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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Grupo holandês Swire planeja investir US$ 750 milhões no Brasil até 2016
Dilma oferece ao Paraguai presidência do Mercosul para reintegrá-lo ao bloco
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É grave! Dilma manda Petrobras pagar conta do André Esteves
Esta maracutaia é
para ninguém botar defeito. Bem planejado e executado com maestria.
Quase que ninguém descobre. Mas, este japa de olho puxado fica atento
em tudo que se passa no âmbito das estatais.
Dilma mandou Graça Foster vender os
ativos da Petrobras que custou muitos e muitos anos de sacrifício e
investimentos ao brasileiros, pertencente à subsidiária Braspetro, ao
preço de banana, ao André Esteves do BTG Pactual, para pagar favor que
lhe devia. Explico como foi.
Juridicamente, a Braspetro passou 50%
das ações da subsidiária integral da Braspetro denominado de Petrobras
Oil & Gas V.V. por US$ 1,525 bilhões ao grupo comandado pelo André
Esteves do BTG Pactual. Nem sei porque os números quebrados! Deve ter
sido os números quebrados do lançamento contábil histórico dos ativos na
contabilidade da Braspetro.
Para quem não se lembra, Braspetro é
subsidiária integral, fundada em 1972, com sede na Prins Bernhardplein,
200, cidade de Amsterdam, 107 JB, Holanda. Os principais ativos da
Braspetro era justamente aqueles da costa ocidental da África,
especificamente os direitos de exploração dos petróleos na Nigéria e na
Angola.
A Braspetro, antes da venda de 50% das
ações para BTG, era sozinha dono dos direitos de exploração de vários
blocos, entre os quais o 8% do campo gigante de óleo com reservas
potenciais de mais de 1 bilhão de barris, do tipo leve. Há também, um
outro bloco em fase de exploração com reserva estimada em 700 milhões de
barris também na Nigéria. Entrou também na venda os ativos muito
promissores na costa de Angola.
O valor da venda de US$ 1,525 bilhões
faz supor que o total dos ativos contabilizados deve ser de US$ 3,050
bilhões. Pelo volume de reservas potenciais já prospectadas, se feito
reavaliação do ativo, hoje deverá estar valendo, no mínimo US$ 15
bilhões, os 100%. Significa que a Dilma e Graça Foster venderam os 50%
do valor do ativo pelo valor 5 vezes menores que o valor real das
reservas.
Apesar de Petrobras aprovar a operação
pelo Conselho de Administração da Petrobras, a estatal brasileira não
obedeceu a legislação brasileira sobre licitações. O mercado foi pego
de surpresa com a venda de tais ativos, isto significa que não foi feito
leilão de venda dos 50% dos ativos da costa ocidental da África.
Pode argumentar a Petrobras que a
Braspetro sua subsidiária integral tem sede em Holanda e portanto
obedece legislação holandesa. Puro engano! A Braspetro é subsidiária
integral de uma estatal brasileira, a Petrobras, portanto deveria ter
obedecido a legislação brasileira concomitante à legislação holandesa.
Isto parece não ter sido observado. A venda foi feita sem licitação.
Num caso deste, onde envolve enorme
volume de dinheiro, deveria ter feito procedimento de reavaliação dos
ativos pela Consultoria Internacional, antes da licitação. O valor de
avaliação dos ativos deveria ser o preço mínimo de leilão para a venda
dos 50% para a inciativa privada. E ainda, o leilão deveria ser
precedido de ampla divulgação na imprensa brasileira e imprensa
internacional. Estes procedimentos elementares não foram feitos.
Os negócios foram realizados entre Dilma
Rousseff, presidente da República e André Esteves, dono da BTG Pactual,
como se fossem negócios privados. A execução coube a Graça Foster,
presidente da Petrobras, pois ela é presidente da Companhia e acumula a
diretoria da Área Internacional. O Conselho de Administração presidido
pelo Guido Mantega, ministro da Fazenda, aprovou a operação de venda,
tal qual Graça Foster apresentou, sem o devido processo legal de
licitações.
Isto me parece pagamento do favor ao
André Esteves que está à frente de negociações com empresas do grupo EBX
para tentar livrar os passivos podres do Eike Batista perante sistema
BNDES. As empresas do empresário Eike Batista deve ao BNDES R$ 10,6
bilhões, sem amparo de garantias reais. As empresas do Eike Batista
deverá deixar um rombo potencial de R$ 10,6 bilhões, menos algumas
dívidas assumidas pelos novos donos da MPX, MMX e LLX.
Pelo visto, a presidente Dilma fez
besteiras cumulativas. A primeira besteira é ter feito empréstimos à
descoberto para Eike Batista, num montante que beira a irracionalidade,
R$ 10,6 bilhões. A segunda besteira é ter pago ao André Esteves pelos
serviços ainda não concluídos, vendendo ao preço de banana os ativos
bons da Braspetro. A terceira besteira é que apesar de todo esforço,
Eike Batista vai deixar rombo para BNDES pagar.
Com certeza, com esta denúncia vou ser
processado pela enésima vez. Haja dinheiro para pagar aos advogados!
Vão querer que eu apresente as provas materiais sobre a denúncia. Neste
País, quem denuncia vai preso e os beneficiários estarão dando risada
com polpudas contas na Suíça! Ministro Joaquim Barbosa, pode isso?
Ossami Sakamori
Marfrig conclui venda da Seara e da Zenda para JBS
Por Fernanda Pressinott | Valor
SÃO PAULO - A
JBS e a Marfrig Alimentos anunciaram, por meio de fato relevante ao
mercado, que foi concluída a operação de venda da Seara Brasil e da
Zenda à JBS.
O negócio de R$ 5,8 bilhões foi anunciado no dia 10 de junho passado e, conforme o previsto, foi concluído na segunda-feira.
“Todas as condições precedentes para a assinatura foram cumpridas, incluindo as aprovações da transação pelos órgãos de defesa da concorrência no Brasil e na Europa”, diz o fato relevante.
O comunicado também afirma que “para a Marfrig, a alienação da Seara Brasil e Zenda reequilibra sua estrutura de capital e reforça seu redirecionamento estratégico global à área de ‘food service’, ao passo que a JBS, por outro lado, visa ampliar seu portfólio de alimentos processados à base de proteína animal e produtos de marcas e capturar sinergias. Com isso, as empresas buscam gerar valor para seus acionistas”.
O negócio de R$ 5,8 bilhões foi anunciado no dia 10 de junho passado e, conforme o previsto, foi concluído na segunda-feira.
“Todas as condições precedentes para a assinatura foram cumpridas, incluindo as aprovações da transação pelos órgãos de defesa da concorrência no Brasil e na Europa”, diz o fato relevante.
O comunicado também afirma que “para a Marfrig, a alienação da Seara Brasil e Zenda reequilibra sua estrutura de capital e reforça seu redirecionamento estratégico global à área de ‘food service’, ao passo que a JBS, por outro lado, visa ampliar seu portfólio de alimentos processados à base de proteína animal e produtos de marcas e capturar sinergias. Com isso, as empresas buscam gerar valor para seus acionistas”.
(Fernanda Pressinott | Valor)
BNDES está preparado para dar suporte a novos projetos portuários
Por Francine De Lorenzo | Valor
SÃO PAULO - O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está
preparado para dar suporte a novos projetos portuários, sustentou o
presidente da instituição, Luciano Coutinho. Na avaliação dele, a
participação do sistema aquaviário na infraestrutura atualmente é
modesta.
Coutinho informou que o BNDES oferecerá linhas de crédito de longo
prazo e favorecerá emissões de debêntures para projetos do setor. O
financiamento, disse Coutinho, terá prazo de 20 anos e carência de três.
O custo de financiamento dos projetos será Taxa de Juros de Longo Prazo
(TJLP) mais 3% ao ano.
Nos cálculos do BNDES, o investimento em portos ajudará a elevar a taxa de investimentos acima de 22% do PIB nos próximos anos.
Coutinho participou do Seminário Brasil 2013: Infraestrutura Portuária, organizado pelo Valor. O
evento visa discutir a visão do governo federal e os impactos do novo
modelo de desenvolvimento de infraestrutura portuária a competitividade
do Brasil .
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Nestlé deve vender negócios com baixo desempenho
Com a venda, a empresa deve se concentrar em marcas de maior sucesso
REUTERS/Denis Balibouse
Zurique - A Nestlé,
maior companhia de alimentos em volume de vendas, venderá unidades com
desempenho abaixo do esperado, disse Paul Bulcke, diretor presidente da
companhia.
Com isso, a empresa deve se concentrar em marcas de maior sucesso. "Vamos fazer desinvestimentos", disse Bulcke em conferência com analistas na sede da companhia na Suíça.
A empresa fez uma revisão de aproximadamente 97% de suas "células" de
negócios, o que permitiu ter uma ideia de quais unidades estão com
desempenho abaixo do esperado, disse o diretor financeiro, Wan Ling
Martello.
Ainda assim, a empresa não deve vender automaticamente esses negócios,
de acordo com Martello. Em vez disso, a companhia deve buscar formas de
alavancar o desempenho e avaliar quanto tempo isso deve levar.
Bulcke não mencionou quais marcas podem ser vendidas nem quantos
negócios podem ser afetados, mas disse que uma primeira lista foi
desenhada com os negócios que precisam melhorar o desempenho. Esta
lista, no entanto, está longe de demonstrar quais negócios serão
vendidos.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Brasil precisa superar preconceito contra educação técnica
Segundo o diretor geral do Senai, Rafael Lucchesi, Brasil precisa superar mentalidade bacharelesca para equilibrar mercado de trabalho e aumentar produtividade do país
Marco Prates, de
Roberto Setton/Quatro Rodas
São Paulo – No Brasil, 6,6% dos estudantes cursam ensino médio em conjunto com alguma forma de ensino profissionalizante. Em países da OCDE
– grupo formado por nações ricas – são 46%. O número é repetido sempre
pelo diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, para convencer qualquer
interlocutor que, pelo bem de competitividade
brasileira, o país precisa perder a visão “bacharelesca” de que só
existe a universidade como caminho para quem termina o ensino médio.
“Temos que superar essa resistência corporativista que existe de que
educação instrumental não forma para a cidadania. É a maior bobagem”,
disse Lucchesi, que é também diretor de Educação e Tecnologia da
Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo ele, o salário inicial das dez profissões
de formação técnica mais demandadas pelo mercado superam a média dos
graduações. Mas os benefícios não são somente para quem completa um
curso técnico. Vai também para o país.
“Você melhora a competitividade, organiza melhor o mercado de trabalho - à semelhança dos países desenvolvidos – e amplia a possibilidade de mobilidade social”, defendeu Lucchesi.
O diretor geral do Senai debateu nesta segunda-feira como aumentar a produtividade brasileira no EXAME Fórum, que ocorreu na capital paulista.
Outras soluções e problemas
Também presente ao debate, o presidente da IBM Brasil, Rodrigo Kede Lima, atestou o que muitas empresas de qualquer porte alegam: a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada no país, particularmente para o setor de tecnologia.
O problema é que a questão está longe de ser resolvida. Pelo contrário,
a sensação do presidente da IBM Brasil é de que o país continua
perdendo grandes talentos.
“Hoje eu tenho mais brasileiros trabalhando na IBM no exterior que o
contrário. Tenho exportado muita mão de obra brasileira qualificada.
Países como China e Índia têm procurado talentos aqui para levar a essas localidades”, afirmou Kede Lima.
Para Naércio Menezes Filho, coordenador do Centro de Politicas Públicas do Insper, atacar o gargalo de qualidade da educação hoje no Brasil não perpassa necessariamente pelo aumento dos gastos.
Tramita no Congresso o Plano Nacional de Educação, que eleva para 10%
os recursos destinados ao setor, hoje em cerca de 6,1% do PIB.
“O problema principal é gestão. A proposta de aumentar para 10% não
significará melhor aprendizado dos alunos se não melhorar a forma como
os recursos são geridos. A cidade de Sobral (CE) conseguiu num espaço de
7 anos ir de um nível mínimo para um nível da OCDE em todos os
indicadores. O que mostra que é possível mudar. Se todos fizessem o que
Sobral fez, estaríamos em nível de primeiro mundo”, afirmou o
especialista em educação.
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