sexta-feira, 7 de março de 2014

5 coisas que os homens de negócios precisam aprender com as mulheres



Características tipicamente femininas podem ser importantes vantagens competitivas

Redação, www.administradores.com, 
Shutterstock
As mulheres são mais emotivas, ao contrário dos homens, que possuem o lado pragmático mais desenvolvido

A busca por igualdades salariais continua, mas a verdade é que em muitas situações as mulheres são mais eficazes do que os homens. Quem afirma é o professor de MBA da FGV e especialista em vendas e marketing Cláudio Tomanini. Para ele, isso acontece por conta das características intrínsecas da mulher, inclusive aquelas provenientes da herança pré-histórica, que tornam homens e mulheres tão diferentes.

“Em meus trabalhos de consultoria e palestras, instigo os homens a aprenderem mais com suas colegas e a desenvolverem características essencialmente femininas, que se usadas no trabalho são armas extremamente eficazes”, diz Tomanini.

Visão periférica

 

Por ser biologicamente programada para proteger a prole, a mulher desenvolve a visão periférica, enquanto o homem, que tinha como dever ir à caça de comida, desenvolveu a visão de mira, linear e focada em um único ponto. Para as mulheres, essa é uma arma e tanto.

“Com mais pessoas em um ambiente ou em eventos sociais, as mulheres são capazes de identificar oportunidades em todo o seu redor, dosando conversas e otimizando o tempo de contato com cada interlocutor. Por isso elas são excelentes fazendo networking”, explica Tomanini.

Mais delicadeza e atenção

O instinto feminino de cuidar, sempre com delicadeza e atenção aos detalhes (no caso de bebês, por exemplo), as torna extremamente flexíveis na hora de lidar com diferentes perfis de clientes. Vendedores agressivos costumam ter sua parcela de clientes fiéis, porém, a atenção que as mulheres dedicam às regras é imbatível e transforma seu trabalho em uma atividade super profissional.

Emoção

 

As mulheres são mais emotivas, ao contrário dos homens, que possuem o lado pragmático mais desenvolvido. “É essa emoção que move as conquistas femininas. Elas sabem usufruir de suas realizações, gostam de assumir suas vitórias e se deleitam em querer mais, justamente por saberem aproveitar o prazer da conquista”, diz Tomanini.

Empatia

 

Condicionadas a compreender as necessidades da família mesmo antes da capacidade de verbalizar dos filhos, as mulheres têm o poder de ler nas entrelinhas das atitudes e linguagem corporal das pessoas. Essa característica possibilita que durante uma venda, a mulher consiga se alinhar mais rapidamente e objetivamente com o cliente, acertando em cheio ao ler suas reais necessidades.

“Vender pelas características do produto nunca foi suficiente. É preciso vender pelas necessidades do consumidor, entendê-lo e saber o que o seu produto pode oferecer para ajudá-lo a atingir seus objetivos”, explica Cláudio Tomanini.

Saber ouvir

 

Mulheres sabem ouvir. Falam muito, mas também ouvem mais. “Ouvir é uma condição básica nas vendas. Como é que você vai dizer que o cliente precisa daquilo, se não sabe o que ele quer? Só por isso, as mulheres já saem na frente”, completa Tomanini.

A boa notícia é que estudos recentes comprovam que tanto homens quanto mulheres podem ter comportamentos mais femininos ou mais masculinos. Então, no fim das contas, ninguém tem mais desculpas.


Vamos ao trabalho?

Exportações do complexo de soja sobem 276% em volume

Em receita, os embarques somaram US$ 1,687 bilhão

Por Estadão Conteúdo

 
agricultura_soja (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 



As exportações brasileiras do complexo soja (grão, farelo e óleo) atingiram 3,259 milhões de toneladas em fevereiro, superando em 276% as 866,5 mil toneladas registradas em janeiro e em 103,6% as 1,6 milhão de toneladas verificadas no mesmo período de 2013, informou nesta quinta-feira (6/3) o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Em receita, os embarques somaram US$ 1,687 bilhão, 194% mais que os US$ 572,9 milhões obtidos um mês antes e 86,3% acima dos US$ 905,6 milhões faturados em fevereiro do ano passado. De janeiro a fevereiro de 2014, o Brasil exportou 4,125 milhões de toneladas de grãos, farelo e óleo de soja, 88% mais que as 2,194 milhões de toneladas exportadas em igual intervalo de 2013, de acordo o MDIC.

A receita gerada pelos embarques no primeiro bimestre foi de US$ 2,26 bilhões, 78% maior que os US$ 1,265 bilhão observados nos dois primeiros meses do ano anterior.

Grão 
As exportações de soja em grão entre janeiro e fevereiro de 2014 cresceram 193,8% em volume e 171,4% em receita na comparação anual, segundo o ministério. Foram embarcadas 2,82 milhões de toneladas, ou US$ 1,4 bilhão, no primeiro bimestre, ante 959.900 toneladas, ou US$ 516,9 milhões, no mesmo período do ano passado.

Somente em fevereiro, o Brasil exportou 2,789 milhões de toneladas do grão, 190,7% mais que as 959,6 mil toneladas vendidas em igual mês de 2013. A receita obtida foi de US$ 1,385 bilhão no último mês, 168% superior aos US$ 516,6 milhões faturados em fevereiro do ano anterior. O preço médio da tonelada de soja embarcada ao exterior caiu para US$ 496,80, de US$ 581,90/tonelada em janeiro de 2014 e US$ 538,30/tonelada em fevereiro de 2013.

Farelo 

Os embarques de farelo de soja alcançaram 506,6 mil toneladas em fevereiro, 43,8% menos que as 901,7 mil toneladas de janeiro e 24% abaixo das 669,7 mil toneladas de fevereiro de 2013. As exportações do produto no período geraram US$ 269,9 milhões, uma quantia 45,5% inferior aos US$ 495,2 milhões faturados um mês antes e 24% menor que os US$ 355 milhões observados em fevereiro do ano passado. No acumulado deste ano, entretanto, as vendas externas de farelo cresceram 9,5% em volume e 11,2% em receita, somando 1,408 milhão de toneladas ou US$ 765,1 milhões.

Óleo 
O Brasil embarcou ao exterior 37,5 mil toneladas de óleo de soja em fevereiro, elevando para 103,3 mil toneladas o total exportado neste ano. O volume acumulado entre janeiro e fevereiro de 2014 supera em 97,5% as 52,3 mil toneladas vendidas no primeiro bimestre de 2013. A receita gerada pelos embarques de óleo de soja nos dois primeiros meses deste ano foi de US$ 91,2 milhões, uma alta de 50,9% ante os US$ 60,4 milhões registrados no mesmo intervalo de 2013.

Braço do JP Morgan compra 30,16% da Cless Cosméticos


Compra pela One Equity Partners foi aprovada pelo Cade

Robyn Beck/AFP
Sede do JPMorgan em Los Angeles

Sede do JPMorgan: Cless iniciou suas operações com a marca de produtos para corpo e cabelo Care Liss, tendo incrementado o portfólio com a aquisição de marcas como Charming

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem impor restrições, a compra de 30,16 por cento da Cless Cosméticos, que produz e distribui produtos como descolorantes e tintas para cabelo, pela One Equity Partners, braço de investimento em private equity do banco JP Morgan.

O despacho foi publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.
Conforme formulário submetido à autarquia, a fatia foi vendida por Luiz Antenor Piccoli por um valor não informado publicamente, sendo que o empresário continuará controlando a Cless com o restante das ações da empresa.

Criada em 2004, a Cless iniciou suas operações com a marca de produtos para corpo e cabelo Care Liss, tendo incrementado o portfólio com a aquisição de marcas como Charming, conhecida por seus sprays, e Lightner, de descolorantes.

Em seu site, a empresa informa ter alcançado 70 mil pontos de venda no Brasil e 3 mil clientes ativos.

Intimus mostra nova visão do feminismo

A marca andou pelas ruas de São Paulo e encontrou 10 mulheres que trouxeram uma nova visão para o feminismo

Reprodução/YouTube/Intimus Brasil
Intimus mostra nova visão do feminismo

Intimus mostra nova visão do feminismo: todas as fãs da marca serão convidadas a fazer parte da campanha e responder sobre a sua visão de feminilidade, escolhas e desejos

São Paulo - O dia internacional das mulheres comemora conquistas importantes, como a luta pela igualdade que por muitas vezes esteve ligada ao movimento feminista ao longo da história.

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Kimberly-Clark, por meio da marca Intimus, levanta uma questão que ganhou espaço nos últimos anos: a compatibilidade entre batalhar por direitos e ao mesmo tempo ser livre para expressar a beleza e a sensualidade, sem rótulos e sem submissão.

A marca andou pelas ruas de São Paulo e encontrou 10 mulheres que trouxeram uma nova visão para o feminismo, em um vídeo produzido exclusivamente para esta data.

Falam sobre feminilidade e confiança, discutem os dilemas da mulher moderna e seus novos contextos e levantam a bandeira da beleza de ser mulher.

Todas as fãs da marca serão convidadas a fazer parte da campanha e responder sobre a sua visão de feminilidade, escolhas e desejos.

“Neste dia, Intimus quer comemorar a beleza de ser mulher, valorizando a feminilidade e a confiança feminina. Queremos estar cada vez mais presentes no cotidiano das nossas consumidoras e este é um dia importante para todas nós”, destaca a Gerente da marca, Simone Simões.

O vídeo é assinado pela agência Salve e será veiculado na próxima sexta-feira, dia 7 de março no site da marca e no YouTube.


 http://www.youtube.com/watch?v=OibwfCi57sk

Seca deixará déficit mundial de 2 milhões de sacas de café


Seca vivida no país deixará mercado mundial de café sem ao menos 2 milhões de sacas necessárias para pleno abastecimento em 2014-2015, diz organização

Mike Clarke/AFP
Grãos de café

Grãos de café: escassez coincidirá com um período de expansão da demanda

Londres - A seca vivida pelo Brasil deixará o mercado mundial de café sem ao menos 2 milhões de sacas necessárias para o pleno abastecimento em 2014-2015, declarou nesta sexta-feira a Organização Internacional do Café (OIC).

O déficit de produção será "de ao menos 2 milhões de sacas", declarou em uma coletiva de imprensa em Londres o diretor-executivo da OIC, o brasileiro Roberio Oliveira Silva.
Cada saca tem 60 quilos.

A escassez é atribuída "em grande parte à seca brasileira", declarou o diretor da organização que reúne os países produtores e que tem sua sede na capital britânica.

"Mesmo com o aumento esperado da produção colombiana, não prevemos um mercado equilibrado", concluiu Oliveira Silva ao término da reunião semestral da OIC.

Oliveira Silva informou que está à espera de que as autoridades brasileiras comuniquem as perdas exatas na colheita de café para ter uma ideia mais precisa da escassez.

O Brasil é o primeiro produtor e exportador mundial e viveu em janeiro sua pior seca em décadas.
O estado de Minas Gerais, onde a maior parte dos cultivos de café do país se localizam, foi particularmente afetado por este tempo anormalmente seco, justo em pleno amadurecimento dos frutos, que serão colhidos a partir de abril.

A perspectiva de escassez no mercado fez os preços dispararem e a variedade arábica - dois terços da produção brasileira - alcançou nesta semana seus preços mais altos em dois anos.

O preço superou os 2 dólares a libra em Nova York, enquanto a variedade robusta, que é cotada em Londres, alcançou 2.136 dólares a tonelada, seu valor mais alto em quase um ano.

A escassez coincidirá com um período de expansão da demanda, com um crescimento esperado de 2,4% em 2013, segundo estimativas comunicadas por Mauricio Galindo, chefe de operações da OIC.

Donos de carros de luxo ficam com verba para agricultor


Era para ser um programa assistencial apenas para pequenos agricultores que tiveram perdas com a seca. Mas donos de carros de luxo e políticos também receberam benefício


Empresas perdem produtividade em conflitos de gerações


Estudo revela que um em cada três funcionários admite que sua companhia perde pelo menos 5 horas de trabalho semanais em conflitos entre pessoas de idade diferentes


Ilustração: Cris Vector
Executivo veterano com mãos nos ombros de executivos jovens
Executivo veterano acolhe os mais novos:  91% dos entrevistados dizem que suas companhias empregam funcionários de pelo menos três gerações diferentes

São Paulo -  Discordâncias como a necessidade da Geração Y de revolucionar o mercado e o receio dos mais velhos a mudanças podem não só afetar o clima corporativo, como também comprometer os resultados de uma empresa.  É o que aponta um recente estudo da ASTD Workforce Development, feito em parceria com a VitalSmarts.


Dos 1.348 pesquisados, um em cada três (35,39%) admite que sua companhia gasta pelo menos cinco horas de trabalho por semana em conflitos entre gerações —  o que representa uma perda de produtividade de cerca 12%. 

Outros 54,45% afirmam que as diferenças de ideias entre funcionários de idades diferentes consomem de 1 a 5 horas semanalmente em suas organizações. 

O dado é preocupante já que a maioria esmagadora dos respondentes (91%) dizem que suas companhias empregam funcionários de pelo menos três gerações diferentes. Mas, ao mesmo tempo, 79,99% deles afirmam que suas empresas não têm um programa ou estratégia definidos para lidar com as diferenças de idade da equipe. 

Os problemas de relacionamento são mais comuns entre os funcionários da Geração Y (que abrange indivídous de 13 a 33 anos) e os Baby Boomers (de 49 a 67 anos), segundo a maioria dos entrevistados (45%). O motivo disso é, provavelmente, a maior lacuna entre as idades das duas gerações. Porém, a professora Beatriz Braga, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), alerta que a questão pode ser mais complexa.

 "Geralmente, os mais velhos ocupam posições mais elevadas na empresa e os mais novos são subordinados. Pode sim haver um conflito porque as gerações pensam e querem coisas diferentes do trabalho, mas também pode ser uma questão hierárquica", afirma.


As reclamações


Independente da faixa etária, os pontos que aparecem com mais frequência na lista de queixas de uma geração em relação à outra são a falta de experiência anterior, a resistência e a falta de votade para inovar, a falta de respeito, a falta de disciplina e de foco.

Além dessas, segundo Rodrigo Lolato, diretor da VitalSmarts Brasil, muitas outras reclamações apontadas na pesquisa refletem estereótipos. "Para se defender e não ter que lidar com o problema, as pessoas acabam procurando justificativas como 'o fulano não sabe conversar por casa da idade dele'", exemplifica.

A tendência observada por Lolato é confirmada nos números da pesquisa. Entre os mais velhos, 67% dizem perceber alguma resistência das gerações seguintes em discutir sobre os desafios de convivência. Entre os mais jovens, 63,26% afirmaram notar o mesmo quanto às gerações anteriores.  


O que a empresa pode fazer?


Para proporcionar um diálogo eficiente entre as gerações, a empresa precisa estabelecer uma cultura em que as diferenças sejam valorizadas. De acordo com Beatriz Braga, quem ocupa cargos seniores —  os mais velhos, na maioria dos casos, por causa da experiência —  é que tem o dever de entender os mais novos.

"Os jovens chegam às empresas recém saídos da faculdade e cada companhia tem suas regras próprias, seus valores, seus costumes. É o mais velho (de casa) quem tem que ensinar essas coisas", afirma. 

Segundo a professora, também é função das gerações mais antigas se mostrarem dispostas ao diálogo e servirem de exemplo. "O gestor é quem tem que provar que não é inflexível. Quando há diferenças de propostas (entre as gerações), é ele quem tem que sentar e analisar o que vale a pena porque, em última análise, ele é o responsável pela equipe". 

Instituir um sistema de avaliação de desempenho que reconheça as interações de cada um com o restante da equipe também pode ser uma boa forma de estimular os funcionários a se comunicarem. "Se a empresa só avalia o colaborador com números e metas, não funciona. É interessante ter um indicativo de quanto o executivo cooperou, quanto ajudou outras áreas, o quanto participou de projetos alheios", considera Rodrigo Lolato. 

Esse tipo de informação é possível se obter, por exemplo, com a aplicação do feedback 360º —  aquele em que cada funcionário é avaliado por superiores, pares e subordinados. 

Outro investimento que pode ajudar na hora de engajar gerações diferentes é adotar um ambiente físico sem divisões. "A proximidade entre as pessoas favorece as conversas, a abertura, a transparência, a cooperação", diz Lolato. 


Nem todo conflito é ruim


Ter opiniões diversas dentro de uma empresa é algo essencial para que algumas mudanças aconteçam. Por isso, nem todo conflito entre gerações deve ser visto como um problema. "Discordar de algumas coisas é saudável. O conflito pessoal não é bacana, mas ter pontos de vistas diferentes é muito saudável. O gestor tem que saber aproveitar essas divergências para crescer", diz a Beatriz Braga. 

"É preciso ouvir as opiniões de pessoas de idades diversas. A Geração Y tem a visão do novo, mas não tem maturidade para enxergar o todo como os mais velhos", reforça Lolato.