sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Café: governo de São Paulo incentiva cultivo da variedade canéfora

 

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São Paulo, 1 – O governo de São Paulo lançou nesta quinta-feira (31) o Programa Estadual de Incentivo ao Cultivo de Coffea Canephora. A iniciativa, que pretende revitalizar a cafeicultura na região centro-oeste, oeste e noroeste do Estado, “oferece alternativas para produtores rurais e amplia a competitividade do setor”, disse a Secretaria de Agricultura em nota. São Paulo é um dos principais Estados produtores do café arábica. O programa tem como meta aumentar a produção do Estado, incentivando o cultivo de canéfora (robusta ou conilon) um tipo diferente de grão, para atender à crescente demanda do mercado interno e internacional, fomentando a inovação, sustentabilidade ambiental e econômica da cafeicultura.

Conforme a nota da secretaria, o canéfora representa cerca de 40% da produção mundial de café. Os maiores produtores de canéfora são Vietnã, seguido de países como Brasil, Indonésia, Índia e Uganda.

A medida é uma parceria da Secretaria de Agricultura e Abastecimento com a Câmara Setorial do Café, com a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), além do apoio do setor privado especialmente aqueles colegiados na Câmara Setorial do Café.

Pesquisadores

Na ocasião, a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) reivindicou valorização da pesquisa pública em carta aberta à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O documento foi entregue ao Secretário Guilherme Piai.

O Estado de São Paulo tem, atualmente, 16 Institutos Públicos de Pesquisa nas áreas de Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. Apesar de ser o Estado mais rico da nação, paga os piores salários para pesquisadores, segundo a APqC. “Vivenciamos uma diferença salarial gritante com carreiras similares federais como a Embrapa e a Fiocruz, além de termos tido uma perda salarial de 54,19% nos últimos 11 anos. Ainda, dentro da carreira, existem pesquisadores (16%) que obtiveram êxito judicial e recebem o dobro salarial de um pesquisador que não obteve a mesma decisão, apesar de desenvolverem as mesmas funções”, diz a carta.

BNDES anuncia crédito extraordinário de mais R$ 5 bi para apoio emergencial ao RS

 

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesta sexta-feira, 1º, um crédito extraordinário de mais R$ 5 bilhões para o Programa BNDES Emergencial de apoio ao Rio Grande do Sul.

Os novos recursos, disponibilizados a partir desta sexta-feira, incluem uma fatia de R$ 3,3 bilhões destinada a financiamento a capital de giro, exclusivamente voltado para produtores rurais, cooperativas de produção agropecuária, cerealistas e fornecedores de insumos agrícolas.

Desse montante para capital de giro, cerca de R$ 1,5 bilhão será destinado a clientes de micro e pequeno porte. Segundo o BNDES, o objetivo é “apoiar financeiramente as necessidades imediatas desse setor, como pagamento da folha e de fornecedores, recomposição de estoques e demais gastos para a manutenção e retomada de suas atividades”.

“A medida é resultado do esforço conjunto do BNDES com o Governo Federal, que amplia o orçamento total das linhas do programa para todos os portes de empresas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais do Rio Grande do Sul”, comunicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota distribuída à imprensa.

O banco de fomento informa que o programa está disponível no Rio Grande do Sul por meio de mais de 40 instituições parceiras, que incluem bancos comerciais públicos e privados, cooperativas de crédito e bancos de desenvolvimento com operações no estado.

O BNDES lembra ainda já ter aprovado a suspensão completa por 12 meses de pagamentos de empréstimos vigentes e a prorrogação também por 12 meses dos financiamentos para clientes de municípios atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O banco disponibilizou ainda o FGI PEAC Crédito Solidário RS, fundo garantidor para a concessão de crédito para micro, pequenas e médias empresas gaúchas.

“Assim, desde junho, foram apoiados clientes em mais de 5,6 mil operações em 464 municípios do Estado, com R$ 11,6 bilhões em aprovações de crédito no Programa BNDES Emergencial, R$ 2,8 bilhões em crédito garantido com o BNDES FGI PEAC Crédito Solidário RS e R$ 4,75 bilhões em suspensões de pagamentos”, rememorou o banco de fomento.

Conselho de Administração da Hypera rejeita proposta da EMS para combinação de negócios

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A Hypera informou nesta quinta-feira, 24, que seu Conselho de Administração rejeitou a oferta pública de aquisição de ações e combinação de negócios proposta pela EMS. A proposta foi feita na segunda-feira, 21, logo após a Hypera anunciar na sexta-feira anterior que iria descontinuar seu guidance para o ano e otimizar suas estratégias de capital de giro, o que levou a ação da empresa a cair mais 16% durante o pregão.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a decisão foi baseada na análise de que o portfólio de produtos da EMS, focado em medicamentos genéricos, “não se alinha com os segmentos estratégicos da Hypera”.

Além disso, a companhia considera que a avaliação atribuída à companhia na proposta subestima significativamente o valor da empresa.

Segundo a Hypera, há diferenças significativas em cultura organizacional e práticas de governança corporativa entre as duas empresas. “A Hypera, uma companhia aberta com ampla dispersão acionária desde 2008, contrasta com a EMS, uma empresa familiar de capital fechado”, afirma. “A companhia lamenta que a proposta lhe tenha sido enviada ao mesmo tempo em que divulgada pela imprensa e ainda com o pregão em curso”, afirma a Hypera, destacando que a administração da Hypera continua focada na estratégia de otimização de capital de giro anunciada em 18 de outubro de 2024, visando a criação de valor para os acionistas de longo prazo.

Investimentos da CCR sobem 57,9% no 3º trimestre ante um ano, para R$ 2,1 bilhões

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Os investimentos consolidados realizados pelo Grupo CCR totalizaram R$ 2,1 bilhões no terceiro trimestre de 2024. A cifra representa uma alta de 57,9% em relação ao R$ 1,3 bilhão aportado no mesmo período do ano passado.

Com o valor investido entre julho e setembro, a companhia registrou o volume recorde de R$ 4,98 bilhões nos nove primeiros meses de 2024, alta anual de 18,9%. “O forte ritmo reforça a capacidade de execução assertiva, dentro do prazo e do orçamento, do capex contratado nas três plataformas de negócio”, afirma a concessionária no release de resultados.

No terceiro trimestre de 2024, foram concluídas as reformas dos aeroportos de Bacacheri (Curitiba); Palmas (TO) e Petrolina (PE), parte do investimento de R$ 2 bilhões realizado para promover a expansão e modernização dos terminais administrados pela CCR Aeroportos.

Em Mobilidade Urbana, o período foi marcado pelo recebimento do penúltimo dos novos trens que vão rodar nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda – a 35ª composição foi entregue pela fabricante Alstom no final de setembro. Além disso, a companhia deu continuidade aos investimentos nas reformas e melhorias das estações de trens da ViaMobilidade e na implantação dos malls (centros comerciais) da ViaQuatro e da CCR Metrô Bahia.

Enquanto isso, no segmento de rodovias, os recursos foram aplicados nas obras de ampliação da Serra das Araras (RJ) e expansão da capacidade de tráfego da Rodovia Presidente Dutra, na região metropolitana de São Paulo. A CCR Rodovias deu seguimento aos investimentos de duplicação da BR-386 (Rio Grande do Sul), bem como às obras de recuperação das estradas gaúchas afetadas pela tragédia climática de maio deste ano.

A empresa destaca ainda a introdução do sistema de autoatendimento (ATM) em rodovias paulistas CCR AutoBAn e CCR SPVias), em linha com a estratégia de eliminar o pagamento em dinheiro nas praças de pedágio até 2026.

Dólar ultrapassa R$ 5,80 com temores fiscais e eleição dos EUA no foco

 


Notas de dólar

 

O dólar subia frente ao real nesta sexta-feira, recuperando perdas de mais cedo, conforme a aversão ao risco nos mercados de câmbio antes da eleição presidencial dos Estados Unidos e temores com o cenário fiscal brasileiro superavam a influência de dados do mercado de trabalho norte-americano.

Às 11h11, o dólar à vista subia 0,52%, a 5,8114 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,14%, a 5,816 reais na venda.

A moeda norte-americana mostrava grande volatilidade no Brasil, mudando de direção mais de uma vez, à medida que agentes financeiros digeriam o conjunto de fatores externos e domésticos que influenciavam o mercado local.

Dados de emprego nos EUA

Após abrir a sessão em alta, o dólar chegou a perder momentaneamente ante o real após a divulgação de um relatório de emprego mais fraco do que o esperado nos EUA, o que derrubou os rendimentos dos Treasuries e consolidou apostas de cortes na taxa de juros do Federal Reserve.

O Departamento de Trabalho dos EUA informou que os empregadores do país criaram 12.000 postos de trabalho em outubro, de 223.000 no mês anterior, em dado afetado por furacões recentes e greves trabalhistas, particularmente a paralisação na Boeing. Economistas consultados pela Reuters projetavam a criação de 113.000 vagas.

Apesar do relatório também mostrar que a taxa de desemprego nos EUA se manteve em 4,1% no mês, os mercados reagiam com a percepção de um mercado de trabalho mais enfraquecido, em uma reversão do que vinha se projetando nas sessões anteriores.

Operadores passaram a precificar quase completamente, com 98% de chance, um corte de 25 pontos-base nos juros pelo Fed na próxima semana. Antes dos dados, a probabilidade estava em 89%.

Na esteira desse movimento no exterior, o dólar atingiu a mínima da sessão logo após os dados, a 5,7629 reais (-0,33%), às 9h55.

Mas a valorização do real não conseguiu se sustentar. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, os principais motivos para a permanência do dólar em patamares tão altos no Brasil são a preocupação dos investidores com a cena fiscal e a aproximação da eleição presidencial dos EUA.

“Com a eleição norte-americana na reta final e sem qualquer perspectiva para o plano de contingenciamento de gastos do governo brasileiro, parece não haver um único motivo para que o dólar volte a cair”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Incertezas domésticas

Em relação à questão fiscal, as preocupações do mercado poderiam ser melhor observadas na curva de juros brasileira, com as opções de vencimento de prazo mais longo subindo de forma acentuada, após terem recuado mais cedo acompanhando a queda nos rendimentos dos Treasuries.

Investidores aguardam o anúncio de prometidas medidas de contenção de gastos pelo governo visando garantir a sustentação do arcabouço fiscal.

Sobre a disputa pela Casa Branca, os mercados de apostas têm se inclinado para uma vitória do ex-presidente Donald Trump, cujas promessas econômicas são consideradas inflacionárias, o que poderia manter os juros altos nos EUA e, consequentemente, valorizar o dólar.

“Os mercados estão se preparando para uma vitória republicana na Casa Branca e no Congresso, o que inegavelmente apoiaria o dólar… Vale ressaltar a possibilidade de atraso na contagem de votos. Esse seria, sem dúvidas, o pior dos cenários para as moedas emergentes, gerando incerteza e mais volatilidade”, afirmou Moutinho.

Minutos depois de atingir a mínima da sessão no Brasil, o dólar ultrapassou a marca de 5,80 reais, o que já havia feito no início das negociações, marcando a primeira vez que a divisa dos EUA passa essa marca durante a sessão desde 5 de agosto.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,11%, a 103,990.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Ações da Uber derretem após número de viagens ficar abaixo das projeções

 


Nas redes sociais, consumidores relatam que foram surpreendidos com os preços mais altos para as viagens ao tentar solicitar o transporte

As viagens de passageiros registradas no serviço da Uber Technologies cresceram no ritmo mais lento em mais de um ano, em um sinal de que os usuários da plataforma estão optando por transporte público mais barato em vez de carros particulares, o que fazia as ações da empresa norte-americana caírem mais de 7% no pré-mercado.

A Uber também previu que as viagens de passageiros no atual trimestre, ficarão ligeiramente abaixo das estimativas. A previsão de Ebitda ajustado para o período, no entanto, ficou aproximadamente em linha com as expectativas.

As viagens, apuradas no conceito “reservas brutas”, do terceiro trimestre aumentaram 16,1%, para US$ 40,97 bilhões, mas não atingiram a estimativa média de US$ 41,24 bilhões do mercado, de acordo com dados compilados pela Lseg.

O crescimento da Uber desacelerou nos últimos trimestres em relação ao pico da pandemia.

A gama diversificada de serviços da empresa em todo o mundo, que inclui frete, entrega e transporte de passageiros, ajudou a compensar os riscos em cada um dos três setores verticais

Principal negócio de mobilidade da Uber cresceu 26%

O principal negócio de mobilidade da Uber cresceu 26,4%. A receita total do terceiro trimestre foi de 11,19 bilhões de dólares, ficando perto da estimativa média dos analistas de 10,98 bilhões.

“O crescimento da receita superou o crescimento das reservas brutas, principalmente devido à redução dos incentivos…juntamente com o crescimento da receita de publicidade”, disse o diretor financeiro, Prashanth Mahendra-Rajah.

O lucro líquido somou 2,61 bilhões de dólares no terceiro trimestre e o lucro operacional foi recorde a 1,06 bilhão.

O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização ficou em 1,69 bilhão de dólares, em comparação com a estimativa média dos analistas de 1,64 bilhão.

A Uber previu que o Ebitda ajustado do quarto trimestre ficará entre 1,78 bilhão e 1,88 bilhão de dólares, em comparação com a expectativa dos analistas de 1,84 bilhão de dólares.

Eve seleciona Embraer-CAE Training Services como parceira de treinamento

 

Eve e aérea sul-coreana anunciam “1º passo“ para operações ...

 

A Eve Air Mobility informou nesta quinta-feira, 31, que a Embraer-CAE Training Services (ECTS) foi escolhida como a provedora de treinamento para os pilotos, técnicos de manutenção e equipe de solo da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) da Eve. Os serviços integrarão o recém-lançado Eve TechCare, o portfólio integrado de serviços e suporte da empresa para operadores de seus eVTOLs.

Em nota, o vice-presidente de Serviços ao Cliente na Eve, Luiz Mauad, destaca que a parceria garantirá que pilotos, técnicos de manutenção e equipe de solo recebam treinamento de alta qualidade, assegurando operações seguras e eficientes.

A ECTS é uma joint venture entre a Embraer e a CAE Inc., iniciada em 2007. Atualmente, essa parceria opera nove simuladores de voo avançados espalhados pelo mundo, com planos de ampliar ainda mais sua presença até 2025.