Getty Images/Andrew Burton
São Paulo – Depois da divisão da HP em dois negócios distintos, Meg Whitman quer dar mais um passo rumo à reestruturação da companhia, com a venda de toda área de software.
A compra do grupo britânico de software Autonomy, em outubro de 2011,
foi feita para dar à empresa mais competitividade no ramo corporativo.
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No entanto hoje, pelo mesmo motivo, a HP pretende levantar entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões com a venda da divisão, pela qual ela pagou US$ 11 bilhões no passado.
Dois fundos privados, Thoma Bravo e Vista Capital, estariam interessados
no negócio, segundo jornais estrangeiros, e teriam feito ofertas de US$
7,5 bilhões.
Se fechada, a transação enxugaria ainda mais a Hewlett Packard
Enterprise, unidade do grupo de serviços e equipamentos corporativos, e
daria a ela foco em tecnologia de data centers, caminho por qual a HPE
pretende seguir para crescer.
A Autonomy é parte da divisão de software da unidade, que no ano passado teria faturado US$ 3,6 bilhões ou 7% do total do grupo.
Especializada em análise de grandes quantidades de dados, a empresa foi
comprada com um ágio de 79% sobre seu valor de mercado e acabou se
mostrando um mau negócio.
Um ano depois de ser comprada registrou um faturamento de apenas 870
milhões de dólares, o que levou a demissão do vice-presidente executivo
da HP, o fundador da britânica que havia permanecido no negócio.
Já no comando, Whitman declarou que grande parte das receitas da
Autonomy eram fraudulentas na época da aquisição, o que levou a HP a uma
baixa contábil de US$ 8,8 bilhões.
A alegação foi veemente negada pelos antigos donos da empresa e um impasse jurídico entre as duas partes segue sem desfecho.
Procurada, a HPE disse não comentar boatos.
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