quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Petrobras dispara na bolsa após reajustar preço da gasolina



Dado Galdieri/Bloomberg
Petrobras
Os aumentos já valem a partir de hoje
 
 
 
São Paulo - As ações preferenciais da Petrobras registravam ganhos de 9,26% nesta quarta-feira, enquanto os papéis ordinários subiam 8,92%.

A estatal anunciou na noite de terça-feira o reajuste de 6% no preço da gasolina e de 4% no óleo diesel. Os aumentos já valem a partir de hoje e são em valores médios no Brasil. 

“Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”, especificou a estatal em nota.
A recomposição de preços é uma estratégia da companhia para recuperar sua situação financeira e permitir que possa manter os investimentos previstos.

Segundo o analista Flavio Conde, o impacto dos reajustes dos preços dos combustíveis deve aumentar em 9 bilhões de reais o EBITDA da Petrobras em 12 meses.

“Em 12 meses, a projeção do EBITDA é de 80 bilhões de reais e mais 9 bilhões de reais significa um aumento 11% no período, ou seja, iria para 89 bilhões de reais.”

Este ano, as ações preferenciais da estatal acumulam perdas de 28%, enquanto as ordinárias acumulam queda de 10%.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Editora Springer paga US$ 450 milhões pelo Business Insider


Getty Images
Bolsa de Nova York (Wall Street)
Relevância: Business Insider tem hoje 76 milhões de leitores e 325 funcionários no mundo todo


São Paulo –Axel Springer, a editora alemã dona do Die Welt e Bild, fechou hoje a compra do Business Insider por cerca de 450 milhões de dólares.

A empresa já possuía 9% da publicação e outros 3% são do CEO da Amazon, Jeff Bezos, desde março de 2014. Com o negócio, a gigante alemã terá 97% do site, avaliado no total em 560 milhões de dólares.

O comando do Business Insider, segue nas mãos do atual CEO Henry Blodget, de acordo com anúncio das empresas.
O executivo, um ex-analista de mercado que acabou sendo expulso de WallStreet, fundou o site em 2007 com Dwight Merriman e Kevin Ryan. Os investidores Gilt Groupe e MongoDB se juntaram ao negócio depois.

Hoje, o Business Insider tem 76 milhões de leitores e 325 funcionários no mundo todo - metade deles jornalistas.

Em julho, a Springer perdeu a chance de comprar o Financial Times para o grupo japonês Nikkei, que pagou 844 milhões de libras pela publicação americana.

Analistas acreditam ser esse o motivo da editora alemã ter fechado tão rápido e por um valor tão alto a compra do Business Insider.

Como o FT, o site voltado para leitores interessados em notícias de finanças. E, apesar de não ter a tradição do concorrente, cresceu de maneira vertiginosa nos últimos anos.

A aquisição é um marco para o setor editorial – trata-se do maior valor pago por uma publicação online até hoje – e para Blodget, que volta aos holofotes de maneira positiva.

Volta por cima


Investidor, economista e jornalista, Henry Blodget foi analista sênior de Internet da corretora CIBC Oppenheimer, antes de se tornar chefe da equipe global de análises do banco Merrill Lynch durante a bolha das empresas pontocom.

Foi lá que ele ganhou notoriedade com a multiplicação de dinheiro por meio de indicação de compra e venda de ações de grandes companhias.

Até que ele foi multado e expulso do mercado de ações por dizer publicamente para investidores comprarem ações, enquanto criticava os mesmos papéis pelas costas.

Depois de passar vários anos como um escritor freelance e consultor, Blodget co-fundou o Silicon Alley Insider, o antecessor de Business Insider, que surgiria em 2007.

Em pouco tempo, o site ganhou financiamentos milionários, além da abertura de capital, e tornou-se o mais visitado dos Estados Unidos, segundo dados da comScore.

Os segredos de 7 empresas centenárias para enfrentar a crise


A receita do sucesso


São Paulo - Duas coisas são consenso entre economistas: a crise está aí e, em algum momento, vai passar.

Mas, até que o fim da turbulência não chega, as empresas do país precisam se desdobrar para administrar bem os gastos e continuar a lucrar – ou, ao menos, sobreviver.

Algumas companhias, porém, estão no Brasil há mais de cem anos e já tiveram de superar diversos períodos de dificuldades. 

Navegue pelas fotos e conheça os segredos de 7 delas para continuarem firmes no mercado por tanto tempo.

São elas:


RaiaDrogasil


A Droga Raia foi fundada há 110 anos e a Drogasil há 80. Em 2011, as duas se fundiram e originaram uma empresa líder no setor de farmácia e beleza, a RaiaDrogasil.

Um dos segredos da companhia para permanecer lucrativa durante tantos anos é o próprio negócio. 
"Nosso mercado é muito defensivo. O crescimento dele vem do envelhecimento das pessoas, do acesso à saúde. É um ciclo vicioso que traz o cliente para nós", conta Marcilio Pousada, presidente da rede desde 2013.

Outro diferencial, segundo o executivo, "é que as duas marcas trazem em seu DNA uma estratégia de longo prazo". De acordo com ele, "a crise atual ainda não chegou para a RaiaDrogasil", mas a empresa tem se precavido mesmo assim, controlando despesas rigorosamente.

Com dinheiro em caixa, porém, o momento tem trazido mais oportunidades do que preocupação para a rede de drogarias. Os planos de abrir 130 lojas em 2015 continuam de pé e têm sido facilitados pelo preço menor dos aluguéis, já que o segmento imobiliário está desaquecido. Já foram abertas 75 unidades este ano.

"Também temos possibilidades de negociar melhor com os fornecedores. Eles têm meta para alcançar e dão prioridade para empresas que têm liquidez, como nós", afirma Pousada.

Além disso, a companhia aproveitou o cenário turbulento para comprar uma fatia majoritária na vendedora de medicamentos especiais 4-Bio, que fabrica remédios contra o câncer, por exemplo. 

"Não somos oportunistas. Estávamos negociando há mais ou menos um ano, mas a crise pode ter movido a 4-Bio a se aproximar mais de nós", conta Pousada. 


 Divulgação/Montagem EXAME.com
Montagem de livros da Editora FTD


FTD Educação


Fundada em 1902, a editora brasileira de livros didáticos FTD já encarou diversos momentos de instabilidade econômica. Um dos piores, segundo a empresa, foi o da década de 1980, quando havia hiperinflação no país.

"Esse período foi difícil porque atualizar preço de livro não é um negócio tão simples. Trabalhamos com uma série de prazos para as livrarias nos pagarem", conta Antonio Luiz Rios, presidente da companhia há cinco anos.

Apesar disso, a crise de agora não pode ser ignorada, de acordo ele. Para se precaver, a empresa revisou o plano de investimentos para este ano, que sofreu um corte de cerca 15%. Dos 40 milhões de reais que seriam empregados, 5 milhões serão poupados.

Foram mantidos os projetos de longo prazo, como o de mudança da marca, que passa a se chamar FTD Educação, e o lançamento de dois novos selos.

"Estamos pesquisando mais, gastando menos e também implantamos um sistema de gestão de processo editorial informatizado. Com ele, as etapas para criação de um livro ficaram mais leves e, assim, economizamos horas de trabalho das pessoas envolvidas", explica Rios.

Apesar do momento ruim, no geral, a companhia viu as vendas de livros para escolas particulares e para o governo avançarem 15% em 2015 e teve de contratar mais funcionários para dar apoio pedagógico aos clientes.

"Livro é fundamental, é educação. Um pai deixa de comprar roupa para o filho, mas não deixa de comprar livro", afirma Rios. Para ele, esse é um dos segredos do sucesso do negócio. Outro, é a fidelidade à missão de "apoiar as escolas do país" sem perseguir lucros de curto prazo.
 9 Germano Lüders/EXAME.com
 
Produção da Souza Cruz

 

Souza Cruz


Nos anos 1980 e 1990, a crise econômica e a enorme variação de preços levaram a Souza Cruz a adotar uma estratégia que, ainda hoje, a ajuda a manter os lucros.

Naquela época, o cenário inflacionário trazia "um efeito corrosivo" nos valores dos produtos, segundo a empresa.  Por isso, ela começou a adotar um modelo de vendas diretas ao varejo (sem intermediários) para acelerar as entregas e também passou a recolher os pagamentos no menor espaço de tempo possível.

Para enfrentar a instabilidade econômica atual, a fabricante de cigarros está renegociando prazos com fornecedores, reduzindo estoques e cortando gastos com viagens de funcionários e serviços terceirizados. Essas medidas já possibilitaram uma redução de 15% nas despesas.

A situação atual está complicada para qualquer setor, mas especialmente para a indústria de fumo. Desde 2012, o segmento tem sofrido com aumentos significativos de impostos, que tiveram de ser repassados nos preços finais, de acordo com a Souza Cruz.

A companhia alega que o consumidor não conseguiu segurar esse reajuste e, como consequência, o contrabando de cigarros cresceu no país.

Por conta disso, a produção caiu e a empresa teve de cortar funcionários. Com uma folha de pagamento menor, foi possível outra redução de cerca de 10% nos custos. Ela também vendeu uma participação em uma fabricante de embalagens neste ano e decidiu fechar o seu capital.

No primeiro semestre, a Souza Cruz teve um lucro de 831 milhões de reais, uma queda de 2% ante o mesmo período de 2014.
 Jens Schlueter/AFP
 
Funcionários do grupo farmacêutico alemão Bayer na unidade de Bitterfeld, leste da Alemanha

 

 Bayer


No Brasil há 119 anos, a farmacêutica e química alemã Bayer conseguiu sobreviver a diversos períodos de instabilidade econômica. Para o presidente da companhia no país, Theo Van der Loo, a trajetória bem-sucedida pode ser creditada a seu portfólio diversificado.

"A empresa possui duas áreas fortes: farmacêutica e agrícola. O Brasil é um país com 200 milhões de consumidores e tem uma área de plantio bastante vasta. Como a Bayer atua nessas duas frentes, acabou sendo menos afetada pela crise do que as demais indústrias", afirma.

Para a Bayer, os desafios econômicos de agora são muito menores do que aqueles enfrentados na década de 1980, quando havia hiperinflação, mas ainda assim preocupam.

"Nota-se uma desaceleração nítida na velocidade de crescimento e, por outro lado, boa parte dos custos tem aumentado acima da inflação, como salários e eletricidade", comenta Van der Loo.

De acordo com ele, o desafio de ajustar as contas é difícil no setor farmacêutico, já que não é possível subir os preços dos medicamentos, que são regulados pelo governo.

Para reverter esse quadro, a Bayer está cortando custos e "simplificando processos produtivos e administrativos". Além disso, a companhia está investindo no lançamento de novos remédios e produtos para cultivo agrícola.

Mundialmente, a empresa adquiriu no fim de 2014 a rival Merck&Co. Neste ano, vendeu sua divisão de aparelhos para controle do diabetes. Aqui no Brasil, ela anunciou no fim de 2014 que vai separar sua área de saúde da de agronegócio. A cisão deve acontecer em até 18 meses.


 Divulgação/BASF
Funcionário confere peça de poliuretano no complexo químico da BASF em Guaratinguetá (SP)

Basf


Há 104 anos no Brasil, a alemã Basf acredita que o seu diferencial para conseguir ter uma história longa e sólida no país é o investimento em inovação e sustentabilidade.

Nas palavras da empresa, o cenário econômico atual é difícil, mas certamente não é pior que ela já enfrentou. De acordo com a Basf,  a indústria química, em que ela atua, tem sofrido com o aumento das importações e os altos custos de matérias-primas como nafta e gás natural desde o ano passado.

Para encarar as adversidades, a companhia busca cortar custos. Em junho, anunciou que não iria reconstruir a unidade de São Bernardo do Campo, que havia sido afetada por um incêndio, "devido às condições desfavoráveis do mercado". O fechamento completo da planta ocorrerá até o fim do ano, o que vai acarretar em 90 demissões.

A nível global, a previsão de lucro da companhia para 2015 também foi reduzida. Um dos motivos alegados foi o lento crescimento de mercados emergentes (entre eles o Brasil).

Apesar disso, a empresa segue apostando no país a longo prazo. Em junho, inaugurou uma fábrica de acrílicos em Camaçari (BA), um investimento de 500 milhões de euros. Em 2013, anunciou um plano alocar 1,2 bilhão de euros em recursos em terras tupiniquins até 2017.


 Matthew Staver/Bloomberg
Detalhe em prédio da Brookfield Asset Management Inc, a maior gestora de ativos alternativos do Canadá

Brookfield


No Brasil há mais de cem anos, a Brookfield é mais conhecida por sua presença no ramo de construção e incorporação, mas atua também no setor de energia, logística, e na gestão de shoppings e ativos diversos.

A construtora do grupo tem acumulado prejuízos a cada trimestre, mas a diversificação dos negócios pode ser o segredo para que a empresa, como um todo, continue firme no país.

Aproveitar momentos de dificuldade econômica para investir o dinheiro que tem em caixa também parece ser uma estratégia da empresa.

Só neste ano, a companhia comprou duas empresas de energia elétrica e estaria em conversas avançadas para adquirir uma usina de açúcar.

Em abril, a holding pretendia investir uma quantia de 3,3 bilhões de reais em negócios por aqui. A Brookfield foi procurada por EXAME.com, mas não quis dar entrevista.

Crise faz Marisa encerrar operações de venda direta




Wikimedia Commons
Loja da Marisa no Rio de Janeiro
Loja da Marisa no Rio de Janeiro: a companhia iniciou a atividade de venda direta em 2012
 
Da REUTERS

São Paulo - A Marisa Lojas informou nesta segunda-feira que decidiu encerrar operações com venda direta para concentrar esforços da empresa em negócios mais maduros e reduzir custos, diante do aumento do nível de incerteza e da deterioração do cenário econômico atual.

A companhia iniciou a atividade de venda direta em 2012, mas afirmou que "a degradação acelerada do ambiente de consumo faz com que o retorno do projeto se torne por demasiado longo (...) A crise econômica enfrentada pelo país, sem precedentes na nossa história recente, foi fator decisivo para descontinuarmos a operação de venda direta", disse em comunicado o presidente da companhia, 

Marcio Goldfarb.

Para JBS, dólar vem para compensar queda das commodities


Germano Lüders/EXAME.com
Wesley Batista, da JBS
Presidente da JBS, Wesley Batista: "O ajuste no câmbio compensa a queda brutal das commodities"
 
Fernando Scheller, do Estadão Conteúdo

São Paulo - O presidente da JBS, Wesley Batista, afirmou nesta terça-feira, 29, durante o evento Empresas Mais, do jornal o Estado de S. Paulo, que a recente alta do dólar veio para compensar a queda das commodities nos últimos anos, aliviando a situação das companhias exportadoras brasileiras.

"O ajuste no câmbio compensa a queda brutal das commodities", afirmou o executivo.
Para Batista, a valorização do dólar é um movimento global. No Brasil, segundo ele, o movimento está sendo mais brusco e mais noticiado por causa da crise econômica atual.
Apesar das dificuldades do mercado interno, o presidente da JBS afirma que a marca Seara vem conseguindo conquistar mercado e registra aumento de vendas em alguns segmentos, como o de congelados.

"Há setores mais afetados, mas as vendas de alimentos continuam nos patamares normais", disse Batista. Na opinião dele, a economia passa por um "ajuste temporário" e em algum momento vai se reequilibrar.

Em relação à possibilidade de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, ele afirmou que a primeira questão a ser respondida é se existe base jurídica para abertura do processo.

Sem medo da crise, multinacional de TI desembarca no Brasil




Divulgação/Gigamon
Sede da Gigamon no Vale do Silício
Gigamon: empresa espera faturar US$ 200 milhões em 2015. Nos próximos cinco anos, quer quintuplicar a cifra
 
 
 
São Paulo - Em contraponto à onda de desinvestimentos provocada pela crise econômica, a multinacional norte-americana de TI Gigamon anunciou nesta terça-feira (29) que desembarcará no Brasil.

Fundada em 2004 no Vale do Silício, a empresa espera faturar 200 milhões de dólares neste ano e tem planos de expansão agressivos. Sua meta é atingir receitas anuais de 1 bilhão de dólares no mundo todo dentro dos próximos cinco anos.

No ano passado, anunciou que levaria seus negócios para a Europa, Ásia e Oceania. Agora, quer avançar sobre o mercado latino-americano.
A Gigamon vende soluções complementares a ferramentas de monitoramento, gestão e análise de dados. Seus principais clientes são grandes provedores de serviços, bancos, estatais e data centers, entre eles gigantes como Cisco e Apple.

Os produtos da companhia, segundo ela, permitem uma ampla visualização das informações disponíveis nas redes dos clientes. Dessa forma, eles ampliam as funcionalidades de segurança e monitoramento dos softwares de gestão que essas empresas já usam.

"Em vez de comprar novas ferramentas de gestão e segurança, os clientes adquirem nossas soluções, que tornam as estruturas que eles já têm mais sofisticadas, a um custo bem menor. Por isso, a crise é uma oportunidade para nós", explicou Carlos Perea, vice-presidente de vendas da Gigamon para a América Latina, em entrevista a EXAME.com. 

Na visão do executivo, o mercado de atuação da Gigamon só tende a crescer.

"Grandes bancos, seguradoras e gigantes de varejo, não podem deixar de investir em tecnologia de segurança e monitoramento porque as ameaças de invasores à rede são cada vez maiores. Estar vulnerável pode custar muito mais caro, então o que essas empresas podem fazer é otimizar os gastos nessa área. E nossas soluções custam menos", comentou Perea.

De acordo com ele, as tecnologias da Gigamon possibilitam aos clientes uma economia de até 50% em recursos de monitoramento de tráfego e segurança de rede.
 

Estrutura no Brasil


A Gigamon não abriu o valor do investimento inicial que fará no país, apenas disse que ele "está na faixa de milhões de dólares".

A princípio, a unidade brasileira da companhia terá apenas três funcionários: o diretor-geral da operação brasileira, Marcelo Maldi, um diretor regional de vendas e um engenheiro de sistemas.

A partir do próximo mês, novas contratações serão feitas, mas a companhia não revela quantas. A operação deve estar completamente implantada até janeiro do ano que vem.

Além do Brasil, haverá também um escritório e uma fábrica no México. Junto com a do Brasil, essa base vai abastecer também o Peru, Colômbia, Chile e Argentina.

A Gigamon cresce em média 45% ao ano. Hoje, Cerca de 85% de suas receitas são provenientes dos Estados Unidos e Canadá.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

B2W vende Ingresso.com para Fandango Media por R$280 milhões


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Site de venda de ingressos online Ingresso.com
Site de venda de ingressos online Ingresso.com
 
Da REUTERS


São Paulo -  A empresa de comércio eletrônico B2W informou nesta quarta-feira ter fechado acordo para vender 100 por cento da Ingresso.com para a empresa norte-americana Fandango Media Group, por 280 milhões de reais.

"A alienação da Ingresso.com tem por objetivo focar a companhia ainda mais nas operações de comércio eletrônico, marketplace, serviços digitais e financiamento ao consumo", disse a B2W em fato relevante.

A implementação da operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação de autoridades concorrenciais brasileiras.
A Ingresso.com presta serviços de venda de ingressos de cinema, shows, jogos de futebol e eventos culturais pela Internet e tem mais de 6 milhões de clientes cadastrados.