O
aumento do interesse por ações do Banco do Brasil, decorrente do bom
desempenho da economia brasileira, motivou a ampliação do limite de participação
de capital estrangeiro na instituição, através de decreto presidencial,
de 20% para 30% do capital ordinário da empresa.Segundo o vice-presidente de Gestão
Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Ivan
Monteiro (foto), o limite anterior (20%) havia sido autorizado pelo governo em setembro 2009. De acordo com Monteiro, atualmente, a participação já estava próxima desse limite. Em maio deste ano, chegou a 19,97%, e em junho, foi a 19,4%.
“Há uma tendência de crescimento. Vai ultrapassar os 20%”, disse.“O objetivo [ao ampliar a participação
estrangeira] é aumentar a liquidez das ações do banco. Quanto mais
liquidez, mais valorizadas são”, disse Monteiro,
lembrando que há uma discussão sobre mudança na metologia de cálculo do
Ibovespa, índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Segundo ele, há a discussão de incluir no índice tanto a liquidez quanto o valor da companhia. As ações do Banco do Brasil correspondem a cerca de 3,8% do Ibovespa.Monteiro acrescentou que haverá ganho
relativo em relação à situação atual, ao se aumentar a liquidez das
ações.
De acordo com Monteiro, se o banco
ganhar maior presença no índice, os fundos que acompanham o Ibovespa
terão que comprar mais ações da instituição financeira. De acordo com
o executivo, em junho deste ano, o governo tinha cerca de 58% do
capital do banco e a Previ (previdência privada dos funcionários do
Banco do Brasil), 10,4%. Outros 30,2% são de livre movimentação, com participação de brasileiros e estrangeiros.
Fonte: Banco do Brasil |
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