quinta-feira, 3 de abril de 2025

Páscoa deve movimentar R$ 5,3 bilhões em 2025, segundo a Abecs

 

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A Páscoa deve movimentar R$ 5,3 bilhões em 2025, valor 26,8% mais alto se comparado a projeção feita no ano anterior. O brasileiro pretende gastar, em média, R$ 146 com produtos tradicionais da data. No ano passado, o ticket médio foi de R$ 156. Os dados são da Abecs - que representa os setores da indústria de meios eletrônicos de pagamento -, em parceria com o Instituto Datafolha. Em comparação ao ano passado, 67% dos consumidores pretendem comprar chocolates ou outros produtos na Páscoa em 2025. O ovo de Páscoa é o produto pretendido mais citado (64%), seguido por bombons, caixas de bombons, trufas (36%) e barra de chocolate (34%). Brinquedos e cesta de Páscoa somaram 2% das intenções de compra cada.


Comportamento do Consumidor 

 Segundo o levantamento, 91% pretendem comprar produtos ou presentes de Páscoa em uma loja física, enquanto apenas 9% devem fazer as compras online. O resultado é similar a 2024. 42% dos consumidores pretendem usar cartão de crédito ou débito para as compras. Outras formas de pagamento citadas pelos entrevistados são dinheiro (43%) e Pix (39%), enquanto 1% mencionou cartão/vale alimentação e refeição. No Sudeste (53%) e no Sul (47%), o cartão é o meio de pagamento escolhido por quase metade dos entrevistados.


Regiões

 

  O Sul (R$ 178), o Centro-Oeste (R$ 169) e o Sudeste (R$ 158) apresentam intenção de gasto médio acima da média nacional. Nessas regiões, a estimativa de movimentação é de R$ 984 milhões, R$ 501 milhões e R$ 2,3 bilhões, respectivamente. O Nordeste apresenta média de gasto de R$ 109 e previsão de R$ 1 bilhão de movimentação. Com a menor média, está a região Norte (R$ 108), projetando movimentação de R$ 414 milhões. Os homens pretendem gastar mais nesta Páscoa (R$ 154), assim como consumidores da faixa etária de 18 a 24 anos (R$ 157) e das classes A/B (R$ 182).

 

 https://gironews.com/negocios/pascoa-deve-movimentar-r-53-bilhoes-em-2025-segundo-abecs/

Correios lança marketplace para ampliar alcance de empresas de pequeno porte

 

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Crédito: Reprodução / Correios

 

Com a missão de democratizar o acesso ao comércio eletrônico para pequenos e médios negócios, o Correios lança o marketplace “Mais Correios”. A iniciativa conta com apoio do Sebrae para que microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) aproveitem os benefícios oferecidos pela plataforma para impulsionar vendas. Enquanto o Correios será responsável por garantir frete competitivo e oferecer logística eficiente para vendedores e compradores, a Infracommerce, especializada em soluções para e-commerce, fornecerá toda a infraestrutura digital, incluindo a plataforma de comercialização, sistemas de pagamento, usabilidade, segurança e suporte tecnológico do novo marketplace. Nesse primeiro momento, será feito o cadastro dos empreendedores interessados.

“A ideia é que os Correios se tornem um elo ainda mais forte, conectando todas as regiões do Brasil de forma eficiente com um olhar atento ao desenvolvimento local e ao fomento do empreendedorismo”, comenta Fabiano Silva dos Santos, presidente do Correios.

Amazon faz oferta para adquirir o TikTok nos EUA

 


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Crédito: Reprodução / Fox Business

 

 

A Amazon apresentou uma oferta para comprar o TikTok nos Estados Unidos. A proposta surgiu próximo ao prazo final, que se encerra neste sábado (5), para que o aplicativo mude sua estrutura de propriedade ou enfrente uma proibição no país. As informações são do The New York Times. Mesmo com essa movimentação, o jornal afirma que a oferta da Amazon não está sendo levada a sério. A rede social conta com 170 milhões de usuários nos EUA e se tornou um importante canal de compras online. Com isso, diversos influenciadores recomendam produtos que frequentemente são comprados na Amazon.

Destino do TikTok 

Além de se reunir com funcionários da Casa Branca para discutir o destino do aplicativo, o presidente Donald Trump já adiou a aplicação de uma lei que exige a venda do TikTok. Entre as alternativas em análise, está a possibilidade de atrair novos investidores americanos, como Oracle e Blackstone, sem realizar uma venda formal. As movimentações em relação ao TikTok se iniciaram porque o governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados confidenciais dos seus usuários e que isso pode representar um risco à segurança nacional. O país tem receio que a China possa usar as informações dos usuários americanos para atividades de espionagem. 

 

 https://gironews.com/varejo-digital/amazon-faz-oferta-para-adquirir-o-tiktok-nos-eua/



Bem Brasil reforça portfólio em nova campanha

 


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Crédito: Divulgação / Bem Brasil


Especializada em batatas pré-fritas congeladas, a marca lança uma campanha que visa ressaltar a versatilidade de seus produtos. A Bem Brasil inicia a divulgação com um filme que estreia na TV aberta, incluindo um jingle e mostrando situações do dia a dia. O objetivo, segundo a empresa, é reforçar sua presença em momentos de união e descontração entre amigos e familiares. Além de veiculação em TV Aberta, com cortes de 5, 15 e 30 segundos, a campanha estará também na mídia digital, nas redes sociais da marca, em streaming e rádio. A comunicação foi elaborada pela Brenda, agência de marketing pernambucana.

  “Queremos reforçar que a batatinha Bem Brasil é um produto versátil, que combina com diferentes ocasiões de reunião entre amigos e família, podendo ser utilizada também como petisco, além de ser um excelente acompanhamento para qualquer refeição”, destaca Gustavo Amaral, head de marketing da empresa. Confira um dos filmes da campanha:

 

 


Softys conclui aquisição das operações da Ontex no Brasil

 


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Crédito: Reprodução / Pom Pom



 Em uma transação no valor de R$ 670,9 milhões, a Softys comprou o negócio da Ontex no Brasil e, a partir de abril, assume a gestão local da multinacional. Com a transação aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Softys consolida o seu crescimento nos mercados de consumer tissue e personal care. “Esta aquisição reforça nosso foco no país, fortalecendo nossa parceria com nossos clientes e permitindo levar o cuidado a mais famílias brasileiras. A integração será cuidadosamente planejada, buscando pontos de sinergia que maximizem uma cultura de aprendizado”, afirma Gonzalo Darraidou, CEO da Softys na América Latina. Com foco no mercado brasileiro de tissue, em 2019 e 2021, a Softys também adquiriu a SEPAC e a Carta Fabril.


Portfólio

 A Softys é proprietária das marcas Cotton, Duetto, Kitchen, Paloma, Social Clean, Sublime, Elite Professional, Babysec, Ladysoft e Looping. Agora, a companhia passa a contar também com marcas como Pom Pom, Cremer e Sapeka em cuidado infantil, além de Bigfral para cuidado adulto. A transação adiciona ao negócio mais 1.400 colaboradores e uma nova planta em Senador Canedo (GO), além das plantas atuais da Softys nas cidades de Mogi das Cruzes, Caieiras (SP), Piraí (RJ), Anápolis (GO) e Mallet (PR).

 

 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/softys-conclui-aquisicao-das-operacoes-da-ontex-no-brasil/

Tarifa de 50% pode ‘matar’ Lesoto, chamado por Trump de país que ‘ninguém nunca ouviu falar’

 

Uma tarifa comercial recíproca de 50% imposta ao Lesoto, a mais alta anunciada pelo presidente dos EUA, matará o pequeno reino do sul da África que Donald Trump ridicularizou no mês passado, disse um analista econômico nesta quinta-feira, 03.

O Lesoto, que Trump descreveu em março como um país do qual “ninguém nunca ouviu falar”, é uma das nações mais pobres do mundo, com um PIB (Produto Interno Bruto) de pouco mais de US$ 2 bilhões.

O país tem um grande superávit comercial com os Estados Unidos, graças principalmente às suas exportações de diamantes e têxteis, incluindo jeans Levi’s, para o mercado norte-americano.

Suas vendas para os Estados Unidos, que em 2024 totalizaram US$ 237 milhões, representam mais de 10% de seu PIB.

Na quarta-feira, 2, Trump impôs novas e abrangentes tarifas aos parceiros comerciais globais, derrubando décadas de comércio baseado em regras e ameaçando aumentar os custos para os consumidores.

Ele disse que as tarifas “recíprocas” eram uma resposta às taxas e outras barreiras não tarifárias impostas aos produtos americanos. O Lesoto cobra 99% de tarifas sobre os produtos americanos, de acordo com o governo dos EUA.

Na África, a medida sinalizou o fim do acordo comercial AGOA (Lei de Crescimento e Oportunidades para a África), que deveria ajudar as economias africanas a se desenvolverem por meio de acesso preferencial aos mercados dos EUA, segundo especialistas em comércio.

A iniciativa também aumentou as dificuldades para a região depois que Trump desmantelou a Usaid, agência governamental que era uma das principais fornecedoras de assistência ao continente.

“A tarifa recíproca de 50% introduzida pelo governo dos EUA vai acabar com o setor têxtil e de vestuário do Lesoto”, disse à Reuters Thabo Qhesi, analista econômico independente baseado em Maseru.

A Oxford Economics disse que o setor têxtil, com cerca de 40 mil trabalhadores, é o maior empregador privado do Lesoto e responde por aproximadamente 90% dos empregos no setor industrial e das exportações.

“Depois temos os varejistas que vendem alimentos. E há os proprietários de imóveis residenciais que alugam casas para os trabalhadores. Isso significa que, se houver o fechamento de fábricas, o setor morrerá e haverá efeitos multiplicadores”, disse Qhesi.

“Portanto, o Lesoto estará morto, por assim dizer.”

O governo do Lesoto, uma nação montanhosa de cerca de 2 milhões de habitantes cercada pela África do Sul, não fez comentários imediatos sobre as tarifas comerciais na quinta-feira.

Seu ministro das Relações Exteriores disse à Reuters no mês passado que o país, que tem uma das maiores taxas de infecção por HIV/Aids do mundo, já estava sentindo o impacto dos cortes na assistência, pois seu setor de saúde dependia deles.

A fórmula usada para calcular as tarifas dos EUA considerou o déficit comercial dos EUA em mercadorias com cada país como um indicador de supostas práticas desleais e também a quantidade de mercadorias importadas para os Estados Unidos daquele país.

Na prática, países que importam apenas pequenas quantidades de mercadorias dos EUA, como Lesoto e Madagascar, foram atingidos por tarifas mais punitivas do que países muito mais ricos.

Esse também é o caso do Vietnã, Nicarágua e Camboja, cujas exportações para os Estados Unidos representam mais de 25% do PIB, de acordo com a Oxford Economics.

Um vendedor de milho em Maseru, Sekhoane Masokela, viu o anúncio de Trump como um motivo para buscar novos mercados.

“O país dele (de Trump) não é o único, então ele está nos dando uma oportunidade de cortar os laços com ele e procurar outros países. É evidente que ele não quer mais ter nada a ver conosco”, disse Masokela.

Tarifas de Trump afetam ações de fabricantes de agroquímicos

Donald Trump: o que está por trás de nova foto oficial - BBC ...

Temores de que o plano tarifário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, possa causar mais turbulência no setor agrícola afetaram as ações de fabricantes de agroquímicos. As ações de empresas como FMC e Corteva – que fornecem agrotóxicos e sementes para agricultores – caíram ontem no after hours em Nova York.

Organizações do setor agrícola alertaram que tarifas retaliatórias sobre produtos agrícolas dos EUA podem pressionar as cotações do milho, da soja e de outras commodities, prejudicando a capacidade dos agricultores de investir em sementes e pesticidas de alta tecnologia. Fonte: Dow Jones Newswires.