sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Crowdfunding da hamburgueria de Leo e Bel Pesce é cancelado




Divulgação
Léo Young, Zé Soares e Bel Pesce sócios da Hamburgueria Zebeléo
Léo Young, Zé Soares e Bel Pesce: a campanha de crowdfunding da hamburgueria dos sócios foi cancelada
 

São Paulo - Nesta semana, a futura hamburgueria Zebeléo deu o que falar. O negócio, que é uma sociedade entre a empreendedora Bel Pesce, o ganhador da última edição do Masterchef Leonardo Young e Zé Soares, do blog "Do Pão ao Caviar", tinha a intenção de ser financiado por meio de uma campanha de crowdfunding (saiba mais sobre esse modelo de financiamento). 

Porém, as críticas dos usuários foram tantas que a arrecadação foi cancelada hoje. Em nome da campanha, Bel Pesce se pronunciou sobre o cancelamento e sobre as reclamações (leia o posicionamento da empreendedora ao final da matéria).


Proposta e críticas


À primeira vista, a ideia de abrir o Zebeléo até parecia boa: afinal, o mais novo Masterchef aproveitaria a fama conquistada no programa para erguer seu próprio negócio, além de ter o respaldo de nomes já conhecidos. Houve o lançamento de um vídeo contando como seria a hamburgueria:

 https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=A7kqdZAjuK4

Porém, o crowdfunding por meio da plataforma Kickante parece não ter sido o melhor método para isso, diante do feedback negativo dos usuários. 

Muitos apontaram que as contribuições eram caras diante das recompensas recebidas. Na proposta mais barata, de 60 reais, o doador receberia chaveiro, adesivo, camiseta, boné e um passaporte carimbado. Para conseguir esses brindes e ainda comer no restaurante por meio de um combo, seria necessário desembolsar 170 reais. A doação mais cara, de 10 mil reais, dá direito a um fim de semana em Lima (Peru) com os três criadores da hamburgueria. 

Além da reclamação sobre os preços e os brindes oferecidos, outra grande crítica dos usuários é que a campanha de crowdfunding não oferecia nenhum tipo de participação no negócio em troca das contribuições - uma modalidade de investimento que é conhecida pelo nome de equity crowdfunding (saiba mais sobre ela).  

Para os críticos, os três sócios poderiam muito bem conseguir um investidor para o seu negócio, ou colocar a mão no bolso pela hamburgueria, em vez de pedir dinheiro para as pessoas comuns. 

Vale lembrar que Young acabou de ganhar um prêmio de 150 mil reais pelo Masterchef, enquanto Pesce é dona de quatro empresas. A empreendedora já fez outras duas vaquinhas na internet, que juntas arrecadaram nada menos que 1,6 milhão de reais.


 Resposta


 Pelo Facebook, Bel Pesce postou há algumas horas sua explicação sobre o cancelamento da campanha do Zebeléo - o texto também está no link da campanha no Kickante.

No começo da postagem, ela afirma que "foi a primeira vez que sentimos na pele o quanto uma percepção que não esteja alinhada com a intenção pode rapidamente produzir efeitos que te distanciam ainda mais da sua intenção", alegando que "falhas em comunicação podem intensificar essa percepção equivocada."

Para a empreendedora, o grande objetivo da campanha nunca foi levantar o investimento inicial da Zebeléo. "O negócio já vem sendo estruturado há cerca de 6 meses, e o crowdfunding era muito mais focado em uma pré-venda de produtos e experiências do que em qualquer outra coisa."

Mesmo assim, a campanha foi descontinuada e o dinheiro arrecadado - que estava em cerca de 14 mil reais hoje de manhã - será devolvido aos doadores. Segundo Bel, a ideia agora é "mostrar as nossas ideias, conceitos, produtos e experiências através da própria execução do dia a dia de levantar esse negócio, e principalmente através daquilo que interessados experimentarão ao visitar o local." 

Muitos usuários continuam a fazer críticas nos comentários da postagem ainda agora.


 Veja, a seguir, o texto na íntegra:



Ontem foi um dos dias mais intensos de nossas vidas. Sabemos bem o poder da internet. Temos negócios que foram potencializados pela distribuição que a internet é capaz de trazer. Mas foi a primeira vez que sentimos na pele o quanto uma percepção que não esteja alinhada com a intenção pode rapidamente produzir efeitos que te distanciam ainda mais da sua intenção. E, claro, falhas em comunicação podem intensificar essa percepção equivocada. 

Muitas vezes me apresento como alguém que gosta de sentir novas dores. Aprendo muito nas dores. 
Quando iniciamos as discussões de começar uma hamburgueria, no começo do ano, o que me chamou atenção nesse projeto foi exatamente a quantidade de aprendizados que eu poderia adquirir ao ficar muito próxima de um mundo novo para mim.

Fizemos mil planejamentos de como o projeto teria um viés de repassarmos tudo que aprendêssemos adiante, já que um número significativo de pessoas que entram nesse mundo acabam se sentindo perdidas ou frustadas, e sem acesso a informação. Além disso, sabíamos que queríamos trazer as pessoas para perto. Somos pessoas comuns que nos últimos anos sentiram na pele a aproximação de muita gente Brasil afora por meio da internet e também presencialmente, e aprendemos a fazer os nossos projetos de forma a incluir as pessoas.

Tínhamos diversas razões que nos levaram a decidir fazer algo diferente e lançar uma campanha de financiamento coletivo da hamburgueria, e nenhuma delas visava necessariamente levantar dinheiro para começar o negócio. O negócio já vem sendo estruturado há cerca de 6 meses, e o crowdfunding era muito mais focado em uma pré-venda de produtos e experiências do que em qualquer outra coisa. 

Explico melhor: uma mesma ferramenta, como o crowdfunding, pode ser usada para diversas metas, dentre elas aproximar o público interessado de certas experiências e validar pré-vendas exclusivas de produtos ou serviços.

Financiamento coletivo não é sinônimo de vaquinha ou doações. Mas pecamos na comunicação desse ponto. É importante entender que valores arrecadados em crowdfundings são raramente lucros. 

Inclusive para campanhas que batem a meta final, e continuam sendo apoiadas mais e mais, como foi o caso das minhas outras duas campanhas, o lucro não necessariamente escala.

Nesse momento, poderíamos focar em disseminar o financiamento coletivo como uma modalidade que pode ser usada por qualquer empreendedor, que acho que é um assunto que sem dúvidas vale ser discutido a fundo e de forma neutra, sem a associação a uma ou outra campanha. Poderíamos também tentar reverter algumas críticas respondendo uma a uma, mas o foco é outro: o que é sabido, e não é falado, não é percebido. Temos muitas coisas bem relevantes no posicionamento do nosso negócio e poderíamos focar nelas agora, mas poderia parecer uma resposta reativa diante de críticas, e poderíamos entrar em um espiral de mais percepções incorretas.

Pensamos muito no compromisso que temos com todos que acreditam no nosso trabalho e nos seguem de perto. Tivemos também uma resposta extremamente positiva daqueles que estiveram mais próximos do projeto, e poderíamos deixar a campanha no ar, mas decidimos que vamos aproximar aqueles que querem estar próximos através de outras maneiras.

O nosso plano continua o mesmo de antes, continuamos construindo cada detalhe do restaurante com o maior carinho do mundo, mas achamos que a melhor forma de ser fiel a todos que acreditam em nós é tomar duas ações:

1. Descontinuar a campanha, devolvendo tudo que havia sido levantado a cada um que contribuiu.

2. Mostrar as nossas ideias, conceitos, produtos e experiências através da própria execução do dia a dia de levantar esse negócio, e principalmente através daquilo que interessados experimentarão ao visitar o local 

Valeu de coração a todos que estão próximos e apoiaram o projeto, e também a parcela de pessoas que nos abriu os olhos para algo que não faz de maneira alguma parte da intenção da gente, e queremos clarificar.

AB InBev pode cortar 3% de empregos após fusão com SABMiller




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Fábrica da AB InBev
Fábrica da AB InBev: empresa quer finalizar fusão com a SABMiller até o final deste ano


Bruxelas - A Anheuser-Busch InBev (AB InBev) alertou que sua fusão com a SABMiller poderá levá-la a cortar milhares de empregos nos próximos anos, segundo documentos relacionados à transação.

A cervejaria estima que cerca de 3% dos funcionários do grupo a ser criado poderão ser demitidos, mas ressaltou que "os cortes de empregos serão implementados gradualmente, em fases, ao longo de um período de três anos, após" a conclusão do processo de fusão.
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Uma pessoa com conhecimento do assunto disse que os desligamentos poderão chegar a 5.500.

Atualmente, a AB InBev, que tem sede na Bélgica, emprega cerca de 150 mil pessoas e a SABMiller tem em torno de 70 mil funcionários.

Segundo a AB InBev, o número calculado de 3% exclui os departamentos de vendas e administrativo.

No mês passado, a AB InBev informou que pretende completar sua fusão com a SABMiller, estimada em mais de US$ 100 bilhões, ainda este ano. A empresa calcula que a fusão gerará sinergias de US$ 1,4 bilhão.


Fonte: Dow Jones Newswires.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Certamente haverá questionamentos sobre impeachment, diz PT




Reuters
Dilma critica medidas impopulares de Temer
Impeachment: "certamente haverá questionamentos. Até hoje o Supremo não se manifestou se há crime de responsabilidade", afirmou o líder do partido
 
Igor Gadelha, do Estadão Conteúdo
 
 
Fábio Fabrini e Isadora Peron, do Estadão Conteúdo

Brasília - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta quinta-feira, 25, que certamente a defesa e os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff ingressarão no Supremo Tribunal Federal (STF) com questionamentos a respeito do processo de impeachment da petista.

"Certamente haverá questionamentos. Até hoje o Supremo não se manifestou sobre o mérito (do pedido de impeachment), se há crime de responsabilidade", afirmou Costa em entrevista após a primeira parte da sessão desta quinta-feira do julgamento final do impeachment.
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Segundo ele, a Corte só tratou sobre o rito do processo até agora.

Socorro, o dinheiro sumiu!








Acontece de você ter uma ideia genial para um negócio. E aí surge um outro e mais complicado desafio: de onde virá o dinheiro para financiar o projeto?

Gerenciar esta parte do empreendedorismo ficou ainda mais difícil com as crises dos últimos anos, confirma a mais recente edição do Relatório sobre Financiamento Empresarial 2015-2016, do Global Entrepreneurship Monitor (GEM).




O estudo apontou que os empreendedores ficaram muito mais dependentes de financiamento próprio no mundo nos últimos sete anos – principalmente na fase inicial das empresas. Em vários países, diz o relatório, o acesso a recursos de fontes tradicionais como bancos, instituições de governo e investidores ficou seriamente travado depois da grande crise mundial de 2008.

E a torneira está ainda mais fechada em economias de regiões como a América Latina e a África. No Brasil, por exemplo, apenas 1% da população adulta atuou como investidora informal para iniciativas empresariais. É um percentual pífio mesmo para o continente, já que no Chile chega a 14%.

Os valores desembolsados por investidores informais também são deprimentes: US$ 1,510 em média, na América Latina. Na Europa, chegou a US$ 12,580, quase dez vezes mais. Por ‘investidores informais’, o estudo trata amigos, parentes e colegas do empreendedor – além do próprio.

Quem empreende vive isso na pele e no caixa todos os dias – e o resultado do estudo pode parecer meio óbvio. Mas o interessante é um efeito colateral do aperto para conseguir dinheiro para apostar em iniciativas empresariais: o relatório verificou um aumento da disposição e da capacidade de montar um negócio com menos recursos. Enquanto o valor médio para abrir uma empresa era de US$ 65 mil em 2006, no ano passado caiu para US$ 13 mil, ou seja, em 10 anos caiu 80%.

Isso só me faz confirmar a suspeita de que, quando alguém é mordido pelo bichinho de empreender, sempre dá um jeito. Cada vez mais ajustando seu sonho ao tamanho do caixa disponível.


Ivan Primo Bornes – o fundador e masseiro do Pastifício Primo escreve toda semana no Blog do Empreendedor. Quer fazer uma pergunta? Receber uma dica? Escreva para  ivan.primo@pastificioprimo.com.br.

Serenidade e pulso firme. Os segredos do juiz do impeachment




REUTERS/Adriano Machado
Ministro do STF Ricardo Lewandowski durante o julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff
Ricardo Lewandowski: ministro do STF tem perfil conciliador, sereno e pulso forte
 
 
 
Brasília – O início do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff (PT) escancarou algo perceptível nos bastidores. Logo nas primeiras horas, uma discussão acalorada surgiu entre senadores presentes. Ao longo dos próximos dias, controlar o ânimo dos parlamentares será uma tarefa difícil. O encarregado disso, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), promete pulso firme na condução do julgamento.

Considerado diplomático e sereno, o presidente do STF havia demonstrado que gostaria de presidir as sessões finais do processo de impeachment da petista. Durante o julgamento, Lewandowski poderia interrogar Dilma. O ministro, no entanto, adiantou que não pretende intervir nas discussões ou emitir qualquer juízo de valor. Durante os próximos dias, deve se mostrar apenas como um mediador.
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Outro ponto a ser observado é o comportamento do presidente do STF em relação às estratégias de defesa e acusação. Defensores do afastamento definitivo de Dilma acreditam que aliados da presidente afastada tentarão protelar a sessão ao máximo. Para evitar desagaste, Lewandowski sinalizou que não aceitará perguntas repetidas. E não adianta tentar enrolar o magistrado. Mesmo questões elaboradas de formas diferentes, mas com conteúdo repetido, não serão aceitas.

É preciso aguardar para saber se a Corte fará uma análise do mérito e se posicionará sobre o suposto crime de responsabilidade fiscal cometido pela petista. A tendência é que isso não ocorra para evitar o desgaste que uma eventual decisão contrária ao entendimento do Legislativo poderia causar.

 

Quem é Lewandowski


A isenção do ministro deve permanecer inabalável. Enrique Ricardo Lewandowski nasceu no Rio de Janeiro em 1948. Foi indicado para compor o STF em 2006, indicado pelo ex-presidente Lula (PT) para a vaga deixada por Carlos Velloso. E nada melhor do que conhecê-lo melhor para saber o que esperar durante a última etapa do processo de impedimento de Dilma.

Lewandowski assumiu o comando do Supremo em 2014 após a saída de Joaquim Barbosa. Na época, saia Barbosa e seu perfil polêmico, irritadiço e associado ao combate à corrupção. Como substituto na presidência chegava um magistrado com estilo aberto ao diálogo, próximo de entidades de classe da magistratura e mais preocupado com as garantias constitucionais dos réus.

Em 2010, sentiu o poder da opinião pública ao admitir que poderia haver prescrição de crimes no mensalão por causa da demora na apresentação da denúncia pelo então ministro-relator Joaquim Barbosa. Na ocasião, os dois brigaram. Em reação à declaração de Lewandowski, Barbosa acelerou a apresentação da denúncia, que acabou deflagrando o julgamento no ano seguinte, em meio às eleições municipais de 2012.

Em mais de uma oportunidade, o presidente do STF reclamou das críticas que recebeu em relação à sua atuação como ministro-revisor do processo do mensalão. Contrário ao uso da teoria do domínio do fato, ele votou a favor da absolvição do ex-ministro José Dirceu (PT). Resultado: foi tachado como governista.

Quando o assunto é impeachment, Lewandowski adota a mesma postura dos demais magistrados. Para ele, é preciso uma solução sobre o afastamento definitivo ou não de Dilma. Há quem diga que o presidente do STF guarda uma mágoa da presidente afastada. O motivo seria que ele nunca foi consultado por ela sobre indicações a cargos em tribunais superiores. Interlocutores garantem que isso jamais influenciaria Lewandowski na condução do julgamento do impeachment.


Louis Vuitton vai lançar linha de perfumes





Reprodução
Louis
Perfumes: as essências levam nomes como "Rosa dos Ventos" e "Turbulências"
Da AFP



A marca francesa de luxo Louis Vuitton lançará pela primeira vez, em 1º de setembro, uma gama de perfumes com sete fragrâncias, indicou nesta quarta-feira o grupo à AFP.

Os perfumes serão vendidos em algumas lojas Louis Vuitton e até o fim de outubro em cinco lojas de Paris, Londres, Seul e Dubai.
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Um frasco de 100 ml custará 200 euros e 125 euros sua recarga. Já um frasco de 200 ml será vendido a 300 euros, e sua recarga a 250 euros.

Criadas pelo perfumista Jacques Cavallier Belletrud, as essências levam nomes como "Rosa dos Ventos", "Turbulências", "Na pele", "Apogeu", "Contra mim", "Matéria negra" e "Mil Fogos".



Ambev lança delivery de cerveja que entrega em até uma hora




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Zé delivery
Zé Delivery: além dos rótulos mais conhecidos da empresa, o portfólio do Zé conta com cervejas especiais e importadas
 
Do AdNews


O que é mais legal do que cerveja gelada na porta de casa? Foi pensando nisso que a Ambev criou o Zé Delivery, um serviço de entrega de bebidas da marca. A ação atende as cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e na Região do ABC.

Além dos rótulos mais conhecidos da empresa, o portfólio do Zé conta com cervejas especiais e importadas. Também é possível pedir outras bebidas alcoólicas, refrigerantes e energéticos. 

Dependendo da região, o Zé entrega ainda carnes, gelo e carvão.

Para fazer um pedido, basta acessar site do serviço, digitar o CEP e escolher os produtos. O pagamento pode ser feito no cartão ou com dinheiro e o serviço funciona até de madrugada.

Divulgação
Zé delivery