quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ministra exalta ação pelos mais pobres do Bolsa Família


Por Ricardo Brito e Ricardo Della Coletta

A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o programa Bolsa Família não existiria sem uma "determinação política" para transferir recursos para os mais pobres. Em ato em Brasília, de celebração de 10 anos do programa de transferência de renda condicionada, tido pelo governo como o maior do mundo, Tereza exaltou a atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos presentes ao encontro.
 
"Nós sabemos que a engenharia política e a liderança foi sua, que o cartão seria entregue às mulheres, (também foi ideia) sua. As decisões se mostraram acertadas. Hoje é fácil defender o Bolsa Família, mas nem sempre foi assim. Agora, a discussão não pode mais se dar no campo ideológico, basta de achismo, basta de suposições. Temos dados, estatísticas e estudos que sepultam os mitos e os preconceitos e comprovam os benefícios do Bolsa Família", afirmou.

Em um discurso entremeado de palmas, a ministra exemplificou que a taxa de aprovação no ensino médio dos estudantes integrantes do programa é superior a da média nacional. Segundo ela, o programa tem efeitos cumulativos. "Elas (crianças) têm acesso à merenda melhor, são mais expostas ao ambiente escolar, porque têm frequência mínima exigida de 85%", destacou.

Tereza Campello disse que o programa contribuiu para a redução das desigualdades. Mas destacou que o Brasil sem Miséria, lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2011, complementou o Bolsa Família. "Foi possível dar mais um salto, a presidente Dilma construiu o Brasil sem Miséria. Com o Brasil sem Miséria não admitimos que nenhum brasileiro ganhe menos do que R$ 70", afirmou. "Se somarmos o Brasil Sem Miséria ao Bolsa Família original, podemos dizer que ele é responsável por manter 36 milhões de brasileiros acima da extrema pobreza", completou.
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