sexta-feira, 16 de maio de 2014

Mulher presidente tem mais risco de demissão do que homem


Levantamento sobre a movimentação de presidentes de grandes empresas nos últimos 10 anos mostra que frequência de executivas demitidas é maior do que de homens



Stock Exchange
Executiva de gravata
Com "gravata" no pescoço: presidentes mulheres recebem menos apoio

São Paulo – Executivas do topo da hierarquia corporativa que se segurem no cargo. Pesquisa recente da Strategy& com 2,5 mil maiores empresas de capital aberto do mundo aponta que as chances de demissão são maiores para elas do que para os presidentes homens.

A conclusão parte da análise das movimentações de presidentes nos últimos dez anos. Enquanto quase 40% das mulheres foram demitidas do comando de empresas, no mesmo período, apenas 27% dos presidentes homens receberam “bilhete azul” (ou seja, perderam o posto).

O coautor do estudo, Per-Ola Karlsson, disse em entrevista ao Financial Times que a busca por mais mulheres em postos de comando – alavancada por pressões culturais e políticas - leva empresas, muitas vezes, a escolhas ousadas que podem não funcionar.

Conselhos de administração majoritariamente masculinos em sua composição também contribuem para este cenário porque tornam árido o ambiente de trabalho para as presidentes de empresa, segundo também afirmou Karlsson ao Financial Times.

Maioria masculina no conselho pode, em alguns casos, se traduzir em menos apoio à presidente, segundo Karlsson apurou ao longo de conversas que teve com mulheres que ocupam postos de comando.

Pesquisa da Bain &Co. confirma em números o que Karlsson diz ter ouvido de executivas.  Segundo este estudo, 41% das mulheres em cargos de gestão apontam a diferença de estilos entre os gêneros como o principal entrave para suas carrreiras. Some-se a isso ao fato de 88% afirmarem que os chefes são mais propensos a promover ou indicar profissionais com um estilo semelhante ao deles mesmos e o cenário desfavorável à mulher ganha ainda mais força. 

Aliás, os conselhos de administração continuam sendo um “calcanhar de Aquiles” da paridade de gênero entre os executivos. No Brasil, por exemplo, apenas 7,7% das posições em conselhos são de mulheres, segundo estudo do Catalyst.org. Na Noruega, elas estão em 40,9% das cadeiras dos conselhos.

Deputado ajudou doleiro a chegar à Petrobras, diz PF

A PF suspeita que o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) "agendou uma reunião" entre Alberto Youssef e o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza

Fausto Macedo, do
Wikimedia Commons 

Brasão da Polícia Federal
Brasão da Polícia Federal: a PF investiga outros funcionários da estatal
São Paulo - A Polícia Federal suspeita que o deputado Luiz Argôlo (SDD -BA) "agendou uma reunião" entre o doleiro Alberto Youssef e o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza.

Durante a Operação Lava Jato - investigação sobre esquema de lavagem de dinheiro que pode ter alcançado R$ 10 bilhões -, a PF interceptou no dia 18 de setembro de 2013 troca de mensagens pelo aparelho BlackBerry entre Argôlo e o doleiro tratando de um encontro com o diretor da estatal.

Consenza sucedeu ao engenheiro Paulo Roberto Costa, em 2012. Costa foi preso pela Lava Jato no dia 20 de março de 2014. Ele e Youssef são apontados como os líderes de uma organização criminosa que teria se infiltrado na Petrobras para desvio de recursos e corrupção.

A PF investiga outros funcionários da estatal. A longa sequência de contatos entre Argôlo e o doleiro faz parte de Relatório de Monitoramento Telemático enviado ao Supremo Tribunal Federal, instância que tem competência para investigar parlamentares.

Entre 14 de setembro de 2013 e 17 de março de 2014 o deputado e o doleiro trocaram 1.411 mensagens. Youssef trata o deputado por "LA" e este o chama de "Primo".

Eles citam Cosenza. Às 11h36 do dia 18 de setembro Youssef diz que "já liga" para Argôlo porque "está terminando uma reunião na prefeitura de Cubatão (SP)".

O deputado comenta que está com o substituto de "PR" - para os investigadores uma "provável referência à pessoa que substituiu Paulo Roberto Costa na Petrobras, José Carlos Cosenza".

O deputado pergunta ao doleiro se ele "tem algum assunto" para tratar com o diretor da Petrobras. "Temos vários assuntos lá", responde Youssef, "possivelmente referindo-se à Petrobras e às diversas operações de desvio de recursos que envolveriam as suas empresas de fachada utilizadas para distribuir o dinheiro ilegal".

A PF não imputa atos ilícitos a Cosenza, mas seu nome consta do relatório.

"Em seguida, aproveitando-se da proximidade de ‘LA’ possivelmente com o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, solicita que ‘LA’ passe a seguinte mensagem: ‘Diga a ele que você precisa fazer uma visita a ele para que te ajude com um amigo’."

"Existem indícios de que ‘LA’ agendou uma reunião entre Youssef e José Carlos Cosenza, possivelmente para tratar de algum assunto relacionado às operações de Youssef junto à empresa", afirma a PF.

O relatório mostra Argôlo pressionando o doleiro para arrumar dinheiro, segundo a PF. Revela contatos com empreiteiras. O diretor financeiro de uma delas, sediada em Salvador, teria repassado R$ 420 mil para a organização.


Conselhos


Youssef também dava conselhos políticos a Argôlo. No dia 9 de outubro, o deputado perguntou ao doleiro se deveria aceitar a vice-liderança do Solidariedade ou se aceitava participação na Comissão de Orçamento da Câmara.

"Pega a vice-liderança, você vai estar o tempo todo com o governo.
A Comissão de Orçamento é também muito boa, mas deve ser escolhida em outro momento, pois agora o importante é estar perto do governo", respondeu o doleiro.Argôlo não foi localizado ontem.

A Petrobras, em nota, declarou. "O diretor José Carlos Cosenza não conhece Alberto Youssef. Ele não manteve contato com o deputado Luiz Argôlo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Membros da CPI têm doações de fornecedores da Petrobras

Um terço dos 12 titulares da comissão recebeu dinheiro de fornecedoras da estatal nas eleições de 2010

Murilo Rodrigues Alves, do
Geraldo Magela/Agência Senado 

Senador José Pimentel (PT-CE) discursa
Senador José Pimentel (PT-CE) discursa: ele recebeu R$ 1 milhão da Camargo Corrêa, empreiteira que lidera consórcio responsável alvo de suspeitas

Brasília - Um terço dos 12 titulares da CPI da Petrobras do Senado indicados até agora recebeu dinheiro de fornecedoras da estatal nas eleições de 2010. O relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), está entre eles.

Ele recebeu R$ 1 milhão da Camargo Corrêa, empreiteira que lidera o consórcio responsável por obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, alvo de suspeitas.

A doação da empreiteira equivale a 20% de tudo o que o petista conseguiu arrecadar para a sua campanha ao Senado quatro anos atrás. 

Outros três titulares da comissão, instalada nesta semana e controlada pelos aliados da presidente Dilma Rousseff, também receberam de fornecedores da Petrobras.

Até o momento, são conhecidos 12 titulares da CPI no Senado. Ainda falta a indicação de um nome da oposição, que resiste em fazê-lo por defender uma comissão mista, com a presença de deputados na apuração.

Humberto Costa (PT-PE) também recebeu R$ 1 milhão da Camargo Corrêa para sua campanha ao Senado. A construtora OAS doou outros R$ 500 mil à campanha do senador.

Juntas, as duas fornecedoras com contratos com a Petrobras respondem por 30% das doações obtidas pelo petista.

A Camargo Corrêa também contribuiu para as campanhas de Ciro Nogueira (PP-PI), com R$ 150 mil, e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), com R$ 500 mil, outros dois membros da CPI. Ciro ainda conseguiu recursos R$ 100 mil da Votorantim Cimentos.

Os fornecedores da Petrobras foram responsáveis por 10% de todas as doações feitas em 2010 à campanha de Grazziotin e 6,25% do arrecadado pelo comitê de Nogueira.

Conforme revelou o Estado em abril, os fornecedores da Petrobras respondem por 30% das doações nos pleitos de 2010 e 2012 aos postulantes à Presidência e ao Congresso Nacional. 

Isso não implica que a estatal tenha direcionado as doações ou que haja ilegalidade, mas revela o potencial de alcance político e econômico da estatal.


Operação


A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, revelou em março deste ano suspeitas sobre as obras em Abreu e Lima tocadas pela Camargo Corrêa. A partir da intermediação do doleiro Alberto Youssef, a empreiteira teria sido favorecida por superfaturamento nas obras. 

O favorecimento teria ocorrido, segundo a Polícia Federal, com a ajuda do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele e Youssef estão presos no Paraná.

A Justiça deu na semana passada prazo de 20 dias para que a Petrobras apresente todos os pagamentos feitos entre 2009 e 2013 à Camargo Corrêa, a principal financiadora dos membros da CPI.

A estatal e a empreiteira tiveram o sigilo bancário quebrado pela Justiça Federal do Paraná, que apura se houve desvios de recursos da estatal que eram destinados a obras da Abreu e Lima. 

A estatal terá de abrir para a PF e para o Ministério Público Federal as transações feitas entre Petrobras, Camargo Corrêa e Sanko Sider.

Nas investigações do Ministério Público e da PF, Costa e Youssef receberam cerca de R$ 7,9 milhões por meio do consórcio da Camargo Corrêa, para a Sanko Sider, que teria feito depósitos em contas para a MO Consultoria, comandada pelo doleiro.

Financiadora da campanha de Humberto Costa, a construtora OAS fechou contrato de R$ 185 milhões com a Petrobras em novembro do ano passado para a construção e montagem de dutos para o emissário do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

O contrato vai até agosto do ano que vem. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) já apontou "conduta omissiva" da alta administração da estatal em relação aos atrasos nas obras de tubulação do Comperj, cujo custo total foi estimado, em fevereiro de 2010, em R$ 26,9 bilhões, com expectativa de conclusão em 2021. 

Só o primeiro trem de refino (o complexo é composto por dois) possui previsão de conclusão em agosto de 2016.

Já a Votorantim Cimentos, doadora da campanha de Ciro Nogueira, foi contratada pela petroleira estatal por um ano para fornecer cimento para poços de petróleo pelo valor de R$ 10,8 milhões. O contrato, que se encerra hoje, ainda teve um aditivo.

Como não concorreu à vaga de senador, o vice-presidente da CPI, Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), não recebeu nenhuma doação dos fornecedores da estatal. 

No entanto, a petista Marta Suplicy, hoje ministra da Cultura e eleita para o cargo, ganhou R$ 2,5 milhões das construtoras Camargo Corrêa e OAS de um total de R$ 12 milhões de contribuições na campanha de 2010.


Controle


A CPI da Petrobras no Senado foi instalada anteontem (14) e é controlada pela maioria governista. Os aliados de Dilma aprovaram convites para ouvir a atual presidente da estatal, Graça Foster, e o seu antecessor, José Sergio Gabrielli.

Também colocaram no plano de trabalho apurações com potencial para atingir adversários de Dilma na sucessão presidencial.

Crítica sobre inflação causa saia justa em evento do BC


"Como está sendo a inflação com relação à meta? Tem sido acima da meta em boa parte da amostra", afirmou economista da University College London

Daniela Amorim, Fernando Dantas e Idiana Tomazelli e Mariana Durão, do
Ueslei Marcelino/Reuters
Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado, em Brasília
Tombini: mais cedo, ele tinha afirmado que Brasil vive há 15 anos com inflação sob controle

Rio - As previsões para a inflação no Brasil vêm trazendo sucessivamente números subestimados, segundo estudo apresentado por Wagner Gaglianone, economista do Banco Central, durante o XVI Seminário Anual de Metas para a Inflação, no Rio.

Para a economista Raffaella Giacomini, da University College London, que foi escalada pelos organizadores para comentar o estudo, uma das possíveis explicações para a sistemática subestimação seria o fato de que o país vem apresentando taxas de inflação acima do centro da meta, o que acaba criando expectativas por um arrefecimento.

De acordo com um economista de uma gestora de recursos, a explicação de Raffaella colocou o Banco Central, que organizou o seminário, numa "saia justa".

"Como está sendo a inflação com relação à meta? Tem sido acima da meta em boa parte da amostra", afirmou Raffaella. 

Segundo a economista, os analistas erroneamente acreditaram que a inflação poderia convergir para o centro da meta, mas essa prova de confiança na habilidade do BC de controlar a inflação arrefeceu após serem vistas seguidas violações da meta. 

"As previsões erradamente acreditavam que a inflação poderia ser trazida para baixo na meta", acrescentou.
Mais cedo, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, tinha afirmado que o Brasil vive há 15 anos com a inflação sob controle.

Outra fonte do mercado financeiro explicou que, como o IPCA está há muito tempo longe do centro da meta, isso coloca sempre nas projeções de inflação um viés esperando que convirja para o centro.

"Ela fez uma crítica ao BC. Como o BC está há muito tempo com inflação fora do centro da meta, acaba colocando viés nas projeções. Não foi uma crítica direta, mas ficou esse recado", avaliou a fonte ao Broadcast.

IBC-Br cai 0,11% em março, fecha 1º tri com alta de 0,30%

Economia brasileira perdeu fôlego ao longo dos três primeiros meses deste ano

REUTERS/Ueslei Marcelino 

Sede do Banco Central, em Brasília
Banco Central: nalistas esperavam queda de 0,10% na comparação mensal

São Paulo - A economia brasileira perdeu fôlego ao longo dos três primeiros meses deste ano, destacando a fragilidade da atividade em meio a um cenário de inflação ainda alta e confiança abalada.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) recuou 0,11 por cento em março sobre fevereiro, quando o indicador havia ficado praticamente estável, com leve expansão mensal de 0,02 por cento. Este dado foi revisado, de alta de 0,24 por cento, pelo BC.

Em janeiro, também na comparação mensal, o IBC-Br --espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB)-- havia crescido 1,47 por cento.

"A trajetória (do IBC-Br) é inequívoca ao mostrar estagnação da economia, os números não são convincentes. O crescimento do PIB no primeiro trimestre não deve ser mais do que 0,5 por cento", avaliou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves, que vê o PIB crescendo neste ano em torno de 1,6 por cento.

Segundo o IBC-Br, o primeiro trimestre deste ano teve expansão de 0,30 por cento sobre os três últimos meses de 2013. No quarto trimestre passado, o PIB cresceu 0,7 por cento sobre o período anterior, fechando 2013 com crescimento de 2,3 por cento, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado mensal do IBC-BR de março ficou em linha com a expectativas em pesquisa da Reuters, de recuo de 0,10 por cento. Em 12 meses, o avanço foi de 2,11 por cento também em março. 

A economia brasileira não consegue mostrar recuperação neste ano, afetada pelo mau desempenho de importantes setores, como o industrial, e pela falta de confiança dos agentes econômicos. 

O cenário também inclui vendas no varejo sem força, em meio à inflação elevada e crédito mais caro, vindo da política de aperto monetário adotado pelo BC há um ano e que tirou a Selic da mínima histórica de 7,25 por cento para os atuais 11 por cento.

"Considerando-se outros indicadores coincidentes, continuamos acreditando que o PIB do primeiro trimestre apresentará desaceleração ante o período anterior", afirmou em nota o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros. 

Em março, a produção industrial recuou 0,5 por cento em meio à perda de força dos investimentos, enquanto as vendas no varejo sofreram com os preços altos e caíram 0,5 por cento. 

A expectativa de economistas ouvidos pelo BC, via pesquisa Focus, é de que o PIB crescerá apenas 1,69 por cento neste ano, abaixo dos 2,3 por cento vistos em 2013.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga no dia 30 de maio os dados sobre o PIB do primeiro trimestre deste ano.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

 
 
 
 
 
Por Elisa Soares | Valor
 
 
RIO DE JANEIRO  -  O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) firmaram, nesta quarta-feira, 14, acordo de cooperação técnica para disseminar a cultura da propriedade intelectual (PI) e do fomento à ciência, tecnologia e inovação (C,T & I). O alvo são as empresas brasileiras.

O acordo tem duração de cinco anos e ampla agenda de trabalho definida. Ela envolve a criação de grupo de trabalho para elaboração de políticas e procedimentos de uso da propriedade intelectual nos mecanismos de apoio do BNDES à inovação; capacitação dos técnicos do banco para temas relacionados à PI, com ênfase nos mecanismos de proteção e busca em bancos de patentes nacionais e internacionais; e pesquisas de tecnologias estratégicas para a indústria nacional.

“Os atuais desafios à inovação impõem uma nova agenda, por isso é muito importante a cooperação mais estreita e coordenada entre as duas entidades”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.


Inovação


Na visão do presidente do Inpi, Otávio Brandelli, o acordo permitirá melhor atuação das duas instituições no estímulo à inovação. “A parceria entre INPI e BNDES terá importante papel de fazer a informação tecnológica chegar às empresas a partir da base de patentes do Inpi. Além disso, contribuirá para aproximar investidores de inventores, um dos gargalos no sistema de inovação”, afirmou.

O acordo prevê, ainda, o compartilhamento de informações entre as duas entidades no que diz respeito a agentes da propriedade intelectual, nos pedidos de registro e contratos de transferência de tecnologia e nos levantamentos de patentes ou outros registros relacionados ao tema da propriedade intelectual.

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Contrato bilionário entre IBM e Caixa é ilegal, diz jornal


Segundo reportagem do Estadão, Ministério Público e TCU desaprovaram parceria de R$ 1,2 bilhão

Andrevruas/Wikimedia Commons 

Agência da Caixa
CAIX: contrato com a IBM não é legal, diz MP e TCU

São Paulo – Uma parceria fechada entre a Branes, empresa controlada pela IBM, e a Caixa Econômica Federal no valor de 1,2 bilhão de reais foi considerada ilegal pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, desta quinta-feira.

De acordo com a reportagem, a parceria fechada com a Branes para tocar um projeto de processamento e originação do crédito imobiliário da Caixa não poderia ocorrer sem licitação.

No documento, conseguido pelo Estadão, é recomendado o rompimento do contrato entre as duas companhias. 

A Caixa se defende alegando que possui participação de 49% na Branes e, por isso, poderia contratar a companhia sem licitação. Mas o controle, no entanto, pertence à IBM.

Em fevereiro do ano passado, o TCU já havia determinado cautelarmente a suspensão do contrato entre a Caixa e a IBM. Na época, a Caixa afirmou que se tratava de um negócio estratégico para o banco.