quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Em carta-manifesto, funcionários do Nubank pedem volta do home office e recontratação de demitidos

 

Após o Nubank anunciar o fim do home office e a adoção do modelo de trabalho híbrido a partir de julho de 2026, decisão que causou tensão dentre os funcionários da fintech, uma carta-manifesto foi redigida e lida durante uma plenária com o Sindicato dos Bancários que ocorreu nesta quarta-feira, 12.

A reivindicação da carta-manifesto (leia abaixo) – que não foi assinada – é a reversão da decisão do Nubank sobre o fim do home office e, além disso, a recontratação de 14 funcionários que foram demitidos desde o anúncio da decisão.

Dos 14 desligados, 12 deles foram em virtude de comentários que a companhia considerou que violaram o código de ética da empresa durante a reunião do Zoom que anunciou o fim do home office – incluindo xingamentos e ofensas.

Ainda outros 2 foram desligados nesta semana por supostamente tentarem sabotar os sistemas da empresa.

“O Nubank esclarece que mantém um diálogo aberto e transparente com todas as entidades representativas apropriadas”, diz a fintech, em nota enviada à IstoÉ Dinheiro.


O novo modelo do Nubank, que entrará em vigor somente em julho de 2026, prevê dois dias de trabalho presencial por semana. A frequência exigida será aumentada para três dias por semana a partir de janeiro de 2027.

Essa regra valerá para cerca de 70% dos funcionários do banco.

A fintech, além disso, providenciará auxílio financeiro para funcionários que precisem se mudar para cumprir para com a regra e comparecerem à sede da empresa, localizada em Pinheiros, na capital paulista.

Há cinco dias, Neiva Ribeiro, presidente do Sindicado dos Bancários, fez uma postagem no LinkedIn declarando que a entidade ‘está em contato com a direção do Nubank’ desde o anúncio.

“Ao final da reunião, 12 trabalhadores foram demitidos por justa causa. O Nubank alega que os profissionais passaram do limite, enquanto os trabalhadores afirmam que apenas manifestaram seu descontentamento. O Sindicato exige que as demissões sejam revistas e que a empresa garanta que ninguém seja punido por expressar sua opinião ou protestar diante de uma decisão que o afeta diretamente.”

Leia na íntegra a carta dos funcionários do Nubank

Os trabalhadores organizados de todas as entidades legais do Nubank (Nu Asset, Nu Commerce, Nu Crypto, Nu Financeira, Nu Invest, Nu Pagamentos, Nu Pay, Nu Signals, Nu Tech e Olivia) e de todos os países atuantes (Brasil, Colômbia e México) vêm através desta carta manifestar seu repúdio:

  • ao fim unilateral do modelo remoto e a imposição do trabalho presencial a partir de 2026
  • e às advertências e demissões retaliatórias de funcionários do Nubank que manifestaram seu legítimo descontentamento frente a uma decisão que impôs a todos uma drástica mudança em sua realidade de trabalho sem qualquer negociação prévia

Em total contraste com o discurso de valorização de feedbacks, diversidade e autonomia, o Nubank reagiu com punição aos trabalhadores e trabalhadoras que se opuseram ao novo regime de trabalho. Oficialmente, 14 demissões por justa causa um número inédito e alarmante somadas a diversas advertências diante de reivindicações legítimas, a gestão escolheu a punição em vez do diálogo com os trabalhadores.

Em poucos anos, o Nubank cresceu de 25 milhões para mais de 100 milhões de clientes, superando US$ 20 bilhões de lucro líquido [na verdade, em 2024, a fintech registrou US$ 2 bilhões em lucro líquido anual], consolidando-se como uma das maiores histórias globais de sucesso e como o maior banco da América Latina.

Esse resultado é fruto do trabalho de equipes remotas, diversas e comprometidas, que entregaram crescimento, inovação e eficiência à distância em um modelo de trabalho que já contempla períodos presenciais de uma semana a cada três meses e impulsiona a cultura, colaboração e o fortalecimento das equipes. Essas equipes têm orgulho da empresa que construíram, dos resultados que entregaram, de dia após dia construir a marca mais valiosa do Brasil e um dos melhores bancos do mundo, segundo a Forbes.

Por isso, é inaceitável que tamanha mudança seja imposta sem diálogo e sem apresentar qualquer dado, evidência ou justificativa objetiva, ignorando a opinião de mais de 90% da empresa segundo a própria Chief People Officer. O que se vê é uma decisão arbitrária, insensível e sem base empírica, que ameaça o nosso bem-estar, a diversidade e confiança que sustentam nossa cultura e afeta profundamente nossas vidas, famílias e estabilidade financeira.

Não nos concentraremos aqui no fato que o trabalho remoto não reduz a produtividade. As evidências são claras e o próprio Nubank admitiu. Cabe mencionar que políticas de RTO [Return to Office, ou retorno ao escritório, em inglês] reduzem a satisfação média dos trabalhadores e provoca saída em massa de profissionais qualificados, sobrecarregando os que ficam.

Cuidadores familiares (especialmente mulheres), pessoas com deficiência e neurodivergentes são ainda mais afetadas por essas mudanças, causando impacto desmesurado no seu desempenho profissional e qualidade de vida. Por fim, deslocar trabalhadores para grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro implica em uma perda de renda real e no decréscimo da qualidade de vida dos trabalhadores.

Portanto, com nossos direitos constitucionais a manifestação e a livre organização, viemos exigir:

  • A REVERSÃO DO RTO, com abertura de negociação entre a empresa, seus trabalhadores e a representação sindical.
  • Fim da PUNIÇÃO e RECONTRATAÇÃO IMEDIATA de todos os demitidos por expressarem de forma justa a sua indignação por tamanho impacto nas nossas vidas e nosso trabalho

Convocamos todes funcionários do Nubank a se somarem nessa luta

Entenda as demissões e a possível sabotagem

A reunião sobre a decisão contou com cerca de sete mil participantes, dos quais 12 demitidos sob alegações de violação do código de conduta da empresa.

A empresa afirma que não se tratou de protesto contra o modelo híbrido em si, mas sim de um comportamento considerado inapropriado no encontro.

“O Nubank reafirma que trabalha para preservar canais e rituais abertos para o livre debate entre seus funcionários, mas não tolera desrespeito e violações de conduta. O Nubank não comenta casos individuais de desligamento”, diz o banco, em nota enviada à IstoÉ Dinheiro.

No post do LinkedIn de Neiva Ribeiro, Presidente do Sindicato dos bancários, o CEO, David Vélez rebateu as críticas que endossadas por um ex-funcionário do banco na seção de comentários.

“Você tem pouca informação meu amigo. Você não faz ideia do tipo de linguagem e comportamento dessas pessoas. Confundiram um canal corporativo com rede social ou arquibancada de estádio. Você não aceitaria esse comportamento na sua própria casa. Um abraço”, disse.

No caso dos dois colaboradores desligados por justa causa por suspeita de planejar sabotagem de sistemas internos da empresa, não há muitos detalhes sobre qual plano havia sido balizado e a empresa não comenta o caso.

A IstoÉ Dinheiro conseguiu acesso a um memorando do CTO da empresa, Eric Young, que foi enviado aos funcionários por conta do episódio.

“Por meio de nossas operações regulares de Segurança da Informação, detectamos que dois funcionários estavam planejando sabotar sistemas internos. Agimos rapidamente para impedir que esses funcionários tomassem qualquer medida concreta em seu plano, utilizando nossas defesas robustas contra qualquer tipo de ameaça”, diz o comunicado.

“Os funcionários foram imediatamente demitidos e denunciados às autoridades. Todas as evidências serão entregues para as devidas providências, e não comentaremos investigações em andamento. Lembramos a todos os Nubankers que qualquer tipo de ameaça ao sistema financeiro é um crime federal e deve ser reportada imediatamente pelo Parker”, conclui o CTO do Nubank.

 

 https://istoedinheiro.com.br/nubank-funcionarios-carta

Hiperideal chega a 28 lojas com inauguração em Salvador (BA)

  Imagem destaque: Hiperideal chega a 28 lojas com inauguração em Salvador (BA)

 

 

 

 

A rede abre nesta quinta-feira (13) sua 28ª unidade, no bairro de Alphaville, em Salvador (BA). O supermercado conta com 1.300 m² de área de loja, estacionamento coberto e oito caixas, incluindo self-checkouts. O mix oferece mais de 10 mil itens. Entre os destaques do espaço, estão a padaria de fabricação própria, o açougue com cortes selecionados e o hortifrúti, além de confeitaria, lanchonete e pizzaria. A unidade também possui rotisseria, adega com rótulos exclusivos e uma curadoria de importados. "Chegar a Alphaville é reafirmar o que acreditamos como empresa: estar onde a vida acontece, perto das pessoas, oferecendo qualidade, economia e um atendimento que faz diferença no dia a dia”, afirma Amanda Vasconcelos, diretora comercial, de marketing, logística e TI do Grupo Hiperideal. As informações são do portal Alô Alô Bahia.

Brasil fará seu 1º lançamento comercial de um veículo espacial; entenda

 

O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão (MA). Também estão definidas as cargas úteis que estarão embarcadas no HANBIT-Nano: são cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por entidades do Brasil e da Índia. Clique aqui para saber mais sobre o projeto da FAB.

Antes restrita a órgãos públicos civis e militares, a corrida espacial tem envolvido cada vez mais a iniciativa privada. Esse movimento (“new space”) ainda dá seus primeiros passos no Brasil, e tem Elon Musk e Jeff Bezos entre seus nomes mais famosos.

Nas últimas décadas, o Brasil foi ultrapassado por outros países emergentes, como China e Índia, na corrida espacial. Dominar esse tipo de tecnologia, dizem especialistas, ajuda o País a se desenvolver em diversas áreas, como telecomunicações, monitoramento por satélites e aviação.

O lançamento comercial de um veículo espacial no próximo dia 22 servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento. A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

“Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil – satélites e experimentos – e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo”, explicou a FAB.

Como é a Base de Lançamento de Alcântara

Com uma área que corresponde a 40% da cidade de São Paulo, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) é uma base militar construída para o envio de foguetes ao espaço. Em quatro décadas de história, a base soma mais de 500 lançamentos.

O Centro de Lançamento de Alcântara, na cidade de Alcântara, fica a uma distância de 30 quilômetros (em linha reta) de São Luís. Para chegar até o local, é necessário usar uma embarcação, principal meio de transporte usado por quem trabalha no centro e mora na capital.

Por estar próximo da Linha do Equador, o CLA é considerado um dos principais locais para se lançar foguetes do mundo. A rota para o espaço fica mais curta, o que ajuda na economia de combustível e permite que o veículo carregue mais carga útil. A região também sofre pouco com terremotos, tornados e outros eventos climáticos extremos que podem colocar uma operação em risco. Além disso, o tráfego aéreo na localização é baixo.

Por ser uma área de lançamento de foguetes, o centro foi construído próximo a costa como forma de assegurar que eventuais destroços de veículos lançadores (nome técnico dado para foguetes) caíam na água e não em terra. Embora a base tenha uma área de 62 mil hectares, apenas 15% do território concentram as instalações principais para o funcionamento da unidade. O restante do terreno é composto por vegetação e uma faixa litorânea ao norte da cidade.

Há 20 anos, porém, ocorreu na base um dos acidentes mais letais da história aeroespacial. Em 22 de agosto de 2003, 21 pessoas que trabalhavam na Operação São Luís, que tinha como missão colocar em órbita o foguete VLS-1, Veículo Lançador de Satélites, com carga útil nacional, morreram em um incêndio que atingiu a Torre Móvel de Integração (TMI) – usada para a montagem do foguete – há três dias do lançamento. Todas as vítimas eram civis, técnicos e engenheiros do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), de São José dos Campos, interior de São Paulo.

Cury avalia que reforma do IR deve ‘ajudar bastante’ nas vendas de imóveis

 

A Cury deve se beneficiar das mudanças no Imposto de Renda, uma vez que a ampliação da faixa de isenção incrementará o poder de compra das famílias de menor renda e “ajudar bastante” nas vendas da construtora e incorporadora, afirmaram nesta quarta-feira executivos da companhia.

A partir do ano que vem, pessoas com renda mensal até R$ 5.000 estarão isentas de pagar imposto, enquanto o tributo será reduzido para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350.

Em teleconferência com analistas sobre o balanço divulgado na véspera, os executivos acrescentaram que as mudanças na tributação dão um “incentivo maior ainda” para fazer dividendo extraordinário, mas que ainda falta avaliar a capacidade de distribuição.

Os executivos também destacaram que as melhorias no programa Minha Casa Minha Vida são fundamentais para manter as margens. A Cury tem de 15% a 20% das vendas para famílias na faixa um e dois do MCMV, disseram.

Por volta de 11h30, as ações da empresa valorizavam-se mais de 1%, a R$ 37,23, a caminho do sétimo pregão consecutivo de alta. No ano, sobem cerca de 128%.'

Família Diniz vende participação no Carrefour da França e Saadé se torna principal acionista

 


Imagem destaque: Família Diniz vende participação no Carrefour da França e Saadé se torna principal acionista


 A família Diniz, através da gestora Península, vendeu sua participação no Carrefour na França, que detinha há 10 anos. Com isso, os brasileiros, que eram os segundos maiores acionistas da companhia, atrás apenas dos donos franceses, deixam o controle do grupo. Em seu lugar, entrou a família Saadé, tornando-se a acionista principal da companhia. 

A Península tinha participação de 8,4% no grupo francês. Segundo informações da IstoÉ Dinheiro, o Carrefour vale cerca de 9,35 bilhões de euros em Paris, o que avalia a participação da família Diniz perto de 800 milhões de euros - aproximadamente R$ 5 bilhões pelo câmbio atual.

 

 

 https://gironews.com/supermercado/familia-diniz-vende-participacao-no-carrefour-da-franca-e-saade-se-torna-principal-acionista/

 

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Petrobras pressiona Lula por veto que tira quase R$ 1 bi da transição energética

 

Enquanto Lula promete na COP30 ampliar os investimentos em transição energética, a Petrobras atua nos bastidores para convencer o governo a vetar um dispositivo que garantiria quase R$ 1 bilhão a mais para essa mesma finalidade.

O ponto de conflito é um trecho da medida provisória aprovada pelo Congresso que altera a forma de cálculo do preço de referência do petróleo — base para definir quanto as petroleiras pagam de royalties e participações especiais. A mudança elevaria em cerca de 4,7% o valor do barril usado como referência, o que renderia ao país R$ 6 bilhões extras por ano.

Pela fórmula legal, cerca de R$ 2 bilhões desse total iriam direto para o Fundo Social, abastecido com parte das receitas do petróleo. Desse reforço, R$ 923 milhões seriam destinados a projetos de habitação e transição energética em 2026, áreas priorizadas pelo Conselho Deliberativo do Fundo Social.

Mas o dinheiro pode não vir. A Petrobras tem sinalizado preocupação com o trecho da MP que altera o cálculo do preço de referência do petróleo. A diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Angélica Laureano, afirmou que a mudança “alerta” a companhia porque o aumento dos royalties seria “um problema para o setor”. A declaração foi dada durante um painel da OTC Brasil, um dos principais eventos da área de energia.

O prazo para decisão de Lula termina no dia 24, três dias após o encerramento da conferência climática. Caso o veto pedido pela estatal se confirme, o governo deixará de reforçar justamente o fundo que financia políticas ambientais e climáticas.

Criado em 2010, o Fundo Social canaliza parte das receitas do pré-sal para áreas sociais e ambientais. Hoje, 46% das participações especiais e até 25% dos royalties do petróleo alimentam o caixa do fundo, que pode ser aplicado em educação, habitação e transição energética.

A proposta aprovada no Congresso foi relatada pelo senador Eduardo Braga, que defendeu o texto como forma de “dar mais realismo” aos preços e “contribuir para o equilíbrio fiscal”.

Leia mais na Coluna Guilherme Amado no PlatôBR

 

Galípolo diz que BC não indicou próximos passos: ‘Se entendeu algum sinal, entendeu errado’

 

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou nesta quarta-feira, 12, o compromisso da autarquia com a meta de inflação e reforçou que não há sinais na comunicação do BC sobre os passos futuros na condução da política monetária. “Se você entendeu algum sinal na comunicação sobre o futuro, entendeu errado”, disse Galípolo.

Ele destacou que a comunicação da autarquia reflete a leitura atual do colegiado, em uma postura “humilde e modesta perante a incerteza”.

Galípolo disse que entende ser normal o debate sobre o que será – e o que não será feito – nos próximos passos do Banco Central e reforçou a atuação da instituição. “Esse é um BC que tem calcado a sua comunicação em fatos e dependência de dados”, afirmou, durante apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do primeiro semestre, em São Paulo.

Ele ainda afirmou que, no serviço público, talvez o Banco Central tenha o objetivo “mais claro de todos”, que é perseguir a meta de inflação. “Está bem claro porque estamos com taxa de juros em patamar restritivo”, reiterou.

Efeito lento e gradual

O presidente do Banco Central reiterou que a política monetária está surtindo efeito na economia, ainda que de forma lenta e gradual.

De acordo com ele, a taxa de juros aumentou o custo de capital para famílias e empresas.

“O aumento do custo de capital não gerou uma queda, mas uma desaceleração no crescimento”, disse Galípolo.

Isenção do IR

Galípolo enfatizou que a decisão do BC de incorporar um efeito da isenção do Imposto de Renda (IR) no cenário de referência é preliminar e reflete a postura dependente de dados do BC. “Existe claramente um trade-off entre estar mais dependente de dados e coletá-los para que a gente vá aprendendo com ele e incorporando. Até agora, essa estratégia se pagou”, afirmou.

Ele comparou a incorporação preliminar da medida nas projeções do BC com a incorporação de medidas como o pagamento de precatórios e a liberação de crédito consignado privado. “Vamos continuar assistindo para entender qual é o desdobramento e qual é o impacto efetivo de uma medida como essa, em uma conjuntura como essa descrita no relatório”, ressaltou.

O presidente do BC ainda voltou a repetir que o colegiado segue desconfortável com a desancoragem das expectativas de inflação em todos os horizontes.