terça-feira, 6 de setembro de 2016

Internet móvel deve adicionar US$ 11 tri à economia mundial





Estimativa é da consultoria norte-americana McKinsey 

Da Redação
redacao@amanha.com.br



Em poucos anos, a internet móvel deve adicionar, sozinha, US$ 11 trilhões à economia mundial, segundo revela estudo da consultoria Mckinsey. Em conjunto, as principais tecnologias disruptivas têm potencial para aumentar os fluxos econômicos globais em até US$ 30 trilhões. “Uber e AirBnB demonstram a força dessa combinação e a profundidade das transformações ainda em curso. Independentemente da resistência de grandes cadeias hoteleiras e de operadoras de táxi, que veem em risco a existência de seu próprio modelo de negócios, sistemas incluindo economia compartilhada, crowdsourcing e grandes plataformas de clientes serão cada vez mais o padrão”, destaca o relatório da Mckinsey. 

Hoje, 48% da população mundial tem acesso à internet, sendo que o número de linhas celulares no mundo já é maior que a população total do planeta. Além disso, a cada dois dias, cria-se mais conteúdo e dados do que em todo o intervalo entre o ano 1100 e 2003. “A evolução no poder de processamento disponível permite, cada vez mais, que grandes volumes de dados sejam analisados rapidamente e a custo gradualmente menor – o que se costuma chamar genericamente de ‘advanced analytics’. O número de oportunidades de aplicação que esse conceito proporciona apenas começa a ser explorado – especialmente neste momento em que conexões diretas entre máquinas multiplicam ainda mais as possibilidades de uso”, alerta o documento. 

De acordo com a Mckinsey, esse mesmo tipo de transformação afeta, e afetará cada vez mais, os próprios governos locais, regionais e nacionais – seja na oferta de serviços, seja no aumento da transparência de suas atividades pelos cidadãos. “Com a maior automação, permitida pelo barateamento de equipamentos mais ‘inteligentes’ e ‘independentes’, que podem conversar entre si por meio da ‘internet das coisas’, muitas funções em diversas indústrias têm sido cada vez mais automatizadas”, finaliza o estudo. 



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