sexta-feira, 15 de julho de 2016

Coca-Cola começa a vender café por meio da Matte Leão





Divulgação
Café Leão, da Matte Leão, braço da Coca-Cola
 
 
 
São Paulo – Como parte de um esforço para expandir seu portfólio, a Coca-Cola Brasil lançou o Café Leão. Algumas marcas da companhia já vendem bebidas à base de café, mas essa é a primeira vez que ela oferece pacotes de grãos ou pó.

Ao invés de lançar uma marca inteiramente nova para esse produto, a companhia decidiu lançá-lo através da marca Matte Leão. Ela foi escolhida por ter um nome forte e já estar conectada com o mundo das infusões. 
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Com isso, a Coca-Cola quer expandir ainda mais o alcance e tamanho da marca, o que já vinha acontecendo desde a sua aquisição em 2007. 

O produto será vendido inicialmente em supermercados selecionados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Em setembro poderá ser encontrado no e-commerce e a partir de janeiro de 2017 em outras cidades do país.

O lançamento do Café Leão está marcado para o início das Olimpíadas. Como a Coca-Cola é patrocinadora dos jogos, ela tem o direito de vender bebidas prontas para beber dentro do parque olímpico.

Cerca de 20 máquinas estarão espalhadas pelo local, para moer e servir a bebida aos visitantes.

A ideia de entrar no mundo dos cafés já vem de 2014, quando a empresa de bebidas fez pesquisas internas para direcionar sua expansão.

Depois de conversar com baristas, exportadores e produtores, a Coca-Cola decidiu comercializar grãos selecionados de café arábica, que normalmente são destinados à exportação.

”Além disso, Matte Leão é uma marca forte, com tem uma história de mais de 115 anos no Brasil”, afirmou Sandor Hagen, vice-presidente de novos negócios da Coca-Cola Brasil.

Segundo Renato Fukuhara, diretor de marketing de novas categorias, o chá mate e o café são bebidas muito parecidas. “Leva tempo para preparar, tem um ritual de passo a passo envolvido no consumo dessas infusões”, disse.

 

Mais do que só refrigerantes


O lançamento do Café Leão faz parte de uma ampla estratégia da Coca-Cola de diversificar a sua atuação no mercado de bebidas.

Em 2006, a empresa no Brasil praticamente só vendia refrigerantes. Nesses dez anos, ela lançou as marcas Crystal, de água, e Powerade, de isotônicos.

Além disso, comprou a Matte Leão, a Del Valle e, mais recentemente, a Ades

Lançou produtos para cada uma dessas marcas, que atingiram um alcance muito maior por causa da logística e distribuição da Coca-Cola.

Mas isso não era o suficiente para a gigante de bebidas. Há dois anos, a companhia fez uma pesquisa interna e descobriu que havia espaço nos mercados de leites e de café.

No mercado de leites, a companhia escolheu por adquirir uma empresa que já tivesse experiência. O segmento é mais complexo, já que o produto tem uma vida útil mais baixa e precisa ser transportado em caminhões refrigerados.

Comprou, então, em dezembro, a Verde Campo, empresa brasileira de lácteos, como queijos e iogurte.

Já no mercado de cafés, os grãos vêm de pequenos agricultores de Minas Gerais e do Espírito Santo e selecionados e torrados pela Real Café, do grupo capixaba Tristão.

“A gente tinha necessidade de velocidade nesse lançamento, por isso escolhemos trabalhar com um parceiro nesse momento”, disse Fukuhara.


Confiança da indústria cresce pelo terceiro mês consecutivo





Thinkstock
indústria automobilística
Indústria: o índice de confiança do setor ficou em 47,3 pontos no mês passado, o que representa alta de 1,6 ponto em relação a junho


Brasília - A confiança dos empresários industriais cresceu em julho, revela pesquisa divulgada hoje (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice de confiança do setor ficou em 47,3 pontos no mês passado, o que representa alta de 1,6 ponto em relação a junho. É terceiro mês consecutivo em que o indicador cresce, acumulando aumento de 10,5 pontos.
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Além disso, na comparação com julho de 2015, a confiança dos empresários da indústria cresceu 10,1 pontos. Apesar do desempenho, o índice segue abaixo da linha divisória de 50 pontos.

Quando o indicador está acima desse número, significa que os empresários estão confiantes e, quando fica abaixo, que há insegurança quanto à economia.

Em junho, as pequenas indústrias mostraram maior desconfiança, marcando 44,7 pontos. As médias registraram 46,7 pontos e as grandes, 48,8 pontos de confiança.

As perspectivas dos empresários para os próximos seis meses melhoraram. O indicador de expectativas em relação à situação das empresas e à economia subiu de 51,1 pontos, em junho, para 52,3 pontos em julho.

A CNI considerou positivo o indicador ficar acima dos 50 pontos, já que, em julho de 2015, ele registrava 42 pontos.

Para o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a recuperação da confiança dos empresários é “condição fundamental, mas insuficiente para reativação da atividade”.

Segundo Castelo Branco, “é preciso criar condições para que as expectativas se materializem na vida real”.

Ele defendeu ajuste fiscal, reforma da Previdência, melhora no acesso ao crédito e maior prazo no recolhimento de impostos, com adequação dos tributos ao calendário de recebimento da indústria.

Atentado de Nice leva Brasil a revisar segurança olímpica






Divulgação / Site Brasil 2016
Segurança durante Olimpíadas no Rio
Olimpíada: "Precisamos fazer uma auditoria sobre nosso planejamento para ver se existe alguma lacuna"



Genebra - Em uma tentativa de tranquilizar estrangeiros que estejam planejando ir aos Jogos do Rio, em agosto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) garantiu que o governo brasileiro está "fazendo tudo o que pode para garantir a segurança antes e durante o evento" e que não hesitará em reforçar as medidas.

Em um comunicado emitido nesta sexta-feira, a entidade apontou que a "segurança é prioridade máxima e que existem planos bem desenvolvidos cobrindo todo potencial contingência".

atentado em Nice que matou mais de 80 pessoas ocorreu um dia depois que os serviços de inteligência da França anunciaram que o evento no Brasil era alvo de planos terroristas.

"A segurança dos Jogos é responsabilidade das autoridades locais e não temos dúvidas de que eles vão prever medidas extras se considerarem necessário", indicou o COI.

"Eles são os especialistas e temos total confiança de que vão tomar as medidas apropriadas para realizar Jogos seguros em 2016", declarou a entidade em Lausanne.

O COI voltou a insistir que 85 mil pessoas atuarão para garantir a segurança do evento, em agosto. 

Em junho, o comitê deixou claro ao governo federal que não poderiam faltar recursos para a segurança.

A pressão acabou levando o governo estadual do Rio a decretar estado de calamidade pública para ter acesso aos recursos do governo federal, avaliados em quase R$ 3 bilhões.

Nesta sexta-feira, o presidente do COI, Thomas Bach, enviou uma carta de condolências ao presidente da França, François Hollande, em que condenou os ataques e reiterou a solidariedade do movimento olímpicos aos franceses.

No próximo ano, Paris concorrerá ao direito de sediar os Jogos de 2024 e a questão da segurança será central.


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Planalto trabalha para levar Rosso e Maia para 2º turno





Wilson Dias/Agência Brasil
Plenário da Câmara dos Deputados durante a votação da PL4330, sobre terceirizações
Eleições: a candidatura de Castro, mesmo sendo peemedebista, está sendo tratada como de oposição
 
Da REUTERS


Brasília - O Palácio do Planalto decidiu insuflar a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, apoiada por parte da base governista, para tentar evitar que o peemedebista Marcelo Castro (PI), ex-ministro da Saúde do governo de Dilma Rousseff, chegue ao segundo turno, informou à Reuters uma fonte palaciana.

A candidatura de Castro, mesmo sendo peemedebista, está sendo tratada como de oposição pelo Planalto. Fiel a Dilma Rousseff até o final, Castro terá apoio de boa parte da bancada do PT e também do PDT.
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O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner trabalhou pessoalmente pela candidatura do peemedebista, contou uma fonte próxima ao partido.

O Planalto teme sobre as chances de Castro ir ao segundo turno e terminar derrubando Rogério Rosso (PSD-DF), o candidato apresentado pelo centrão, formado por mais de 10 partidos, incluindo PTB, PRB, Pros e PP. Por isso, a decisão de trabalhar por Rodrigo Maia.

“Para o governo tanto faz Maia ou Rosso, os dois são da base. Mas o Castro virou meio uma candidatura de oposição”, disse a fonte palaciana.

“O presidente (interino MIchel Temer) não está se metendo, mas o entorno dele está sim trabalhando para levar Maia e Rosso para o segundo turno.”

Apesar de tentar manter a fachada de que ele próprio não está interferindo na disputa, na noite de terça-feira, Temer foi pessoalmente ao jantar de aniversário do ministro da Educação, Mendonça Filho, que reuniu boa parte das lideranças do PSDB e do DEM em um restaurante de Brasília.

Temer ficou cerca de meia hora no local, e se reuniu reservadamente com os presidentes do PSDB, Aécio Neves (MG), e do DEM, Agripino Maia (RN), para sondar se a chamada antiga oposição –além dos dois partidos, o PPS– estava realmente fechada pela candidatura de Maia, apoio que já foi formalmente declarado. Castro anunciou sua candidatura no início da tarde de terça-feira, à revelia do Planalto.

De 65 votos da bancada, Castro teve 28, e o líder do partido, Baleia Rossi (SP), não conseguiu evitar sua candidatura.

A decisão, no entanto, irritou profundamente os auxiliares mais próximos de Temer, a ponto de um deles ter afirmado que Castro estava “querendo sair do partido”.

Oficialmente, no entanto, as declarações eram de que essa era uma mostra de que o Planalto não influencia na disputa, como disse o próprio presidente interino.

Há 17 candidatos registrados para a votação marcada para a tarde desta quarta-feira.

O eleito irá comandar a Câmara até fevereiro de 2017, quando terminaria a presidência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao cargo na semana passada em meio a uma série de denúncias, um processo de cassação e tendo seu mandato de deputado suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF).   

O novo presidente terá papel-chave na tramitação das medidas econômicas propostas pelo governo Temer, especialmente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)  que limita os gastos públicos. 


Comercial norueguês mostra a 'realidade' no Rio olímpico





Reprodução
Comercial da marca XXL, da Noruega
Comercial da marca XXL, da Noruega: realidade brasileira nos Jogos do Rio 2016


São Paulo - Um comercial norueguês resolveu mostrar um Rio de Janeiro mais "realista".
A campanha da marca esportiva XXL Sport & Villmark para os Jogos Olímpicos do Rio se passa em uma favela.

No vídeo "Sport Unites All", um menino, que encontra uma carteira perdida, é tratado como ladrão pela polícia, que o persegue pelas ruas da comunidade, sem dar espaço para explicações.

A "realidade" acaba por aí: o dono da carteira é Ronaldinho Gaúcho, que se apresenta e salva o dia, para a felicidade dos policiais.

O vídeo termina com uma pelada na praia entre menino, Ronaldinho e policiais. Um final de novela, praticamente.

Assista:

https://youtu.be/NvustDmW7bk

China provavelmente invadiu computadores dos EUA,




Thomas Samson/AFP
Hacker
Hacker: "até o computador da ex-presidente tinha sido invadido por um governo estrangeiro, provavelmente o chinês", afirmaram funcionários



Washington- O governo chinês provavelmente invadiu os computadores do Federal Deposit Insurance Corporation, órgão que regula o setor bancário nos EUQ, em 2010, 2011 e 2013, segundo relatório do Congresso norte-americano divulgado nesta quarta-feira, que citou uma investigação interna do regulador.

"Até o computador da ex-presidente tinha sido invadido por um governo estrangeiro, provavelmente o chinês", afirmaram funcionários do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Deputados dos EUA no relatório.
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A embaixada da China em Washington não tinha comentário imediatamente sobre as alegações.

A China tem sido um grande adversário para os EUA no tema, embora as autoridades de inteligência acreditem que Pequim tem diminuído sua atividade hacker desde que assinou um compromisso com Washington em setembro passado, para conter invasões de sistemas de computadores para fins de espionagem comercial.

UFC é vendido ao grupo WME-IMG por US$ 4 bilhões





Jeff Zelevansky/Getty Images
O presidente do UFC, Dana White
Dana White: ele seguirá como presidente do UFC e terá uma participação de 1% na empresa


São Paulo - O UFC, maior organização de artes marciais mistas do mundo, foi vendido por aproximadamente 4 bilhões de dólares (algo em torno de 13,2 bilhões de reais) ao grupo de entretenimento WME-IMG.

 A informação foi adiantada pelo The New York Times. O empresário Dana White, que já se tornou um ícone do campeonato, seguirá na presidência e manterá uma fatia de 1% no negócio.
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"Nenhum outro esporte se compara ao UFC. Nosso objetivo sempre foi apresentar as maiores e melhores lutas aos nossos fãs e tornar esse esporte o maior do mundo. Estou ansioso para trabalhar com a WME-IMG e levá-lo ao próximo nível", disse White em nota.

As conversas para o acordo teriam começado em maio. Por trás da operação, estão os fundos de private equity Silver Lake e Kohlberg Kravis Roberts e a companhia de investimentos do bilionário Michael Dell.
 

O esporte


O Ultimate Fighting Championship (UFC) foi fundado em 1993, nos Estados Unidos, com regras mínimas. Ele foi anunciado como um campeonato que determinaria a luta mais eficaz para situações de combate desarmado.

Do coquetel de estilos, surgiu o conceito de artes marciais mistas (MMA).

Atualmente, o UFC é a principal organização de MMA e promove mais de 40 lutas por ano, em mais de 156 países. Pela televisão, os combates são transmitidos para mais de 1,1 milhão de residências no planeta, em 29 idiomas.

No Brasil, conquistou os espectadores. Nomes como Anderson Silva, José Aldo, Júnior Cigano e os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro são alguns representantes do país no octógono.

Aldo, inclusive, venceu o norte-americano Frankie Edgar e conquistou interinamente o cinturão dos pesos pena no último sábado (9).

Amanda Nunes também se consagrou como a primeira mulher do país a vencer a competição. Ela derrotou ainda no round inicial a norte-americana Miesha Tate, última lutadora a deter o cinturão na categoria peso galo.

A competição simbólica, de número 200, ocorreu em Las Vegas, nos EUA, e atraiu um público de mais de 18.000 pessoas.
 

Histórico


Até então, o UFC era controlado pela "Zuffa, LLC", dos irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, donos de cassinos em Las Vegas.

Eles compraram a companhia por 2 milhões de dólares em 2001, preço 2.000 vezes menor do que ela vale agora.

"Nossos novos donos compartilham da mesma visão e paixão por esta organização e seus atletas", afirmou Lorenzo, presidente do conselho e presidente executivo do UFC.

Após a conclusão do acordo, ele deixará o dia a dia da operação, mas, junto com o irmão, continuará a ter uma participação minoritária na empresa.

A compradora WME-IMG já cuidava da divulgação do UFC e de alguns de seus lutadores há um tempo.

"Tem sido emocionante assistir o incrível crescimento da organização durante a última década. (...) 

Agora estamos empenhados em buscar novas oportunidades para o UFC e seus atletas talentosos, para garantir o crescimento contínuo e o sucesso do esporte em escala global", disseram em nota os co-CEOs da organização, Ariel Emanuel e Patrick Whitesell.

O grupo administra e representa mais de 800 eventos e entidades de esporte, moda e estilo de vida, entre eles a Premium League (liga de futebol da Inglaterra), a Copa do Mundo de Rugby e a NCAA (instituição máxima do esporte universitário dos Estados Unidos).

Recentemente, conseguiu o licenciamento e direitos de marketing da obra de BB King, lenda do blues que morreu no ano passado.

Ela tem aproximadamente 1.200 funcionários, em 33 escritórios pelo mundo.