terça-feira, 6 de setembro de 2016

HPE quer vender sua divisão de software por até US$ 10 bi




Getty Images/Andrew Burton
Meg Whitman, CEO da HP
 
 
 
São Paulo – Depois da divisão da HP em dois negócios distintos, Meg Whitman quer dar mais um passo rumo à reestruturação da companhia, com a venda de toda área de software.

A compra do grupo britânico de software Autonomy, em outubro de 2011, foi feita para dar à empresa mais competitividade no ramo corporativo.
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No entanto hoje, pelo mesmo motivo, a HP pretende levantar entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões com a venda da divisão, pela qual ela pagou US$ 11 bilhões no passado.

Dois fundos privados, Thoma Bravo e Vista Capital, estariam interessados no negócio, segundo jornais estrangeiros, e teriam feito ofertas de US$ 7,5 bilhões.

Se fechada, a transação enxugaria ainda mais a Hewlett Packard Enterprise, unidade do grupo de serviços e equipamentos corporativos, e daria a ela foco em tecnologia de data centers, caminho por qual a HPE pretende seguir para crescer.

A Autonomy é parte da divisão de software da unidade, que no ano passado teria faturado US$ 3,6 bilhões ou 7% do total do grupo.

Especializada em análise de grandes quantidades de dados, a empresa foi comprada com um ágio de 79% sobre seu valor de mercado e acabou se mostrando um mau negócio.

Um ano depois de ser comprada registrou um faturamento de apenas 870 milhões de dólares, o que levou a demissão do vice-presidente executivo da HP, o fundador da britânica que havia permanecido no negócio.

Já no comando, Whitman declarou que grande parte das receitas da Autonomy eram fraudulentas na época da aquisição, o que levou a HP a uma baixa contábil de US$ 8,8 bilhões.

A alegação foi veemente negada pelos antigos donos da empresa e um impasse jurídico entre as duas partes segue sem desfecho. 

Procurada, a HPE disse não comentar boatos.

Bayer melhora oferta por Monsanto nas negociações finais




John Macdougall/AFP
Sede da Bayer, em Berlim
Bayer: oferta de US$ 125 por ação já tinha sido rejeitada pela Monsanto
 
Da REUTERS


Frankfurt/Nova York - O grupo alemão de produtos químicos e fertilizantes Bayer afirmou que as negociações com a Monsanto evoluíram e que agora está disposto a pagar mais de 65 bilhões de dólares pela empresa, um aumento de 2 por cento sobre a proposta anterior pela maior empresa de sementes do mundo.

"Ambos os lados estão próximos de um consenso", disse uma fonte com conhecimento do assunto.
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A Monsanto também aceitou abrir seus livros contábeis para a Bayer fazer uma verificação dos números da companhia, afirmaram duas fontes próximas do assunto.

A Bayer informou que agora está preparada para oferecer 127,50 dólares por ação em um acordo negociado ante a proposta anterior de 125 dólares.

Mas o jornal alemão Rheinische Post publicou na segunda-feira que uma oferta de 130 dólares por ação pode ser necessária para se chegar a um acordo "rápido e amigável" com a Monsanto.

Em julho, a Bayer já havia elevado a oferta de 122 para 125 dólares por ação. A proposta melhorada, porém, foi recusada pela Monsanto.


BNDES reduz exigência de conteúdo nacional para indústria





Divulgacao
5 - BNDES
BNDES: com queda do câmbio, algumas empresas deixariam de se qualificar para receber crédito, falha que a medida tenta corrigir
 
Fernanda Nunes, do Estadão Conteúdo


Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu de 60% para 50% o índice mínimo de nacionalização, em valor, exigido no financiamento de projetos dos segmentos industriais de máquinas e equipamentos, sistemas e componentes. 

A intenção é evitar que, por causa do câmbio, empresas que haviam sido autorizadas a receber dinheiro do banco, agora estejam inabilitadas ao crédito.

A valorização do dólar ante o real pode interferir nas contas, porque torna as importações mais caras. 

Ainda que recentemente a moeda brasileira tenha se recuperado, o cálculo do conteúdo nacional considera a variação das moedas no longo prazo.

Em volume de equipamentos, o porcentual de conteúdo nacional exigido não muda, continua sendo de 60%.

"A medida se insere no planejamento do BNDES de rever, de forma estrutural, a metodologia de cálculo do índice de nacionalização, tendo em conta a perspectiva da competitividade da indústria brasileira, e está alinhada a demandas apresentadas por entidades representativas do setor ao banco", informou o BNDES, em comunicado.

O banco diz ainda que as mudanças valerão até 30 de junho de 2017 e que possuem "caráter conjuntural e transitório para fazer frente aos efeitos da variação cambial sobre aumento nos custos de produção do setor industrial".


Internet móvel deve adicionar US$ 11 tri à economia mundial





Estimativa é da consultoria norte-americana McKinsey 

Da Redação
redacao@amanha.com.br



Em poucos anos, a internet móvel deve adicionar, sozinha, US$ 11 trilhões à economia mundial, segundo revela estudo da consultoria Mckinsey. Em conjunto, as principais tecnologias disruptivas têm potencial para aumentar os fluxos econômicos globais em até US$ 30 trilhões. “Uber e AirBnB demonstram a força dessa combinação e a profundidade das transformações ainda em curso. Independentemente da resistência de grandes cadeias hoteleiras e de operadoras de táxi, que veem em risco a existência de seu próprio modelo de negócios, sistemas incluindo economia compartilhada, crowdsourcing e grandes plataformas de clientes serão cada vez mais o padrão”, destaca o relatório da Mckinsey. 

Hoje, 48% da população mundial tem acesso à internet, sendo que o número de linhas celulares no mundo já é maior que a população total do planeta. Além disso, a cada dois dias, cria-se mais conteúdo e dados do que em todo o intervalo entre o ano 1100 e 2003. “A evolução no poder de processamento disponível permite, cada vez mais, que grandes volumes de dados sejam analisados rapidamente e a custo gradualmente menor – o que se costuma chamar genericamente de ‘advanced analytics’. O número de oportunidades de aplicação que esse conceito proporciona apenas começa a ser explorado – especialmente neste momento em que conexões diretas entre máquinas multiplicam ainda mais as possibilidades de uso”, alerta o documento. 

De acordo com a Mckinsey, esse mesmo tipo de transformação afeta, e afetará cada vez mais, os próprios governos locais, regionais e nacionais – seja na oferta de serviços, seja no aumento da transparência de suas atividades pelos cidadãos. “Com a maior automação, permitida pelo barateamento de equipamentos mais ‘inteligentes’ e ‘independentes’, que podem conversar entre si por meio da ‘internet das coisas’, muitas funções em diversas indústrias têm sido cada vez mais automatizadas”, finaliza o estudo. 



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Ministério da Defesa: exportação de armas pela Taurus foi autorizada





Traficante teria desviado armas vendidas ao Djibuti para o Iêmen

Da Redação
redacao@amanha.com.br


O Ministério da Defesa informou que a Forjas Taurus exportou para o governo de Djibuti (foto), em 2014 e 2015, armamento leve. A informação da autorização consta nos registros do Exército. De acordo com nota do ministério, essas exportações possuem certificados de usuário final, “apresentados como requisito técnico nos processos de autorizações de exportações, impossibilitando legalmente a reexportação desses produtos para terceiros países".  Segundo informou a Reuters, a Taurus, maior fabricante de armas da América Latina, com sede no Sul,teria comercializado armamento para um traficante iemenita que enviou as armas ao seu país em guerra civil, em um ato de violação a sanções internacionais. O Iêmen está sob embargo internacional de armamentos.

A Taurus confirmou a existência de uma ação penal contra dois ex-funcionários por suposta venda irregular de armas para o Djibuti, cujo destino final seria o Iêmen. A ação do Ministério Público Federal, que corre sob sigilo, afirma que os ex-executivos teriam vendido armas de uso exclusivo de forças policiais para o traficante. De acordo com documentos judiciais, as armas foram supostamente enviadas pela Taurus para Djibuti e redirecionadas para o Iêmen pelo traficante. 

Em fato relevante, a Taurus afirmou que as exportações foram para o governo do Djibuti, e que não há e não havia qualquer restrição ao comércio com aquele país. "Após tomar conhecimento das suspeitas levantadas em torno do cidadão iemenita, a companhia, por medida de cautela, cancelou qualquer tipo de negociação com o Djibuti e determinou a retenção da mercadoria em trânsito", afirma a companhia. 


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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Raia Drogasil inicia expansão na região Norte





Ismar Ingber
Raia Drogasil
Raia Drogasil: a unidade da bandeira Drogasil é parte do plano de expansão da rede varejista, o qual prevê 200 novas lojas em 2016
 
 
Dayanne Sousa, do Estadão Conteúdo



São Paulo - A companhia de varejo farmacêutico Raia Drogasil acaba de entrar no mercado da região Norte do Brasil com a inauguração da primeira loja no Estado do Tocantins.

A companhia anunciou a abertura de uma unidade em Palmas, o que coloca a empresa presente em 18 Estados.
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A unidade da bandeira Drogasil é parte do plano de expansão da rede varejista, o qual prevê 200 novas lojas em 2016. Outro ponto de venda deve ser inaugurado também em Palmas ainda este ano.

Advogados devem seguir novo Código de Ética da OAB a partir desta quinta

Tempos modernos



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Entrou em vigor nesta quinta-feira (1º/9) o novo Código de Ética e Disciplina da Advocacia, norma que regulamenta as condutas da categoria no exercício da profissão. O texto foi aprovado em 2015 e começaria a valer em maio deste ano, mas a data foi adiada para que seccionais pudessem analisar e resolver dúvidas sobre o conteúdo.

O código regulamenta a advocacia pro bono, considera dever do advogado “desaconselhar lides temerárias”, prega que “não há causa criminal indigna de defesa” e diz que “o sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria”.

Sobre os critérios de publicidade, nenhum cartão de visita pode ter foto ou mencionar cargos, empregos ou funções exercidas no passado ou presente. Materiais de divulgação devem ter somente o registro do nome do profissional ou da sociedade de advogados, o número de inscrição na entidade, as especialidades de atuação, endereço e logotipo da banca, além de horário de atendimento e idiomas em que o cliente poderá ser atendido.

Fica liberado o patrocínio de eventos e publicações de caráter jurídico. A regra vale para boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria de interesses dos advogados, desde que seja restrita a clientes e interessados do meio profissional.

Outra novidade é o reconhecimento de que escritórios podem receber honorários por sistema de cartão de crédito, “mediante credenciamento junto a empresa operadora do ramo”. Essa forma de recebimento já vinha sendo aceita pelo Conselho Federal, mas gerava certa insegurança na área pela falta de autorização expressa no código.

Também há regras mais rigorosas para quem exercer funções na Ordem: fica proibido que atuem em processos que tramitam na entidade, escrevam pareceres nesse tipo de situação, firmem contratos onerosos de prestação de serviço ou comprem bens por quaisquer órgãos da OAB.

“O produto final é um texto que reflete ampla participação da advocacia brasileira. É extremamente importante que todos e todas tenhamos conhecimento do texto para que ajam dentro dos limites éticos e disciplinares que a sociedade espera de nós”, afirma o presidente do Conselho Federal, Claudio Lamachia.


Responsáveis


No Plenário da Ordem, o relator foi o ex-conselheiro federal Paulo Roberto de Gouvêa Medina (MG).
Na última terça-feira (30/8), ele lançou o livro Comentários ao Código de Ética e Disciplina da OAB.

O texto também foi elaborado por uma comissão especial organizada para atualizar o código, na gestão de Marcus Vinicius Furtado Coêlho. O grupo foi composto, além de Medina, de Claudio Stabile Ribeiro (MT), Carlos Roberto de Siqueira Castro (RJ), Elton Sadi Fulber (RO), José Danilo Correia Mota (CE) e José Lúcio Glomb (PR). Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB.


Clique aqui para ler o código.


 http://www.conjur.com.br/2016-set-01/advogados-seguir-codigo-etica-partir-quinta