segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Cogna mira reduzir mais a alavancagem e novas aquisições não são prioridade, diz CEO

 

Após uma reestruturação e o atingimento do guidance dado em meados de 2020, a Cogna ainda vislumbra continuidade no caminho de disciplina financeira, com expectativa de limpar ainda mais o balanço nos próximos trimestres.

Na esteira de um aumento de receita previsto para os próximos resultados e uma perpetuidade na gestão do passivo, o CEO da Cogna, Roberto Valerio, destaca que a companhia tem como meta reduzir ainda mais sua alavancagem.

“A redução da alavancagem que fizemos é notória, de 3,2x Ebitda para 1,2x Ebitda em 3 ou 4 anos. A gente pretende continuar reduzindo a alavancagem até mais ou menos 1x Ebitda para reduzir a despesa financeira, mas é importante que a gente tenha ainda um pouco de dívida por causa da eficiência fiscal”, explica.

Nesse contexto, a companhia não definiu se fará novas fusões e aquisições nos próximos meses. Em agosto a companhia comprou a Faculdade de Medicina de Dourados (FMD), uma instituição de ensino superior localizada no estado de Mato Grosso do Sul (MS), pela cifra de R$ 54 milhões.

 


A unidade possui 60 vagas no curso de medicina, autorizadas pelo MEC em junho de 2025, e irá começar suas operações nos próximos meses (estando na fase de vestibular).

O ativo custou cerca de R$ 900 mil por vaga de medicina, preço considerando barato pelos analistas de sell side. A visão da gestão é de que M&As só devem se repetir no curto prazo na eventualidade de ser vislumbrado um preço atrativo – assim como ocorreu nessa transação.

Em março a empresa entregou o guidance firmado há cinco anos atrás e considerado ‘ousado’ pelo CEO, batendo R$ 2,1 bilhões de Ebitda e com uma geração de caixa positiva de R$ 1 bilhão.

As cifras representam um incremento de múltiplas vezes em relação a resultados passados – dado que a Cogna tinha um Ebitda de R$ 690 milhões e operava com a última linha do balanço no vermelho em meados de 2020.

Cogna deve seguir com estratégia de diversificação de receita

Atualmente a empresa possui 60% da sua receita vindo de operações de ensino superior, especialmente graduação e pós-graduação, e 40% de educação básica e outros negócios.

A expectativa é de que essa proporção se mantenha, segundo Roberto Valerio.

Em termos de inadimplência, os dados caíram ano após ano em meio à reestruturação, fazendo com que o indicador de ‘contas a pagar’ de alunos – tempo demorado entre 30 dias de aulas e o pagamento à instituição – caísse de 142 para 42.

A inadimplência caiu muito, especialmente em 2021 e 2022. Tomamos uma série de ações para para conseguir reduzir essa esse nível de inadimplência. Uma é uma uma melhoria constante na experiência do cliente, mas também na experiência financeira, a fazer com que o boleto chegue correto, chegue na data, e uma série de eficiências ao longo do processo”, conta Valerio.

“Também melhoramos um pouco a opção para a negociação. A gente foi mais restritivo com com os alunos que eram maus pagadores. Isso acabou cobrando um pouco de preço no churn inicialmente, especialmente lá em 2021, mas depois a inadimplência ficou bastante estável”, completa o CEO da Cogna.

Confiança do consumidor brasileiro sobe pelo 2º mês seguido, diz FGV

 

A confiança dos consumidores brasileiros avançou pelo segundo mês seguido em outubro diante da melhora da percepção sobre o presente e das expectativas futuras, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta segunda-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 1,0 ponto, chegando a 88,5 pontos.

Recuperação gradativa

“A segunda alta consecutiva da confiança do consumidor consolida a trajetória de recuperação gradativa do indicador, iniciada em março de 2025, após as perdas incorridas no fim do ano passado”, disse em nota Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.

“O resultado foi impulsionado pela melhora da percepção sobre o presente e das expectativas futuras, além de ter sido notadamente influenciado pela alta da confiança das famílias de menor renda”, completou.

Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) tiveram alta de 1,0 ponto no mês, alcançando respectivamente 83,0 e 92,8 pontos.

Confiança dos consumidores

Entre os quesitos que compõem o ISA, o indicador de situação econômica local atual avançou 2,3 pontos, para 95,5 pontos. No IE, o indicador de situação econômica local futura avançou 2,3 pontos, para 106,9 pontos, maior nível desde outubro de 2024 (107,2 pontos).

“O quadro do mês sinaliza um consumidor menos pessimista dada a manutenção do emprego e da renda junto a uma trajetória de queda da inflação nos últimos meses. Por outro lado, os níveis de inadimplência e a alta taxa de juros comprometem uma melhora mais robusta da confiança”, disse Gouveia.

Com a taxa básica de juros mantida em 15%, o Banco Central disse que entrou agora em um novo estágio da política monetária que prevê a Selic inalterada por longo período para buscar a meta de inflação.

Mercado passa a ver inflação perto do teto da meta em 2025, mostra Focus; veja as projeções

 

O mercado financeiro reduziu a expectativa para a inflação neste ano pela quinta semana seguida, passando a ver o IPCA de 2025 mais próximo do teto da meta, mostra o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 27.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA agora é de 4,56% para este ano e o próximo, ante 4,70% uma semana antes.

O centro da meta oficial do BC é de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A revisão das expectativas ocorre depois que o IPCA-15 subiu menos do que o esperado em outubro, a 0,18%, com a taxa em 12 meses indo a 4,94%.

Para os três anos seguintes as projeções para a inflação oficial do país também foram reduzidas, com os analistas vendo agora taxas de 4,20% em 2026, 3,82% em 2027 e 3,54% em 2028, ante 4,27%, 3,83% e 3,60% no levantamento anterior.

Projeções atualizadas do Focus
Projeções atualizadas do Focus (Crédito:Reprodução/Instagram)

PIB e Selic

Para a alta do Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa para 2025 caiu de 2,17% para 2,16%. Para 2026, a previsão de alta caiu de 1,80% para 1,78%.

Já para a taxa básica de juros não houve mudança, e perspectiva é de que a Selic termine este ano nos atuais 15% e o próximo a 12,25%.

A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50%, e mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10%.

Dólar

A pesquisa semanal mostrou ainda que a perspectiva para o dólar ao final de 2025 caiu de R$ 5,45 para R$ 5,41, e e manteve em R$ 5,50 para 2026.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.


Trump afirma que EUA e China devem chegar a um acordo em breve

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os EUA e a China estão prontos para alcançar um acordo comercial, já que ele deve se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, no final desta semana na Coreia do Sul durante sua turnê pela Ásia.

“Tenho muito respeito pelo presidente Xi e acho que chegaremos a um acordo”, disse Trump aos repórteres no avião presidencial Força Aérea Um, a caminho do Japão, vindo da Malásia.

“A China está chegando e será muito interessante.”

Trump acrescentou que talvez assine um acordo final sobre o aplicativo de vídeos curtos TikTok na quinta-feira.

Negociadores das duas maiores economias do mundo elaboraram uma estrutura no domingo para um acordo que interrompa as tarifas norte-americanas mais severas e os controles de exportação de terras raras da China, segundo autoridades dos EUA.

Trump, fazendo sua mais longa viagem ao exterior desde que assumiu o cargo em janeiro, anunciou uma série de acordos sobre comércio e minerais essenciais com quatro países do sudeste asiático durante a primeira parada na Malásia e vai se encontrar com Xi na Coreia do Sul na quinta-feira.

Trump no Japão

Usando uma gravata dourada e um terno azul, Trump saiu de helicóptero para um passeio noturno panorâmico por Tóquio, com várias de suas torres iluminadas com o vermelho, branco e azul da bandeira norte-americana.

Mais tarde ele seguiu em uma longa carreata até o Palácio Imperial, onde apertou as mãos e posou para fotos com o imperador japonês Naruhito.

Trump já obteve uma promessa de investimento de US$ 550 bilhões de Tóquio em troca de uma trégua nas tarifas de importação punitivas.

Presidente dos EUA, Donald Trump , em encontro com o imperador do, Japão Naruhito, em Tóquio

 
 KAZUHIRO NOGI/Pool via REUTERS

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, e seu homólogo japonês, Ryosei Akazawa, arquitetos do acordo tarifário firmado em julho, discutiram as redes de energia como uma área de investimento em potencial durante um almoço em Tóquio nesta segunda-feira, informou a mídia local.

A recém-eleita primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, espera impressionar Trump ainda mais na terça-feira com promessas de compra de caminhonetes, soja e gás dos EUA, além de anunciar um acordo sobre construção naval, disseram à Reuters fontes com conhecimento dos planos.

Takaichi, que se tornou a primeira mulher premiê do Japão na semana passada, disse a Trump que o fortalecimento da aliança entre seus países é sua “prioridade máxima” em uma ligação telefônica no sábado.

Trump disse que está ansioso para conhecer Takaichi, uma aliada próxima de seu falecido amigo e parceiro de golfe, o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, acrescentando: “Acho que ela vai se sair muito bem”.

Milhares de policiais estão protegendo Tóquio. Um homem armado com uma faca foi preso na sexta-feira do lado de fora da embaixada dos EUA e um protesto anti-Trump está planejado no centro de Shinjuku.

Trump foi o primeiro líder estrangeiro a se encontrar com Naruhito depois que ele subiu ao trono em 2019, dando continuidade a uma linha imperial que alguns dizem ser a monarquia hereditária mais antiga do mundo.

O papel de Naruhito, no entanto, é puramente simbólico, e a principal diplomacia ocorrerá com Takaichi na terça-feira.

 

BRAZIL JOURNAL: MBRF amplia JV com os sauditas e vê IPO em 2026

 

A MBRF – a empresa resultante da fusão da Marfrig com a BRF – está ampliando sua joint venture com o PIF (o fundo soberano saudita) no mercado halal – numa operação avaliada em US$ 2,07 bilhões e que deve culminar no IPO desta empresa no curto prazo.

Agora, a empresa de Marcos Molina está colocando dentro da JV — rebatizada de Sadia Halal — todas as suas fábricas e centros de distribuição na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes, além de suas empresas de distribuição no Catar, Kuwait e Omã, e o negócio de exportação direta de aves, bovinos e produtos processados para clientes na região MENA.

Esses ativos tiveram um faturamento de US$ 2,1 bilhões nos últimos 12 meses até junho, equivalente a 7,3% da receita total da MBRF, e um EBITDA de US$ 230 milhões. Na operação, os ativos foram avaliados a US$ 2,07 bilhões, um múltiplo de cerca de 9x EBITDA.

Com a operação, a participação da HPDC na JV seria diluída para 10%, mas o CEO da HPDC, Fahad AlNuhait, disse num comunicado que o plano é manter a participação em 30%. Para isso, a HPDC vai investir US$ 500 milhões na JV, dos quais US$ 250 milhões irão para o caixa da MBRF e o restante ficará na JV, para a expansão do negócio.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal.

 

BTG Pactual entra no mercado de maquininhas com o BTG Pay

 

O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, anunciou nesta segunda-feira, 27,  sua entrada no mercado de adquirência com o BTG Pay, plataforma que oferecerá link de pagamento, conciliação de vendas e maquininha própria.

Desenvolvido após a aquisição da fintech Justa, o serviço terá um lançamento gradual, começando com link de pagamento e, na sequência, com a maquininha própria.

A plataforma, afirmou o BTG em comunicado à imprensa, também contará com tecnologias proprietárias de captura, prevenção à fraude, automação e gestão financeira das empresas.

“A ferramenta contará com painel de controle integrado para acompanhamento e conciliação das transações em tempo real”, afirmou o cohead do BTG Empresas do BTG Pactual, Gabriel Motomura, na nota.

“A maquininha terá integração com o app do BTG Empresas e recursos extras de segurança, o que permitirá ao empreendedor vender mais com maior segurança”, acrescentou.

Triunfo nas urnas acima do esperado impulsiona reformas de Milei na Argentina

 

O presidente da Argentina, Javier Milei, obteve neste domingo, 26, o aval dos eleitores para seguir adiante com sua reforma radical da economia, apesar das amplas críticas às medidas de austeridade por ele adotadas.

O partido de Milei, La Libertad Avanza (LLA), saiu vitorioso das eleições legislativas de meio de mandato, que renovaram metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado, com cerca de 40% dos votos. O resultado foi bem melhor do que o esperado por Milei e seus apoiadores. A oposição peronista obteve cerca de 25%.

A boa votação pode ser entendida como um amplo apoio da população argentina ao governo de Milei, que completará dois anos no poder em dezembro. A maior conquista dele foi a redução da inflação por meio de um severo plano de ajuste que, do outro lado, gerou desemprego, precariedade no mercado de trabalho e turbulência nos mercados financeiros e elevou a dívida do país.

Os escândalos e as alegações de corrupção envolvendo o presidente e seus colaboradores próximos, incluindo sua irmã Karina, tiveram pouco efeito nas urnas.

A aproximação de Milei com o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, os empréstimos concedidos ao país pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a ajuda financeira do Tesouro dos EUA para apoiar o peso argentino parecem ter sido aceitos pela população.

Decisivas para reformas

As eleições eram decisivas para a agenda ultraliberal de Milei e lhe dão margem de manobra para levar adiante suas políticas de ajuste econômico e desregulamentação da economia nos dois anos finais do seu mandato.

Durante a campanha eleitoral, Milei declarara que seu objetivo era conquistar um terço das cadeiras na Câmara dos Deputados para sustentar suas reformas. Ele não só conquistou esse objetivo como também chegou muito perto de alcançar um terço do Senado, considerando a aliança estratégica com o partido de direita PRO.

Após a vitória, Milei declarou que vai implementar “as reformas que ainda faltam” e que o novo Congresso será fundamental para garantir esse rumo. “Durante os próximos dois anos, temos de fazer avançar o caminho reformista que iniciamos”, disse. “Teremos, sem dúvida, o Congresso mais reformista da história da Argentina”, acrescentou.

Vitória também para Trump

Os resultados também agradaram ao presidente Donald Trump, cujo governo enfrentou críticas após conceder um vultoso resgate financeiro à Argentina.

Para conter a desvalorização do peso, Milei queimara bilhões de dólares em reservas cambiais. Numa ação extraordinária, o governo Trump ofereceu um resgate no valor de 40 bilhões de dólares, incluindo um swap cambial de 20 bilhões de dólares já assinado e uma proposta de linha de crédito de mais 20 bilhões.

Trump condicionara a ajuda à Argentina a uma vitória de Milei nas urnas. “Se ele vencer, ficaremos com ele; se não vencer, sairemos”, disse no início do mês, após receber Milei na Casa Branca.

Neste domingo, o presidente americano felicitou o argentino pela “vitória esmagadora” nas eleições legislativas. “Ele está fazendo um excelente trabalho! O povo argentino justificou a nossa confiança nele”, escreveu Trump na rede social dele, a Truth Social.

Mais uma chance a Milei

Analistas disseram que o desempenho melhor do que o esperado pode ser um sinal de que, diante do risco de uma nova turbulência econômica, os argentinos acharam melhor optar pelas políticas de austeridade de Milei, que, mesmo tendo cortado subsídios há muito usados por muitos argentinos, ao menos conseguiram desacelerar drasticamente a inflação.

Essa foi a análise do diretor da empresa de pesquisas Zuban Córdoba, Gustavo Córdoba, que se declarou surpreso com o desempenho de Milei e que considerou que o resultado das urnas reflete a preocupação com a potencial repetição das crises econômicas de governos anteriores. “Muitas pessoas estavam dispostas a dar outra chance ao governo”, disse ele. “Veremos quanto tempo a sociedade argentina dará ao governo. Mas o triunfo é inquestionável”, declarou à agência de notícias Reuters.

A cientista política Maria Laura Tagina, da Universidade Nacional de San Martin, disse que, apesar de o índice de aprovação de Milei ter sofrido com as medidas de austeridade e os escândalos de corrupção, é possível que os argentinos desiludidos tenham decidido ficar em casa. A participação eleitoral foi de cerca de 68%, a menor em mais de uma década, segundo relatos da mídia.

O eleitorado parece dividido entre os beneficiários das reformas de Milei e aqueles que dizem que nunca enfrentaram tantas dificuldades para sobreviver. Num refeitório comunitário num subúrbio de Buenos Aires, Epifanía Contreras, de 64 anos, disse sentir que está arcando com o peso das reformas. “Não dá para viver com uma aposentadoria de 290 mil pesos por mês com a inflação atual”, disse ela. “A situação está piorando cada vez mais.”

“Voto por obrigação, nada mais”, disse o corretor imobiliário Matías Paredes, de 50 anos, cuja clientela estrangeira desapareceu com o câmbio forte de Milei. “Nenhuma dessas figuras inspira otimismo. Estamos apenas escolhendo o mal menor.”

O que vem por aí

Os resultados automaticamente posicionam Milei como candidato à reeleição em 2027. Ele acenou com uma reforma ministerial após a eleição, que poderá incluir membros do partido centrista PRO, um aliado frequente do governo no Congresso e que é liderado pelo ex-presidente Mauricio Macri.

De acordo com suas próprias declarações e as de membros de seu partido, o presidente pretende implementar um novo regime tributário e uma mudança substancial nas leis trabalhistas.

Milei chegou ao poder com a promessa de reduzir impostos, algo que até agora não conseguiu, e que vem sendo reivindicado por diversos setores produtivos e empresariais nacionais, bem como por grupos de investimento estrangeiro. Além disso, Milei pretende modificar os procedimentos de contratação, flexibilizar as contribuições previdenciárias e restringir a representação sindical.