Divulgação / Site Brasil 2016
Olimpíada: "Precisamos fazer uma auditoria sobre nosso planejamento para ver se existe alguma lacuna"
Genebra - Em uma tentativa de tranquilizar estrangeiros que estejam planejando ir aos Jogos do Rio, em agosto, o Comitê Olímpico Internacional (COI)
garantiu que o governo brasileiro está "fazendo tudo o que pode para
garantir a segurança antes e durante o evento" e que não hesitará em
reforçar as medidas.
Em um comunicado emitido nesta sexta-feira, a entidade apontou que a
"segurança é prioridade máxima e que existem planos bem desenvolvidos
cobrindo todo potencial contingência".
O atentado em
Nice que matou mais de 80 pessoas ocorreu um dia depois que os serviços
de inteligência da França anunciaram que o evento no Brasil era alvo de
planos terroristas.
"A segurança dos Jogos é responsabilidade das autoridades locais e não
temos dúvidas de que eles vão prever medidas extras se considerarem
necessário", indicou o COI.
"Eles são os especialistas e temos total confiança de que vão tomar as
medidas apropriadas para realizar Jogos seguros em 2016", declarou a
entidade em Lausanne.
O COI voltou a insistir que 85 mil pessoas atuarão para garantir a
segurança do evento, em agosto.
Em junho, o comitê deixou claro ao
governo federal que não poderiam faltar recursos para a segurança.
A pressão acabou levando o governo estadual do Rio a decretar estado de
calamidade pública para ter acesso aos recursos do governo federal,
avaliados em quase R$ 3 bilhões.
Nesta sexta-feira, o presidente do COI, Thomas Bach, enviou uma carta de
condolências ao presidente da França, François Hollande, em que
condenou os ataques e reiterou a solidariedade do movimento olímpicos
aos franceses.
No próximo ano, Paris concorrerá ao direito de sediar os Jogos de 2024 e a questão da segurança será central.
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