Por Ricardo Brito e Ricardo Della Coletta
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirmou
nesta quarta-feira, 30, que o programa Bolsa Família não existiria sem
uma "determinação política" para transferir recursos para os mais
pobres. Em ato em Brasília, de celebração de 10 anos do programa de
transferência de renda condicionada, tido pelo governo como o maior do
mundo, Tereza exaltou a atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, um dos presentes ao encontro.
"Nós sabemos que a
engenharia política e a liderança foi sua, que o cartão seria entregue
às mulheres, (também foi ideia) sua. As decisões se mostraram acertadas.
Hoje é fácil defender o Bolsa Família, mas nem sempre foi assim. Agora,
a discussão não pode mais se dar no campo ideológico, basta de achismo,
basta de suposições. Temos dados, estatísticas e estudos que sepultam
os mitos e os preconceitos e comprovam os benefícios do Bolsa Família",
afirmou.
Em um discurso entremeado de palmas, a ministra exemplificou que a taxa de aprovação no ensino médio dos estudantes integrantes do programa é superior a da média nacional. Segundo ela, o programa tem efeitos cumulativos. "Elas (crianças) têm acesso à merenda melhor, são mais expostas ao ambiente escolar, porque têm frequência mínima exigida de 85%", destacou.
Tereza Campello disse que o programa contribuiu para a redução das desigualdades. Mas destacou que o Brasil sem Miséria, lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2011, complementou o Bolsa Família. "Foi possível dar mais um salto, a presidente Dilma construiu o Brasil sem Miséria. Com o Brasil sem Miséria não admitimos que nenhum brasileiro ganhe menos do que R$ 70", afirmou. "Se somarmos o Brasil Sem Miséria ao Bolsa Família original, podemos dizer que ele é responsável por manter 36 milhões de brasileiros acima da extrema pobreza", completou.
Copyright © 2013 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
Em um discurso entremeado de palmas, a ministra exemplificou que a taxa de aprovação no ensino médio dos estudantes integrantes do programa é superior a da média nacional. Segundo ela, o programa tem efeitos cumulativos. "Elas (crianças) têm acesso à merenda melhor, são mais expostas ao ambiente escolar, porque têm frequência mínima exigida de 85%", destacou.
Tereza Campello disse que o programa contribuiu para a redução das desigualdades. Mas destacou que o Brasil sem Miséria, lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2011, complementou o Bolsa Família. "Foi possível dar mais um salto, a presidente Dilma construiu o Brasil sem Miséria. Com o Brasil sem Miséria não admitimos que nenhum brasileiro ganhe menos do que R$ 70", afirmou. "Se somarmos o Brasil Sem Miséria ao Bolsa Família original, podemos dizer que ele é responsável por manter 36 milhões de brasileiros acima da extrema pobreza", completou.
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