quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Petrobras está fechando acordo para fornecer combustível renovável para a COP30, diz diretora

 Nossa Marca: uma das mais valiosas do Brasil | Petrobras

A diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, disse nesta quarta-feira, 15, que a estatal está trabalhando num acordo visando a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30). “Estamos fechando um acordo para fornecer combustíveis renováveis para a COP30”, afirmou, sem dar mais detalhes, durante a abertura do Encontro Global sobre Empresas Estatais e Ação Climática.

“A Petrobras tem ciência da sua responsabilidade no desafio climático. Estamos empenhados em iniciativas de baixo carbono, gerando combustíveis renováveis e temos buscado parceiros com expertise e que estão acelerando seus processos de transição energética”, elencou a diretora.

Ela representou a presidente da estatal, Magda Chambriard, na abertura do evento organizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com a Petrobras, no Rio de Janeiro.

Em sua fala, Coppetti destacou que é preciso atuação conjunta para enfrentar os desafios de promover as mudanças estruturais necessárias na matriz energética sem que isso comprometa o crescimento do país. Ela ainda exaltou o papel das empresas estatais brasileiras. “Nós já sabemos, há algumas décadas, o que representam as empresas estatais para a inovação do Estado.”

Startups de serviços financeiros dominam lista de empresas em ascensão no Brasil; veja ranking

 

A rede social profissional LinkedIn publicou nesta quarta-feira (15) um ranking de startups em ascensão, que se destacam por “expandir negócios em um ritmo acelerado e ganhar destaque no mercado brasileiro”. Entre as 20 empresas listadas, oito atuam no ramo de serviços financeiros.

+A nova fronteira das deep techs brasileiras está na Amazônia

“Nossa lista anual de Top Startups vai além de um ranking: é um mapa do futuro do trabalho, mostrando onde as transformações mais significativas estão acontecendo”, afirma Guilherme Odri, editor-chefe do LinkedIn Notícias Brasil, responsável pelo ranking.

Para além do setor financeiro (8), as empresas listadas atuam nos segmentos de desenvolvimento de software (5), saúde (2), tecnologia da informação e serviços (2), consultoria de negócios e serviços (1), seguros (1) e programas de administração educacional (1).

Veja o ranking das startups em ascensão

  1. Onze – serviços financeiros
  2. VOLPI – serviços financeiros
  3. Lina – serviços financeiros
  4. Barte – serviços financeiros
  5. SuperFrete – desenvolvimento de software
  6. Leve Saúde – healthtech
  7. Môre – consultoria de negócios e serviços
  8. Pagaleve – serviços financeiros
  9. Azos – seguros
  10. Tino – serviços financeiros
  11. Salú – healthtech
  12. Tarken – desenvolvimento de software
  13. Enter – desenvolvimento de software
  14. WeHandle – tecnologia da informação e serviços
  15. Kanastra – serviços financeiros
  16. Triggo.ai –  tecnologia da informação e serviços
  17. Bankme – serviços financeiros
  18. ST-One – desenvolvimento de software
  19. Principia –  programas de administração educacional
  20. BrandLover – desenvolvimento de software

Metodologia

O levantamento realizado pelo time editorial da empresa utiliza dados exclusivos retirados da própria plataforma do LinkedIn. Os critérios são:

  • Aumento do número de funcionários, que deve ser de, no mínimo, 10%;
  • Interesse das pessoas à procura de emprego, calculado pela taxa de visualizações de vagas e candidaturas que a empresa recebe, tanto em anúncios de vagas pagos como não pagos;
  • Engajamento dos usuários com a empresa e os seus funcionários, medido por visualizações da LinkedIn Page e dos perfis dos funcionários por usuários que não trabalham na empresa;
  • Quantidade de talentos que essas startups atraíram das empresas incluídas na lista LinkedIn Top Companies, que é avaliada como uma porcentagem do total de funcionários/as da startup.

Haddad defende retomar partes da MP do IOF, mas diz que ainda irá conversar com Lula

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira, 15, após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que as partes “incontroversas” da medida provisória 1303, a chamada MP do IOF, arquivada pela Câmara dos Deputados na semana passada, sejam retomadas pelo Congresso.

Em conversa com jornalistas após o encontro, Haddad disse que ainda não se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar alternativas orçamentárias à queda da MP, que perdeu a validade sem sequer ser votada pelos deputados.

“Coloquei para ele (Alcolumbre) de aquilo que é incontroverso (na MP 1303) nós recuperarmos de alguma maneira”, disse Haddad, citando como trechos incontroversos da proposta revisões em cadastros de benefícios sociais e medidas de cortes de gastos presentes no texto.

Haddad disse ainda não ver problema no adiamento da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso e pediu que o Legislativo aprove leis consistentes com a peça orçamentária.

“É melhor gastar uma semana a mais (na LDO) e fechar um texto que faça sentido para todo mundo, do que você ter inconsistência entre LDO, Orçamento e as leis que têm controle de gasto tributário e gasto primário”, disse.

“Qualquer que seja a decisão do Congresso, ela tem que ser consistente. Não pode uma lei apontar em uma direção e outra lei apontar em outra, porque se não não vamos fazer os números se encontrarem.”

Após dizer na véspera em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, que a MP 1303 era um pressuposto importante para o Orçamento e que trataria com Lula sobre o assunto assim que o presidente voltasse de viagem à Itália, o que aconteceu na terça, Haddad disse ainda não ter apresentado alternativas a Lula.

“Não estive ainda com o presidente, não está marcado”, afirmou.

LVMH vê melhora nas vendas do 3º trimestre e anima setor de luxo

 LVMH logo in transparent PNG and vectorized SVG formats

A gigante de luxo LVMH, dona da Louis Vuitton, divulgou uma melhora no desempenho de vendas, sugerindo que o setor pode estar virando a página após uma prolongada queda na demanda que afetou a maioria das marcas de alto padrão. O conglomerado francês de bens de luxo, considerado um termômetro para o setor, garantiu receita de 18,28 bilhões de euros no terceiro trimestre, representando crescimento orgânico de 1% em relação a igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na terça-feira, 14. No trimestre anterior, o grupo havia registrado queda de 4% nas vendas.

O resultado ficou ligeiramente acima da previsão de analistas compilados pela Visible Alpha, de 18,24 bilhões de euros.

A divisão de moda e artigos de couro – que inclui marcas como Louis Vuitton e Dior – faturou 8,5 bilhões de ouros, com retração orgânica de 2%, mas acima do consenso do mercado, de 8,47 bilhões de euros. No segundo trimestre, havia mostrado retração de 9%.

“O terceiro trimestre apresentou melhora em todos os grupos de negócios e regiões, com exceção da Europa”, informou a empresa, citando menor gasto de turistas devido a flutuações cambiais. Fonte: Dow Jones Newswires.

 

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

FMI vê fiscal no Brasil menos grave, mas novo salto da dívida com corrida ao Planalto

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) vê a situação fiscal do Brasil menos grave neste e no próximo exercício, mas aponta risco de um novo salto da dívida pública em 2026, ano de eleição presidencial no País. O alerta consta da mais recente edição do relatório Monitor Fiscal, publicado nesta quarta-feira, 15, em paralelo às reuniões anuais, que acontecem nesta semana em Washington, nos Estados Unidos.

O peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve alcançar 91,4% no exercício atual contra 87,3% em 2024, projeta o FMI. Apesar da alta superior a 4 pontos porcentuais de um ano para o outro, a estimativa é menor que a divulgada pelo organismo em abril, de 92%.

Para 2026, a projeção também foi suavizada, mas indica novo salto. O FMI espera que a dívida pública em relação ao PIB do Brasil avance a 95,0% no próximo ano, abaixo dos 96% estimados em abril. Se as projeções do Fundo se confirmarem, o País atingirá o maior nível de endividamento desde 2020, quando as políticas fiscais foram flexibilizadas no mundo para sustentar as economias durante a pandemia. Na ocasião, a dívida pública como proporção do PIB brasileiro chegou a 96%.

O FMI calcula uma deterioração de mais de 11 pontos porcentuais (pp) no endividamento do Brasil ao longo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O porcentual, porém, é menor que o estimado em abril, quando o órgão apontava impacto de 12 pp. Na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, houve melhora de quase 1 pp, segundo o Fundo. “As projeções fiscais refletem as atuais e esperadas políticas adotadas no País”, diz o Fundo, em relatório, nesta quarta-feira, 14.

O organismo vê desaceleração no ritmo de piora do endividamento do País, mas alerta para risco de deterioração constante das contas públicas. Segundo o cenário traçado pelo Fundo, a dívida pública em relação ao PIB deve alcançar 97% em 2027 e atingir o recorde de 98,1% em 2030, fim do próximo governo.

A dívida bruta como proporção do PIB é um dos principais indicadores de solvência de um país e, por isso, é monitorada de perto por agências de classificação de risco e investidores. O FMI calcula o indicador de modo distinto: inclui os títulos do Tesouro detidos pelo Banco Central (BC), que não entram nas contas do governo brasileiro, para garantir comparabilidade com os demais países.

Metas fiscais

Quanto às metas fiscais, o FMI manteve as projeções já pioradas em abril. O Fundo espera déficit primário de 0,6% do PIB neste ano, ante 0,2% em 2024, e segue descartando que o País volte ao azul no Lula 3. A meta do governo é resultado primário zero, com margem de 0,25% do PIB para cima ou para baixo.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu uma derrota no campo fiscal com a derrubada da Medida Provisória (MP) que buscava alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O revés teria sido um dos motivos para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelar sua participação nas reuniões anuais do FMI. Ele alegou que permaneceria no País para o “cumprimento de agendas oficiais”.

O ministro da Fazenda negou, nesta terça-feira, 14, que o governo cogite alterar a meta fiscal do próximo ano, que aponta para um superávit primário de 0,25% do PIB. Haddad se reúne hoje com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e deve apresentar a ele uma lista dos “cenários” para receita e despesa na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, cuja votação foi adiada a pedido do governo após a derrota no caso da MP alternativa à alta do IOF.

O FMI não acredita, contudo, que o governo vai conseguir entregar o primeiro superávit primário no último ano de Lula 3, mas espera que o déficit primário se reduza para 0,4% do PIB brasileiro no próximo ano. O Brasil só deve arrumar a casa do ponto de vista fiscal no próximo governo, de acordo com o cenário traçado pelo FMI. O organismo projeta superávit primário de 0,3% do PIB em 2027. Depois, o Fundo prevê melhora gradual, com o indicador atingindo 1,4% em 2030, fim do próximo mandato.

Eletrobras vende participação na Eletronuclear à J&F, dos irmãos Batista

 

A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira, 15,  que assinou contrato com a J&F para a venda de sua participação minoritária na estatal Eletronuclear por R$ 535 milhões, em acordo que marca a entrada da empresa dos irmãos Batista na área nuclear, ao mesmo tempo em que libera a Eletrobras de uma série de obrigações associadas a um setor do qual buscava desinvestir.

A Âmbar Energia, veículo da J&F no setor elétrico, passará a deter uma participação de 68% do capital total e de 35,3% do capital votante da Eletronuclear, que segue controlada pelo governo, através da ENBPar.

A empresa dos irmãos Batista assumirá as responsabilidades que eram da Eletrobras na Eletronuclear, como as garantias prestadas em favor da estatal, além da futura integralização das debêntures acordadas em acordo firmado com a União no início deste ano, no valor de R$2,4 bilhões.

A Eletronuclear opera as usinas Angra 1, com potência instalada de 640 megawatts (MW), Angra 2, com 1.350 MW, e o projeto em desenvolvimento de Angra 3, de 1.405 MW.

A transação ocorre em um momento em que a estatal nuclear enfrenta desequilíbrio financeiro e corre risco iminente de insolvência, segundo alerta feito pelo Ministério de Minas e Energia. De acordo com a pasta, a empresa tem dificuldades para manter compromissos associados a despesas com Angra 3 e honrar obrigações financeiras junto a bancos.

O negócio, que foi assessorado pelo BTG Pactual, ainda está sujeito à aprovação dos órgãos reguladores. O processo competitivo de venda teve seus esforços iniciados em 2023, segundo a Eletrobras.

De acordo com a Âmbar, a aquisição da fatia na estatal nuclear diversifica o seu portfólio de geração, composto por usinas solares e hidrelétricas e termelétricas movidas a biodiesel, biomassa, biogás e gás natural.

“A energia nuclear combina estabilidade, previsibilidade e baixas emissões, características fundamentais em um momento de descarbonização e de crescente demanda por eletricidade impulsionada pela inteligência artificial e pela digitalização da economia”, afirmou Marcelo Zanatta, presidente da Âmbar Energia, em comunicado.

A geradora dos irmãos Batista também enxerga na Eletronuclear uma fonte de receitas previsíveis, já que as duas usinas de Angra possuem contratos de longo prazo.

Para a Eletrobras, a alienação da fatia na Eletronuclear permitirá melhorar o perfil de risco e liberar capital alocável, disse a companhia.

O processo de venda da participação resultou numa provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões, contabilizada no terceiro trimestre de 2025, acrescentou a elétrica.

Mesmo com desaceleração, Brasil deve ter 5º maior crescimento entre países do G20 em 2025

 

O Brasil deve ocupar a 5ª posição entre os que terão maior crescimento da economia em 2025, conforme projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com o mais recente relatório trimestral da organização, o World Economic Outlook, a projeção para o Brasil é de um crescimento de 2,4% em 2025, acima da projeção de 2% feita no primeiro semestre, e abaixo do resultado de 2024, quando o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 3,3%.

Apesar da desaceleração em relação ao ano passado, se as projeções forem confirmadas, a economia brasileira será a 5ª de maior crescimento entre os países do G20, à frente de economias como Estados Unidos, Japão, México, Reino Unido e a região do euro como bloco.

Veja ranking:

  1. Índia: 6,6%
  2. China: 4,8%
  3. Arábia Saudita: 4,0%
  4. Turquia: 3,5%
  5. Brasil: 2,4%
  6. Estados Unidos: 2%
  7. Reino Unido: 1,3%
  8. Canadá: 1,2%
  9. Japão: 1,1%
  10. África do Sul: 1,1%

“Algumas economias mais desenvolvidas tendem a desacelerar mesmo neste ano”, diz Rodolpho Sartori, economista da Austing Rating. E no caso brasileiro, diz, o crescimento foi mais acelerado no segundo primeiro semestre, contudo, há uma expectativa do tamanho da redução do ritmo para o segundo semestre.

“A pergunta é: quão forte será a desaceleração deste semestre, pensando em uma taxa de juros que deve se manter nos 15%”. Além disso, diz, tem a indefinição do quadro fiscal do país, especialmente após a queda a que da MP que previa taxar aplicações financeiras, o que ajudaria na arrecadação, mas agora o governo está tendo que encontrar uma solução compensatória.

Com isso, Sartori diz os 2,4% projetados pelo FMI estão acima do que projeta a Austing, hoje em 1,8%, crescimento, que segundo o economista, deve sofrer uma revisão altista em breve, contudo, sem chegar ao patamar do FMI. O ministério da Fazenda projeta um PIB de 2,3% para este ano e o mais recente boletim Focus de 2,16%.

Nas projeções do FMI, o PIB global deve crescer 3,2%. Já a União Europeia, lista como bloco, tem crescimento projeto em 1,2%, com destaque para a Espanha, que deve registrar uma aceleração de 2,9%, contra 0,2% previstos para a Alemanha.