quarta-feira, 5 de novembro de 2025

GPA reverte prejuízo no terceiro trimestre de 2025

 Imagem destaque: GPA reverte prejuízo no terceiro trimestre de 2025



 O Grupo Pão de Açúcar obteve um lucro líquido de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025. O resultado reverte um prejuízo de R$ 310 milhões registrado no mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 412 milhões, alta de 3,4% ano a ano. A margem Ebitda registrou um leve aumento de 0,2 ponto percentual, saindo de 8,9% para 9,1%. "Mesmo diante de um cenário macroeconômico e concorrencial desafiadores, mantivemos a nossa margem bruta em níveis sólidos, o que demonstra a resiliência da nossa estratégia comercial, e registramos um crescimento consistente e resiliente das vendas em todas as bandeiras, com destaque ao desempenho dos negócios premium", afirma Rafael Russowsky, Diretor Presidente do GPA.

Vendas

  As vendas totais alcançaram R$ 4,9 bilhões, um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. "O trimestre manteve a tendência observada no trimestre anterior, marcada por uma demanda mais arrefecida e por ambiente de maior competitividade", diz o grupo. O formato de proximidade teve crescimento de 17,3%, impulsionado pela abertura de 49 lojas nos últimos 12 meses. No desempenho por bandeira, o Pão de Açúcar teve alta de 3,5%, com destaque para o avanço do share of wallet dos clientes fiéis, bem como da base de clientes ativos. Já o Extra Mercado teve incremento de 5,5% em mesmas lojas, puxado pelo projeto de revisão de sortimento e gestão de categorias, iniciado em 2024.

Receita líquida e dívida

  A receita líquida foi de R$ 4,556 bilhões, avanço de 1,4%. No período, a margem bruta alcançou 27,6%, retração de 0,1 ponto porcentual (p.p.) sobre igual período de 2024, que a companhia avalia ter se mantido em níveis sólidos. “A redução de despesas operacionais e os avanços na otimização da estrutura contribuíram para um trimestre mais equilibrado e com aumento de rentabilidade”, disse Russowsky. A dívida líquida totalizou R$ 2,7 bilhões no fim de setembro.

 

https://gironews.com/supermercado/gpa-apresenta-lucro-liquido-de-r-137-milhoes-no-terceito-trimestre/ 

 

Ibovespa ultrapassa pela 1ª vez os 152 mil pontos e dólar cai à espera do Copom

 

O Ibovespa segue na sequência de recordes nesta quarta-feira, 5, dia de decisão sobre juros no Brasil. Por volta das 15h05, o principal índice da bolsa operava em alta de 1,33%, aos 152.713,51 pontos, renovando máxima histórica, apoiado pelas blue chips Vale e Petrobras.

Investidores aguardam para o final do dia mais uma série de balanços nesta quarta, incluindo os números de Axia Energia (ex-Eletrobras), Rede D’Or e Minerva, além da decisão de política monetária do Banco Central. A alta do Ibovespa era

Mais cedo, chegou a abrir com viés negativo, com o noticiário corporativo ocupando as atenções, com a repercussão de resultados de empresas como Itaú e CSN, bem com anúncio de que Nippon Steel e Mitsubishi venderam suas participações restantes na Usiminas.

Já o dólar operava em queda de 0,73% por volta de 15h05, cotado a R$ 5,3599. Veja cotações.

De acordo com o analista técnico Gilberto Coelho, da XP, o Ibovespa está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias e vai renovando máximas históricas.

“Acima dos 151.000 pode buscar projeções nos 152.400 ou 157.000 por Fibonacci”, afirmou em relatório enviado a clientes mais cedo. “Teria sinal de realização numa perda dos 149.700, mirando suportes em 145.000 ou 140.000”, acrescentou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC divulga sua decisão após o fechamento do mercado, que trabalha com manutenção da Selic em 15% ao ano e aguarda o comunicado em busca de sinais sobre os próximos passos.

“Investidores devem prestar muita atenção a qualquer possível mudança no tom do comunicado, já que a sinalização futura continua restritiva e precisará ser ajustada para uma postura mais neutra até o fim do ano, caso o BC pretenda iniciar cortes no início do próximo ano”, afirmou a equipe do Citi.

Com informações da Reuters

Mercado começa a se conformar que ciclo de juros altos ainda está longe de terminar

 

O Banco Central do Brasil deve manter a Selic inalterada nesta quarta-feira, 5, no maior patamar em quase duas décadas. A mensagem é clara: o ciclo de juros altos ainda está longe de terminar, e os investidores começam a se conformar com a ideia de que o custo do dinheiro continuará elevado por mais tempo do que se imaginava.

Sob a liderança de Gabriel Galípolo, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve preservar a taxa básica em 15% pelo terceiro encontro consecutivo segundo a maior parte das opiniões do mercado. O consenso reflete uma virada de percepção: não se trata mais de quando os cortes começarão, mas por quanto tempo o Banco Central vai segurar as rédeas.

+ Mercado reduz projeção para inflação pela 6ª semana e vê IPCA em 4,55% em 2025

Nos bastidores, a visão é que Galípolo e seus colegas do conselho ainda estão desconfortáveis com a inércia inflacionária. Programas sociais e estímulos fiscais do governo ampliam a pressão sobre os gastos públicos, e qualquer sinal de afrouxamento prematuro poderia reacender a inflação.

Mesmo que o BC reconheça uma melhora marginal nas expectativas de preços, o tom seguirá restritivo. A maior questão é se isso abrirá caminho para um corte em dezembro. Os dados até permitem essa hipótese, mas acreditamos que o BC evitará sinalizar qualquer movimento antes que a inflação esteja claramente dentro da meta.

Economia resiliente, mas custo alto

O mercado de trabalho continua aquecido: a criação formal de empregos superou as projeções em setembro, e o desemprego segue em 5,6%, um dos menores níveis históricos. Essa resiliência, paradoxalmente, dá margem para o BC manter o aperto por mais tempo.

Desde o início do ciclo, o Banco Central elevou a Selic sete vezes seguidas, somando 4,5 pontos percentuais de alta, antes de interromper o movimento em junho. O objetivo era observar os efeitos do aperto sobre o custo de vida e, por enquanto, os resultados começam a aparecer.

A inflação de meados de outubro ficou em 4,94% em 12 meses, o menor nível desde o início de 2025. As projeções para 2025 a 2028 recuaram levemente, sinalizando que a trajetória caminha na direção certa.

Para o Índice Bovespa a decisão já está no preço, o mercado buscou máxima histórica no dia do COPOM e sobe mais de 25% no ano. A oportunidade está em setores de exportação e empresas dolarizadas (papel e celulose, mineração, proteína), que tendem a se beneficiar de eventual desvalorização cambial e desaceleração doméstica.

Do outro lado da moeda, um BC mais duro mantém o real relativamente forte, já que o diferencial de juros com os EUA segue alto. Isso atrai carry trade via USDJPY, mas não garante fluxo de capital para a bolsa.

Cautela até 2026

Ainda assim, a mensagem do Copom deve ser firme: a convergência da inflação à meta vem antes de qualquer afrouxamento. A ideia de um corte antecipado perde força a cada nova reunião.

Em outras palavras, o Brasil pode conviver com juros de dois dígitos por boa parte de 2026. E, para um mercado que se acostumou a sonhar com cortes rápidos, a realidade é que o Banco Central agora está sob um novo comando, mas o mesmo pragmatismo não parece disposto a correr riscos.


Zamp anuncia o novo presidente do Burger King no Brasil

 Imagem destaque: Zamp anuncia o novo presidente do Burger King no Brasil


A Zamp, holding que controla as marcas Burger King, Popeyes, Subway e Starbucks no Brasil, anunciou a nomeação de Gabriel Guimarães como novo presidente da operação do Burger King no país. Até então CFO da companhia, Guimarães assume o cargo de forma definitiva, com a missão de acelerar o crescimento e aprimorar a execução da marca no mercado nacional. Gabriel Guimarães está há 11 anos na Zamp. Nos últimos seis anos, esteve à frente da área financeira, conduzindo movimentos estratégicos relevantes — como as aquisições da Starbucks e da Subway, que consolidaram a atual estrutura da Zamp. A mudança na liderança do Burger King é acompanhada pela chegada de Ricardo Camiz, que assume a presidência da Subway no Brasil.

 

 

 https://gironews.com/food-service/zamp-anuncia-o-novo-presidente-do-burger-king-no-brasil/

 

BRAZIL JOURNAL: Cosan levanta R$ 9 bi; institucionais demandam 10x book

 

A Cosan acaba de concluir a precificação de seu follow-on anunciado em setembro, levantando R$ 9 bilhões que vão ajudar a holding dona da Raízen, Rumo e Compass a reduzir sua alavancagem, fontes a par do assunto disseram ao Brazil Journal.

A oferta — 100% primária — foi desenhada para dar entrada ao BTG Pactual e à Perfin, que concordaram em investir R$ 4,5 bilhões e R$ 2 bilhões, respectivamente. Rubens Ometto, o controlador da companhia, colocou outros R$ 750 milhões por meio de seu family office Aguassanta.

A oferta — a R$ 5 por ação — é um desconto de quase 20% em relação ao preço de tela.Os R$ 900 milhões restantes foram distribuídos para investidores institucionais, que colocaram ordens de quase R$ 10 bilhões — cerca de 10x o book. Considerando a oferta total de R$ 9 bi, a demanda foi de 2x book.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal. 

 

Ibovespa renova máxima histórica e dólar cai à espera do Copom

O Ibovespa segue na sequência de recordes nesta quarta-feira, 5, dia de decisão sobre juros no Brasil. Por volta de 12h06, o principal índice da bolsa operava em alta de 0,86%, aos 152.210,43 pontos, renovando máxima histórica.

Investidores aguardam para o final do dia mais uma série de balanços nesta quarta, incluindo os números de Axia Energia (ex-Eletrobras), Rede D’Or e Minerva, além da decisão de política monetária do Banco Central.

Mais cedo, chegou a abrir com viés negativo, com o noticiário corporativo ocupando as atenções, com a repercussão de resultados de empresas como Itaú e CSN, bem com anúncio de que Nippon Steel e Mitsubishi venderam suas participações restantes na Usiminas.

Já o dólar operava em queda de 0,48% por volta de 12h10, cotado a R$ 5,370. Veja cotações.

 


Brasil e EUA farão nova reunião para discutir tarifas na próxima semana

 

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, terá um novo encontro com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, na próxima semana, no Canadá, às margens de uma reunião ministerial do G7.

“As negociações continuam, seguem, têm havido reuniões virtuais de equipes técnicas e continuará acontecendo. E eu estarei na próxima semana em uma reunião do G7 no Canadá, onde estará também o secretário de Estado e eu continuarei mantendo os contatos que tenho tido regularmente com ele”, afirmou Vieira em Belém, onde acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na conferência climática das Nações Unidas COP30.

O governo espera para breve uma reunião mais ampla de negociação não apenas com Vieira e Rubio, mas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A expectativa é que aconteça até a semana que vem, mas ainda não há nada marcado.

Após um encontro presencial entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump, na Malásia, no mês passado, os governos brasileiro e norte-americano se comprometeram a realizar novas rodadas de negociações após Trump impor tarifas comerciais de 50% a uma série de importações brasileiras para os Estados Unidos.

Na terça-feira, em entrevista à Reuters e outras agências internacionais, Lula afirmou que espera para breve a ida dos seus negociadores a Washington. Disse ainda que vai esperar até o final da COP30, onde está para a cúpula de líderes, para verificar se há avanços nas negociações. Se isso não acontecer, afirmou, irá telefonar diretamente para Trump para tentar acelerar as coisas.

Perguntado se nas conversas com Rubio irá entrar também a questão da Venezuela, Vieira afirmou que as conversas têm se restringido às questões comerciais.

O ministro confirmou ainda a ida de Lula à Cúpula da Comunidade dos Estados Iberoamericanos e Caribenhos (Celac) com a União Europeia, nos próximos dia 9 e 10, e que essa reunião vai tratar de Venezuela. Segundo Vieira, será um encontro de “solidariedade” à Venezuela e para ressaltar que a América Latina é uma região de paz, após os ataques militares dos EUA contra embarcações no Caribe, perto da costa venezuelana, que Washington alega se tratar de navios transportando drogas.