quarta-feira, 22 de outubro de 2025

EDP e McDonald’s firmam acordo de autoprodução de energia solar no Brasil

 

A companhia portuguesa EDP fechou um acordo com franqueados do McDonald’s para autoprodução de energia solar, em iniciativa que vai atender a demanda por energia de mais de 150 unidades da rede de alimentação no Brasil, anunciaram as empresas nesta segunda-feira, 20.

O negócio envolve uma associação entre as companhias no complexo solar Novo Oriente, localizado em Ilha Solteira (SP), com 254 megawatts em corrente alternada (MWac) de capacidade instalada. O contrato prevê fornecimento de 7 megawatts-médios (MWm) de energia solar gerada pelo complexo, durante 12 anos, para 38 franqueados do sistema McDonald’s.

Por meio do projeto, a usina da EDP atenderá o consumo de energia de 156 unidades do McDonald’s nas regiões Sudeste e Sul, incluindo restaurantes, cafés e quiosques de sobremesa localizados em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A autoprodução de energia é uma modalidade comercial de contratação de energia muito utilizada por grandes consumidores. Empresas consumidoras de energia entram como sócias nos empreendimentos de geração, o que lhes garante benefícios tarifários e custos mais competitivos no insumo.

Além da produção de energia solar, o contrato também inclui a emissão de mais de 61 mil certificados de energia renovável (I-RECs) ao ano, que asseguram a origem da energia e evitam a emissão de cerca de 3 mil toneladas de CO2 anualmente, disseram as empresas.

O acordo marca uma ampliação da parceria entre EDP e McDonald’s, que já trabalharam juntos na migração de unidades da rede de alimentação para o mercado livre de energia e na construção de três usinas solares de pequeno porte, classificadas como geração distribuída, em Cotia (SP) e Rio Paranaíba (MG).

“No Brasil, o portfólio da EDP já é 100% renovável, mas, para liderarmos a transição energética, precisamos ir além. Queremos contribuir para que outras empresas, de diversos setores, passem a utilizar energia limpa em suas operações…”, disse Alexandre Cera, diretor de Soluções para Clientes em Geração Centralizada da EDP da América do Sul, em nota.

A Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s em países da América Latina, afirmou que já alcançou 96% de uso de fontes renováveis no consumo de energia em seus restaurantes próprios, um marco em sua estratégia de transição energética.

Atualmente, mais de 600 unidades operadas diretamente pela Arcos Dorados no Brasil já estão abastecidas por meio do mercado livre de energia e geração distribuída.

Eletrobras muda nome para Axia Energia 3 anos após privatização

 

A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira, 22, que agora passa a se chamar Axia Energia. A companhia passou por um processo de desestatização em junho de 2022.

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Com a mudança, o site de relações com investidores agora é ri.axia.com.br. Também mudam os tickers da companhia em bolsa, tanto na bolsa brasileira como em Nova York. A partir de 10 de novembro, as ações de emissão serão negociadas na B3 e na NYSE, conforme abaixo:

Ticker B3

  • Ações ordinárias: AXIA3, em substituição a ELET3
  • Ações preferenciais A: AXIA5, em substituição a ELET5
  • Ações preferenciais B: AXIA6, em substituição a ELET6
  • Nome de pregão: AXIA ENERGIA

Ticker NYSE

  • Ações ordinárias: AXIA, em substituição a EBR
  • Ações preferenciais: AXIA PR, em substituição a EBR B
  • Nome de pregão: AXIA ENERGIA

“A alteração de marca não implica qualquer mudança nos compromissos contratuais, empresariais ou regulatórios.
A iniciativa reflete a convicção de que o futuro da energia será construído por empresas sólidas. A Companhia adotará oportunamente as demais formalidades relacionadas à nova identidade corporativa, inclusive a alteração de sua razão social”, diz o comunicado.

Segundo a companhia, o novo nome tem inspiração grega, e significa “valor”, remetendo também à ideia de “eixo”, aquilo que conecta, sustenta e gera movimento.

A agora Axia Energia foi inaugurada oficialmente em 1962. Hoje é a maior empresa de geração de energia elétrica brasileira, com capacidade geradora equivalente a 22% do total da capacidade instalada do país. Cerca de 97% da capacidade instalada vem de fontes com baixa emissão de gases de efeito estufa.

A empresa também é líder em transmissão de energia elétrica no Brasil, com 38,49% do total das linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional em sua rede básica.

BRAZIL JOURNAL: o segundo ato do Banco Paulista, agora com Guti Vidigal

 

Fundado nos anos 90, o Banco Paulista sempre foi conhecido por sua mesa de câmbio, que por décadas foi o principal ganha-pão da instituição.

Mas em 2019, executivos justamente da mesa de câmbio se envolveram com empresas ligadas à Lava Jato, e o banco descontinuou a atividade — buscando se reinventar com o crédito para o middle market e produtos como consignado e home equity.

Agora, Álvaro Augusto de Freitas Vidigal — o filho de um dos fundadores do banco — quer tentar um segundo ato e desenhou um plano para, segundo ele, levar a instituição para outro patamar.

Guti, como ele é conhecido, acaba de adquirir os 97,5% que seu pai tinha no Paulista, avaliando o banco em cerca de R$ 120 milhões, próximo de seu valor patrimonial. Os 2,5% restantes fazem parte do espólio do outro fundador, Homero Amaral, que faleceu recentemente.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal. 

Petrobras leva concessão de terminal portuário no RJ por R$ 104 milhões

A Petrobras arrematou a concessão do terminal portuário RDJ07, no Porto do Rio de Janeiro, por R$ 104 milhões. O terminal é voltado à movimentação de cargas de apoio logístico offshore, destinadas às atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, com investimentos estimados em R$ 99,4 milhões.

A estatal teve como concorrente a Sul Real GMBL, que apresentou oferta pelo ativo com R$ 1 milhão de outorga. A empresa não quis ampliar sua oferta para cobrir o lance da Petrobras.

Entre os investimentos previstos estão a aquisição de equipamentos de grande porte, como seis guindastes, dez empilhadeiras e vinte carretas, além da instalação de um novo sistema de combate a incêndio e de uma subestação elétrica. Os investimentos devem focar a modernização da infraestrutura e o aumento da capacidade operacional do terminal.

O plano para o RDJ07 inclui a demolição de estruturas antigas e construção de um novo galpão com área mínima de 3.500 m², além da implantação de áreas administrativas e operacionais, portarias e cercamento. As vias internas de acesso também receberão intervenções de melhoria.

 

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a B3 realizaram nesta quarta-feira, 22, o segundo bloco da carteira de leilões portuários selecionada para 2025, que inclui, além do RDJ07, as áreas portuárias de Maceió (TMP), localizado no Porto Organizado de Maceió (AL), é dedicado à movimentação de passageiros e prevê investimentos de R$ 3,75 milhões.

O governo estima em mais de R$ 1,22 bilhão de investimentos e o prazo de concessão de ambos os projetos é de 25 anos, com possibilidade de prorrogação contratual por até 70 anos.

Terminal turístico em Maceió

O Consórcio Britto-Macelog II, formado pela Irmãos Britto e pela Macelog, foi quem levou a concessão do TMP Maceió, com oferta de uma outorga de R$ 50 mil pelo contrato. O grupo foi o único interessado.

O TMP Maceió é um dos principais pontos de recepção de cruzeiros do Nordeste. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a iniciativa tem como objetivo transformar o terminal em um polo estratégico do turismo marítimo nacional.

O Porto de Maceió movimenta mais de 100 mil passageiros por temporada. A expectativa é de uma ampliação gradual da capacidade de atendimento, hoje limitada a 612 passageiros por dia, além da atração de novas rotas e companhias marítimas.

A área total do TMP Maceió é de 5.678,23 metros quadrados. Estão previstas a construção de um novo estacionamento com 112 vagas, pavimentação e sistema de drenagem em uma área de 3.050 metros quadrados. A concessionária deverá também adquirir novos mobiliários e equipamentos de apoio, incluindo cadeiras, mesas, sofás e sistemas de controle de passageiros e bagagens.

Serão ainda implantados novos equipamentos de segurança e combate a incêndio, que integrarão o conjunto de bens reversíveis ao poder público ao término da concessão, garantindo padrões de qualidade e conforto compatíveis com os principais destinos de cruzeiros internacionais.

Essa etapa de concessões contempla ainda o leilão de arrendamento do acesso Aquaviário do Porto de Paranaguá (PR), que ocorrerá às 14h de hoje, também na B3, em São Paulo.

 

Petrobras leva 2 dos 7 blocos ofertados em leilão de exploração do pré-sal

 

O governo promoveu nesta quarta-feira, 22, o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), leilão sete blocos de exploração de petróleo na região do pré-sal, que abrangem as Bacias de Campos e de Santos.

A Petrobras levou dois dos sete blocos: Citrino e Jaspe. Neste último, foi como operadora e 60% de participação, em parceria com a norueguesa Equinor. Já pelo Jaspe o lance foi por 100% da área.

A Karoon levou 100% do bloco Esmeralda. Já o consórcio entre CNOOC e Sinopec conquistou o bloco Ametista, e a Equinor o bloco Itaimbezinho.

A concessão é sob modelo de partilha de produção, em que vencem os blocos as companhias que fizeram o maior lance de percentual em óleo à União, enquanto os bônus de assinatura são fixos.

O processo foi conduzido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e 15 empresas estavam habilitadas a participar da concorrência pública, entre elas a Petrobras.

Não houve oferta para o bloco Onix e Larimar.

Compatível com transição

A manutenção das atividades de exploração e produção de petróleo no Brasil é “completamente compatível” com o avanço da transição energética, disse diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Artur Watt, na abertura de leilão de pré-sal, nesta quarta.

Durante seu discurso, Watt também destacou as expectativas da indústria com a licença do órgão ambiental Ibama concedida para que a Petrobras realize um poço exploratório na Bacia da Foz do Rio Amazonas.

Tal poço tem como objetivo verificar a presença de petróleo em águas profundas do Amapá e avaliar a abertura de uma nova fronteira exploratória.

PlatôBR: Lula encontra irmãos Batista em Jacarta e vai vender carne brasileira

 

 

Rodrigo Rangel Do Platô BRi


O presidente Lula está, de novo, investido de sua versão caixeiro-viajante. No início da manhã desta quarta-feira, 22, em Brasília – já noite na Ásia –, ele desembarcou em Jacarta, capital da Indonésia, para mais um giro pela região com a missão principal de ampliar as exportações de produtos brasileiros para um mercado que há anos está em franca expansão.

Entre os vários itens da pauta está, outra vez, a tentativa de destravar a venda de carnes, que ainda sofre restrições de países como a própria Indonésia. Como parte dessa tarefa, devem se juntar à comitiva presidencial os irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da gigante JBS. A dupla está em Bangcoc, na Tailândia, e é esperada nas próximas horas em Jacarta, onde cerca de 100 empresários brasileiros de diferentes setores se encontrarão com o próprio Lula e com representantes de empresas e do governo da Indonésia.

Na manhã desta quinta-feira, 23, em Jacarta, noite no Brasil, Lula será recebido com pompa pelo presidente indonésio, Prabowo Subianto, no palácio do governo local. Na visita de Estado, ele passará tropas em revista, escoltado por cavalos das Forças Armadas indonésias. Ainda em Jacarta, o presidente visita o escritório central da Asean, a Associação das Nações do Sudeste Asiático, e discursa no encerramento do encontro empresarial que terá os irmãos Batista como protagonistas.

A Indonésia já é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, mas o governo acredita que há margem para ampliar os números, especialmente neste momento em que vários países do mundo estão sendo obrigados a rever suas prioridades no comércio exterior em razão das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump.

Recentemente, a Indonésia deu sinal verde para um conjunto de frigoríficos brasileiros exportar carne para o país, mas ainda há pendências importantes que impedem a ampliação das vendas. Gigantes brasileiros do setor estão de olho, especialmente, em um programa do governo de Prabowo Subianto para a inclusão de proteínas na merenda escolar de estudantes de escolas públicas ao redor do território indonésio, espalhado em um arquipélago de mais de 10 mil ilhas. Estima-se que, apenas nesse programa, a gestão Subianto investirá a impressionante cifra de 38 milhões de dólares por dia.

Encontro com Trump

Donald Trump, por sinal, é também um personagem que já se tornou parte integrante da história desta visita de Lula à Ásia. Isso porque, na segunda parte do périplo de Lula, na vizinha Malásia, há chances concretas de ocorrer finalmente a primeira reunião bilateral dele com o presidente norte-americano – recentemente, na ONU, os dois se falaram rapidamente, se abraçaram e combinaram de marcar um encontro.

Tanto Lula quanto Trump participarão em Kuala Lumpur, a capital malaia, como convidados especiais da 47ª reunião de cúpula dos dez países do sudeste asiático que integram a Asean.

As tratativas entre Brasília e Washington para que o encontro de Lula com Trump finalmente aconteça estão avançadas. Do lado brasileiro, há grande expectativa pela confirmação, mas o Palácio do Planalto e o Itamaraty ainda adotam cautela para evitar que, caso a reunião não ocorra, o assunto acabe eclipsando o que houver de positivo na viagem – nesse caso, o Planalto teria de lidar com a narrativa de que Lula tomou um bolo do colega norte-americano.

Auxiliares do governo trabalham para que a reunião bilateral aconteça no domingo, 26. No mesmo dia, Lula já tem confirmado um encontro com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, outro convidado especial da cúpula da Asean.

Ainda na Malásia, o presidente brasileiro discursará no encontro dos países do sudeste asiático e se reunirá com o primeiro-ministro do país, Anwar Ibrahim, com quem compartilha posições semelhantes sobre temas da política internacional, como as guerra na Ucrânia e na Palestina.

Esta é a quarta grande viagem de Lula à Ásia no atual mandato. Em outras, como a que teve como destino o Japão e o Vietnã, tratativas para derrubar travas para na exportação de carne brasileira também estiveram no centro da pauta. Em uma das visitas à China, no ano retrasado, o presidente também contou com os irmãos Batista na comitiva.

Acordado no avião

Entre o embarque em Brasília na manhã de segunda-feira, 20, e a chegada a Jacarta, Lula passou 22 horas dentro do avião. Desta vez, a viagem não foi feita no chamado Aerolula, a mais conhecida aeronave da frota presidencial. Em razão da distância, o Planalto optou por utilizar o Airbus 330 da Força Aérea Brasileira que já serviu ao presidente em outras oportunidades. Houve uma escala para reabastecimento em Joanesburgo, na África do Sul.

Ao PlatôBR, auxiliares do presidente disseram que ele passou o tempo todo acordado, de Brasília a Jacarta, conversando com os ministros que o acompanham e foram convidados a dividir a cabine privativa da aeronave. Integram a comitiva os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), além do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, se juntará ao grupo em Kuala Lumpur.

Investidores reagem mal a projeções da Netflix e ações desabam 9%

 

As ações da Netflix afundam 9,7% na Nasdaq por volta das 11h45 (horário de Brasília) desta quarta-feira, 22, após a companhia frustrar expectativas com os números divulgados na véspera. Nesse contexto, investidores aumentaram o ceticismo com o valuation da companhia – que atualmente ostenta múltiplos relativamente elevados ante seus pares.

As perspectivas da gigante do streaming para o próximo trimestre deixaram os investidores confusos, apesar da forte programação que incluirá a temporada final de “Stranger Things”.

Os investidores se acostumaram ao repetitivo desempenho superior da empresa, que impulsionou as ações a um ganho de mais de 360% nos últimos três anos, superando em muito pesos pesados da mídia, como a Disney, e até mesmo gigantes da tecnologia, como Apple e Alphabet.

A Netflix ganhou atenção adicional com o sucesso estrondoso do desenho animado “KPop Demon Hunters”.

Mas desde o pico em junho deste ano suas ações caíram 7%, um sinal de que os investidores estão cada vez mais cautelosos com a avaliação elevada da empresa e a falta de detalhes sobre o crescimento de assinantes.

O múltiplo preço/lucro futuro da Netflix está em quase 40, muito acima do de outras empresas de mídia e grandes nomes da tecnologia.

“As ações tiveram um bom desempenho neste ano, então as expectativas já eram altas, e com a avaliação acima da média de longo prazo, há uma pressão adicional não apenas para entregar, mas para superar”, disse Matt Britzman, analista sênior de ações da Hargreaves Lansdown.

Netflix aposta em publicidade e games, mas resultados ainda são incertos

A Netflix previu uma receita de US$11,96 bilhões para o quarto trimestre, em comparação com a projeção de Wall Street, de US$11,9 bilhões. A receita do terceiro trimestre ficou praticamente em linha com as previsões, em US$11,5 bilhões, de acordo com dados da LSEG.

A empresa se aventurou em publicidade e videogames para diversificar suas fontes de receita, mas esses negócios enfrentaram dificuldades em meio a mudanças de liderança e estratégia, além da concorrência.

No terceiro trimestre, a Netflix informou que registrou seu melhor trimestre de vendas de anúncios da história, sem divulgar um número.

“A Netflix precisa demonstrar em breve que seu programa de anúncios pode acelerar o crescimento para justificar um múltiplo altíssimo”, disseram analistas da Wedbush, chamando a última orientação da empresa de “decepcionante” após vários trimestres de resultados excepcionais.

A Netflix parou de divulgar os números de assinantes no início de 2025. A empresa está apostando em seus principais lançamentos até o final do ano, que incluem “Stranger Things” e dois jogos da NFL com transmissão ao vivo no dia de Natal.

No entanto, analistas da Evercore ISI sugeriram que os investidores deveriam comprar ações em qualquer queda, observando que os concorrentes Disney+ e HBO Max aumentaram seus preços de assinatura, dando à Netflix bastante espaço para aumentar suas próprias taxas.

A empresa não atingiu as estimativas de lucro para o terceiro trimestre devido a uma despesa de US$619 milhões vinculada a uma disputa tributária em andamento no Brasil. Analistas do JP Morgan descreveram a despesa como “ruído”, observando que “o foco principal é a falta de crescimento da receita no segundo semestre do ano”.

“Sem números de assinantes, alguns defensores estão se agarrando a qualquer coisa para encontrar qualquer sinal de fraqueza, já que a empresa está se saindo muito mais forte do que seus rivais”, disse o analista da PP Foresight, Paolo Pescatore.