, a Nomad e também alguns players locais como o BTG Pactual, a XP e o Bradesco. Certamente, será necessário um esforço coordenado de iniciativas bem-sucedidas para que o neobank tenha êxito no mercado brasileiro”, aponta Rabelo. “Dessa forma, a instituição pretende atrair brasileiros com uma boa experiência ao usuário no app, oferta ampla de produtos e custos mais baixos, diante da escala de sua operação global”, avalia. 

“Além disso, a instituição financeira também aposta nas criptomoedas, que são ativos que já gozam de muita popularidade entre os investidores brasileiros”, acrescenta Rabelo.

Museu do Ipiranga atinge a marca de 1 milhão de visitantes desde reinauguração; veja atrações

Museu do Ipiranga reabre após nove anos e uma reforma de R ...

 


Depois de um ano e meio da reinauguração, o Museu do Ipiranga, em São Paulo, atingiu nos últimos dias a marca de 1 milhão de visitantes. “Com um milhão de visitantes, temos um milhão de histórias que se integram e enriquecem a história do novo museu”, disse a instituição.

O local foi reaberto ao público em 7 setembro de 2022, na comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, após nove anos fechado para o público devido a uma extensa reforma. Neste período, o espaço dobrou de tamanho e as salas de exposição quadruplicaram. Especializado na história da sociedade brasileira, com ênfase na cultura material, o museu tem um acervo de cerca de 30 mil itens, entre pinturas, fotografias e cartazes, além de 25 mil objetos.

No total, a reforma e a ampliação custaram cerca de R$ 211 milhões, no maior valor já captado com a iniciativa privada pela Lei de Incentivo à Cultura. “O novo museu ampliou de forma significativa a sua visitação pública, podendo receber um público acima de 500 mil visitantes por ano. As exposições de longa duração, utilizando os acervos do Museu, foram ampliadas e completamente renovadas”, disse a instituição, na ocasião.

Todas as quartas-feiras e no primeiro domingo do mês (o próximo será 5 de maio), a entrada é gratuita, assim como nos feriados do aniversário de São Paulo (25/1) e da Independência (7/9). A distribuição é feita a partir de 10 horas, somente na data e sem agendamento. Alguns públicos possuem gratuidade todos os dias, assim como acesso com pagamento de meia-entrada para grupos específicos.

Dias gratuitos para toda a população:

– O acesso é gratuito às quartas-feiras, no primeiro domingo de cada mês e nos feriados do aniversário de São Paulo (25/1) e da Independência (7/9);

– O ingresso deve ser retirado na bilheteria, na própria data, sem possibilidade de agendamento pelo site;

– Ingressos limitados, com possibilidade de esgotar em pouco tempo.

Gratuidade para grupos específicos todos os dias:

– Crianças com menos de 6 anos;

– Comunidade USP (servidores, professores e alunos);

– Servidores da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica, do Estado de São Paulo, em atividade e seus familiares (cônjuge ou companheira/o, filhos e menores tutelados ou sob guarda), mediante último holerite e documento de identificação;

– Benefício determinado pela resolução SC-39, de 15 de julho de 2010;

– Guias de turismo credenciados;

– Membros ativos do ICOM.

– Os ingressos devem ser retirados na bilheteria, na data da visita. Bilhetes sujeitos à disponibilidade.

Direito a meia-entrada:

– Estudantes e profissionais da rede de ensino público de todo País (professores, coordenadores, diretores, supervisores e equipe técnica), mediante comprovantes;

– Estudantes podem apresentar a carteirinha de anos posteriores a 2020, bilhete estudantil de transporte atualizado ou comprovante de matrícula, além de documento com foto;

– Profissionais podem apresentar holerite, contracheque, carteirinha emitida pelo ministério da educação ou comprovante do portal do professor;

– Estudantes da rede de ensino privado de todo o País, mediante comprovantes citados no item anterior;

– Idosos com mais de 60 anos, mediante documento;

– Pessoas com deficiência – PcD e seu acompanhante, mediante apresentação de laudo médico;

– Jovens de 15 a 29 anos, de baixa renda, cadastrados no programa ID Jovem.

Ingresso pago:

Para visitar o museu, o valor do ingresso é de R$ 30 (inteira), que pode ser comprado online pela plataforma Sympla. Também é possível fazer a compra diretamente na bilheteria, a partir das 9h, com ingressos limitados.

“Caso a data esteja esgotada no link (da Sympla), compre diretamente na bilheteria, na data da visita. Temos cotas de ingressos para compras diretamente no museu em todos os dias de funcionamento. Tal oferta é sujeita a disponibilidade, com possibilidade de esgotar em momentos de alta demanda”, orienta o museu.

Confira algumas atrações:

– De longa duração – Uma história do Brasil: para visitar esta exposição é necessário percorrer três espaços diferentes do Museu: Saguão, Escadaria e Salão Nobre. “Esses ambientes foram decorados com esculturas e pinturas que apresentam uma versão da formação do País. As obras representam bandeirantes e personagens do início da colonização portuguesa, além de personagens e eventos ligados à Independência do Brasil”, afirma o museu.

– De longa duração – A cidade vista por cima: nesta exposição, o visitante encontrará fotografias aéreas do bairro do Ipiranga, que apresentam a região do entorno do Museu em diferentes momentos de sua história. “Essas imagens foram capturadas a partir de diferentes pontos, como o alto do Edifício-Monumento, aviões e drones.”

– Nossas coleções – Coleções de documentos tridimensionais: as coleções de objetos reúnem uma enorme variedade de tipologias de objetos produzidos entre os séculos 16 e 20. “As coleções de numismática, medalhística e filatelia são as mais numerosas. As coleções relacionadas ao espaço doméstico contemplam serviços de jantar, chá e café em porcelana, brinquedos, mobiliário, indumentária civil e militar, objetos de decoração, entre outros.

Para quem não puder visitar o museu pessoalmente, a coleção também está disponível por meio de plataforma online.

SERVIÇO

Museu do Ipiranga

Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 17h (com última entrada às 16h);

– A bilheteria abre às 9h nos dias pagos e 10h nos dias de gratuidade (quarta-feira, primeiro domingo do mês e dois feriados);

Endereço: Rua dos Patriotas, 100, no Parque da Independência, no Ipiranga, na zona sul da cidade de São Paulo.

Presidente da Fiesp anuncia criação de observatório da tributária, em convênio com o IDP

 

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, anunciou a criação de um observatório da reforma tributária, em convênio com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). “Esse observatório visa trazer informações tecnicamente produzidas e educação para todos os segmentos da sociedade a respeito do que se passa no sistema tributário nacional”, disse, em seminário realizado pela Fiesp.

Josué também convidou o Tribunal de Contas da União (TCU) a analisar uma possível participação no convênio.

Presente no evento, o presidente do TCU, Bruno Dantas, aceitou o convite. Ele frisou que a palavra-chave da reforma tributária é eficiência e salientou que é preciso que os aspectos jurídicos da matéria dialoguem com os econômicos.

Ainda em sua fala, Dantas disse que se preocupa quando ouve que o órgão será o responsável por fixar a alíquota do IBS. “O peso da competência para fixá-la não cabe só nos nossos ombros”, disse.

O presidente do TCU também salientou que o papel do TCU ao observar as contas públicas é analisar os grandes números e a metodologia, a fim emitir recomendações e determinações para corrigir ilegalidades e aperfeiçoar o sistema, e pontuou que o órgão não deseja saber os números de notas fiscais individuais.

Josué Gomes, por sua vez, afirmou que o observatório pretende acompanhar não só a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo, mas também as reformas sobre o Imposto de Renda e a folha de pagamentos.

Ele frisou que é necessário que o Brasil aprenda que as políticas públicas, sejam gastos públicos ou benefícios fiscais, precisam ser avaliadas e reavaliadas rotineiramente.

Como a Casas Bahia chegou à recuperação extrajudicial e qual o plano para a dívida

 


Casas Bahia entra com pedido de recuperação extrajudicial para dívida de R$ 4,1 bi

Casas Bahia entra com pedido de recuperação extrajudicial para dívida de R$ 4,1 bi (Crédito: Casas Bahia)

A rede de varejo Casas Bahia anunciou na noite de domingo, 28, que fez um pedido de recuperação extrajudicial, citando dívidas de R$ 4,1 bilhões e que já conta com apoio do Bradesco e Banco do Brasil, seus principais credores.

O plano inclui alongamento de amortização de dívida, incluindo carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para pagamento de principal. Além disso, a estratégia inclui possibilidade de credores apoiadores converterem parte de dívida em participação na empresa.

A dívida citada no pedido envolve as sexta, sétima e oitava emissões de debêntures a mercado e a nona emissão de debêntures “e certas CCBs emitidas junto a instituições financeiras”, afirmou a companhia em fato relevante. Segundo a empresa, o plano não envolve dívidas operacionais com fornecedores e parceiros e não impacta trabalhadores ou clientes.

A empresa afirmou em divulgação ao mercado que conta com apoio de credores detentores de 55% de sua dívida financeira sem garantias, o que, segundo a companhia, já permite a homologação do plano.

Antes do acordo, a Casas Bahia teria pela frente este ano pagamentos de R$ 1,24 bilhão em amortizações e 313 milhões em juros.

Empresa teve prejuízo acumulado de R$ 2,6 bilhões

Com o pedido, a Casas Bahia reforça grupo de varejistas no país que tem sido obrigado a renegociar com credores desde o escândalo criado com o rombo contábil na Americanas, revelado em janeiro do ano passado e que afetou o nível de crédito ao setor.

No último trimestre de 2023, o Grupo Casas Bahia reportou um prejuízo contábil de R$ 1 bilhão, uma forte piora na comparação com os R$ 163 milhões negativos do ano anterior, e o sexto resultado negativo seguido. A última vez em que registrou lucro foi no segundo trimestre de 2022 – de R$ 16 milhões. No ano de 2023, o prejuízo acumulado chegou a R$ 2,62 bilhões, ante perda de R$ 342 milhões no ano anterior.

Nos últimos três meses do ano passado, a Casas Bahia realizou o fechamento de 17 lojas. Mas desde o início da reestruturação, foram 55 unidades encerradas.

Segundo a Casas Bahia, o “reperfilamento” da dívida preservará cerca de R$ 4,3 bilhões no caixa da companhia nos próximos quatro anos. Além disso, o prazo médio da dívida sairá de 22 para 72 meses, com redução de 1,5 ponto percentual no custo médio, “que representa uma economia de 400 milhões de reais no período”, afirmou a empresa.

Agora, a empresa somente vai retomar os pagamentos a partir de 2026, com 150 milhões de reais em amortização e 103 milhões em juros. Porém, terá pela frente em 2030 pagamentos de 2,58 bilhões de reais em amortizações e 1,9 bilhão em juros.

Segundo a Casas Bahia, o acordo “traz ainda mais confiança e segurança” a todos os fornecedores, parceiros, clientes e funcionários do grupo.

“Este acordo, já aprovado por nossos principais credores financeiros, estava entre nossas metas prioritárias para o ano e, graças ao trabalho já feito até aqui, pudemos concluí-lo antes do previsto”, disse o presidente-executivo da Casas Bahia, Renato Franklin, em comunicado à imprensa.