Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff posa para foto com
trabalhadores durante cerimônia de entrega das obras de expansão e
modernização dos terminais privados de Libra, Multi-Rio e Multi-Car
"Agora temos de usar outros instrumentos de combate", disse a presidente, justificando a adoção das medidas de ajuste fiscal.
Segundo Dilma, a sociedade se livrou de um "elevadíssimo desemprego" e de "uma redução violenta da taxa de crescimento" com a política anticíclica adotada após a crise internacional, que por outro lado sacrificou as contas públicas.
Ela voltou a usar a analogia do orçamento doméstico para explicar o corte de gastos implantado pela nova equipe econômica neste segundo mandato e para falar em retomada do crescimento.
"Estamos fazendo o que todo mundo faz na sua casa: reajustando as contas para seguir crescendo. Acreditamos que isso se dará nos próximos meses, chegando ao final do ano", prometeu Dilma, acrescentando que o País passa por um momento de dificuldades, mas tem bases sólidas.
Dilma falou também sobre as parcerias entre o governo e o setor privado que permitiram a construção de terminais no porto do Rio e defendeu que, para o empresário, "dar previsibilidade é crucial" e que as parcerias geram um "círculo virtuoso".
A presidente listou alguns desses projetos, como a abertura do processo de concessão da Ponte Rio-Niterói, marcada para o dia 18, além de intervenções no setor portuário.
Segundo Dilma, são 38 investimentos totalizando R$ 1 bilhão, além de 27 pedidos em carteira em um total de R$ 11,2 bilhões. Neste ponto, a presidente falou da importância das mudanças do marco regulatório que, segundo ela, permitiram a expansão do investimento privado.
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