terça-feira, 1 de outubro de 2013

Grupo holandês Swire planeja investir US$ 750 milhões no Brasil até 2016



 
 
O grupo anglo holandês Swire tem planos de investir US$ 750 milhões no setor de petróleo no Brasil até 2016. A companhia que tem um plano de  negócios de 2011-2016 prevê investir US$ 1 bilhão no setor, nesse período.

No projeto está a construção de navios de apoio a plataformas em mar, com vinda da sua subsidiária Swire Pacific Offshore, além da expansão das atividades da sua outra companhia, a Swire OilField Services que já atua no país no ramo de locação e venda de contêineres, cestas e tanques para transporte em alto mar para empresas do setor de óleo e gás. Segundo o gerente geral da Swire OilField Services no Brasil, Marcelo Nacif, o valor será integralmente aportado pela matriz do grupo John Swire & Sons, sediada no Reino Unido. Desde 2011, quando o grupo Swire estabeleceu escritório no país, a companhia já investiu cerca de US$ 250 milhões no setor.

Para ele o pré-sal é uma realidade e a companhia quer participar. No mercado naval, a Swire Pacific Offshore, empresa do grupo focada em aluguel de frota de embarcações, planeja investir US$ 500 milhões na construção de quatro navios de apoio a plataformas de petróleo na costa brasileira, a partir deste ano. As embarcações, que ainda não têm destino certo, foram contratadas com o estaleiro Eisa, na Ilha do Governador, no Rio.

Cada um deles terá capacidade de 5 mil toneladas. O primeiro da frota no país deve estar pronto no fim de 2014.  A Swire OilField Services, responsável pelos outros US$ 500 milhões de investimentos, dos quais US$ 250 milhões já foram realizados, prevê inaugurar a base de Bellavista, em Macaé (RJ), em 2014. Com investimentos de R$ 30 milhões, a estrutura terá 60 mil metros quadrados e vai concentrar o centro administrativo da companhia, produção manutenção de contêineres, modulares e eslingas.

A nova base será capaz de dar suporte operacional a uma frota de até 25 mil contêineres. A companhia tem hoje perto de 4 mil unidades alocadas e planeja atingir 6 mil até 2016.
 

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