sábado, 14 de setembro de 2024

Programa de R$ 3,4 bi para modernização da indústria está aberto para adesão de empresas; entenda como funciona

 


Objetivo do governo federal é promover a troca de maquinário para aumentar produtividade e competitividade da indústria 

 

 

Produção Industrial cresce 0,2% em 2023, aponta Fiesp

Trabalho na produção industrial (Crédito: Arquivo/Agência Brasil)

As empresas brasileiras de 23 setores da economia podem aderir, desde a sexta-feira, 13, ao Programa de Depreciação Acelerada, na Receita Federal.

A iniciativa do governo federal acelera para o período de dois anos a redução da tributação aos empresários que adquirem bens de capital, como máquinas, equipamentos, aparelhos e outros instrumentos novos.

Pelo programa elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), em parceria com o Ministério da Fazenda, o empreendimento que adquirir um bem de capital, poderá abater seu valor nas declarações futuras de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), em 2 anos.

O objetivo do governo federal é modernizar o parque industrial brasileiro com as trocas de máquinas e, com isso, aumentar a produtividade, competitividade da indústria, além de ganhar eficiência energética.

Primeira fase

Para esta primeira etapa, o programa federal destinou R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas e equipamentos, sendo R$ 1,7 bilhão, este ano, e a outra metade, no próximo ano.

Em entrevista no Mdic, em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que a medida é vantajosa para o empresariado nacional e não prejudica o governo.

“É uma ajuda maravilhosa. O governo não está abrindo mão de receita, não tem impacto fiscal. É só fluxo, mas ajuda muito no fluxo das empresas. Em vez de depreciar [o bem] em 15 anos, eu deprecio em 2 anos. Então, reduzo o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e reduzo a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido”, disse.

A medida não terá impacto fiscal para o governo federal, pois, segundo Alckmin, não se trata de isenção tributária, mas a antecipação no abatimento de impostos. O que o governo deixar de arrecadar neste momento, recuperará nos anos seguintes.

Setores econômicos e bens

O Decreto nº 12.175, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que regulamenta a primeira etapa do programa, foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

O texto traz a lista de atividades econômicas que podem ser beneficiadas pelas condições diferenciadas de depreciação acelerada e os respectivos limites máximos de renúncia tributária anual autorizados.

Entre os setores contemplados, estão os de fabricação de tintas e vernizes, de produtos farmacêuticos, produtos de material plástico, borracha, madeira, papel e celulose, além de metalurgia, calçados, têxtil, informática e eletrônicos, peças e acessórios para veículos e construção civil.

De acordo com o ministro, a escolha das atividades levou em conta os setores que não têm regimes especiais de tributação, com incentivos fiscais.

Nesta sexta-feira, uma portaria interministerial dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços detalha os 286 tipos de equipamento e máquinas que podem entrar na lista de depreciação acelerada.

Como funciona

O Mdic explica que, habitualmente, o abatimento é gradual, feito em até 20 anos, conforme o bem vai se depreciando, conforme desgaste pelo uso, causas naturais ou obsolescência normal.

O abatimento da tributação de depreciação acelerada valerá para as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos comprados este ano, descritos na portaria interministerial.

Com a depreciação acelerada prevista no novo decreto, o abatimento do valor das máquinas adquiridas até 2025 poderá ser feito em apenas duas etapas: 50% no ano em que o equipamento for instalado ou entrar em operação e 50% no ano seguinte.

A adesão é feita na Receita Federal.

Impactos

O ministro Geraldo Alckmin estima que, com o Programa de Depreciação Acelerada, a diferença no valor de compra de uma máquina ou equipamento pode ser reduzida, em média, de 4% a 4,5%.

O programa ainda tem o objetivo de estimular o investimento privado no Brasil. Nesse sentido, Geraldo Alckmin citou que estudos de bancos privados apontam que a iniciativa do governo federal, nesta primeira etapa do programa, tem potencial para alavancar investimentos da ordem de R$ 20 bilhões, com reflexos no Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) e na geração de empregos.

Alckmin adiantou que o governo federal estuda realizar uma segunda fase do Programa de Depreciação Acelerada para contemplar outros setores econômicos, no biênio 2025-2026, com volume de créditos financeiros em abatimentos fiscais que ainda será analisado.

Lei Rouanet: CNIC aprova captação de R$ 312 milhões para 337 projetos culturais

 


Reunião foi realizada de forma virtual nesta quinta-feira (12)
 

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Foto: Victor Vec/MinC 

 

Em sua 347ª Reunião Ordinária, nesta quinta-feira (12), a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) autorizou o início da execução e a continuidade do processo de captação de 337 projetos culturais submetidos à Lei Rouanet. O valor total aprovado é de R$ 312 milhões (R$ 312.583.364,59), oriundos da renúncia fiscal oferecida a empresas e pessoas físicas que podem destinar o valor para ações de diversas áreas culturais em todo o país.

Na sessão plenária, realizada de forma virtual, o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Henilton Menezes, apresentou o novo representante do colegiado, Guilherme Bruno dos Santos, da Fundação Cultural Palmares (FCP). “É uma função muito importante. Essa comissão é fundamental para as leis de incentivo no país”, destacou ele, que atuará como segundo suplente.

Também foi anunciada a nova composição da suplência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no grupo, que tem Clara Marques (1ª suplente) e Amanda Sucupira (2ª suplente).

O secretário informou à comissão que a primeira reunião do comitê gestor do Programa Emergencial Rouanet RS foi realizada no último dia 4 e as inscrições de propostas começam na próxima segunda (16) e vão até 13 de outubro. Na ocasião foram estabelecidos o calendário e os critérios para análise de projetos culturais do Rio Grande do Sul a serem financiados por meio do Incentivo a Projetos Culturais via Lei Rouanet.

A ação emergencial será destinada aos 95 municípios atingidos pelas enchentes. O programa já tem cerca de R$ 60 milhões previstos para investimento no estado das empresas que aderiram.

“Esse Programa é um esforço coletivo de um conjunto de empresas para que utilizem sua capacidade de investimento voltada para o Rio Grande do Sul. Nós queremos a Lei Rouanet para dar socorro a essa parte do país”, frisou Henilton.

Ele lembrou também de duas iniciativas que serão lançadas: o Programa Rouanet Nordeste, que deverá levar investimentos para o Nordeste, e o Rouanet da Juventude.

Foi definida ainda a composição e a proposta de calendário do GT Acessibilidade. O resultado irá subsidiar a Instrução Normativa (IN) de 2025.

Sobre a CNIC

Instituída pela Lei Rouanet e com a regulamentação atualizada pelo Decreto nº 11.453/2023, a CNIC atua como uma consultoria qualificada e voluntária na gestão da Lei Rouanet. Tem como objetivo subsidiar, mediante parecer técnico fundamentado, as decisões do Ministério da Cultura (MinC) quanto à aprovação dos projetos submetidos aos incentivos fiscais e ao enquadramento das propostas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Danone utiliza inteligência artificial para reduzir desperdício

 

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Crédito: Divulgação / Danone



  Alinhada às metas da sua Jornada de Impacto, que busca uma economia mais circular e com menos desperdício, a Danone se juntou à Gooxxy, especializada em soluções sustentáveis, para implementar um projeto de recolocação de produtos aptos para o consumo. 

A iniciativa é baseada em inteligência artificial e seu projeto piloto foi desenvolvido em 12 semanas, com mais de 11,9 mil itens recolocados, o equivalente a 65 toneladas de alimentos distribuídos. Os produtos são recolocados no mercado através da Gooxxy. Segundo a Danone, a solução também é responsável por 67 mil m³ em redução de consumo de água, 238 mil kwh energia e 49 toneladas a menos de pegada de carbono.

 

 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/danone-utiliza-inteligencia-artificial-para-reduzir-desperdicio/

 

Faturamento do varejo sobe 4,7% em agosto, segundo a Cielo

 


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Imagem de freepik



 Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista e embutem a inflação, houve alta de 4,7% em agosto. No entanto, descontada a inflação, o faturamento do varejo caiu 0,2% no mês, em comparação com 2023, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O macrossetor de serviços recuou (-3,5%), com a maior variação negativa observada no setor de Turismo e Transporte. Bens Duráveis e Semiduráveis caiu (-0,5%), influenciado principalmente pela queda de materiais para construção. O macrossetor de Bens Não Duráveis foi o único com crescimento (1,0%), puxado pelo segmento de Supermercados e Hipermercados. Em termos nominais, o e-commerce cresceu 6,5% em agosto no país. Já as vendas presenciais aumentaram 4,2% em relação ao mesmo mês de 2023.

Resultado das Regiões

 De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2023 foram: Centro-Oeste (-3,5%), Norte (-3,0%), Nordeste (-2,8%), Sudeste (-1,8%) e Sul (1,6%). Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados foram: Sul (5,1%), Sudeste (4,4%), Norte (1,8%), Centro-Oeste (1,4%) e Nordeste (1,0%).

 

 https://gironews.com/negocios/faturamento-do-varejo-cai-02-em-agosto-segundo-a-cielo/

Indústria de embalagens registra avanço de 4% no segundo trimestre

 


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Imagem de freepik



  O setor de embalagens apresentou desempenho positivo de abril a junho, com crescimento de 4,1%, após um avanço de 2,7% no primeiro trimestre. Os dados são de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE). 

As produções de embalagens de metal (+7,8%) e de vidro (+4,4%) foram os destaques dentre os principais segmentos no mercado doméstico. Por outro lado, a produção de embalagens de madeira apresentou recuo de 14%, após dois trimestres de alta. As exportações registraram retração de 7,6%, totalizando US$ 303,1 milhões no acumulado do ano, enquanto as importações caíram 16,9%, chegando a US$ 309,2 milhões.

 

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JBS investe R$ 70 milhões para aumentar produção de embalagens metálicas

 


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Crédito: Divulgação/ JBS


  A JBS fará um investimento de R$ 70 milhões na Zempack, sua unidade de embalagens metálicas. Na unidade de Lins, em São Paulo, a produção de embalagens para alimentos luncheon meat (proteínas pré-cozidas) aumentará em 180% até novembro. Já em Guaiçara, também no interior paulista, a fabricação de latas de aerossóis já ganhou um incremento de 25% neste ano. 

Os investimentos são destinados à compra de maquinário para incrementar as linhas de produção das plantas da Zempack. A unidade de Lins receberá um aporte de mais de R$ 35 milhões até novembro, enquanto na de Guaiçara foram alocados R$ 35 milhões nos últimos meses. "O investimento responde à crescente demanda por embalagens no Brasil e no exterior, especialmente no mercado de aerossóis, onde o país já se posiciona como o quarto maior consumidor global", destaca a JBS.

 

 https://gironews.com/embalagem/jbs-investe-r-70-milhoes-para-aumentar-capacidade-de-producao-de-embalagens-metalicas/

Dia Supermercados reformula 250 operações no Brasil

 


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Crédito: Reprodução/ Fernando Roberto



  Em meados de maio, o Dia Brasil encerrou seu elo com o Grupo Dia, quando foi adquirido por um fundo de investimento brasileiro gerido pela MAM Asset Management. Agora, a nova fase da empresa se dá a partir de uma reestruturação, que reduziu o número de lojas para 244 - todas localizadas no estado de São Paulo. Segundo informações do Estadão, a reformulação da rede chega com o conceito de proximidade e frescor. Segundo Fábio Farina, CEO do Dia Brasil, com apenas o CD de Osasco, na capital paulista, a rede estabeleceu a quantidade de lojas que conseguiriam abastecer diariamente e as unidades escolhidas foram as que tinham um histórico de rentabilidade positiva. “Houve um período de desabastecimento significativo, mas hoje alcançamos o menor índice de ruptura em quase dois anos e temos as nossas unidades 100% abastecidas”, afirma.

Reestruturação 

 Ainda de acordo com as informações, o relançamento de 100% das lojas está em andamento e tem previsão de terminar na primeira semana de outubro. O projeto prevê um aporte de cerca de R$ 20 milhões, incluindo padronização das fachadas e melhoria da iluminação. Com foco em oferecer uma nova experiência de compra, a rede também investe em novos carrinhos, novas cestas, organização de caixas e gôndolas.

 

 https://gironews.com/supermercado/dia-supermercados-reformula-250-operacoes-no-brasil-com-foco-em-proximidade/