São Paulo – Nesta semana, Michael Dell apresentou o resultado de uma das maiores fusões de negócios já feitas no setor mundial de TI: a Dell Technologies. 

Combinação da Dell com a EMC, a nova companhia terá um faturamento anual conjunto de US$ 74 bilhões e 140.000 funcionários atuando em 180 países.

A atuação em várias frentes, de segurança a infraestrutura para grandes, médias e pequenas empresas, a venda de dispositivos pessoais, será feita por meio de sete empresas.

Além da Dell, a Dell EMC, que abarcará a junção das duas empresas, atuarão com RSA, Virtustream, Pivotal, SecureWorks e VMware – nessas últimas três a Dell tem participação.

Todas seguirão com operações independentes, mas estarão mais alinhadas em relação a fornecimento de soluções e definição de estratégias.

A integração já está sendo feita há quase um ano, com prazo de conclusão para fevereiro de 2017 – mas os principais executivos acreditam que a missão fácil de ser completada.

“Muitos nossos clientes e fornecedores conhecem e já trabalhavam com soluções das duas empresas, o que deve facilitar esse processo”, comentou Luis Gonçalves, presidente da Dell.

Para Gonçalves, há ainda muito o que resolver – incluindo a definição de quem será o novo presidente da empresa. Por enquanto, ele e Carlos Cunha, CEO da EMC, dividem as funções.

“Isso não é tão relevante agora, porque nossos esforços estão concentrados em buscas de sinergias”, afirmou Cunha.

Sobre redução de pessoas, os dois responderam que a empresa está focada em aumentar receita e não em cortar despesas.

Entre as certezas está a de que a operação brasileira segue como uma das principais da companhia no mundo. E que a concorrência, com certeza, terá mais trabalho pela frente.