Foram avaliadas globalmente 212 marcas, o que permitiu traçar um mapa dos comportamentos que influenciam na propensão ao uso, recomendação e compra
São Paulo - Com o avanço da internet, as novas mídias digitais, os
dispositivos móveis, além de outras tecnologias e formatos de mídia, o consumidor está cada vez mais exigente. Além disso, ele ganhou voz ativa e muito mais poder no diálogo com as marcas. Todo esse cenário aumentou significativamente o desafio das empresas.
Estudos ajudam a iluminar os difíceis caminhos que precisam ser
trilhados para manter um trabalho de marketing de qualidade. A Edelman
Significa apresentou ontem (25) o seu estudo Brandshare, em sua primeira
edição, que foi conduzido junto a 11 mil pessoas em oito países.
Foram avaliadas globalmente 212 marcas - 68 no Brasil -, o que permitiu
traçar um mapa dos comportamentos que influenciam na propensão ao uso,
recomendação e compra.
Confira os principais insights da pesquisa:
Compartilhar entra definitivamente na agenda estratégica das marcas no
Brasil. A esmagadora maioria dos brasileiros (87%) deseja que as
empresas, por meio dos seus produtos e serviços, realizem isso de forma
mais eficaz. No entanto, apenas 16% consideram que as marcas
efetivamente o façam.
No Brasil, em geral, o nível de expectativa em relação ao compartilhamento das marcas é muito superior às médias globais.
“Conseguimos definir um novo princípio para estratégias de marca. A
partir da premissa de que o consumidor deve ser o elemento central, os
maiores retornos são alcançados quando são priorizados conteúdos e
atividades planejadas a partir de suas necessidades e interesses",
constata Jennifer Cohan, presidente global da prática de Consumo da
Edelman.
Marcas que compartilham suas trajetórias, tanto no Brasil quanto no
mundo, têm um ganho proporcional na propensão ao consumo, ainda que este
não seja particularmente o comportamento mais desejado.
Neste sentido, as formas de compartilhamento mais relevantes no Brasil,
ou seja, desejadas porém ainda não atendidas, são aquelas relacionadas a
objetivos comuns e produtos, o que sinaliza, por exemplo, um grande
potencial para envolvimento de consumidores em programas de cocriação.
Quanto mais abertas e transparentes, maior será o potencial de
engajamento das marcas.
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