quinta-feira, 12 de março de 2015

Mulheres buscam igualdade e equilíbrio






 ecofeminismo2






Por Ana Alves Alencar e Antonio Fernando Pinheiro Pedro



Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.

Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.

Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.

Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”

Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.

O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.

O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.

Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.

A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.

Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.

A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.

Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.

Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.

As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.

Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.

A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.

Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.

Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.

No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.

No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.

Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.

Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.



 ecofeminismo


ecofeminismo
Fontes: Ecodesenvolvimento.org, Servicioskoinonia.org, Pandoraesuacaixa.blogspot, pessoas.hsw.uol.com.br, Unisinos.br
Imagens tiradas da internet
- See more at: http://www.ambientelegal.com.br/ecofeminismo/?sthash.ynUY8RWM.mjjo#sthash.ynUY8RWM.IUoY8pyx.dpuf

Mulheres buscam igualdade e equilíbrio


ecofeminismo2
ecofeminismo


Por Ana Alves Alencar e Antonio Fernando Pinheiro Pedro

Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.
Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.
Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.
Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”
Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.
O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.
O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.
Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.
A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.
Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.
A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.
Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.
Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.
natureza é feminina
As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.
Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.
A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.
Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.
Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.
No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.
No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.
Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.
Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.

ecofeminismo
Fontes: Ecodesenvolvimento.org, Servicioskoinonia.org, Pandoraesuacaixa.blogspot, pessoas.hsw.uol.com.br, Unisinos.br
Imagens tiradas da internet
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Mulheres buscam igualdade e equilíbrio


ecofeminismo2
ecofeminismo


Por Ana Alves Alencar e Antonio Fernando Pinheiro Pedro

Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.
Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.
Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.
Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”
Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.
O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.
O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.
Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.
A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.
Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.
A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.
Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.
Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.
natureza é feminina
As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.
Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.
A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.
Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.
Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.
No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.
No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.
Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.
Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.

ecofeminismo
Fontes: Ecodesenvolvimento.org, Servicioskoinonia.org, Pandoraesuacaixa.blogspot, pessoas.hsw.uol.com.br, Unisinos.br
Imagens tiradas da internet
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Mulheres buscam igualdade e equilíbrio


ecofeminismo2
ecofeminismo


Por Ana Alves Alencar e Antonio Fernando Pinheiro Pedro

Considerada ainda, em muitos lugares do mundo, como ser inferior e submisso aos homens, a mulher, ao longo da história, busca incessantemente  reafirmar sua condição de igual  capacidade e  independência no meio em que vive.
Devido seu vínculo antropo-cultural, de zelar pelo ambiente familiar, cuidar da casa, a  figura da mulher sempre esteve associada à própria natureza, à Mãe Terra.
Assim, como nosso planeta, a mulher vem sendo tratada com desrespeito, explorada predatoriamente, ao mesmo tempo em que recai sobre ela, a responsabilidade da preservação e continuidade da espécie.
Em 1974, surgiu o termo ecofeminismo, utilizado por Françoise d’Eaubonne, em sua obra “Le Feminism ou la Mort” (Feminismo ou a Morte), que o definia como “a capacidade das mulheres, como impulsoras de uma revolução ecológica, de ocasionar e desenvolver uma nova estrutura relacional de gênero entre os sexos, bem como entre a humanidade e o meio ambiente.”
Amplamente disseminado, o ecofeminismo passou a ser uma bandeira de luta, principalmente para mulheres das regiões mais pobres e mais opressivas do planeta.
O movimento fez surgir projetos, empreendeu lutas e fez surgir líderes femininas em prol da causa da proteção e preservação da natureza, articulada com a luta pela igualdade de direitos e de responsabilidades entre mulheres e homens.
O ecofeminismo busca pôr fim à cultura patriarcal, de submissão da mulher frente ao homem e aos governos, busca uma relação de parceria, de igualdade e melhoria de condições de vida. Na defesa do meio ambiente, busca a valorização de todos os seres e da vida, como um bem a que todos tem direito.
Existem pelo mundo várias definições e ações ecofeministas, algumas mais radicais, outras mais flexíveis. Todas tem em comum a união do movimento feminista com o movimento ecológico, a articulação entre ações de luta por direitos iguais entre homens e mulheres e ações em prol da sustentabilidade na defesa do meio ambiente.
A defesa da natureza e o desenvolvimento de uma vida sustentável é o meio que muitas mulheres estão encontrando para não apenas melhorar as condições de vida de sua família e da sua comunidade mas, também, mostrar sua capacidade, competência, força e  coragem para obter liderança e conquistas em sociedades opressoras, discriminadoras e violentas onde vivem.
Ecofeministas declaradas ou não, as mulheres têm tomado a frente  na defesa da preservação do meio ambiente, desde aquelas que trabalham e lutam no seu bairro, comunidade, tribo, no emprego, até  mesmo as que já se encontram no alto escalão de empresas, de órgãos governamentais e na liderança de órgãnismos não governamentais.
A sensibilidade feminina, aliada à sua força natural, tem sido fator determinante no empoderamento ecofeminista, com destaque para várias líderes mundo afora.
Vandana Shiva, física, filósofa, pacifista e feminista,  é uma das pioneiras do movimento ecofeminista e diretora do Research Foundation for Science, Technology and Ecology.
Foi pioneira na luta por um modelo de desenvolvimento ecológico e centrado no papel das mulheres. Hoje, essa ativista indiana continua a advogar os direitos dos pequenos agricultores e a sua soberania sobre sementes agrícolas.
natureza é feminina
As norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.
Fundaram o The Adventure Project que realizam trabalhos que impactam as áreas da saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente das comunidades atingidas pelo projeto.
A jovem norte-americana Mariah Smiley, com apenas 14 anos fundou o Drops Love, que a partir de doações de um(1) dólar pessoa, constrói poços artesianos em comunidades carentes da América Latina, onde não há água potável de fácil acesso.
Na Europa o movimento é bastante organizado, com destaque para movimentos na França e  na Espanha.
Muitas  mulheres, de todas as idades, em vários lugares do mundo, têm se tornado autoras de projetos na área da sustentabilidade, mesmo sem a bandeira do ecofeminismo.
No Brasil, embora o termo ecofeminismo seja ainda usado timidamente, é comum vermos, espalhadas pelas cinco regiões, líderes femininas em comunidades pobres.
No entanto, apesar do discurso oficial, não há programas efetivos de governo e ONG´s, dedicados a investir nessas mulheres. Muitas necessitam de apoio tecnico, orientação legal e aporte financeiro mínimo para desenvolver seu trabalho em defesa da preservação ambiental, de seus direitos e assunção de responsabilidade social e ambiental na comunidade em que vivem.
Iniciativas brasileiras, nesse campo, já ocorreram: microcrédito, programas assistenciais cujo protagonista responsável por receber o benefício é a mãe de família, etc. No entanto, não alcançaram até o momento uma escala digna de obter um apoio expressivo do movimento ecofeminista.
Com certeza, esse é um bom campo para unir esforços de homens e mulheres, em iguais condições, para buscar qualidade na melhoria das condições de vida no Brasil.

ecofeminismo
Fontes: Ecodesenvolvimento.org, Servicioskoinonia.org, Pandoraesuacaixa.blogspot, pessoas.hsw.uol.com.br, Unisinos.br
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