sábado, 12 de outubro de 2013

Aumento dos royalties do minério afetaria competitividade


Brasil já tem a maior tributação sobre a mineração no mundo

Marcos Issa/Bloomberg News
Minério de ferro da Vale extraído da Serra Nacional dos Carajás, da Vale, no terminal marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão
Minério de ferro da Vale: governo quer modernizar as regras que regem o setor de mineração desde a década de 1960, além de definir royalties e novos prazos

São Paulo - A competitividade internacional da mineradora Vale, maior empresa exportadora do Brasil, pode ser afetada por um eventual aumento nos royalties sobre o minério de ferro, assunto em discussão no Congresso Nacional por meio do novo código da mineração, afirmou nessa sexta-feira um executivo da empresa.

O Brasil já tem a maior tributação sobre a mineração no mundo, avaliou o diretor de Assuntos Corporativos da Vale, Rafael Benke, em um evento no Rio de Janeiro.

A Câmara dos Deputados votará o novo marco da mineração entre 15 e 20 de outubro, estimou recentemente o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Com o novo código, o governo quer modernizar as regras que regem o setor de mineração desde a década de 1960, além de definir royalties e novos prazos para que os detentores de direitos sobre as jazidas iniciem a exploração e a produção. O governo já sinalizou que a alíquota sobre o minério de ferro pode subir de 2 para 4 por cento.

"É mais uma pedra na mochila que o setor carrega", disse Benke, referindo-se a um eventual aumento nos royalties. "O Brasil é o país de maior carga tributária, se contados todos os encargos na mineração." O executivo lembrou também que os principais concorrentes da Vale, as australianas Rio Tinto e BHP Billiton, estão mais perto do principal mercado consumidor do planeta, a China.

Enquanto as cargas da Vale levam 30 dias para chegar na China (com os navios gigantes Valemax), o minério das concorrentes leva cerca de 15 dias.

"Estamos três vezes mais longe que nossos concorrentes; esse é um tema de relevância e acreditamos num processo esclarecido do Congresso Nacional", afirmou o executivo.

Vale e Glencore retomam negociação sobre parceria no Canadá


Discussões ainda estão em um estágio inicial, mas reavivaram esperanças de uma parceria há muito debatida para Sudbury

Imagem cedida pela Xstrata
Forno da Xstrata

Glencore Xstrata: parceria pode significar uma economia substancial para os dois pesos-pesados ​​da mineração

Londres/Toronto - As mineradoras Vale e Glencore Xstrata retomaram negociações sobre uma possível parceria em suas operações de níquel na bacia de Sudbury, no Canadá, em um esforço para cortar custos em meio à retração dos preços do metal, disseram fontes com conhecimento sobre a situação.

As discussões ainda estão em um estágio inicial, mas reavivaram esperanças de uma parceria há muito debatida para Sudbury, com as empresas considerando uma série de opções para a suas operações de mineração e processamento na área, disseram as fontes.

Dependendo dos detalhes de um possível acordo, várias das fontes disseram que uma parceria pode significar uma economia substancial para os dois pesos-pesados ​​da mineração, caso todas ou parte de suas operações de mineração, moagem e até fundição sejam unidas.

Em 2006, uma proposta de fusão entre a Falconbridge e a Inco --então players em Sudbury, depois assumida pela Xstrata e pela Vale, respectivamente-- esperava uma economia anual de custo e sinergias da ordem de 550 milhões de dólares.

As fontes disseram que as negociações recomeçaram após a Glencore completar sua aquisição da Xstrata no início deste ano. As discussões já progrediram em meio a um cenário redução do preço do nível de cerca de um quinto desde janeiro para mínimas em 4 anos, pressionados por um excesso de oferta.

"Há valor material a ser criado, mas algumas decisões difíceis têm de ser tomadas", disse uma das fontes.
Glencore Xstrata e Vale --cujo atual presidente-executivo Murilo Ferreira liderou a Vale Inco, mais tarde Vale Canada, após a aquisição de 2006-- declinaram comentar.

As duas principais operadoras em Sudbury já travaram negociações sobre unir suas forças em mais de uma ocasião, tanto como Inco e Falconbridge e mais tarde como Vale e Xstrata. Analistas há muito têm dito que uma parceria faria sentido para as duas operadoras explorando mineralmente a formação de 60 km de comprimento e forma oval conhecida como bacia de Sudbury.

Mas as fontes disseram que um mercado de níquel difícil, a pressão sobre a Vale em relação às dificuldades na sua mina de níquel e cobalto de Goro na Nova Caledônia e em outros lugares, fazem com que um negócio seja mais provável agora ​​do que no passado. Da mesma forma, os problemas da divisão de níquel da Vale podem revelar-se uma distração, disseram eles.

No entanto, esforços de cooperação menores e bem sucedidos nos últimos anos, como na mina Fraser da Xstrata, também podem ajudar.

Sob tal acordo de 2011, a Xstrata usou a infraestrutura de sua mina Fraser para extrair principalmente minério de cobre de um depósito de minério da Vale, acessível pela mina da Xstrata --um projeto com uma vida útil de 10 anos que também aumentou a ventilação de ar fresco, o que melhorou as condições de trabalho dos empregados da Vale.

Tratamento adequado de resíduos pode ser verdadeira ‘mina de ouro’, mostra estudo da ONU





 
A BIOTERA defende que o resíduo e o rejeito são as novas matérias prima do século XXI. São capazes de alimentar todas as cadeias de suprimentos do seu Negócio ou dos produtos e serviços que você consome.

Defendemos que é a única maneira de inclusão social com geração de emprego e renda de forma digna, através do que se conhece pelo nome de
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Não só coletamos resíduos. Buscamos a maximização do seu resultado com o mesmo e envolvemos agências de inovação, centro de pesquisas, análise de fornecedores e adoção de tecnologias para redução do mesmo.

Temos a oferecer para o mercado o
MSR - MANEJO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS, inovador processo na gestão de resíduos. Buscamos linhas de investimento mas até o momento as fontes fomentadoras não foram capazes de entender qual é o negócio.

O MSR é aplicado ao setor privado e público, atende as Políticas Nacionais de Resíduos Sólidos, Mudanças Climáticas, Segurança do Trabalho e Desenvolvimento Sustentável. Portanto, é completo.

Veja a matéria abaixo publicada pela
ONU-BRASIL
e tire suas conclusões. Convido a conhecer nossa apresentação e estamos a disposição para esclarecimentos. Detalhe da matéria: foca apenas um tipo de resíduo. 

Cerca de 3,5 bilhões de pessoas, metade da população mundial, não dispõem de serviços cruciais de gestão de resíduos, o que significa um prejuízo significativo para o meio ambiente, a saúde e as economias, alertou as Nações Unidas na segunda-feira (7). A ONU também ressaltou que a reciclagem e o tratamento adequado do lixo podem ser, literalmente, uma mina de ouro.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) chamou de “impressionante” os números divulgados no relatório “Diretrizes para Estratégias Nacionais de Gestão de Resíduos: Dos Desafios às Oportunidades”, lançado em parceria com Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR).

O estudo mostra que uma tonelada de lixo eletrônico reciclado poderia render o equivalente entre cinco e 15 toneladas de ouro e afirma que a gestão de resíduos não é apenas um desafio, mas “uma oportunidade inexplorada”.

Além do potencial de ouro que pode ser extraído de uma tonelada de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (e-waste), a pesquisa observa que a quantidade de cobre, alumínio e metais raros retirados do material reciclado excederia muitas vezes a quantidade encontrada naturalmente.

Outros benefícios incluem a redução da emissão de dióxido de carbono e dióxido de enxofre para a atmosfera, aumento na geração de emprego e redução do desperdício de alimentos e poluição do ar.
No geral, um número estimado de 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos são coletados em todo o mundo, uma quantidade que deverá aumentar para 2,2 bilhões de toneladas até 2025. Além disso, a degradação da fração orgânica dos resíduos sólidos contribui com cerca de 5% dos gases de efeito estufa emitidos no mundo.
Fonte: ONU Brasil.

Gafe? Cacau Show pede para internautas "lamberem" tela

Post na página da marca no Facebook gerou reclamações de internautas e até alfinetadas das concorrentes

Post da Cacau Show gerou polêmica esta semana

Post da Cacau Show gerou polêmica esta semana: conteúdo teve recepção mista na rede

São Paulo - Um post da Cacau Show em sua página no Facebook com 4 milhões de seguidores deu o que falar nesta semanaA marca publicou a imagem de um chocolate com um pedido que os internautas lambessem a tela do computador. Na legenda, a empresa escreveu: “Descobrimos um novo recurso do Facebook que permite sentir o irresistível sabor do chocolate. Pode experimentar!”

A brincadeira (não seria possível sentir sabor algum, obviamente) no post não teve a recepção esperada e alguns internautas reclamaram da pegadinha nos comentários, exigindo que o conteúdo fosse retirado do ar. Não demorou muito, e a marca virou assunto nas redes, com reações muitas vezes desfavoráveis. A discussão pode ser vista no post abaixo:
 
Após as reações negativas, a marca justificou-se em um comunicado oficial. Leia texto na íntegra: "Entre os pilares editoriais do Facebook da Cacau Show está o de trazer diversão com ‘licenças poéticas’ bem humoradas e que tenham uma sinergia com o perfil dos consumidores da marca. O post foi inspirado nos diversos comentários dos fãs da página, que brincam todos os dias com as imagens de chocolate, dizendo que provocam uma grande vontade de avançar na tela e devorar os produtos. A ideia é gerar esta interação, conversar e entender os consumidores". 

A polêmica não passou em branco para as concorrentes, que trataram de aproveitar a situação e publicaram alfinetadas. "Descobrimos que não existe um recurso que permite sentir gosto lambendo a tela. Bis é show, mas a tela não", postou a marca Bis em sua própria página. "Já que não dá pra morder a tela, o jeito é abrir os olhos e admirar", complementou a Lacta em sua fanpage na rede social.
 
 
Descobrimos que não existe um recurso que permite sentir gosto lambendo a tela. Bis é show, mas a tela não.

Lacta Oficial com Gustavo Bonomo e outras 3 pessoas
Comida/Bebidas · 7.270.710 opções ''Curtir''
Já que não dá pra morder a tela, o jeito é abrir os olhos e admirar.
(Foto: Vicktor Alves)

O ESTATUTO DO ESTRANGEIRO EM NOVO DEBATE

 

 

 

Relações Exteriores programa audiência sobre projeto do novo Estatuto do Estrangeiro para o dia 15.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional faz audiência pública na próxima terça-feira (15/10), às 14h30, para debater o Projeto de Lei 5655/09, de autoria do Poder Executivo, também chamado de novo Estatuto do Estrangeiro.

A proposta modifica ou extingue várias leis e decretos-leis sobre o assunto, a maioria anterior à Constituição de 1988. E traz novos dispositivos sobre o ingresso, permanência e saída de estrangeiros do território nacional, o instituto da naturalização, as medidas compulsórias, a transformação do Conselho Nacional de Imigração em Conselho Nacional de Migração, e a definição de infrações, entre outras providências.


Novo foco


A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), relatora do projeto na comissão e uma das autoras do pedido de audiência, diz que “a proposta converge para uma nova política de imigração e insere o Brasil em novo contexto de desenvolvimento econômico, social e cultural, tendo sido, desde sua concepção, objeto de consulta pública junto à sociedade. Trata-se, portanto, de significativo avanço em relação ao atual Estatuto do Estrangeiro, de 1980, cujo foco é essencialmente o de segurança nacional”, enfatiza.

O conjunto da legislação em vigor, lembra ela, “retrata um Brasil de outrora, sem considerar as mudanças conjunturais, econômicas e política que o mundo atravessou nas últimas décadas”. É diante desse novo contexto que Perpétua Almeida ressalta a importância de “ouvir representantes da sociedade civil, nas várias organizações não governamentais, associativas ou representativas de estudiosos no assunto”, para embasar o relatório que irá apresentar.


Participantes


Foram convidados para a audiência:
- um representante do Ministério das Relações Exteriores;
- um representante da Polícia Federal;
- o presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sergio de Almeida;
- o gerente de Projetos Regional da Organização Internacional para as Migrações (OIM) para a América do Sul e focal point da OIM para o Brasil, Jorge Peraza; e
- o membro da Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF), João Batista Lira Rodrigues Júnior.
O evento será realizado no Plenário 3.

(Câmara dos deputados – 11/10/2013)

Eike tenta sacar US$ 100 milhões, mas André Esteves barra


Dinheiro seria usado por Eike para novos investimentos, mas não foi liberado pelo BTG Pactual

Patrick Fallon/Bloomberg
Eike Batista, CEO da EBX, após entrevista televisiva na Bloomberg em Beverly Hills, Califórnia

Eike Batista: nova assessora cria saia-justa com André Esteves, do BTG, e Ricardo K, que reestrutura a EBX

São Paulo – Eike Batista realmente não vive seus melhores dias com o banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual e contratado no início do ano para reestruturar suas empresas. A última desavença foi a tentativa de Eike de sacar 100 milhões de dólares no BTG Pactual.

Segundo a coluna Radar da edição desta semana de Veja, a tentativa foi barrada pessoalmente por Esteves. O dinheiro, de acordo com a revista, seria usado por Eike em novos investimentos.


Nova consultora


Após a negativa de Esteves, Eike desistiu da ideia, sugerida, aliás, por uma nova assessora de seu círculo mais próximo de colaboradores. Trata-se da advogada Patrícia Coelho, que Eike vem apresentando aos interlocutores como consultora.

Segundo a Veja, Patrícia é egressa do banco Opportunity e, hoje, é sócia de uma companhia de navegação, a Asgaard.

Além de colocar Eike e Esteves em rota de colisão novamente, a ideia de Patrícia teria desagradado outro peixe graúdo das empresas X. De acordo com a Veja, a tentativa de saque não foi informada a Ricardo K, sócio da Angra Partners e recém-contratado por Eike para resgatar o Grupo EBX.

Carga tributária do Brasil atinge novo recorde: 35,5%


No ano passado a arrecação de impostos somou R$ 1,564 trilhão do PIB

 

 

A carga tributária brasileira, ou seja, o volume que os impostos representam em toda a geração de renda, atingiu novo recorde de 35,5% no ano passado, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o levantamento, no ano passado a arrecação de impostos somou R$ 1,564 trilhão do PIB.

O recorde anterior era de 2011, quando a carga tributária foi de 35,3%. Conforme análise de pesquisadores do Ipea, o peso dos impostos subiu na contramão das desonerações promovidas pelo governo federal. O principal motivo que explica a contradição é o aumento dos salários, que elevou as contribuições como Imposto de Renda de Pessoa Física, INSS e os tributos incidentes sobre a folha de pagamento.

Terra