terça-feira, 18 de novembro de 2025

Superintendente da Caixa em Brasília é indicado para assumir a presidência do BRB

 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, indicou Celso Eloi de Souza Cavalhero para substituir Paulo Henrique Costa na presidência do Banco BRB. Costa foi afastado do cargo por decisão da Justiça, como parte da operação Compliance Zero, executada nesta terça-feira, 18, pela Polícia Federal. Celso Eloi é servidor de carreira da Caixa e atual superintendente do banco em Brasília.

Por meio de nota, o governo do Distrito Federal informou que o BRB mantém sua capacidade operacional e que todas as rotinas bancários e sistemas internos e aos clientes seguem em funcionamento regular. “Não há qualquer impacto estrutural na liquidez, na solvência ou na continuidade operacional da instituição”, disse o governo distrital na nota.

Sobre a administração do BRB daqui para frente, o governo do Distrito Federal informou que adotará medidas internas adicionais para reformar os mecanismos de governança, compliance e controles internos.

“A administração público distrital acompanhará de forma permanente as apurações e colaborará com todas as instâncias regulatórias e fiscalizatórias. O objetivo é assegurar a integridade dos processos, preservar o patrimônio público e fortalecer a confiança no sistema financeiro do Distrito Federal”, diz a nota do DF.

Já o BRB confirmou que, além do presidente, também foi afastado por ordem judicial o diretor financeiro do banco, Dario Oswaldo Garcia Junior. “A decisão judicial que orienta a atuação da Polícia Federal nas dependências do Banco determina, exclusivamente, o afastamento temporário do presidente e do diretor financeiro pelo prazo de 60 dias”, diz o BRB em nota.

As mudanças na BRB vem na esteira da investigação da PF que prendeu na noite de segunda-feira, 17, Daniel Vorcaro, principal acionista do banco Master. O banco teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central, o que suspende as operações do Master  enquanto o órgão regulador nomeia um liquidante para avaliar os créditos dos credores e vender os ativos da instituição financeira.

Governo estuda taxação de IOF sobre criptoativos após BC classificar operações como cambiais

 

O governo brasileiro estuda a tributação de criptoativos para fechar brecha que permite o uso desses ativos para contornar transações tradicionais que são sujeitas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto, que falaram em condição de anonimato.

Segundo uma autoridade do governo, o Ministério da Fazenda se debruça sobre o tema após regulação do Banco Central neste mês ter definido expressamente que determinadas transferências e pagamentos transfronteiriços com ativos virtuais, incluindo stablecoins, serão classificados formalmente como operações cambiais.

Na regra vigente, contribuintes e corretoras são obrigados a declarar à Receita operações com criptoativos, com incidência de Imposto de Renda sobre ganho de capital para rendimentos superiores a R$35 mil mensais. No entanto, não há cobrança de IOF.

Embora as duas fontes tenham ressaltado o caráter regulatório da investida, ela terá na prática potencial de impulsionar receitas públicas dada a dimensão do mercado de criptoativos no Brasil, que tem crescido vertiginosamente sobretudo pelo uso de stablecoins, que usualmente são lastreadas em ativos seguros, como o dólar.

Dados da Receita Federal apontam uma movimentação de R$227,4 bilhões em criptoativos no primeiro semestre deste ano, um aumento de 20% sobre igual período de 2024. Stablecoin mais popular no país, a USDT, da Tether, que é lastreada em dólar, respondeu sozinha por 67% do total movimentado no primeiro semestre, enquanto o bitcoin respondeu por 11%.

A segunda fonte pontuou que a regulamentação do mercado de criptoativos pelo BC abriu caminho para a tributação diante de uma visão de que no Brasil as stablecoins são utilizadas essencialmente como uma maneira barata de ter conta em dólar.

“É pra ter certeza de que a utilização de stablecoins não gera uma arbitragem regulatória vis-à-vis o mercado de câmbio tradicional,” afirmou.

Autoridades do governo vinham há anos expressando preocupação com o uso de stablecoins prioritariamente como meio de pagamento, e não como investimento. Em meio ao limbo regulatório, a visão era de que esses ativos também vinham se firmando como opção primária para lavagem de dinheiro e financiamento de atividades ilícitas.

De acordo com a regulamentação do mercado de criptoativos feita pelo BC, serão consideradas operações de câmbio todas as compras, vendas ou trocas de stablecoins a partir de fevereiro do ano que vem.

Também entrarão nessa classificação pagamentos ou transferências internacionais com ativos virtuais, repasses de criptoativo para cumprir obrigações de cartões ou outros meios de pagamento eletrônicos, e transferências de ativo virtual que envolvam carteira autocustodiada.

A primeira fonte afirmou que o governo estuda o tema neste momento “com cuidado”, já que a nova classificação do BC passará a valer apenas no início do ano que vem. Ela ressaltou que a regulamentação feita pela autoridade monetária não gera efeito tributário automático, cabendo à Receita Federal produzir sua própria norma.

Procurado, o Ministério da Fazenda informou que não irá comentar.

Na segunda-feira, a Receita publicou uma norma que aumenta o escopo de informações relacionadas a operações com criptoativos, alcançando agora prestadoras de serviços domiciliadas no exterior, mas que operam no país. O objetivo, segundo o fisco, tem foco no combate a ações de lavagem de dinheiro, evasão e financiamento de iniciativas criminosas, sem efeito tributário.

Uma fonte da Polícia Federal ouvida pela Reuters apontou que os passos que vêm sendo tomados pavimentam o caminho para que não apenas a incidência de IOF passe a vigorar sobre essas operações após a definição de regras pela Receita, mas que o órgão também tenha maior visibilidade para recolhimento do Imposto de Importação sobre operações hoje feitas com stablecoins para burlar a tributação.

“Se você importa uma máquina, ou insumos, declara 20% por dentro, e 80% manda via USDT sem pagar tributos aduaneiros, IOF é o menor dos problemas,” disse, estimando que o governo perde mais de US$30 bilhões em receita anual proveniente de importações pagas por meio de transferências com criptomoedas para evitar impostos.

Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Master

 

O Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, informou a autoridade monetária nesta terça-feira, 18, mesmo dia em que o principal acionista do banco, Daniel Vorcaro, foi preso pela Polícia Federal quando tentava embarcar para o exterior, segundo duas fontes com conhecimento do assunto.

Também nesta terça, o presidente do banco estatal de Brasília BRB, Paulo Henrique Costa, foi afastado do cargo por 60 dias por decisão judicial no âmbito de operação da PF, de acordo com nota divulgada pelo banco.

Augusto Lima, ex-sócio de Vorcaro no Master, também foi preso pela PF, segundo uma fonte com conhecimento do caso.

Todas essas movimentações acontecem ainda no dia em que a PF deflagrou a operação Compliance Zero para investigar crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Os agentes cumprem cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.

A PF, como de praxe, não identificou os alvos da operação.

Com a liquidação extrajudicial do Master decretada pelo BC, as operações do banco ficam suspensas enquanto o órgão regulador nomeia um liquidante para avaliar os créditos dos credores e vender os ativos da instituição financeira.

A decisão foi tomada poucas horas depois que um consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor, com investidores não identificados dos Emirados Árabes Unidos, anunciou que havia concordado em comprar o Master.

PF deflagrou a operação Compliance Zero para investigar crimes contra o Sistema Financeiro Nacional
PF deflagrou a operação Compliance Zero para investigar crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Crédito:Divulgação/PF)

Com a instituição financeira agora em liquidação, um administrador nomeado pelo Banco Central assumirá a gestão e elaborará uma lista detalhada dos detentores de dívidas do banco. Assim que esse processo for concluído, o FGC reembolsará os investidores até o limite segurado.

Ao chegar ao Ministério da Fazenda nesta manhã, o titular da pasta, Fernando Haddad, disse ter certeza que o processo sobre o Master no BC é robusto e por isso a autarquia decidiu pela liquidação extrajudicial do banco. Ele disse ainda que o ministério está à disposição do BC.

Rápido crescimento

O Master registrou um rápido crescimento nos últimos anos com uma estratégia agressiva de financiamento baseada em dívidas de alto rendimento vendidas por meio de plataformas de investimento.

Esses títulos foram comercializados como sendo cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante até R$ 250 mil por investidor em caso de falência do banco.

Enfrentando pressões de liquidez, o Master precisava de capital novo para cumprir os vencimentos futuros desses instrumentos.

Em setembro, o Banco Central já havia bloqueado a aquisição planejada do Master pelo BRB, após meses avaliando se o BRB tinha capacidade suficiente para sustentar a nova estrutura de capital.

Na operação deflagrada nesta terça, a PF disse que visa combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional.

“As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Tais títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada”, disse a PF em nota.

“Estão sendo investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros”, acrescentou a corporação.

O Master não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Procurados, Vorcaro e Costa não comentaram de imediato.

Bitcoin passa ter perdas em 2025 em meio à ceticismo com IA e novas projeções sobre reunião do Fed

 

Operando abaixo dos US$ 92 mil, o Bitcoin passou a ficar com um saldo negativo no acumulado do ano de 2025, na esteira do temor dos mercados acerca de valuations excessivamente altos para companhias de tecnologia e do arrefecimento em relação às promessas de campanha de Donald Trump – que foram um driver relevante para a criptomoeda nos últimos meses.

Assim, a cotação do Bitcoin já soma uma desvalorização de mais de 26% em relação à sua máxima histórica registrada no mês passado, de US$ 125 mil.

O mercado não se tornou totalmente cético com IA, mas tem reavaliado alocações. Um caso recente foi um dos mais emblemáticos nesse sentido: o desinvestimento do Softbank na Nvidia, gigante de tecnologia que mais ganhou valor de mercado com o boom da IA.

O banco japonês zerou sua posição na empresa – que valia US$ 5,8 bilhões – e dobrou a aposta na OpenAI, dona do ChatGPT.

As companhias de tecnologia de um modo geral também tem perdido espaço em meio à redução de apetite ao risco do mercado americano, que agora projeta um corte na taxa básica de juros (Fed Funds) somente no ano que vem.

Praticamente metade do mercado financeiro espera manutenção dos juros na reunião do Fed de dezembro, ao passo que mês passado mais de 90% esperavam um corte de 25 pontos-base (bps), conforme dados da plataforma CME FedWatch Tool.

Os investidores também seguem cautelosos com relação ao shutdown dos EUA, dado que um acordo foi costurado, porém trata-se de um acordo ainda temporário e que não garante estabilidade no funcionamento da máquina pública e do ambiente fiscal até o fim do ano de 2025.

Menos liquidez e institucionais saindo

A pressão na cotação da criptomoeda também aumenta à medida que institucionais – que entraram nesse mercado de forma mais intensa nos últimos trimestres – reduzem sua exposição.

Mesmo que alguns fundos e gestoras tenham posições pequenas em relação às suas carteiras, eventualmente por hedge, as vendas massivas pressionam a cotação. Relatórios da Nasdaq apontam que apenas na semana entre 10 e 14 de novembro de 2025 os investidores retiraram cerca de US$ 1,1 bilhão dos ETFs de Bitcoin, por exemplo.

No dia 13 de novembro, em específico, os ETFs de Bitcoin à vista (Spot) nos EUA registraram uma saída líquida conjunta de aproximadamente US$ 866 milhões, cifra que representa então um dos piores dias desde o lançamento desses produtos.

A BlackRock, maior gestora do mundo, registrou as maiores saídas – sozinho, um ETF da casa, o IBIT, viu mais de US$ 500 milhões saíram em um único dia.

Além disso o ETF de Bitcoin da Fidelity, o FBTC, também registrou saques significativos, contribuindo para o restante do volume negativo, juntamente com o fundo de índice da Grayscale.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Mantiqueira Alimentos assina aquisição da Hickman’s Egg Ranch, ampliando atuação no setor de ovos

 Imagem destaque: Mantiqueira Alimentos assina aquisição da Hickman’s Egg Ranch, ampliando atuação no setor de ovos



 A JBS anunciou que a Mantiqueira USA, joint venture formada com a família Pinto - fundadora da Mantiqueira Alimentos -, assinou um acordo vinculante para adquirir a Hickman’s Egg Ranch, uma das maiores produtoras de ovos dos Estados Unidos. A conclusão da transação está prevista para o fim de 2025, sujeita a condições regulatórias e de fechamento usuais. Com a aquisição, a Mantiqueira USA pretende acelerar investimentos em tecnologia, ampliar a capacidade produtiva e explorar sinergias operacionais entre Brasil e Estados Unidos. Segundo a companhia, a estratégia combina sua experiência em escala e eficiência, com a forte presença regional da Hickman’s em mercados de alto consumo.


Objetivos com a Aquisição

 De acordo com informações da Exame, este acordo é mais um movimento da JBS para fortalecer sua atuação em proteínas alternativas às carnes bovina, suína e de frango. Com isso, o objetivo é diversificar a atuação no setor de alimentos para além das carnes e variar também fontes de receita em diferentes geografias. Esta aquisição representa um marco na construção de uma operação no mercado americano, e a expansão para o mercado internacional consolida a entrada da empresa no setor de ovos, iniciada no começo de 2025 com a compra de 48,5% do capital total da Mantiqueira Alimentos, produtora de ovos da América do Sul.

PlatôBR: Governo aposta no Senado para avançar com plano de tributar bets, fintechs e bancos

 

do PlatôBRi


Com a pauta da Câmara dos Deputados tomada pelo debate do PL Antifacção, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) aposta no Senado para fazer avançar a agenda de aumento de impostos para fechar as contas do orçamento de 2026. A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), presidida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), pode votar nesta terça-feira, 18, em sessão semipresencial, o projeto de lei 5.473/2025, de autoria do próprio parlamentar alagoano, que eleva as alíquotas de tributos e contribuições para apostas esportivas e para fintechs.

Em declarações recentes, o relator da proposta, senador Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou que o texto pode, sim, ser votado na sessão de terça, mas depende de um acordo com os líderes da Câmara para que a proposta não seja desfigurada, diante do forte lobby das bets entre os deputados.

A primeira versão do relatório de Braga foi apresentada em 31 de outubro e lida em sessão da CAE em 5 de novembro. O projeto propõe aumentar de 12% para 24% a alíquota sobre as bets, acima dos 18% que o governo tentava elevar com a medida provisória 1.303, que perdeu validade sem apoio na Câmara e também tributava aplicações financeiras.

O texto ainda aumenta de 15% para 20% a alíquota de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para bancos e de 9% para 15% a taxação de fintechs. Segundo o relatório de Braga, o governo pode aumentar a arrecadação em R$ 5 bilhões em 2026, R$ 6,5 bilhões em 2027 e em R$ 6,7 bilhões em 2028 com as duas medidas.

Mudanças na CSLL

Os líderes do Senado e o Ministério da Fazenda debatem a possibilidade de criar uma alíquota efetiva mínima total, chamada de AET, de 17,5% – percentual correspondente à soma da CSLL e do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), aplicável a todas as instituições participantes do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Essa proposta foi feita pelo economista Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central e executivo do Nubank, e apresentada como uma emenda ao projeto pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ).

Na justificativa para apresentar a emenda, Portinho informou que estudos e dados fiscais recentes apontam disparidades nas alíquotas efetivas médias de IRPJ e CSLL entre diferentes tipos de instituições financeiras e de pagamento. Em 2024, por exemplo, a carga efetiva média dos bancos foi de aproximadamente 12,2%, enquanto nas fintechs ficou em torno de 29,7%. Em 2023, essas médias foram, respectivamente, 8,9% e 36,5%.

Essas diferenças decorrem, afirmou o parlamentar, do uso de benefícios fiscais e de regimes de compensação, o que evidencia a necessidade de um piso de tributação efetiva que evite distorções. “A AET de 17,5% proposta neste texto representa um parâmetro intermediário e prudente, capaz de aumentar a arrecadação de forma previsível, justa e sem comprometer a sustentabilidade operacional das instituições financeiras e de pagamento”, defendeu o parlamentar.

Caso seja votado e aprovado pela CAE nesta terça, o texto segue direto para a Câmara porque tramita em caráter terminativo na comissão. A proposta só vai ao plenário do Senado caso um recurso seja apresentado por pelo menos oito senadores. Se, na sequência, for aprovada sem alterações pelos deputados, segue direto para sanção presidencial.

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Ação da dona do Google dispara após empresa de Buffett comprar participação bilionária

 

As ações da Alphabet subiam mais de 5% nesta segunda-feira, 17, com a nova participação da Berkshire Hathaway endossando os esforços da gigante da tecnologia em inteligência artificial, em um dos últimos grandes investimentos do conglomerado sob a liderança de Warren Buffett.

A compra de 17,85 milhões de ações da Alphabet no trimestre de setembro — no valor de cerca de US$4,93 bilhões — também marcou uma rara aposta tecnológica da Berkshire, famosa por sua aversão a empresas que Buffett afirma não conseguir entender ou prever. O investidor bilionário há muito tempo compara a Apple, a maior participação da Berkshire, a uma empresa de produtos de consumo.

O voto de confiança surge num momento em que o otimismo em relação ao setor tecnológico se tornou mais cauteloso, com vários líderes empresariais e especialistas alertando que o entusiasmo em torno da inteligência artificial, que impulsionou os preços das ações tecnológicas, distanciou as avaliações dos fundamentos e que os retornos de centenas de bilhões em gastos com data centers permanecem incertos.

Analistas dizem que a Alphabet tem uma posição de liderança em IA devido a seus investimentos crescentes em infraestrutura, forte adoção antecipada de ferramentas de pesquisa de IA e um enorme negócio de anúncios que pode financiar sua onda de gastos com data centers.