quinta-feira, 23 de maio de 2024

Programa “Aeronave Silenciosa” da Embraer resulta em indicação de cientistas brasileiros a prêmio na Europa

 


Imagem: Divulgação Embraer
 
 
 

A Embraer informa hoje que os cientistas brasileiros Micael Carmo e Fernando Catalano, que fazem parte do programa “Aeronave Silenciosa”, foram selecionados pelo Escritório de Patente Europeu (EPO) como finalistas da premiação europeia de inovação (“European Inventor Award”) em reconhecimento às suas contribuições para uma aviação sustentável.

 Os dois inventores representam, respectivamente, as equipes da Embraer e dos centros de pesquisa, coordenados pela Universidade de São Paulo (USP), que participaram dos estudos de soluções e metodologias de engenharia para o desenvolvimento de aeronaves mais silenciosas.

Imagem: Divulgação Embraer

As novas tecnologias contribuíram para reduzir o ruído da nova geração de jatos comerciais da Embraer, o E2, em 65% e a emissão de carbono por passageiro em até 25%, quando comparado com a geração anterior. A redução de emissões pode chegar a até impressionantes 85% quando abastecido com 100% de combustível sustentável de aviação (SAF).

A indicação é para a categoria de países não pertencentes à Europa. A edição deste ano teve mais de 550 candidatos e o anúncio dos vencedores acontece no dia 9 de julho, em Malta. Voto popular está disponível clicando aqui: European Inventor Award (cstmapp.com).

Financiado por meio de uma iniciativa colaborativa entre Embraer, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o programa “Aeronave Silenciosa” foi liderado pela empresa em conjunto com outros centros de pesquisas do Brasil, Inglaterra, Alemanha e Holanda, envolvendo mais de 200 pesquisadores que geraram diversas patentes e importantes contribuições para o desenvolvimento de aeronaves mais eficientes.

“É uma imensa honra para a Embraer e toda comunidade científica brasileira ser representada pelo nosso engenheiro Micael Carmo e pelo Professor Catalano, da Escola de Engenharia de São Carlos – EESC-USP. Nós acreditamos fortemente que a colaboração entre empresas e centros de pesquisas pode produzir inovações para melhorar a vida das pessoas e este programa é um grande exemplo disto”, disse Henrique Langenegger, Engenheiro-Chefe da Embraer. “Parabéns a todos que fazem a indústria aeronáutica brasileira ser globalmente respeitada por sua eficiência e sustentabilidade”

Como um dos mais prestigiados prêmios de inovação, o European Inventor Award é organizado pelo EPO para reconhecer pessoas e equipes que desenvolveram soluções para os grandes desafios da atualidade.

A indicação destaca as contribuições do programa “Aeronave Silenciosa” para o desenvolvimento dos jatos E2 da Embraer, que são ideais para operações em lugares com restrição de ruídos, beneficiando as regiões aeroportuárias densamente povoadas, companhias aéreas e impactando positivamente as comunidades locais.

Os finalistas são escolhidos por um júri independente que é composto por profissionais já indicados ao prêmio e que avaliam as contribuições das pesquisas para o progresso científico, desenvolvimento social e sustentável, e prosperidade econômica. Todos os inventores devem ter patentes registradas na Europa.

Informações da Embraer

Embraer e Avfuel ampliam uso de combustível sustentável na aviação

 


jato da embraer ao lado de caminhão-tanque de combustível. Embraer e Avfuel ampliam uso de combustível sustentável na aviação
(Foto: Divulgação / Embraer)                combustível sustentável na aviação

 

A Embraer anunciou nesta quinta-feira (23) um novo acordo com a empresa Avfuel para expandir o uso de combustível sustentável de aviação (SAF). A colaboração entre as empresas, vigente desde julho de 2021, está agora focada em aumentar o abastecimento do Neste MY Sustainable Aviation Fuel™ para uma carga semanal no Aeroporto Internacional de Melbourne Orlando (KMLB).

Anteriormente, o acordo previa a entrega trimestral de cerca de 30 mil litros de SAF para a Sheltair MLB, o operador de base fixa que atende a Embraer. A partir de abril deste ano, com o novo acordo de abastecimento semanal, a Embraer espera receber mais de 900 mil litros de SAF em 2024. Um dos benefícios da parceria, segundo a Embraer, é a redução de 570 toneladas métricas de emissões de carbono anualmente.

Michael Amalfitano, Presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva, destaca a importância da parceria: “A colaboração com a Avfuel e a Sheltair é um marco em nossa jornada rumo a operações neutras em carbono. Nosso contínuo investimento em SAF mostra nosso compromisso em reduzir emissões e alcançar a meta de emissões líquidas de carbono zero até 2050.”

O investimento da Embraer em SAF será destinado principalmente a voos de demonstração, entregas e voos de produção em Melbourne. Além disso, a empresa informou que seguirá investindo para melhorar a eficiência de seu portfólio de aeronaves, explorando tecnologias alternativas de propulsão com baixas ou zero emissões e oferecendo compensação de carbono gratuita a novos clientes do Embraer Executive Care.

Transição energética é prioridade após tragédia no Rio Grande Sul


Brasil pode liderar processo de transição energética, mas precisa definir prioridades, afirmam especialistas reunidos em seminário que teve como tema a descarbonização da economia 
 
A constatação de que o Brasil tem posição privilegiada na transição energética foi unânime em todas as palestras

 

Especialistas da academia, do governo, do terceiro setor e da iniciativa privada discutiram na quarta-feira (22) os desafios e caminhos possíveis para a transição energética no Brasil. O seminário "Brasil 2050: rotas para a descarbonização da economia" foi promovido pelo Núcleo de Energia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As políticas atuais e em desenvolvimento para uma economia verde, as oportunidades e necessidades para acelerar esse processo, além do papel chave dos bancos de investimento, foram temas debatidos em quatro painéis temáticos.

A constatação de que o Brasil tem posição privilegiada na transição energética foi unânime em todas as palestras. Assim como foi destacada a urgência em avançar, mirando o cumprimento dos compromissos brasileiros de redução das emissões de carbono (as Contribuições Nacionalmente Determinadas, conhecidas como NDCs). A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, como destacaram alguns dos participantes, é a evidência inegável de que os efeitos das mudanças climáticas deixaram de ser suposições teóricas e exigem ação, com cooperação e planejamento. "Essa tragédia gigantesca abalou de forma decisiva a convicção dos negacionistas do clima. É impossível não olhar mais o que nós temos pela frente e o tamanho do desafio que está posto", disse o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, que participou do painel de abertura, com o tema "Caminhos para acelerar a transição".

Segundo ele, a agenda da transição começa pela Amazônia, com aumento da fiscalização sobre o desmatamento. "É isso que vai dar liderança e legitimidade do Brasil em qualquer debate sobre o futuro climático do planeta." Mercadante destacou soluções em que o país tem possibilidades promissoras para avançar, como o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). Lembrou, porém, que a indústria do petróleo tem um século de história, não vai desaparecer, e pediu ousadia do setor. "O importante é que as empresas de petróleo se assumam como empresas em transição para impulsionar investimentos para a transição energética com projetos mais ousados", declarou.

A questão da terra também foi abordada pelo presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, que dividiu a mesa com Mercadante e com Morgan Doyle, representante do BID, com moderação da senior fellow do Cebri Rafaela Guedes. Viana lembrou que o desmatamento voltou a cair no atual governo, com redução de cerca de 24% no ano passado. Ele considerou que há boas perspectivas para a transição na matriz de mobilidade, com potencial para ser exemplo para o mundo. Doyle afirmou que o debate sobre rotas de descarbonização é mundial, e que o Brasil tem condições ímpares de ser um líder global, com iniciativas sustentáveis e resilientes para a transição energética. O BID é um dos colaboradores do programa de transição energética desenvolvido pelo Cebri e outros parceiros, como a Coppe/UFRJ, como contribuição à tomada de decisões em políticas públicas.

O segundo painel discutiu políticas brasileiras para a transição, com representantes dos ministérios da Fazenda, de Minas e Energia e do Meio Ambiente, do BNDES, além da sociedade civil. Ana Toni, conselheira do Cebri e secretária nacional de mudança do clima e do meio ambiente, afirmou que o país, apesar das vantagens, possui vulnerabilidades às mudanças do clima, devido à dependência da matriz energética ao regime de chuvas. Segundo ela, essa "ficha" começa a cair, com eventos como o do Rio Grande do Sul. Para Ana, a maior batalha da transição energética é contra o tempo. "Já passamos do momento de discutir o que está posto. Estamos em um momento de criar mesas de negociação e acelerar esse processo, fazendo com que o Brasil não perca a oportunidade de transformar a nossa vantagem comparativa em vantagem competitiva", afirmou. Ela destacou que, ao sediar a COP30, em 2025, o país precisa de união de esforços para eleger grandes bandeiras de consenso e agenda de ação imediata.

Maria Netto, senior fellow do Cebri e diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS), ressaltou que um dos desafios é fazer com que os investimentos gerem oportunidades de emprego, renda e inclusão, desenvolvendo novas cadeias de valor. "É mais que incluir em obras, mas criar capacidades humanas para participar desses investimentos", disse. Nesse sentido, o coordenador do Núcleo de Energia do Cebri, Décio Oddone, ponderou que num país complexo como o Brasil, que convive com a pobreza, será preciso combinar medidas que façam o caminho da transição energética viável e com o menor impacto possível. Para ele, o estudo é a contribuição que uma instituição como o CEBRI pode dar ao debate, envolvendo academia, instituições, governo e indústria. "Esse trabalho junta todos esses agentes para propor medidas que possam ser adotadas no âmbito regulatório, legislativo, bancário, no financiamento e empresarial", explicou. André Lucena, professor do programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, chamou atenção para o fato de o desmatamento e o uso da terra serem as principais fontes de emissões no Brasil. Não há como dissociar a transição energética de restauração florestal, agricultura e agropecuária, disse, além, claro, do setor energético.

No último bloco, dedicado às empresas, Maurício Tolmasquim, diretor executivo de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, falou dos desafios para a substituição dos combustíveis fósseis. Ele destacou o desenvolvimento, além dos biocombustíveis, de opções como biocombustíveis sintéticos, como o etanol sintético, feito a partir do hidrogênio verde e do CO2 biogênico, que pode ser usado na navegação. Segundo ele, a Petrobras vai ser um dos líderes desse processo. Outros representantes de empresas com projetos que contribuam para desenvolver alternativas para a descarbonização da matriz participaram do painel, incluindo a Engie, uma das empresas patrocinadoras do programa de transição energética, junto com BP, EDP, Equinor, ExxonMobil, Shell, Siemens Energy e Vibra.

 

https://amanha.com.br/categoria/sustentabilidade/transicao-energetica-e-prioridade-apos-tragedia-no-rio-grande-sul?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Transi%C3%A7%C3%A3o+energ%C3%A9tica+%C3%A9+prioridade+ap%C3%B3s+trag%C3%A9dia+no+Rio+Grande+Sul+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+23_05_2024

 

Alckmin diz crer que até final de junho LCD possa ser aprovado no Congresso

 

Geraldo Alckmin anuncia o programa “Nova Indústria Brasil” com investimento  de R$300 bilhões - GPS Brasília - Portal de Notícias do DF

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira, 23, que espera que, até o fim de junho, o Congresso aprove e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancione o projeto de lei que cria a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD). O instrumento servirá à captação por bancos de desenvolvimento, como o BNDES.

“Acredito que até final de junho possamos ter LCD aprovado no Congresso para sanção do presidente Lula”, disse Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O projeto do LCD foi aprovado pela Câmara, mas ainda aguarda o aval do Senado.

Ainda sobre o BNDES, Alckmin afirmou que o banco de fomento participará de viagem à Arábia Saudita e à China. “O BNDES irá conosco à Arábia Saudita. Depois teremos quatro dias na China, hoje maior parceiro comercial do Brasil”, disse.

O vice-presidente enfatizou que a reforma tributária “fará diferença” para o setor porque desonera completamente investimentos e inovação.

Aproveitou para contar que a oferta de gás natural produzido no País terá incremento de 30% graças à conclusão, até o fim do ano, da rota 3, de Itaboraí. Depois, disse, haverá oferta em Sergipe, com produção em águas profundas. “Enfim, poderemos dobrar em quatro anos a produção de gás natural do Brasil”, afirmou.

Alckmin comentou que vem mantendo interlocução com o Ministério das Minas e Energia e a Petrobras sobre o custo do gás. “Estamos conversando com o ministro Silveira e a nova presidente da Petrobras sobre questão do custo do gás”, disse, para concluir: “Estamos conversando o custo do gás para indústria, custo menor da molécula.”

Alckmin participou, por videoconferência, de evento em comemoração ao Dia da Indústria, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no centro do Rio de Janeiro.

BC anuncia nova tiragem de moeda de R$ 5 comemorativa; veja como comprar

 


Nesta sexta-feira, 24, o Banco Central vai lançar a segunda tiragem da moeda comemorativa em homenagem aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil, que foi outorgada em 1824 pelo Imperador D. Pedro I.

Essa segunda leva terá quatro mil unidades, com valor de face de R$ 5,00 e preço de venda de R$ 440,00.

Nova moeda de R$ 5 do BC – Crédito: Divulgação

 

A comercialização será feita pela Casa da Moeda do Brasil por meio de seu e-commerce (Clube da Medalha), a partir das 10h desta sexta-feira, 24. A aquisição ficará restrita a cinco unidades por CPF. As vendas ocorrerão até o fim do estoque.

Como é a moeda?

A frente conta com o livro da primeira Constituição brasileira aberto com suas páginas retratadas na cor sépia, que representa a passagem do tempo. Atrás, há o prédio do Congresso Nacional.

Nova moeda de R$ 5 do BC – Crédito: Divulgação

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Embraer fecha acordo para impulsionar a aviação na Arábia Saudita

 


Membros da NIDC, AHQ Group e Embraer cooperarão no desenvolvimento do ecossistema aeroespacial no Reino da Arábia Saudita.
(Foto: Divulgação / Embraer)                    aviação na Arábia

 

 

Em um movimento estratégico para fortalecer o setor aeroespacial, a Embraer, o Centro Nacional de Desenvolvimento Industrial do Reino da Arábia Saudita (NIDC) e o Grupo AHQ assinaram um Memorando de Entendimento (MoU). O acordo, firmado em Riad durante o Fórum da Aviação do Futuro, visa a adoção de aeronaves da Embraer pelo Reino da Arábia Saudita.

O MoU também busca explorar o desenvolvimento de uma cooperação tecnológica potencial, da cadeia de suprimentos e de capital humano entre as organizações. O objetivo é alcançar a excelência em produtos e serviços, avaliar as capacidades industriais e identificar novas oportunidades de negócios.

Segundo a Embraer, a companhia brasileira tem se esforçado para estabelecer uma colaboração industrial com empresas locais e o governo saudita, alinhada ao plano estratégico do país.

O NIDC tem trabalhado para facilitar o crescimento e a diversificação da base industrial e de produção do Reino da Arábia Saudita. A organização promove parcerias entre entidades locais e fabricantes internacionais, apoiando o crescimento e a diversificação da economia saudita.

Como parte do acordo, a Embraer e a AHQ concordaram em analisar o potencial da família de jatos E2 para ser a aeronave escolhida para um novo projeto de linha aérea na região. 

Antaq aprova transferência das operações do Porto de Itajaí para a JBS

 


Brasília, 22 – A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) aprovou nesta quarta-feira, 22, em decisão ad referendum, a alteração societária do contrato provisório de operação do Porto de Itajaí, em Santa Catarina.

Com a decisão da Diretoria Colegiada, que acompanhou parecer técnico da área de regulação da Agência, a Seara, do grupo JBS, passa a assumir o controle da empresa Mada Araújo Asset Management Ltda. com 70% das cotas societárias.

Desde o final de 2022, o Porto de Itajaí não movimenta contêineres, após o término do contrato de arrendamento com a APM Terminals.

Tentativas anteriores de concessão foram malsucedidas, resultando em um edital temporário vencido pela Mada Araújo, que não conseguiu retomar as operações.