segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A luz no final do túnel é um trem chinês




O país de proporções gigantescas mantém a estratégia de crescer

Por Milton Pomar


 Trem de alta velocidade, na China

A China continua avançando veloz em todas as áreas. A segunda maior economia do mundo desenvolve-se em ritmo constante, de maneira holística, e ainda avassaladora, apesar da crise mundial. Ou, em outras palavras, o país de proporções gigantescas, cujo comércio exterior domina o mundo há 10 anos, mantém a estratégia de crescer, agora com qualidade, e de dominar cada vez mais a produção científica e tecnológica, via inovação constante. Apesar disso, há quem continue insistindo sobre os riscos das bolsas e do sistema financeiro chinês desabarem, a queda do PIB, e a “bolha” imobiliária que um dia pode estourar como ocorreu nos Estados Unidos em 2008. Não é incrível?

Em 2016, foram divulgados vários avanços científicos e tecnológicos que comprovam a continuidade do ritmo de desenvolvimento da China – como o submarino que atinge 7 mil metros de profundidade, o maior hidroavião, aviões de grande porte, o primeiro satélite experimental de comunicação quântica, o metrô de superfície (de baixo custo, para pequenas e médias cidades), a ligação por ferrovia entre capitais chinesas e europeias, mais de 10 mil quilômetros de extensão...

A China avançou também na produção acadêmica mundial: teria atingido o segundo lugar em número de citações em 8 áreas, incluindo matemática, medicina e ciências agrícolas, e, no ranking geral, ficou em terceiro, após Estados Unidos e Grã-Bretanha. Outro aspecto impressionante da performance chinesa é a sua atuação política, com participação ativa em eventos no mundo inteiro, promovidos por ela mesma ou por terceiros, nos quais em geral anuncia substanciais aportes financeiros para países em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina, relacionando-os com a realização de obras e a venda de equipamentos chineses, a exemplo do que fizeram em épocas passadas os japoneses, alemães e norte-americanos.

Nesta semana, por exemplo, o país liderou a 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, ocorrida em Macau. Na oportunidade, também aconteceu a Conferência dos Empresários e Ministros da Área Financeira e foi criada a Federação Empresarial da China e dos Países de Língua Portuguesa. Na conferência em Macau, o tema principal foi a inovação do modelo de prestação de serviços financeiros e a promoção da cooperação industrial da China e dos países de língua portuguesa. O objetivo maior dos chineses no evento pareceu ser o de colocar Macau para concorrer com Hong Kong como plataforma de serviços financeiros para negócios entre a China e os países de língua portuguesa. 




Aesop ganha importância para Natura e tem loja nova no país


 
 
 
 
São Paulo - Comprada pela Natura há três anos, a marca australiana de cosméticos premium Aesop ganha cada vez mais importância para a fabricante brasileira.

Ela acaba de inaugurar sua segunda loja no Brasil, no bairro da Vila Madalena, em São Paulo. A primeira unidade, na rua Oscar Freire, surpreendeu positivamente: em quase dois anos de operação, vendeu 40% mais do que o esperado.
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Outras vitrines no país já estão previstas, mas a empresa não precisa quantas, apenas diz que a próxima deve ser anunciada em cerca de 18 meses.

O site da marca também deve receber investimentos para se tornar mais conhecido.

"Acreditamos que há mais potencial nesse mercado, mas não temos pressão para explorá-lo", disse o presidente da companhia para as Américas, Stuart Millar, em entrevista exclusiva a EXAME.com.

Quando a Natura fez o investimento, a Aesop respondia por 1% do total de suas receitas. Hoje essa fatia já gira em torno de 5% a 6%, dependendo de variações cambiais. No segundo trimestre, ficou em 6,2%.

Para Millar, a crise não assusta e ainda há espaço para a venda de cosméticos de alto tíquete no Brasil – um gel de limpeza facial da marca, um dos itens queridinhos, custa entre 151 reais (a embalagem de 100g) e 275 reais (200g).

"Todo país enfrenta dificuldades econômicas em algum momento. Eu penso que, se você busca resultados de longo prazo, sofre um impacto diferente do que teria se pensasse em ganhos imediatos", afirmou.

 

Cara diferente


Cada uma das 157 lojas da Aesop pelo mundo tem uma cara diferente. Presente em 19 países, a empresa trabalha em parceria com arquitetos locais para desenhar e construir um ambiente que converse com o bairro onde a unidade está inserida – o que leva tempo.

A da Vila Madalena, por exemplo, foi projetada pelos irmãos Fernando e Humberto Campana. Ela foi decorada com tijolos vazados, no estilo cobogó, e com tecido de sisal nas paredes.

Já a da Oscar Freire, assinada por Paulo Mendes da Rocha e Martin Corullon, da Metro Arquitetos, tem uma aparência mais contemporânea e abusa do concreto.

Mesmo assim, é fácil reconhecer a marca. As embalagens, a maioria de vidro na cor âmbar e com uma etiqueta em preto em branco, são marcantes. E a disposição dos produtos nas prateleiras, sem classificação ou propaganda, fazem lembrar perfumarias de séculos atrás.

 

Foco na pele


A principal linha da Aesop é a de cuidados com a pele. Sua vinda para o país não estava originalmente nos planos, mas aconteceu porque a Natura queria acompanhá-la mais de perto após a aquisição.

"O Brasil é o primeiro mercado do mundo em fragrâncias e o segundo em produtos para cabelos, mas só o 14º em cuidados com a pele. O brasileiro não investe muito nesse tipo de produto", comentou Robert Chatwin, vice-presidente de internacionalização da Natura e um dos responsáveis por trazer a Aesop para o país.

Segundo ele, a compra da rede australiana se deu porque a Natura queria difundir o conceito de "bem estar bem" para públicos a que ainda não tinha acesso, com outras marcas e outros produtos.

A Aesop foi o casamento perfeito. Assim como a brasileira, ela usa ingredientes vegetais, não faz testes com animais e não difunde estereótipos de beleza.

Neste último ponto, a marca é bem radical: não faz campanhas de marketing tradicionais e nem usa modelos.

A compra da companhia também contribuiu para aprimorar o projeto de varejo da Natura, que já conta com quatro lojas próprias em São Paulo. A brasileira se inspirou no atendimento da subsidiária para colocar nos pontos de venda "consultoras" treinadas para ajudar os clientes a experimentar e escolher os cosméticos.

"Nosso varejo é mais tradicional. Quando você entra na loja, está muito claro onde estão os produtos para o corpo ou para o cabelo, por exemplo. Mas na elaboração de como porporcionar uma experiência, como tratar o consumidor, como atendê-lo, a gente aprendeu muito a Aesop", contou Chatwin.

A fabricante brasileira começou a explorar novos canais para tentar reverter o tombo que enfrenta nas vendas porta a porta há algum tempo. Além das unidades próprias, começou a oferecer produtos de sua linha mais barata, a Sou, em farmácias.

 

Vida própria


A Aesop opera de maneira totalmente independente da Natura. Seus cosméticos continuam sendo fabricados por plantas terceirizadas na Austrália e são exportados para o Brasil e outros lugares.

A brasileira ajuda no processo de trazer os produtos para cá e tem um espaço dedicado para a marca em seu centro de distribuição em Cajamar, em São Paulo, mas a parceria termina aí. Até mesmo a distribuição é separada.

Aproveitar estrutura fabril da Natura e nacionalizar os produtos da Aesop não é possibilidade vislumbrada, pelo menos por enquanto.

"Nós gostamos do fato de conseguir controlar toda a nossa produção. Nunca digo nunca, porque quem sabe o que o mercado vai se tornar? Mas, por ora, vamos continuar como estamos", disse Millar.

Aproximadamente 90% do portfólio da empresa é ofertado por aqui. Por terem sido idealizados para um país de clima quente, quase todos os cosméticos se adptaram bem ao tipo de pele do brasileiro, segundo o executivo.

 

Expansão


O processo de expansão da Aesop foi intensificado depois que ela foi comprada pela Natura. Ela encerrou 2013 com 80 lojas em 10 países. Agora, já tem quase o dobro de pontos de venda. Só neste ano, chegou ao Canadá e à Noruega.

Os únicos locais onde as duas marcas estão presentes ao mesmo tempo são Brasil e França, mas, para Robert Chatwin, elas não concorrem agressivamente entre si.

"Muita gente gosta da Natura por uma submarca. A Ekos, por exemplo, é muito forte porque tem a proposta de manter a floresta amazônica em pé. A Aesop não oferece isso. Acho que o consumidor pode continuar fiel a categorias da Natura e experimentar a linha de cuidado com a pele da Aesop e gostar, por exemplo", afirmou.

Enquanto as vendas da brasileira sofrem, as da australiana crescem. No primeiro semestre deste ano, a receita da Aesop foi de 256,10 milhões de reais, alta de 69,9% frente aos 150,69 milhões de reais acumulados um ano antes.

O lucro foi de 5,80 milhões de reais período, queda de 27,41% ante os 7,39 milhões de reais registrados no mesmo intervalo de 2015.

Já a Natura faturou 2,62 bilhões de reais de janeiro a junho de 2016, baixa de 7% contra os 2,82 bilhões de reais obtidos nos seis primeiros meses do ano anterior.

Seu lucro foi de 21,84 milhões de reais no período, recuo de 90,76% frente aos ganhos de 236,32 milhões de reais no primeiro semestre de 2015.

Outras aquisições como a da australiana para dar fôlego à fabricante brasileira não estão na agenda, mas também não estão descartadas.

"É importante lembrar que a Natura teve 47 anos de crescimento orgânico. A experiência [de comprar outra empresa] foi muito melhor do que imaginávamos, mas isso não tira nosso foco da operação no Brasil e na América Latina. Os resultados [desse negócio] são bem interessantes para continuarmos pensando em fusões e aquisições", disse Chatwin.


Acionistas do Banco Popolare e do BPM aprovam fusão





Getty Images/Vittorio Zunino Celotto
Banca Popolare
Banca Popolare: a sede da companhia será em Milão e ela será menor no setor apenas que o UniCredit e o Intesa Sanpaolo
 
 
Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo
 
São Paulo - Acionistas do Banco Popolare e do Banca Popolare di Milano (BPM) votaram no sábado para aprovar a fusão das duas empresas, em um acordo que cria o terceiro maior banco da Itália.

Segundo o jornal Corriere della Sera, a sede da companhia será em Milão e ela será menor no setor apenas que o UniCredit e o Intesa Sanpaolo.

Membro do conselho do BPM, Giuseppe Castagna disse, segundo o jornal italiano, que a decisão representava um olhar "para o futuro, não para o passado".

Na sexta-feira, as ações das duas companhias haviam subido, com a expectativa de que os acionistas fossem aprovar o negócio, como ocorreu no fim de semana.

A agência Swiss Info lembra que a fusão é a primeira após o governo do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, aprovar uma reforma que prevê a transformação dos grandes bancos cooperativos do país em sociedades anônimas, como será a empresa resultante desse negócio.



Maplink adquire francesa Optilogistic em expansão a exterior





Divulgação
Maplink logo
MapLink: a Optilogistic, criada em 1992, é especialista no setor de agronegócio, com foco no segmento de laticínios
 
Da REUTERS


São Paulo - A Maplink, empresa brasileira de tecnologia em geolocalização, anunciou nesta segunda-feira a compra da francesa Optilogistic, especializada em logística, em uma estratégia de expansão territorial e de portfólio de produtos. 

Com a aquisição, a Maplink, fundada em 2000 e que oferece soluções de logística a empresas, passa a atuar também nos Estados Unidos, Europa e África, além da América Latina onde já estava presente na Argentina, Chile, Colômbia e México.
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A Optilogistic, criada em 1992, é especialista no setor de agronegócio, com foco no segmento de laticínios. "Vimos a chance de aumentar nosso portfólio de produtos e também de entrar em um mercado em que a gente não tinha presença, como o europeu", disse à Reuters o presidente-executivo da Maplink, Frederico Hohagen.

Embora não tenha revelado o valor da aquisição, a Maplink, parceira do Google Maps na América Latina, estima que entre o acordo de compra, investimentos, marketing e contratação de pessoal, o montante envolvido na operação alcance 20 milhões de reais este ano.

Hohagen prevê uma alta de 80 por cento nas receitas da companhia no ano fiscal que encerra em março de 2017 ante o exercício anterior, desempenho que deve ser ajudado pela aquisição da empresa francesa, embora a operação não será a única responsável por tal resultado.

Para o executivo, o crescimento nas receitas também se explica devido à expansão territorial da empresa, particularmente no mercado externo. Atualmente, 30 por cento da receita vem de fora do Brasil e a expectativa da Maplink é de que essa fatia alcance mais de 50 por cento até o final deste ano fiscal.

A companhia recebeu em 2014 aporte de 36 milhões de reais feito pela empresa brasileira especializada em aplicativos e conteúdos para plataformas móveis, Movile, que tem entre os investidores o grupo sul-africano Naspers.

"Com essa expansão internacional tivemos uma oportunidade de receita sem depender do Brasil, embora nossa principal receita e nossos escritórios estejam aqui, mas ter receita em outros mercados tira um pouco o risco da dependência do mercado brasileiro", disse Hohagen.


Tondo quer conquistar o varejo paulista



Dona da marca Orquídea iniciará vendas no atacarejo, segmento que tem um poder de distribuição muito grande em São Paulo

Por Laura D´Angelo


 Rogério Tondo, diretor-superintendente da Tondo

A linha do tempo da Tondo é peculiar. As cinco primeiras décadas podem ser resumidas na transformação do pequeno moinho de trigo em Pinto Bandeira, no interior do Rio Grande do Sul, em um dos sete maiores do Estado. Somente depois dos 50 anos é que a empresa começou a traçar voos mais altos ao iniciar a produção de massas e biscoitos e entrar no mercado de Santa Catarina e do Paraná com centros de distribuição próprios. 

Agora, sessentona, a dona da marca Orquídea se prepara para acumular mais novos registros à sua história. Neste mês, uma linha de farinhas extrusadas, que incluem as farinhas de rosca e panko (utilizada para empanados), além de flocos para barras de cereais e bombons, estreia no portfólio. Com ela, a Tondo pretende agregar maior valor à farinha que fabrica desde 1953. Praticamente 90% da nova linha será destinada à indústria alimentícia do Sul e do Sudeste, principalmente São Paulo. 

É no Estado mais rico do país que a Tondo assinala outro acontecimento importante na sua história: a chegada dos produtos Orquídea ao varejo paulista. “Escolhemos começar lá pelo atacarejo [neologismo que designa uma forma de comércio que reúne atributos do atacado e do varejo, com os conceitos de self-service], que tem um poder de distribuição muito grande. Depois vamos entrar no grande varejo”, detalha Rogério Tondo (foto), diretor-superintendente da companhia. Para isso, a Tondo tem investido fortemente no marketing da marca Orquídea, que estampa os produtos destinados ao varejo e que respondem por 70% da receita. O objetivo é que o nome ganhe ainda mais força no interior dos Estados do Sul e obtenha reconhecimento no mercado paulista, principalmente no segmento de biscoitos.

A linha de extrusados e a expansão de mercado são resultados do investimento de R$ 90 milhões realizado nos últimos dois anos que contemplou a ampliação da capacidade de produção do pastifício e do estoque da fábrica de Caxias do Sul – há outra unidade em Bento Gonçalves (RS) –, além de automatização do processo de armazenamento dos produtos. O sistema automatizado exige um terço da mão de obra necessária para o processo, o que possibilitou à empresa se expandir sem contratar novos funcionários. “Ganha-se em produtividade e diminuem-se as perdas”, revela Tondo, que projeta um faturamento de R$ 560 milhões este ano, 28% acima de 2015. 

A companhia quer assegurar seu crescimento sem depender dos humores da economia brasileira. 

Assim, finalizado esse ciclo de investimentos, a Tondo já prepara o próximo, que contemplará os anos de 2017 a 2020. Além da ampliação das linhas de produtos já existentes, está sendo programada a instalação de um centro de distribuição em São Paulo – plantando de vez a Orquídea em solo bandeirante e adicionando mais um tracinho à sua linha do tempo, repleta de acontecimentos depois dos 50 anos.

http://www.amanha.com.br/posts/view/2959

Cade aprofundará análise da fusão entre BM&FBovespa e Cetip




Dado Galdieri/Bloomberg
20º BM&FBovespa
BM&FBovespa: o Departamento de Estudos Econômicos do Cade deve analisar as eficiências decorrentes da operação
 
Luci Ribeiro, do Estadão Conteúdo


Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 17, despacho em que declara complexo o ato de concentração envolvendo a operação de combinação de negócios entre BM&FBovespa e Cetip. Essa decisão do Cade já havia sido divulgada semana passada pela BM&FBovespa.

Por meio do despacho, a Superintendência-Geral determina a realização de novas diligências, para aprofundar a análise da operação.

Dentre elas, o Departamento de Estudos Econômicos do Cade deve analisar as eficiências decorrentes da operação. Além disso, a Superintendência quer informações adicionais sobre as condições de entrada nos mercados analisados e sobre as regras de governança da companhia resultante da operação.

Em abril, a BM&FBovespa e a Cetip confirmaram que pretendem unir suas atividades. A união das companhias criará uma companhia de mais de R$ 40 bilhões em valor de mercado e que reunirá o mercado de renda fixa e variável no Brasil.

"As administrações das companhias enfatizam que esta combinação de talentos e forças representará um marco sem paralelo nos mercados financeiro e de capitais brasileiros, a partir da criação de uma empresa de infraestrutura de mercado de classe mundial, com grande importância sistêmica, preparada para competir em um mercado global cada vez mais sofisticado e desafiador, aumentando a segurança, a solidez e a eficiência do mercado brasileiro", escreveram as empresas em fato relevante conjunto divulgado em abril.


Petrobras tem produção de petróleo recorde em setembro





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Lula e o pré-sal
Petrobras: a produção total, incluindo gás e petróleo, no Brasil e no exterior, atingiu 2,88 milhões de barris
 
Da REUTERS

São Paulo - A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu 2,24 milhões de barris/dia (bpd) em setembro, crescimento de 8,8 por cento ante o mesmo período do ano passado, atingindo um novo recorde histórico impulsionado pela extração no pré-sal, informou a empresa nesta segunda-feira.

O volume produzido no país, que responde pela maior parte da extração da estatal, superou ligeiramente a melhor marca mensal anterior, registrada em agosto, de 2,22 milhões de barris/dia. Ficou também acima da meta diária projetada para o ano, de 2,145 milhões de barris.

A produção total, incluindo gás e petróleo, no Brasil e no exterior, atingiu 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), crescimento de 1,4 por cento na comparação com agosto.

Do total produzido, a extração no Brasil atingiu 2,75 milhões boed, um novo recorde mensal, superando os 2,72 milhões boed do mês de agosto de 2016.

A produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras (parcela própria e dos parceiros) na camada pré-sal também bateu novo recorde mensal em setembro, somando 1,46 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), alta de 7,3 por cento em relação ao mês anterior.

"Esse resultado se deve, principalmente, ao crescimento da produção dos campos de Lula e Sapinhoá, ambos na Bacia de Santos", afirmou.

A estatal, que detém a maior parte da produção no pré-sal, não informou separadamente apenas a sua própria extração nessa região.

A Petrobras informou ainda que a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 81,2 milhões de metros cúbicos/dia, 2,2 por cento acima do mês anterior, também nova marca histórica.