Mario Roberto Durán Ortiz/Wikimedia Commons
Azul: empresa está checando semanalmente como a malha de voos está reagindo ao cenário
São Paulo - A Azul
Linhas Aéreas rearranjou de 8 a 10 por cento de sua malha de voos
programada para maio para locais de maior demanda, em um momento em que a
alta de dólar
tem pressionado os custos do setor aéreo, que ao mesmo tempo não tem se
beneficiado como esperado da queda do preço do barril de petróleo.
A companhia também decidiu cancelar voos extras em maio para Fort
Lauderdale, nos Estados Unidos, por conta da conjuntura mais negativa,
disse nesta terça-feira, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, em
evento do setor promovido pela Panrotas.
Ele complementou que não houve corte da malha de voos de maio em termos
de capacidade (oferta de voos) sobre maio do ano passado.
No entanto, segundo o executivo, a Azul está checando semanalmente como
a malha de voos está reagindo ao cenário e vai avaliar se em junho
podem ocorrer novos ajustes.
Fonte com conhecimento do assunto tinha afirmado à Reuters na véspera
que a Azul planeja reduzir em cerca de 10 por cento sua oferta de voos a
partir de abril para diminuir custos operacionais. Segundo a fonte, o
plano de ajuste envolve também voos aos Estados Unidos.
Ao contrário da Gol, que disse poder haver uma revisão para baixo em
sua projeção de oferta estável no mercado doméstico para este ano, Neves
disse ser difícil já falar em uma tendência de redução de capacidade,
já que continua trabalhando com a expectativa de se beneficiar do plano
da aviação regional do governo federal, mas que certamente não haverá um
crescimento significativo.
"Essas queimas de última hora (promoções de passagens) demonstram que
há muita capacidade para a demanda", disse Neves, referindo-se à serie
de ofertas de bilhetes que têm sido promovidas pelas companhias aéreas
mais recentemente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário