quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Agora Axia Energia, Eletrobras ganhou R$ 36,5 bi em valor de mercado desde a privatização

 

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Isso porque o valor de mercado da Axia saiu de R$ 87,8 bilhões à época da privatização para os atuais R$ 124,3 bilhões.

O aumento no valor de mercado se dá por conta da expressiva valorização das ações da companhia nesta janela – refletindo ganhos operacionais substanciais, com lucros crescentes depois da privatização.

Como exemplo, em 2023, o lucro líquido foi de R$ 4,39 bilhões, um aumento de cerca de 21% sobre 2022. Em 2024, a última linha do balanço saltou para R$ 10,38 bilhões, representando alta de 136% ante o ano anterior.

Eletrobras; ELET3; bolsa de valores; investimentos

Além disso, o mercado premiou a companhia por conta da redução de custos e da alavancagem, dado que a gestão teve sucesso em cortar custos, diminuir passivos e aumentar os investimentos após o processo de desestatização.

Após três anos da privatização, foi reportado corte de cerca de 18% nos custos operacionais (PMSO) e de aproximadamente 27% no quadro de funcionários, além de uma elevação do investimento de cerca de R$ 4,6 bilhões em 2021 para R$ 7,7 bilhões no ano de 2024.

Vale destacar que, em termos de performance, as ações ELET3 ostentam um retorno total de 51,9% desde a privatização – a métrica considera a alta das ações somada ao reinvestimento dos proventos distribuídos.

A rentabilidade supera o principal índice da bolsa de valores (Ibovespa) e o índice de elétricas da bolsa (IEEX), que subiram 40% e 39% no mesmo período, respectivamente.

Dividendos polpudos

Afora o ganho de capital, a antiga estatal também teve uma remuneração expressiva dos seus acionistas em um passado recente, com dividendos que saíram de R$ 0,74 por ação ordinária em 2022 para R$ 1,27 em 2024 e R$ 2,65 no ano de 2025 (até outubro).

Isso fez com que o dividend yield saltasse de menos de 1% no ano da privatização para atuais 7,7%, segundo dados da Elos Ayta Consultoria.

Em valor nominal, foram R$ 1,4 bilhão em proventos em 2022, R$ 864 milhões em 2023, R$ 1,3 bilhão no ano de 2024 e R$ 3,9 bilhões no acumulado de 2025 até então.

Resultado recente mostra lucro de R$ 1,5 bilhão

A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre, 43,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Sem ajustes, a Eletrobras apurou prejuízo líquido de R$ 1,33 bilhão no trimestre encerrado em junho, revertendo lucro de R$ 1,74 bilhão de um ano antes, impactado por um ajuste de R$ 3,43 bilhões motivado pela mudança no fluxo de pagamentos da indenização da chamada Rede Básica do Sistema Existente (RBSE) às transmissoras de energia do grupo, conforme aprovado pela agência reguladora Aneel.

O Ebitda ajustado regulatório da companhia totalizou R$ 5,5 bilhões no mesmo período, decréscimo de 8,6% em base anual, principalmente por um resultado mais desfavorável na linha de participações societárias, enquanto a receita operacional líquida regulatória ficou praticamente estável (-0,3%) em R$ 9,59 bilhões.

Em relatório que acompanha o balanço, a Eletrobras destacou um aumento de sua receita de geração no segundo trimestre, impulsionado pela estratégia de comercialização de energia do grupo, “mais que compensando o maior gasto com energia comprada para revenda”.

Em paralelo, a empresa também disse em fato relevante que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 4 bilhões aos acionistas na forma de dividendos intermediários. A nova aprovação vem após a distribuição, no início do ano, de R$ 4,1 bilhões em dividendos relativos ao desempenho de 2024.

Julgamento na próxima semana

O ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou a análise da homologação do acordo entre a empresa e a União no âmbito de ação que discute a limitação do poder de voto do governo na empresa. O julgamento será realizado no plenário virtual entre 31 de outubro e 10 de novembro.

O acordo foi assinado em março e dá à União o direito a três das 10 vagas no Conselho de Administração da Eletrobras. Por outro lado, a Eletrobras deixa de ter a obrigação de aportar recursos para a construção da usina nuclear de Angra 3.

A União também se comprometeu a fazer esforços para apoiar a Eletrobras em uma eventual alienação de sua participação na Eletronuclear.

A ação foi ajuizada em 2023 pela Advocacia-Geral da União (AGU) para questionar a limitação do poder de voto da União a 10%.

O governo queria poder proporcional à participação na antiga Eletrobras, que é de 43%. Nunes Marques, que é relator, enviou o caso para conciliação, que foi concluída em fevereiro deste ano.

Entenda troca de nome

A empresa anunciou nesta quarta-feira, 22, que mudou seu nome para Axia Energia, destacando em comunicado que a alteração marca uma evolução da companhia nos últimos três anos para atuar com mais agilidade, inovação e foco no cliente, o que inclui crescimento por meio de leilões.

O novo nome retira a referência ao Brasil, herança do passado estatal após o processo de privatização da empresa ter sido concluído em meados de 2022, ainda que o governo brasileiro siga com participação relevante na companhia, com a União detendo diretamente quase 30% do total das ações.

Em nota, a maior geradora de energia renovável do país e líder na transmissão disse ter “ambição de crescimento inorgânico por meio da participação nos leilões setoriais e resiliência de seus ativos”.

“Buscamos o novo com respeito à história que construímos até aqui… Isso passa por disciplina, inteligência na alocação de capital e excelência organizacional e se ancora em um time de talentos que enxerga o desafio da companhia e do momento do setor”, afirmou o presidente da Axia Energia, Ivan Monteiro, em um comunicado.

Em meio à mudança de nome, a empresa ressaltou ser a maior empresa de energia renovável da América do Sul, indicando que a palavra “axia” vem do grego e significa “valor”.

A alteração vem após a elétrica ter reforçado, nos últimos anos, medidas para se desvincular de questões ligadas ao Estado. Na última semana, foi assinado um contrato para a empresa vender sua participação na estatal Eletronuclear.

Mais cedo neste ano, o governo se comprometeu a não mais questionar o limite de voto de 10% na companhia, imposto a qualquer acionista ou grupo de acionistas, acertado durante a privatização, em troca de mais representatividade no conselho da ex-Eletrobras.

Com este movimento, a companhia também conseguiu encerrar uma disputa judicial com o governo que poderia se estender indefinidamente, já que a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre se opôs à forma como a empresa foi desestatizada.

A nova identidade será incorporada gradualmente em todos os canais, comunicações e ativos da antiga Eletrobras, em todas as regiões do país, disse a companhia, cuja capacidade instalada é 100% renovável — possui 81 usinas, sendo 47 hídricas, 33 eólicas e uma solar.

BNDES destina R$ 500 milhões para automação da circulação dos trens da Rumo

 


A conclusão em 2030 tornará o transporte de cargas mais seguro e eficiente 
 
 
A Rumo será a primeira ferrovia do mundo a operar com esse nível de conectividade e segurança

  

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará investimentos da Rumo S.A. para a automação da circulação dos trens. A iniciativa ampliará a eficiência e a segurança operacional da malha ferroviária dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Goiás, entre outros. O apoio do BNDES será de R$ 500 milhões por meio da linha Finem, no Programa BNDES Mais Inovação. Anteriormente, o BNDES havia apoiado investimentos iniciais concentrados na Malha Paulista e no centro de controle operacional (CCO) da Rumo, localizado em Curitiba.

O projeto da Rumo, batizado de Positive Train Control 2.0 (PTC 2.0), consiste em um sistema de despacho de trens projetado para trabalhar com segurança e ser capaz de determinar com precisão a localização, direção e velocidade dos trens ao longo de toda a malha da operação norte. Para trabalhar com segurança, os sistemas da solução PTC 2.0 serão capazes de alertar os operadores sobre possíveis problemas e interromper a movimentação, se o operador não agir. É uma tecnologia pioneira e a Rumo será a primeira empresa do ramo de ferrovias do mundo a operar com esse nível de conectividade e segurança.

O projeto atual promove a utilização do sistema PTC 2.0 em toda a ferrovia da operação norte da Rumo. Os investimentos de R$ 501,8 milhões serão alocados em locomotivas e veículos com a solução e P&D.

A Rumo estima a contratação de 123 pessoas ao longo do desenvolvimento dessa nova fase do projeto, concentradas em posições de engenharia, TI e de operações. Também são estimadas 95 pessoas envolvidas diretamente no projeto através das contratadas dos prestadores de serviço. "A inovação nas ferrovias, assim como em outros setores de infraestrutura, está diretamente relacionada à incorporação de tecnologia avançada com o objetivo de ganhar segurança e melhorar a produtividade do sistema. O PTC traz evolução ao controle de tráfego de trens e possibilita o aumento de capacidade da via férrea e maior segurança", explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

"Parcerias como esta são essenciais para destravar valor nas cadeias produtivas que movimentam a economia brasileira. O modal ferroviário tem vocação para transportar grandes volumes de carga por longas distâncias com eficiência, segurança e baixo carbono", complementa Natalia Marcassa, Vice-presidente da Rumo.


Comissão da Câmara aprova urgência para projeto que dobra taxação sobre bets

 CHEGA DE PRIVILÉGIOS PARA QUEM LUCRA BILHÕES! As casas de ...

A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 22, um projeto de lei do líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), que dobra a taxação sobre as bets, de 12% para 24%. O regime de urgência acelera a tramitação da matéria e possibilita que o texto seja apreciado no plenário, a depender de decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

A proposta faz uma alteração na Lei 13.756/2018, que dispõe sobre a destinação do produto da arrecadação das apostas de quota fixa.

A lei prevê que, após a dedução das importâncias relacionadas ao pagamento de prêmios e do Imposto de Renda incidente sobre a premiação, somente 12% terão destinação para áreas como educação, segurança pública e esporte. A proposta de Lindbergh prevê mais 12% para a seguridade social.

O texto tem andamento duas semanas após a Câmara ter rejeitado uma Medida Provisória que reforçaria a arrecadação de impostos no ano que vem. Uma das taxações previstas recaía sobre as bets. O texto já previa a destinação de mais 6% sobre as bets para a seguridade social, mas o porcentual foi derrubado junto com a MP.

Na sessão da comissão, Lindbergh celebrou a aprovação da urgência. “A gente sabe que esse trâmite é complicado. Da urgência, ainda nós vamos para o colégio de líderes. É uma batalha. Mas nós estamos dando aqui um passo”, disse. “Houve uma frustração ao não votarmos aquela MP 1.303, então eu quero parabenizar aqui a posição desta comissão.”

EDP e McDonald’s firmam acordo de autoprodução de energia solar no Brasil

 

A companhia portuguesa EDP fechou um acordo com franqueados do McDonald’s para autoprodução de energia solar, em iniciativa que vai atender a demanda por energia de mais de 150 unidades da rede de alimentação no Brasil, anunciaram as empresas nesta segunda-feira, 20.

O negócio envolve uma associação entre as companhias no complexo solar Novo Oriente, localizado em Ilha Solteira (SP), com 254 megawatts em corrente alternada (MWac) de capacidade instalada. O contrato prevê fornecimento de 7 megawatts-médios (MWm) de energia solar gerada pelo complexo, durante 12 anos, para 38 franqueados do sistema McDonald’s.

Por meio do projeto, a usina da EDP atenderá o consumo de energia de 156 unidades do McDonald’s nas regiões Sudeste e Sul, incluindo restaurantes, cafés e quiosques de sobremesa localizados em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A autoprodução de energia é uma modalidade comercial de contratação de energia muito utilizada por grandes consumidores. Empresas consumidoras de energia entram como sócias nos empreendimentos de geração, o que lhes garante benefícios tarifários e custos mais competitivos no insumo.

Além da produção de energia solar, o contrato também inclui a emissão de mais de 61 mil certificados de energia renovável (I-RECs) ao ano, que asseguram a origem da energia e evitam a emissão de cerca de 3 mil toneladas de CO2 anualmente, disseram as empresas.

O acordo marca uma ampliação da parceria entre EDP e McDonald’s, que já trabalharam juntos na migração de unidades da rede de alimentação para o mercado livre de energia e na construção de três usinas solares de pequeno porte, classificadas como geração distribuída, em Cotia (SP) e Rio Paranaíba (MG).

“No Brasil, o portfólio da EDP já é 100% renovável, mas, para liderarmos a transição energética, precisamos ir além. Queremos contribuir para que outras empresas, de diversos setores, passem a utilizar energia limpa em suas operações…”, disse Alexandre Cera, diretor de Soluções para Clientes em Geração Centralizada da EDP da América do Sul, em nota.

A Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s em países da América Latina, afirmou que já alcançou 96% de uso de fontes renováveis no consumo de energia em seus restaurantes próprios, um marco em sua estratégia de transição energética.

Atualmente, mais de 600 unidades operadas diretamente pela Arcos Dorados no Brasil já estão abastecidas por meio do mercado livre de energia e geração distribuída.

Eletrobras muda nome para Axia Energia 3 anos após privatização

 

A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira, 22, que agora passa a se chamar Axia Energia. A companhia passou por um processo de desestatização em junho de 2022.

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Com a mudança, o site de relações com investidores agora é ri.axia.com.br. Também mudam os tickers da companhia em bolsa, tanto na bolsa brasileira como em Nova York. A partir de 10 de novembro, as ações de emissão serão negociadas na B3 e na NYSE, conforme abaixo:

Ticker B3

  • Ações ordinárias: AXIA3, em substituição a ELET3
  • Ações preferenciais A: AXIA5, em substituição a ELET5
  • Ações preferenciais B: AXIA6, em substituição a ELET6
  • Nome de pregão: AXIA ENERGIA

Ticker NYSE

  • Ações ordinárias: AXIA, em substituição a EBR
  • Ações preferenciais: AXIA PR, em substituição a EBR B
  • Nome de pregão: AXIA ENERGIA

“A alteração de marca não implica qualquer mudança nos compromissos contratuais, empresariais ou regulatórios.
A iniciativa reflete a convicção de que o futuro da energia será construído por empresas sólidas. A Companhia adotará oportunamente as demais formalidades relacionadas à nova identidade corporativa, inclusive a alteração de sua razão social”, diz o comunicado.

Segundo a companhia, o novo nome tem inspiração grega, e significa “valor”, remetendo também à ideia de “eixo”, aquilo que conecta, sustenta e gera movimento.

A agora Axia Energia foi inaugurada oficialmente em 1962. Hoje é a maior empresa de geração de energia elétrica brasileira, com capacidade geradora equivalente a 22% do total da capacidade instalada do país. Cerca de 97% da capacidade instalada vem de fontes com baixa emissão de gases de efeito estufa.

A empresa também é líder em transmissão de energia elétrica no Brasil, com 38,49% do total das linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional em sua rede básica.

BRAZIL JOURNAL: o segundo ato do Banco Paulista, agora com Guti Vidigal

 

Fundado nos anos 90, o Banco Paulista sempre foi conhecido por sua mesa de câmbio, que por décadas foi o principal ganha-pão da instituição.

Mas em 2019, executivos justamente da mesa de câmbio se envolveram com empresas ligadas à Lava Jato, e o banco descontinuou a atividade — buscando se reinventar com o crédito para o middle market e produtos como consignado e home equity.

Agora, Álvaro Augusto de Freitas Vidigal — o filho de um dos fundadores do banco — quer tentar um segundo ato e desenhou um plano para, segundo ele, levar a instituição para outro patamar.

Guti, como ele é conhecido, acaba de adquirir os 97,5% que seu pai tinha no Paulista, avaliando o banco em cerca de R$ 120 milhões, próximo de seu valor patrimonial. Os 2,5% restantes fazem parte do espólio do outro fundador, Homero Amaral, que faleceu recentemente.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal. 

Petrobras leva concessão de terminal portuário no RJ por R$ 104 milhões

A Petrobras arrematou a concessão do terminal portuário RDJ07, no Porto do Rio de Janeiro, por R$ 104 milhões. O terminal é voltado à movimentação de cargas de apoio logístico offshore, destinadas às atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, com investimentos estimados em R$ 99,4 milhões.

A estatal teve como concorrente a Sul Real GMBL, que apresentou oferta pelo ativo com R$ 1 milhão de outorga. A empresa não quis ampliar sua oferta para cobrir o lance da Petrobras.

Entre os investimentos previstos estão a aquisição de equipamentos de grande porte, como seis guindastes, dez empilhadeiras e vinte carretas, além da instalação de um novo sistema de combate a incêndio e de uma subestação elétrica. Os investimentos devem focar a modernização da infraestrutura e o aumento da capacidade operacional do terminal.

O plano para o RDJ07 inclui a demolição de estruturas antigas e construção de um novo galpão com área mínima de 3.500 m², além da implantação de áreas administrativas e operacionais, portarias e cercamento. As vias internas de acesso também receberão intervenções de melhoria.

 

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a B3 realizaram nesta quarta-feira, 22, o segundo bloco da carteira de leilões portuários selecionada para 2025, que inclui, além do RDJ07, as áreas portuárias de Maceió (TMP), localizado no Porto Organizado de Maceió (AL), é dedicado à movimentação de passageiros e prevê investimentos de R$ 3,75 milhões.

O governo estima em mais de R$ 1,22 bilhão de investimentos e o prazo de concessão de ambos os projetos é de 25 anos, com possibilidade de prorrogação contratual por até 70 anos.

Terminal turístico em Maceió

O Consórcio Britto-Macelog II, formado pela Irmãos Britto e pela Macelog, foi quem levou a concessão do TMP Maceió, com oferta de uma outorga de R$ 50 mil pelo contrato. O grupo foi o único interessado.

O TMP Maceió é um dos principais pontos de recepção de cruzeiros do Nordeste. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a iniciativa tem como objetivo transformar o terminal em um polo estratégico do turismo marítimo nacional.

O Porto de Maceió movimenta mais de 100 mil passageiros por temporada. A expectativa é de uma ampliação gradual da capacidade de atendimento, hoje limitada a 612 passageiros por dia, além da atração de novas rotas e companhias marítimas.

A área total do TMP Maceió é de 5.678,23 metros quadrados. Estão previstas a construção de um novo estacionamento com 112 vagas, pavimentação e sistema de drenagem em uma área de 3.050 metros quadrados. A concessionária deverá também adquirir novos mobiliários e equipamentos de apoio, incluindo cadeiras, mesas, sofás e sistemas de controle de passageiros e bagagens.

Serão ainda implantados novos equipamentos de segurança e combate a incêndio, que integrarão o conjunto de bens reversíveis ao poder público ao término da concessão, garantindo padrões de qualidade e conforto compatíveis com os principais destinos de cruzeiros internacionais.

Essa etapa de concessões contempla ainda o leilão de arrendamento do acesso Aquaviário do Porto de Paranaguá (PR), que ocorrerá às 14h de hoje, também na B3, em São Paulo.