Christine Lagarde declarou que a economia mundial
ainda apresenta fragilidades
Por Agência Brasil
Ao fazer
uma análise da economia mundial, a diretora-gerente do Fundo Monetário
Internacional, Christine Lagarde (foto), citou o Brasil e a Rússia como países
que estão "mostrando alguns sinais de melhoria após um período de severa
contração". Ela declarou que a economia mundial ainda apresenta uma série
de fragilidades, mas acrescentou que as perspectivas das economias emergentes e
em desenvolvimento "merecem um otimismo cauteloso".
Em
palestra na escola Kellogg de Administração, na Universidade de Northwestern,
nos Estados Unidos, ela disse que as economias emergentes, que lideram a
recuperação mundial desde a crise financeira de 2008, vão continuar
contribuindo com mais de três quartos do crescimento global este ano e também
em 2017. A diretora do FMI afirmou que a China, que é um dos sustentáculos
desse crescimento das economias emergentes, vem trabalhando nos últimos anos
para equilibrar a expansão de sua indústria como a área de serviços e tem
reorientado o seu foco para o consumo interno. Isso, de acordo com Lagarde, vai
permitir o desenvolvimento sustentável do país, mesmo com crescimento mais
lento. Lembrou que esse crescimento lento é ainda "robusto" porque
significa uma expansão anual de 6% para o país.
Christine
Lagarde destacou, também, o exemplo da Índia, que "também está embarcando
em reformas significativas" em sua economia, o que permite que o país
cresça a uma taxa de 7% ao ano. Para a diretora do FMI, o lado ruim – para as
economias em desenvolvimento – é que os países exportadores de commodities
ainda estão sendo duramente atingidos pelos preços baixos, enquanto os países
do Oriente Médio "continuam a sofrer com os conflitos e com o
terrorismo".
Segundo
Lagarde, levando-se em conta os pontos positivos e negativos da economia
mundial, os países ainda vão enfrentar durante muito tempo os problemas
decorrentes do baixo crescimento. Ela acrescentou que os pontos positivos hoje
beneficiam "muito poucos".
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Diretora do FMI afirma que Brasil já mostra "alguns sinais de melhoria"
Christine Lagarde declarou que a economia mundial ainda apresenta fragilidades
Ao fazer uma análise da economia mundial, a diretora-gerente
do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde (foto), citou o
Brasil e a Rússia como países que estão "mostrando alguns sinais de
melhoria após um período de severa contração". Ela declarou que a
economia mundial ainda apresenta uma série de fragilidades, mas
acrescentou que as perspectivas das economias emergentes e em
desenvolvimento "merecem um otimismo cauteloso".
Em palestra na escola Kellogg de Administração, na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, ela disse que as economias emergentes, que lideram a recuperação mundial desde a crise financeira de 2008, vão continuar contribuindo com mais de três quartos do crescimento global este ano e também em 2017. A diretora do FMI afirmou que a China, que é um dos sustentáculos desse crescimento das economias emergentes, vem trabalhando nos últimos anos para equilibrar a expansão de sua indústria como a área de serviços e tem reorientado o seu foco para o consumo interno. Isso, de acordo com Lagarde, vai permitir o desenvolvimento sustentável do país, mesmo com crescimento mais lento. Lembrou que esse crescimento lento é ainda "robusto" porque significa uma expansão anual de 6% para o país.
Christine Lagarde destacou, também, o exemplo da Índia, que "também está embarcando em reformas significativas" em sua economia, o que permite que o país cresça a uma taxa de 7% ao ano. Para a diretora do FMI, o lado ruim – para as economias em desenvolvimento – é que os países exportadores de commodities ainda estão sendo duramente atingidos pelos preços baixos, enquanto os países do Oriente Médio "continuam a sofrer com os conflitos e com o terrorismo".
Segundo Lagarde, levando-se em conta os pontos positivos e negativos da economia mundial, os países ainda vão enfrentar durante muito tempo os problemas decorrentes do baixo crescimento. Ela acrescentou que os pontos positivos hoje beneficiam "muito poucos".
- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/2884#sthash.fz5Wdbh5.dpufEm palestra na escola Kellogg de Administração, na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, ela disse que as economias emergentes, que lideram a recuperação mundial desde a crise financeira de 2008, vão continuar contribuindo com mais de três quartos do crescimento global este ano e também em 2017. A diretora do FMI afirmou que a China, que é um dos sustentáculos desse crescimento das economias emergentes, vem trabalhando nos últimos anos para equilibrar a expansão de sua indústria como a área de serviços e tem reorientado o seu foco para o consumo interno. Isso, de acordo com Lagarde, vai permitir o desenvolvimento sustentável do país, mesmo com crescimento mais lento. Lembrou que esse crescimento lento é ainda "robusto" porque significa uma expansão anual de 6% para o país.
Christine Lagarde destacou, também, o exemplo da Índia, que "também está embarcando em reformas significativas" em sua economia, o que permite que o país cresça a uma taxa de 7% ao ano. Para a diretora do FMI, o lado ruim – para as economias em desenvolvimento – é que os países exportadores de commodities ainda estão sendo duramente atingidos pelos preços baixos, enquanto os países do Oriente Médio "continuam a sofrer com os conflitos e com o terrorismo".
Segundo Lagarde, levando-se em conta os pontos positivos e negativos da economia mundial, os países ainda vão enfrentar durante muito tempo os problemas decorrentes do baixo crescimento. Ela acrescentou que os pontos positivos hoje beneficiam "muito poucos".
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