segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Chesf busca sócio privado para evitar burocracia


"A necessidade de termos um sócio privado majoritário se impõe", disse o diretor de engenharia e obras da Chesf, José Ailton de Lima

João Villaverde, do
Adriano Machado/Bloomberg
Torres de transmissão de energia elétrica da Chesf
Torres para transmitir eletricidade da Chesf: empresa escolhida terá 51% da sociedade de propósito específico montada com Chesf e Eletronorte para operar hidrelétrica de Sinop

Brasília - Depois de perder a Alupar como sócia na construção da Usina Hidrelétrica de Sinop (MT), a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e a Eletronorte buscam um sócio privado para evitar os obstáculos burocráticos impostos pela Lei das Licitações.

"A necessidade de termos um sócio privado majoritário se impõe", disse ao Estado o diretor de engenharia e obras da Chesf, José Ailton de Lima. "É praticamente impossível construir uma hidrelétrica no Brasil sob a égide da Lei 8.666", afirmou.

Segundo o diretor da Chesf, três companhias apresentaram propostas na chamada pública feita pela Eletrobras em janeiro. "Nenhuma delas é chinesa", afirmou ao Estado. É grande o apetite dos chineses no mercado brasileiro, em especial da State Grid - a estatal chinesa é a maior operadora de linhas de transmissão do mundo, e se associou à Eletrobras para operar o linhão de Belo Monte. Mas, no caso de Sinop, o páreo é outro.

A empresa escolhida terá 51% da sociedade de propósito específico (SPE) montada com Chesf e Eletronorte para operar a hidrelétrica de Sinop, cujo contrato de concessão será assinado ainda neste mês. A usina está orçada em R$ 2 bilhões.

Com o contrato em mãos, o consórcio vai buscar o financiamento de até 70% da obra junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Quando estiver a pleno vapor, a Hidrelétrica de Sinop vai despejar 461 megawatts (MWs) no sistema elétrico.


Custo.


O diretor da Chesf afirmou que não falta dinheiro à companhia, que têm R$ 2,3 bilhões em caixa para "alavancar em negócios neste ano". A companhia vai priorizar os leilões de usinas eólicas e de linhas de transmissão, mas que a prioridade será tocar a Usina de Sinop, que deve consumir cerca de R$ 300 milhões apenas do caixa da Chesf.

No ano passado, a companhia recebeu R$ 6,3 bilhões oriundos das indenizações pagas pelo governo federal, por ativos que ainda não tinham sido amortizados quando da renovação antecipada das concessões que venceriam entre 2015 e 2017. Desse montante, a Chesf vai destinar R$ 3 bilhões em 91 projetos na área de transmissão - a maior parte já está contratada.

Nos últimos meses, a Chesf sofreu penalizações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por atrasos em obras, que comprometeram o setor, de acordo com a agência reguladora.

Agora, a Chesf somente pode participar de leilões se estiver associada a outra empresa. Lima afirmou ao `Estado' que questiona a decisão da Aneel, uma vez que muitos atrasos foram resultados não de problemas de gestão da companhia, mas por entraves ambientais e outras burocracias.
Baque.


A discussão com o órgão regulador não foi facilitada pelo episódio do leilão de Sinop, considerado um "baque" inclusive pelo próprio governo federal. Na ocasião, Chesf e Eletronorte formaram um consórcio com a empresa privada Alupar, que deteria 51% da SPE. A Alupar levantou R$ 800 milhões na abertura de capital realizada em 2013, e via com bons olhos a vitória no leilão.

De fato, o certame foi vencido pelo trio, mas no exato momento em que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciava o consórcio vencedor, a Alupar acionava a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para se retirar da parceria com Chesf e Eletronorte, afirmando que a proposta apresentada inviabilizava seu modelo de negócio, ao prever uma rentabilidade menor do que se supunha.

"Poderíamos tocar toda a hidrelétrica sozinhos, temos dinheiro para isso, mas buscamos um sócio privado para substituir a Alupar porque de outra forma a operação seria muito mais lenta", explicou Lima.

Pepsico une suas marcas em torno do movimento Junta Que Dá

Marcas como Toddy, Cheetos, Fandangos, Quaker e Ruffles irão participar das ações de maior campanha da fabricante em 2014

São Paulo - A Pepsico anunciou nesta segunda-feira o lançamento da campanha Junta Que Dá, que une diversas marcas do portfólio da fabricante no Brasil para celebrar o esporte neste ano de Copa do Mundo. 

O movimento foi inaugurado com o lançamento de música homônina interpretada pelo grupo AfroReggae. O objetivo, segundo a empresa, é mobilizar os brasileiros e incentivá-los a se reunir e torcer em suas casas ou na rua. 

Marcas como Toddy, Cheetos, Fandangos, Quaker e Ruffles irão participar das ações. É a maior campanha de marketing da fabricante em 2014, explica Patrícia Kastrup, vice-presidente de Marketing da PepsiCo Brasil. "A ação se desenrolará de forma evolutiva, até o final de maio, e será mais do que uma campanha de marketing. O intuito é trazer interação e diversão em torno da grande paixão nacional”, destaca.

Além do Grupo Afroreggae, a campanha também contará com parceiros como Maurício Cid, do blog ‘Não Salvo’, e o jornalista e humorista Felipe Andreoli. Assista ao clipe de lançamento.

Fusão Itaú/CorpBanca pode elevar negócios, diz Moody's


A agência de classificação de risco afirmou que os bancos brasileiros e colombianos foram os players mais ativos entre 2011 e 2013

Stefânia Akel, do
Dado Galdieri/Bloomberg
Agência do Itaú
Agência do Itaú: o relatório destaca, especificamente, o Itaú Unibanco, que "está construindo a maior franquia regional da América Latina"

São Paulo - Em relatório sobre fusões e aquisições entre instituições financeiras na América Latina, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que os bancos brasileiros e colombianos foram os players mais ativos entre 2011 e 2013, mirando instituições da América Central, do México e do Chile.

A Moody's saudou especificamente a fusão do Banco Itaú Chile com o CorpBanca pelo aumento do potencial de negócios na região.

A agência afirma que as fusões e aquisições se proliferaram no setor bancário da América Latina nos últimos três anos, motivadas pelas oportunidades de crescimento e pelas condições financeiras favoráveis. 

"Esse tipo de atividade entre fronteiras geralmente reduz a vulnerabilidade a problemas econômicos em um país", disse a Moody's.

O relatório destaca, especificamente, o Itaú Unibanco, que "está construindo a maior franquia regional da América Latina". Segundo a Moody's, o acordo alcançado pelo banco em janeiro deste ano com o chileno CorpGroup para a fusão do CorpBanca e com o Banco Itaú Chile aumentará a diversificação de lucros e o potencial de negócios na região.

"O acordo vai impulsionar as economias de escala do Itaú Unibanco no Chile e vai expandir a presença da empresa na Colômbia, na medida em que ganha acesso às subsidiárias do CorpBanca nesse mercado", disse a Moody's. 

"Além disso, a expansão do Itaú na região ajuda a compensar uma potencial desaceleração da economia brasileira porque tanto o Chile quanto a Colômbia têm maior potencial de crescimento nos próximos anos", completou a agência.

A fábrica da BRF não vai sair do papel



FÁBRICA DA BRF: projeto cancelado por corte de custos

A gigante de alimentos BRF decidiu cancelar o projeto de uma fábrica de laticínios que seria construída em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. 

O objetivo da empresa é cortar custos, mas a decisão está reverberando no mundo político. A pedra fundamental da obra foi lançada pelo vice-governador, Luiz Fernando de Souza, o Pezão. Agora, a BRF está enfrentando a ira do governador, Sérgio Cabral. 

Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF, chegou a ir para o Rio para tentar acalmá-lo. Oficialmente, tanto o governo quanto a BRF afirmam que estão avaliando alternativas para o projeto.

Mercado aposta em IPCA maior e reduz previsão para alta do PIB em 2014

Por Ana Conceição | Valor
 
SÃO PAULO  -  Os analistas de mercado voltaram a elevar suas previsões para a inflação neste ano, enquanto mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), que consulta semanalmente cerca de cem instituições.

A mediana das estimativas para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 saiu de 5,89% para 5,93%. Em 12 meses, a estimativa para o indicador subiu de 6% para 6,05%. Para 2015, a previsão seguiu em 5,70% pela terceira semana consecutiva.  

 Os analistas mantiveram suas expectativas para o aumento IPCA de fevereiro em 0,65%.
As previsões para a taxa básica de juros foram mantidas em 11,25% no fechamento deste ano e em 12,0% no fim do próximo. A Selic está, atualmente, em 10,50% ao ano. No dia 26 de fevereiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia sua decisão sobre os juros e terá de levar em conta uma atividade econômica em desaceleração e uma inflação ainda resistente.

Com relação ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa é de um crescimento de 1,79% em 2014, em vez de 1,90%, e de 2,10% em 2015, no lugar de 2,20%.

O grupo Top 5 – dos que mais acertam as previsões – também não mexeu nas projeções. A mediana de médio prazo para o IPCA neste ano seguiu em 5,86% e, para 2015, em 5,80%. No caso da Selic, a estimativa continuou em 11,75% no encerramento deste ano e em 12,25% no fim do próximo. 
(Ana Conceição | Valor)

Balança comercial brasileira caminha para o primeiro déficit em 13 anos


17 de fevereiro de 2014

commodities

Brasília (DF) – O ano de 2014 tem potencial para ser um período de surpresas negativas para a balança comercial brasileira. Isso porque, após 13 anos de superávits consecutivos, o saldo poderá ser negativo este ano, em decorrência da falta de controle sobre parte das exportações.

Reportagem desta segunda-feira (17) do jornal O Globo diz que  o setor mais afetado são as chamadas commodities, matérias primas como soja, café, açúcar, minério de ferro e etanol. A exportação desses itens foi responsável por 65,3% de tudo que foi vendido no exterior em 2013, o equivalente a US$ 158 bilhões.

Para o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB-SC), integrante da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara, a desestruturação das relações comerciais brasileiras é vista com tristeza.

“[O saldo negativo] demonstra que estamos caminhando para um processo de recessão, por conta de um governo que não prioriza o planejamento, que não realiza o corte de gastos públicos, que não investe em infraestrutura. Enfim, um governo de improvisação”, avaliou o parlamentar.

De acordo com especialistas, ouvidos pela publicação, a vulnerabilidade do país às oscilações internacionais de preço era evidente já no ano passado. Em 2013, o saldo da balança comercial, US$ 2,56 bilhões, foi o pior desde 2000. Só não foi pior em razão de uma manobra contábil do governo, que incluiu na conta de exportações sete plataformas vendidas a empresas estrangeiras e alugadas para a Petrobras. Na prática, elas nunca saíram do país.

 
Manufaturados

Tebaldi lembrou que a queda na cotação de exportações não atinge exclusivamente as commodities, principal fonte de receitas da balança comercial brasileira, mas também os produtos manufaturados. Somente no ano passado, o país teve um déficit de US$ 35 bilhões no setor de eletroeletrônicos, bens de informática e comunicações.

“Toda essa imperícia que vemos por parte do governo federal na condução de importações e exportações dá nisso: na perda do controle econômico, na desaceleração do crescimento industrial e na necessidade de recorrer a manobras contábeis para não atingir um fracasso ainda mais evidente”, acrescentou o tucano.


Brahma lança edição especial com cevada da Granja Comary


Patrocinadora da Fifa lançou uma edição comemorativa com cevada plantada e colhida no centro de treinamento do time do Brasil


Divulgação/Brahma
Brahma lança edição especial com cevada da Granja Comary
Brahma lança edição especial com cevada da Granja Comary: assinatura de Felipão na embalagem

São Paulo - Em agosto de 2013, a Brahma anunciou que estava plantando cevada na Granja Comary, em Teresópolis, centro de treinamento do time do Brasil antes e durante a Copa do Mundo de 2014.

O objetivo era lançar uma cerveja comemorativa com ingredientes plantados e colhidos lá. A campanha contou até com um Felipão garoto-propaganda fazendeiro. 

Agora, a marca anuncia que a Brahma Seleção Especial tomou forma. Na próxima semana será aberta uma pré-reserva do kit especial, com apenas 2014 garrafas numeradas e assinadas pelo Felipão junto à taça exclusiva, com compra feita via hotsite. Em março, o produto chega ao mercado. 

A Brahma, que é patrocinadora da Fifa, escolheu uma edição especial e limitada com garrafas de alumínio pretas com detalhes em verde e amarelo, que deixam de lado o vermelho da marca. Felipão também assina as embalagens.

“A Granja Comary, abriga a Seleção Brasileira há quase três décadas. Queremos que o torcedor brinde com a nossa garrafa, que é inspirada na história do futebol brasileiro”, afirma Bruno Cosentino, diretor de marketing de Brahma.

A criação do projeto é da agência Africa.
Divulgação/Brahma
Brahma lança edição especial com cevada da Granja Comary