sexta-feira, 14 de junho de 2024

Comerc Energia inicia operação de última usina solar e prepara novo ciclo de investimentos

 


Parque de geração de energia solar na França 12/02/2024 REUTERS/Gonzalo Fuentes/File Photo

O grupo Comerc Energia, que tem a Vibra como acionista, dá início na próxima semana à operação comercial da última usina solar de seu atual plano de investimentos em geração renovável de grande escala, um ciclo que já consumiu R$ 5,5 bilhões em aportes desde 2021 e que levou a companhia a alcançar um portfólio de 1,8 gigawatt (GW) de capacidade instalada.

Agora, a Comerc começa a se preparar para um novo ciclo de investimentos na área, também focado na fonte solar, com “apetite” de seus controladores e em um momento de melhora da tendência de preços de energia no país, disse à Reuters Pedro Fiuza, vice-presidente de geração centralizada da Comerc.

O grupo, que é um dos maiores na comercialização, gestão e soluções de energia do país e tem a Vibra como acionista, inaugurou nesta sexta-feira em Minas Gerais a usina solar São João do Paracatu, com 267 megawatts-pico (MW), e inicia na próxima semana a atividade comercial da usina Várzea, de 118 MWp, também no Estado mineiro.

As grandes usinas solares da Comerc têm sua energia contratada no mercado livre, principalmente junto a grandes consumidores eletrointensivos, como mineradoras e produtoras de alumínio.

“Fizemos um passo por vez, o desafio era muito grande para esse primeiro ciclo de investimentos. Concluímos e estamos entregando conforme o prazo, isso nos dá muita tranquilidade para discutir o segundo ciclo”, disse Fiuza.

Segundo o executivo, a execução dos investimentos no prazo e o bom desempenho observado dos empreendimentos já em operação garantem “conforto” aos acionistas da Comerc, que querem seguir crescendo em geração renovável, afirmou.

Ainda não há definição sobre o tamanho do próximo ciclo de investimentos, mas a proposta é seguir apostando na energia solar, campo de “expertise” da Comerc. O grupo tem participações minoritárias em parques eólicos de terceiros, mas não está no radar hoje se tornar operador ou sócio majoritário de projetos da fonte, disse Fiuza.

Aquisições no radar

A empresa está agora prospectando a compra de projetos solares em estágio inicial, com outorga e licenças, para desenvolver e construir.

A avaliação é de que o cenário de preços baixos da energia no Brasil, que até então se mostrava desafiador para viabilizar o lançamento de novos “greenfields”, está melhorando.

Em um ambiente de preços da energia deprimidos, os consumidores do mercado livre geralmente tendem a comprar energia para o curto prazo e evitar contratações mais longas, dificultando a negociação de contratos para novas usinas de grande porte.

“Temos visto o mercado voltando, os preços voltando, com mais volatilidade… Hoje está bem melhor do que no final do ano passado. Há uns nove meses a gente tinha pouca aceitação por parte dos clientes para negociar contratos de longo prazo. Hoje a agenda do time comercial está bem mais cheia.”

O executivo comentou ainda que a companhia tem visto empresas interessadas em comprar seu complexo solar Hélio Valgas, um dos maiores da fonte no país, com 662 MWp.

Segundo ele, a Comerc não “buscou ativamente” sondar o mercado para uma venda, mas o empreendimento atraiu a atenção de terceiros por possuir um contrato de compra e venda de energia (PPA, na sigla em inglês) em dólar, já que a energia está contratada junto a um cliente exportador.

“São poucos os projetos com essa característica, isso por si só desperta o interesse de alguns players do mercado. Diante dessa realidade, comentamos com os bancos que estamos abertos (a fazer negócio)”.

“Se chegar a um preço que faça sentido (vender Hélio Valgas), reciclar capital e realocar, a gente faz, mas não é uma diretriz do nosso acionista e do conselho de administração fazer a venda de ativos de forma ativa”, acrescentou Fiuza.

Em paralelo, a Comerc segue crescendo em geração distribuída solar, modalidade que envolve projetos de pequeno porte, com até 5 MW, com mais 1,5 bilhão de reais em investimentos para executar até 2025. Somando sua carteira em “GD” e fatias em eólicas, o grupo alcança 2,1 GW em capacidade instalada.

Eikto anuncia R$ 50 milhões para expandir fábrica de Laguna

 


Aporte irá gerar uma média de 100 empregos diretos e indiretos na região 
 
 
A Eikto, que produz células, módulos e sistemas de baterias de lítio, é a maior fabricante da China no setor e está presente em 44 países

 

A multinacional Eikto anunciou a aprovação de uma segunda rodada de investimentos na fábrica de Laguna (SC). Serão mais de R$ 50 milhões para ampliar a sua instalação com foco em exportação, o que irá gerar uma média de 100 empregos diretos e indiretos para a cidade e região, segundo informou o diretor comercial da Eikto no Brasil, Mauricio Borba. A empresa, uma das maiores atuantes internacionais no setor de baterias de lítio, investiu aproximadamente R$ 20 milhões para sua instalação, comercialização e linha de montagem em Santa Catarina, somente no ano passado.

A Eikto, que produz células, módulos e sistemas de baterias de lítio, é a maior fabricante da China no setor e está presente em 44 países. Tem como foco, na sua produção, atender as necessidades náuticas, de telecomunicações ou de equipamentos de movimentação de materiais. Os benefícios são vários, tanto para o meio ambiente, como a redução da emissão de carbono, quanto para os consumidores, pois a duração das baterias é de 10 anos, com monitoramento do produto direto da China. "Os produtos fabricados em Laguna serão destinados aos segmentos de empilhadeiras", explica Borba.

De acordo com o plano de negócios da Eikto, o projeto total terá valor de R$ 120,9 milhões, incluindo investimentos com maquinário, insumos, equipamentos, instalações, obras civis, infraestrutura, mobiliário, tecnologia e capital de giro. A representante da empresa no Brasil, Melina Fechine, detelha ainda que o plano da Eikto em Santa Catarina consiste na implantação da linha de montagem de baterias com maquinário da melhor tecnologia do mercado global, desde máquina de solda, dobradeira, até máquina de corte a laser e de teste de baterias. "Na instalação da fábrica de bateria de íon de lítio haverá redução de custos, como os de importação, para melhor atender potenciais clientes brasileiros, são eles fabricantes de empilhadeiras, revendedores, empresas de locação de máquinas, empresas de logística e empresas voltadas à energia e energia solar", enumera.

O mercado de empilhadeiras engloba, segundo ela, as de combustão interna e elétricas (chumbo e lítio). "Entre as elétricas, a maioria das baterias eram de chumbo ácido antes de entrarmos no mercado brasileiro, e estamos promovendo a substituição para baterias de lítio. Nossa presença no Brasil está facilitando essa mudança no mercado entre empilhadeiras elétricas e baterias de lítio, aliando também as empresas de fabricação de empilhadeiras locais, que estão se tornando mais fortes quando se juntam a nós contra as empilhadeiras com baterias de íon de lítio importadas. O total de vendas anuais de novas empilhadeiras no Brasil é de atualmente 30 mil unidades", destaca.

terça-feira, 11 de junho de 2024

Aumento de produtividade é necessário para PIB de qualidade, dizem economistas

 


Para um crescimento qualitativo da economia, especialistas ressaltam importância da reforma tributária, eficiência nos gastos públicos e melhora no ritmo de produtividade 

 

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dinheiro Getty Images

Pedro Zanattado CNN Brasil Business

em São Paulo

Os recentes indicadores econômicos têm apresentado resultados positivos e feito com que o mercado apresentasse revisões a respeito das expectativas de crescimento da economia brasileira.

Na segunda-feira (5), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, comentou sobre os dados positivos, avaliando que o crescimento apresentado do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano se deu com qualidade.

“Tivemos um crescimento de 1,2% que foi um número que surpreendeu, mas ele surpreendeu no qualitativo, porque vemos basicamente [como causas] investimento e consumo das famílias, que é onde não esperávamos que viria”, disse Campos Neto.

Na quinta-feira (1º), o (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) IBGE informou que a economia brasileira registrou crescimento de 1,2% no segundo trimestre de 2022 em comparação com os três primeiros meses do ano. O resultado foi impulsionado pelo investimento medido pela Formação Bruta de Capital Fixo, que registrou alta de 4,8% no período e pelo consumo das famílias, com alta de 2,6%, maior alta desde o quarto trimestre de 2020 (3,1%).

No mesmo dia, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Pedro Calhman, também considerou a qualidade dos resultados. “Esse é um crescimento puxado por investimento, que gera maior capacidade de produção no futuro. Então é o melhor tipo de crescimento”, disse.

Produtividade

Especialistas ouvidos pelo CNN Brasil Business reforçam a qualidade do crescimento, no entanto, explicam que para o longo prazo e a continuidade de um crescimento de qualidade, país deve se preocupar com o aumento da produtividade.

O economista e diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCif), Bernard Appy, explica que o ritmo de produtividade tem sido baixo nos últimos 40 anos. Segundo o especialista, para que ocorra esse aumento é necessário melhorar as instituições, corrigir distorções no modelo tributário e a aprimorar a formação da mão de obra no Brasil.

Em relatório que analisa a série de produtividade anual da economia brasileira do FGV IBRE, foi comparada a trajetória entre a produtividade por hora trabalhada e uma medida de bem-estar econômico, dada pela renda per capita, entre 1981 e 2021.

O resultado obtido pelos pesquisadores evidencia a relação estreita entre produtividade e bem-estar no longo prazo, uma vez que entre 1981 e 2021, enquanto a renda per capita cresceu 0,8% ao ano (a.a.), a produtividade por hora trabalhada avançou 0,6% a.a.

Segundo o estudo, outra evidência da forte conexão entre produtividade e bem-estar é o fato de que períodos de aumento mais rápido da renda per capita estão associados a uma aceleração do crescimento da produtividade.

Os pesquisadores citam como exemplo que, entre as décadas de 1990-2000 e 2000-2010, o crescimento da renda per capita aumentou de 1% a.a. para 2,3% a.a. (variação de 1,3 pontos percentuais). Entre essas duas décadas, o crescimento da produtividade por hora trabalhada acelerou de 0,7% a.a. para 1,6% a.a. (variação de 0,9 p.p.).

Além da produtividade, especialistas ressaltam a disfunção do sistema tributário brasileiro, seus impactos na economia e, consequentemente, a necessidade de uma reforma.

Bernard Appy reforça a importância das correções tributárias através de uma reforma ampla. “Hoje no Brasil temos, nos tributos indiretos – como PIS/Cofins, ISS, etc – uma quantidade enorme de benefícios fiscais, alíquotas diferenciadas. Em tributos como estes, com diferenciações, obriga a economia se organizar de formas diferentes e, consequentemente, ineficientes”, disse.

Além disso, o economista lembra que o atual sistema tributário brasileiro gera insegurança jurídica e, consequentemente, afasta investimentos no país, algo importante para o crescimento da economia.

Para Gabriel de Barros, economista-chefe da Ryo Asset, a questão tributária é, de fato, um dos principais pontos para possibilitar resultados de qualidade no longo prazo, elevando o PIB potencial, melhorando o ambiente de negócios e reduzindo o custo de compliance tributário.

O especialista elenca outro ponto que considera relevante para a discussão, a necessidade de o Brasil buscar estar no mesmo nível em termos de inovação e tecnologia com os países pares, sendo uma agenda relevante para fomentar e internalizar os ganhos da transição para uma economia se baixo carbono, “outro vetor relevante de crescimento econômico e atração de investimentos”.

Ambos os economistas concordam em pontos-chave como, por exemplo, a melhoria qualitativa e eficiente dos gastos públicos. Isso vale para diversas áreas em que o gasto público, seja federal ou subnacional, é elevado, mas de baixa efetividade. No entanto, os especialistas destacam a educação como sendo fundamental para gerar resultados no longo prazo.

O resultado do PIB brasileiro fez com que o Brasil alcançasse o sétimo melhor desempenho entre as principais economias do mundo em 2022 no segundo trimestre de 2022, de acordo um levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating.

 

 https://www.cnnbrasil.com.br/economia/aumento-de-produtividade-e-necessario-para-pib-de-qualidade-dizem-especialistas/

BC trabalha em pagamento com Pix por aproximação, diz Campos Neto

 


SÃO PAULO (Reuters) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira estar fazendo uma associação com Google Pay e Apple Pay para que seja possível fazer pagamentos com Pix por aproximação, usando o telefone celular.

Em evento promovido pelo Valor Capital Group, em São Paulo, Campos Neto afirmou que uma das razões que levam as pessoas a usarem o cartão de crédito no lugar do Pix é a facilidade da ferramenta de aproximação.

Na apresentação, ele também defendeu o diálogo entre países para que se avance em uma integração global de sistemas de pagamento instantâneo.

 

(Por Bernardo Caram)

Conab anuncia que leilão do governo para compra de arroz está anulado

 


Na média dos últimos cinco anos (2014-2018), o arroz de sequeiro rendeu 2.134 kg/ha, enquanto o irrigado teve um rendimento de 7.403 kg/ha - 3,5 vezes mais

O diretor-presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, anunciou nesta terça-feira,11, que o leilão feito pelo governo na última quinta-feira,6, para compra de 263,37 mil toneladas de arroz está anulado.

“Em acordo com o ministro Fávaro [Agricultura] e Paulo Teixeira [Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar], decidimos anular esse leilão. E vamos revisitar os mecanismos que são estabelecidos para esses leilões, com apoio da Controladoria Geral da União, da Advocacia Geral da União, pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos, para que a gente possa ter as garantias de que vamos contratar empresas que tenham capacidade técnica e financeira, e que vão honrar os contratos. Por esse motivo, a decisão é anular esse leilão e proceder com um novo mais ajustado”, disse Pretto em entrevista coletiva aos jornalistas.

Após o leilão, opositores ao governo, sobretudo a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, atualmente senadora pelo Partido Progressistas, por Mato Grosso do Sul, levantaram suspeitas sobre a participação de empresas desconhecidas do mercado e que arremataram alguns lotes.

Como mostrou o jornal O Estado de S.Paulo, das quatro companhias vencedoras, apenas uma é uma empresa do ramo.

Hoje, Pretto alegou que o leilão “é muito complexo”, e que as empresas são representadas por bolsas de mercadorias. “E somente depois que o leilão é concluído, é que ficamos sabendo quem são as empresas vencedoras. A partir da revelação de quem são essas empresas, começaram os questionamentos sobre capacidade técnica e financeira de honrar os compromissos do leilão, que envolve um volume expressivo de dinheiro público”, argumentou.

Lula veta ideia de fazer casa provisória no RS, dias após Leite anunciar medida

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a ideia de o governo federal investir recursos da União para a construção de moradias provisórias aos cidadãos gaúchos diante das enchentes que acometem a região. A fala do chefe do Executivo, contudo, ocorre dias após o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), ter anunciado a instalação de 500 casas provisórias em três regiões afetadas pelas enchentes.

A declaração de Lula ocorreu nesta terça-feira, 11, durante anúncio de acordos indenizatórios às famílias proprietárias de moradias em edifícios da Região Metropolitana de Recife. A fala do petista foi fechada, mas divulgada posteriormente pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).

No discurso, Lula disse ter comunicado ao ministro das Cidades, Jader Filho, que o governo federal não fará investimentos em casas provisórias. “Tem sempre a ideia de que é preciso cuidar para fazer uma casa provisória. Eu falava: Não tem casa provisória”, comentou.

“É melhor dizer a verdade para o povo, é melhor dizer que destruir é muito rápido, construir é muito demorado, mas a gente vai ter que encontrar terreno sólido, vai ter que fazer casa com rua, com esgoto, com água, com energia elétrica, com área de lazer para as crianças, com escola”, acrescentou Lula. “Porque a gente não pode fazer o pessoal, depois do que passaram no Rio Grande do Sul, voltar a morar em lugar inóspito, em lugar inseguro.”

Na sexta-feira, 7, Leite anunciou que 500 casas provisórias serão instaladas em três regiões afetadas pelas enchentes: Eldorado do Sul (250), Região Metropolitana (100) e Vale do Taquari (150). De acordo com o governo gaúcho, as unidades são destinadas às famílias cujas casas foram totalmente destruídas ou estão com estrutura condenada.

As unidades habitacionais serão em construção modular com base metálica e terão 27 metros quadrados. Elas contarão com um dormitório, sala/cozinha conjugadas e banheiro, mobiliário planejado e eletrodomésticos. O prazo de entrega é de 30 dias a partir da liberação do terreno, segundo informações do governo estadual.

No início da tragédia do Rio Grande do Sul, Lula e Leite falavam sobre a união entre os Poderes para enfrentar a crise. Contudo, especialmente após o governo federal nomear Paulo Pimenta como ministro designado para acompanhar a reconstrução do Estado, a relação se distanciou.

Auxiliares do Lula avaliam que o tucano não tem feito acenos de agradecimento ao petista. “Nem um ‘obrigado’ ele fala”, afirmou um integrante do governo. Na semana passada, o governador tentou se reunir a sós com Lula para pedir novas medidas ao Estado. Na terça-feira passada, dia 4, Leite viajou a Brasília e, no dia seguinte, pediu um encontro com o chefe do Executivo no Palácio do Planalto.

O petista, contudo, negou a agenda para um “café” com mais governadores, que também foram à sede do Executivo federal para participar de um evento em ocasião ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Nesta quinta-feira, 6, Lula e Leite estiveram juntos em agenda de Lula no Rio Grande do Sul durante a manhã, quando fizeram uma visita à cidade de Cruzeiro do Sul. Porém, na ida a Arroio do Meio, o governador não acompanhou o petista para participar de agendas internas do Estado.

Marisa Lojas aprova aumento de capital de até R$ 750 milhões

 


Marisa terá um novo comandante com passagens pela Nestlé e Riachuelo - Crédito: Divulgação

A Marisa Lojas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 750 milhões como parte de uma reestruturação financeira mais ampla que vem implementando, informou a companhia no final da segunda-feira, 11.

A Marisa vai emitir cerca de 535,7 milhões de ações ao preço de R$ 1,40 cada, o que representa um desconto de 14,6% em relação ao preço de fechamento de segunda-feira.

Os acionistas receberão dois bônus de subscrição para cada 10 ações que comprarem na transação. Cada bônus de subscrição dá direito a uma nova ação, segundo a Marisa.

Os acionistas controladores se comprometeram a investir pelo menos R$ 290 milhões no aumento de capital, acrescentou a companhia.