quinta-feira, 12 de março de 2015

Rede varejista inglesa é vendida por apenas uma libra





Simon Dawson/Getty Images
Rede de lojas de departamento do Reino Unido BHS
BHS: o grupo de investidores, chamado Retail Acquisitions, foi criado especialmente para comprar a rede 





São Paulo - A BHS, rede de lojas de departamento do Reino Unido, foi vendida para um grupo de investidores. O inusitado dessa transação é o seu valor simbólico, de apenas uma libra.

O grupo, chamado Retail Acquisitions, foi criado especialmente para comprar a rede. Ele é dirigido pelo ex-banqueiro Keith Smith, que se especializou em criar empresas de fachada para aquisições.
A empresa foi vendida sem nenhuma dívida, mas por um valor apenas simbólico.

A BHS fazia parte do grupo Arcadia, que também concentra as varejistas TopShop, Burton e Evans. O Arcadia é controlado pelo Sir Philip Green e sua família, por meio da Taveta Investments. 

Então British Home Stores, ela  foi adquirida por Sir Philip Green pelo valor de 200 milhões de libras. Foi inaugurada em 1928 por um grupo de empreendedores americanos. 

Acabou perdendo apelo nos últimos anos entre seu público feminino, ao mesmo tempo em que não se adaptou ao comércio eletrônico. A varejista perdeu mais de 800 mil consumidores nos últimos cinco anos, a medida em que o seu público vai envelhecendo. A média de idade é de 55 anos para cima.

O negócio emprega mais de 11 mil funcionários e tem 171 lojas próprias no Reino Unido, além de 88 franquias na Rússia e no Oriente Médio. A rede amargou perdas de mais de 70 milhões de libras no último ano. O prejuízo foi ainda maior em 2012, quando atingiu 116 milhões de libras.

“A BHS continua desafiadora, e esse setor do varejo continua sendo difícil, ainda que o forte crescimento online ajudou a consolidar o desempenho no ano passado”, segundo o relatório anual de resultados, divulgado pelo Arcadia Group em agosto do ano passado.

O grupo Retail Acquisitions afirmou que o objetivo é expandir a rede de alimentos, colocando-se no nível do concorrente Simply Food. O BHS Food está sendo testado em três unidades, por enquanto. Eles também irão ampliar as vendas de artigos para casa.

Hellofood recebe aporte de US$110 milhões




Reprodução
HelloFoods, serviço de entrega de alimentos online
HelloFood: em 2013 e 2014, o hellofood já havia recebido R$ 335 milhões em aportes globais de fundos investidores 

 
 
Rio de Janeiro - A hellofood, empresa de pedidos de comida online presente em 40 países, anunciou nesta quinta-feira ter recebido aporte de 110 milhões de dólares, aproximadamente 341 milhões de reais, que serão aplicados principalmente no mercado brasileiro. 

O aporte foi feito pela investidora alemã Rocket Internet e será aplicado em tecnologia, principalmente no canal móvel, e em atendimento ao cliente. 

A empresa anunciou uma série de aquisições no mês passado, comprando sete concorrentes na Ásia e outros no Oriente Médio.

Também houve aquisições em Índia, México, Rússia e Leste Europeu.

Segundo o presidente da hellofood Brasil, Marcelo Ferreira, o aporte da Rocket Internet permite que a empresa continue o processo de expansão executado desde que desembarcou no Brasil.

"Completamos dois anos de operação no Brasil no mês passado e alcançamos bons resultados por meio de uma estratégia agressiva, crescendo organicamente e também por meio de aquisições", disse.

Em 2013 e 2014, o hellofood já havia recebido 335 milhões de reais em aportes globais de fundos investidores.

Mulheres buscam igualdade e equilíbrio






 ecofeminismo2






Por Ana Alves Alencar e Antonio Fernando Pinheiro Pedro



Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.

Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.

Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.

Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”

Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.

O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.

O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.

Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.

A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.

Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.

A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.

Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.

Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.

As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.

Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.

A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.

Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.

Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.

No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.

No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.

Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.

Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.



 ecofeminismo


ecofeminismo
Fontes: Ecodesenvolvimento.org, Servicioskoinonia.org, Pandoraesuacaixa.blogspot, pessoas.hsw.uol.com.br, Unisinos.br
Imagens tiradas da internet
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Mulheres buscam igualdade e equilíbrio


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Por Ana Alves Alencar e Antonio Fernando Pinheiro Pedro

Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.
Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.
Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.
Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”
Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.
O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.
O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.
Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.
A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.
Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.
A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.
Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.
Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.
natureza é feminina
As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.
Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.
A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.
Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.
Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.
No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.
No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.
Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.
Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.

ecofeminismo
Fontes: Ecodesenvolvimento.org, Servicioskoinonia.org, Pandoraesuacaixa.blogspot, pessoas.hsw.uol.com.br, Unisinos.br
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Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.
Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.
Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.
Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”
Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.
O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.
O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.
Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.
A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.
Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.
A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.
Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.
Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.
natureza é feminina
As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.
Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.
A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.
Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.
Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.
No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.
No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.
Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.
Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.

ecofeminismo
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Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.
Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.
Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.
Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”
Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.
O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.
O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.
Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.
A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.
Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.
A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.
Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.
Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.
natureza é feminina
As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.
Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.
A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.
Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.
Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.
No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.
No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.
Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.
Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.

ecofeminismo
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Dafiti lança coleção de roupas e abre 1ª loja em São Paulo


Divulgação Dafiti
 
 
Loja da Dafiti, a primeira da varejista online, aberta em São Paulo
Marca Dafiti: a maioria das peças expostas na loja física é da coleção criada pela própria empresa
 
 
 
São Paulo – Quem passa pela esquina da Oscar Freire com a Rua da Consolação, um dos centros mais badalados da moda paulistana, poderá conhecer a loja física da Dafiti.

Trata-se da primeira ideia concreta da varejista online de levar moda para públicos diversos, incluindo as pessoas que ainda tem receio de comprar roupas online.

No local será possível provar peças das oito marcas próprias da empresa, também lançadas hoje, além de conhecer melhor os produtos.

A proposta, que recebeu um investimento de R$ 1 milhão, foi baseada em novas apostas do e-commerce mundial, que visam aproximar empresas de clientes.

E o conceito é realmente diferente do encontrado em lojas convencionais.


Loja física, mas digital


Para começar, o endereço é temporário e existirá, com toda certeza, até o fim de junho. Depois, nem a empresa sabe.

“Pelo retorno de marketing e vendas, veremos se valerá a pena estender o ponto ou abrirmos em outra cidade”, afirmou Malte Horeyselk, um dos quatro sócios-fundadores da empresa.

A expectativa é de faturar até R$ 3 milhões com vendas de março a junho com o novo canal.

Na loja, não será possível pagar com cartão, nem levar os produtos comprados ali para casa.

“A primeira coisa a fazer ao entrar é acessar o wifi, se logar no aplicativo, identificar que está na loja e, depois, escolher a peça que será provada, por meio da leitura digital do código de identificação do produto”, explica Malte Huffmann, também sócio-diretor.

O pagamento é feito via web e as compras entregues até no mesmo dia, dependendo do horário. Para trocas, o prazo é de dois dias, como já vigora no site.


Fast fashion


Com três andares, dois para o público feminino e um para o masculino, o endereço contará com 15 funcionários e uma oferta alta de opções.

Serão 1.500 peças expostas, todas renovadas a cada 15 dias.

Um conceito de fast fashion que a Dafiti está seguindo na criação de suas roupas, acessórios e calçados de marca própria.

A missão de criar produtos de bom gosto com tanta rapidez ficará a cargo dos 15 estilistas já contratados pela empresa, vindos de redes especializadas, como Zara e C&A.

A maior parte dos itens da loja será da marca própria, 60% deles, sendo o restante das outras vendidas pela Dafiti também na loja virtual.

“Teremos uma coleção de 8.000 a 10.000 peças da marca Dafiti em nossa coleção de outono/inverno, todas disponíveis a preços acessíveis no site”, afirma Horeyselk.


Única sobrevivente 


A Dafiti já vinha testando, desde o ano passado, a produção de peças de marca própria. Eram 12, no total, mas delas só restará a marca Five Blue.

As demais deram origem a quatro marcas femininas, duas masculinas, além de uma de calçados e acessórios, todas 100% desenvolvidas pela companhia. Os 120 fornecedores serão basicamente os mesmos.

Por que o desabamento do euro é ótima notícia para a Europa




Getty Images
 
 
Reformas do Euro
São Paulo - O euro está em queda livre: nesta quarta-feira, ele atingiu seu menor nível em relação ao dólar em 12 anos.

Há pouco tempo, bancos como o Goldman Sachs previam "ousadamente" que o valor das duas moedas iria se igualar daqui uns dois anos.

Hoje, há quem espere uma paridade já em 2015. Um euro estará valendo US$ 0,85 em 2017, diz o último relatório do Deutsche Bank. 

Prever taxa de câmbio é uma das tarefas mais inglórias para um economista, mas uma coisa é certa: mesmo que seja revertida em algum momento, a desvalorização do euro tem sido uma dádiva para os países que o usam.

Para começo de conversa, as razões para essa queda tem sido o fortalecimento generalizado da moeda americana e a injeção de recursos pelo Banco Central Europeu (BCE). No passado, o euro caía por razões bem mais preocupantes, como o risco de dissolução do bloco.

Com desemprego persistente e demanda enfraquecida, a zona do euro precisa desesperadamente tirar seu crescimento de algum lugar, e o setor externo apareceu como uma boa solução.
 

Competitividade


A economia europeia é bastante aberta: as exportações respondem por mais de um quarto do seu PIB, o dobro da taxa americana e mais até do que na China.

E a relação entre a moeda europeia e a de seus principais parceiros despencou 9% desde o início desse ano. O turismo também acabou sendo estimulado. Se existe alguma forma de ganhar competitividade no curto prazo sem reformas, é essa. 

Ao mesmo tempo, a queda do preço do petróleo aliviou o balanço da maior parte dos países do bloco, que precisam importar o recurso. Já em dezembro, a Capital Economics previa que a Europa teria em 2015 o maior superávit comercial do mundo, e ele está se materializando.

Desvalorização de moeda também tem impacto sobre a inflação, mas no caso da zona do euro, até isso é boa notícia, já que o risco atual é justamente o de cair em uma espiral deflacionária.

Combinados, todos esses fatores tem criado uma "mudança positiva no ímpeto de crescimento", segundo a OCDE. A indústria parou de cair, as vendas no varejo sobem mais que o esperado e os preços não caíram no ritmo previsto. O BCE já fala em rever para cima as projeções de crescimento.


Brasil


No Brasil, o real cada vez mais desvalorizado também deve dar uma força para as exportações e ajudar a balança comercial, que teve em 2014 seu pior resultado desde 2000.

Por enquanto, isso não está acontecendo, porque a queda nos preços das commodities exportadas pelo Brasil está tendo um impacto negativo maior do que o choque positivo entre os manufaturados.

O Brasil também não pode se dar ao luxo de absorver mais impacto sobre a inflação. De acordo com a consultoria Schwartsman e Associados, uma alta de 10% no dólar pode acrescentar 0,7 ponto percentual no IPCA do ano - e isso em uma taxa que já flutua bem acima do teto da meta

Vale lembrar também que ao contrário da Europa, o Brasil é uma das grandes economias mais fechadas do mundo. O que serve como escudo em tempos de crise internacional impede que o comércio exterior seja uma força positiva em tempos de recuperação como o atual.

Toyota quer fazer 3 mil carros híbridos por ano em SP




Divulgação
Toyota Prius
Toyota Prius: o Prius custa R$ 114.350 e teve 11 unidades vendidas neste ano
 
Cleide Silva e Natalia Cacioli, do Estadão Conteúdo


São Paulo - A Toyota já tem pronto o projeto para a produção do híbrido Prius em São Bernardo do Campo (SP), mas ainda aguarda negociações com o governo na tentativa de obter a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o modelo.

O plano prevê investimento de R$ 40 milhões para uma linha com capacidade para 3 mil carros/ano, segundo fontes do mercado. Inicialmente o modelo movido a eletricidade combinada com motor flex teria a maior parte das peças importadas.

Na terça-feira, 10, o tema foi abordado em encontro entre a direção da Toyota, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. Também foram discutidas questões trabalhistas.

Marinho e Marques confirmam a intenção da empresa, mas ressaltaram que está condicionada a estudos de viabilidade. 

O prefeito chegou a publicar em sua página no Facebook foto da reunião, em que aparecia uma projeção do projeto, mas a publicação foi apagada.

A Toyota afirmou que não há confirmação de produção do Prius e que sempre estuda possibilidades de mercado.

No ano passado, o governo já reduziu o Imposto de Importação para veículos híbridos.

O Prius custa R$ 114.350 e teve 11 unidades vendidas neste ano. Em 2014 foram 76. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Real fraco atrapalha exportação indiana de açúcar




Prashanth Vishwanathan/Bloomberg
Indústria de açúcar na Índia
Indústria de açúcar na Índia: o real tem pressionado os preços mundiais do açúcar, mas a rupia indiana não caiu na mesma proporção 

Da REUTERS


Pune - A queda acentuada do real frente ao dólar tem afetado os esforços da Índia de intensificar as exportações de açúcar bruto apesar da decisão de Nova Délhi de dar um incentivo para aumentar os embarques, disseram autoridades do setor.

As exportações da Índia, segundo maior produtor de açúcar do mundo atrás do Brasil, poderiam ajudar a reviver uma mínima no contrato de referência de Nova York, que tocou o menor valor em seis anos nesta semana.

O real tem pressionado os preços mundiais do açúcar, mas a rupia indiana não caiu na mesma proporção para impulsionar as exportações do país, disse Yatin Wadhwana, diretor da Sucden India, à Reuters, durante uma conferência.

Na segunda-feira o dólar ante o real fechou no maior patamar desde junho de 2004.

O real mais fraco eleva retornos para os exportadores brasileiros, porque o açúcar é cotado em dólares. Mas a fraqueza da moeda e mais baixos preços mundiais do adoçante têm prejudicado os planos das exportações indianas.

"Quando o subsídio foi anunciado (pela Índia), houve muito otimismo, mas a subsequente queda do real tornou as exportações difíceis", disse um operador baseado em Mumbai.