quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Os alertas da Fitch para a economia em 2017




Diretor avalia que investimentos privados serão importantes 


Da Redação

redacao@amanha.com.br

 Rafael Guedes, diretor geral da agência no Brasil, avalia que investimentos privados serão importantes para o crescimento


A estabilização da economia brasileira é um cenário possível a partir da nomeação de uma equipe econômica com credibilidade para combater os desequilíbrios fiscais. Esta é a avaliação de Rafael Guedes (foto), diretor geral da Fitch Ratings no Brasil, convidado a palestrar na quinta-feira (17) durante a cerimônia de premiação do tradicional ranking GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, desenvolvido pela Revista AMANHÃ e PwC.

No entanto, Guedes ressalta que ainda há muitos desafios a serem enfrentados pelo Brasil em 2017. 

“Para o retorno do crescimento será necessário aportar recursos em infraestrutura, atrair investimento privados e reduzir endividamento do setor público”, argumenta. Na visão de Guedes, a Operação Lava Jato continuará a produzir incertezas enquanto o desafio político será interromper a antecipação da agenda eleitoral de 2018.

Olhando para os próximos dez anos, o  diretor da Fitch traçou dois cenários para o Brasil. O positivo prevê uma média de crescimento de 1,7%, média de superávit primário de 1,6% do PIB, inflação média anual de 5,8% e taxa de juros nominal efetiva de 11,1%, em média - todos estes números para o período 2016-2025. Já o cenário pessimista estima uma década recessiva - economia encolhendo em média 0,4%, déficit primário de -0,1% do PIB, inflação de 6,8% e taxa de juros nominal efetiva de 13,5%. 

Entre os fatores que podem contribuir para o pior cenário estariam uma possível incapacidade do governo em implementar medidas para conter o aumento da endividamento público ou mesmo uma severa erosão das reservas internacionais, que hoje são um trunfo do Brasil. Já uma melhora na implementação de políticas e progresso nas reformas, que sustentem a confiança, os investimentos e a perspectiva de crescimento, colaborará para o cenário positivo. 

Porém, esse caminho poderá ser árduo – e demorado. Nada menos que 10 de 19 países rebaixados para grau especulativo voltaram a ter grau de investimento após 6 anos, em média. Entre eles estão Croácia, Islândia e Colômbia.


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Fortuna de Warren Buffet aumenta US$ 8,1 bi após vitória de Trump


A análise da "CNBC" revela que a principal fonte de lucro veio da revalorização de seus investimentos no setor bancário




Nova York – O investidor Warren Buffett viu sua fortuna pessoal e a de sua empresa revalorizar-se US$ 8,1 bilhões desde a vitória do magnata Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, no último dia 8.

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O dado é da emissora especializada no mercado financeiro “CNBC”, que a empresa Berkshire Hathaway subiu cerca de US$ 4,3 bilhões, enquanto a fortuna pessoal do chamado “oráculo de Omaha” cresceu cerca de US$ 3,8 bilhões.

A análise da “CNBC” revela que a principal fonte de lucro veio da revalorização de seus investimentos no setor bancário, que cresceram 13,5% desde que o magnata nova-iorquino foi eleito presidente.

As ações da Wells Fargo, uma das principais posições do investidor americano, subiram 14% desde o último dia 9; as da American Express, mais de 6%; e as da US Bancorp, mais de 9%.

Buffett foi um dos multimilionários que durante a última campanha eleitoral apoiou publicamente a candidata democrata, Hillary Clinton, mas após o resultado do pleito disse que o país deveria se manter unido em torno do novo presidente.

Chaim Zaher lança escola de elite e sonha com o Vale do Silício


Depois de vender Estácio, empresário e presidente do Grupo SEB inaugurou a Concept, escola voltada à elite intelectual




São Paulo – Chaim Zaher esteve no centro de uma das maiores aquisições do ano, quando a Kroton comprou a Estácio em julho deste ano . Na época, ele era o maior acionista individual da Estácio e fazia parte do conselho de administração.

Agora, a poeira já se assentou e as duas companhias delimitaram os planos de integração. Mas Zaher, aos 62 anos, está bem longe da aposentadoria.

No final de outubro, o executivo e sua filha Thamila Cefali Zaher deixaram o conselho de administração da Estácio para se dedicar a outro projeto. A Concept, uma escola alternativa, desenvolvida de olho na elite brasileira.

O investimento em pesquisa, imóvel e construção da escola foi de cerca de R$ 150 milhões e partiu do próprio grupo, afirma Zaher.

As aulas começam no primeiro semestre de 2017 em Salvador, Bahia e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, mesma cidade onde o Grupo SEB iniciou suas atividades, há quase 50 anos.

Em 2017, o objetivo é abrir mais duas unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para 2018, o plano é ainda mais ambicioso: chegar ao Vale do Silício, nos Estados Unidos.

“A ideia é construir um centro de aprendizado e troca”, afirmou Zaher. A base norte-americana servirá para que os alunos tenham contato com grandes companhias de tecnologia, startups e mentores.


Métodos lúdicos


A inspiração não veio apenas dos Estados Unidos. Os executivos visitaram oito países, como Suíça, Finlândia e Cingapura, para buscar novas ideias e conceitos para a nova escola.

A Concept tem uma parceria com a Fun Academy, uma instituição da universidade da Finlândia que desenvolve métodos lúdicos de educação. Dois professores finlandeses virão ao Brasil para passar conhecimentos e conceitos sobre o método.

Para Zaher, a ideia é que a escola Concept seja referência para todo o grupo SEB – e para o mercado de educação no Brasil.

A Concept é um terceiro modelo dentro do grupo SEB, que tem escolas de entrada e voltadas ao vestibular, como Dom Bosco e COC, e colégios premium, menores, bilíngues e voltadas para a troca de experiências, como o Pueri Domus.

Para incentivar o protagonismo dos alunos, cada unidade terá um laboratório chamado Espaço Maker, com ferramentas, impressora 3D e outros apetrechos para que cada um possa desenvolver projetos pessoais.

Os professores também passam por um processo rigoroso de seleção e treinamento. Eles trabalham em período integral, mas, ao invés de passar 40 horas dando aula, 10 horas por semana são dedicadas a treinamentos, preparação de aula e dicas sobre gestão. Além disso, falar inglês é essencial.


Veja nas fotos o espaço da Concept em Ribeirão Preto.
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher
(Divulgação)
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher
(Divulgação)
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher
(Divulgação)
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher
(Divulgação)
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher
(Divulgação)
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher.
Escola Concept do Grupo SEB de Chaim Zaher.
(Divulgação)

8 cursos online (e gratuitos) que todo advogado deveria fazer


Do direito contratual à psicologia do crime, aprenda sobre 8 áreas do mundo jurídico em aulas disponíveis gratuitamente na internet


São Paulo — Bons advogados sabem que nunca podem parar de estudar. Mas conhecimento de qualidade não está apenas nos livros ou em aulas presenciais: a internet também está repleta de material didático de alto nível.

Plataformas de ensino à distância como o Coursera e o edX, por exemplo, oferecem cursos online ministrados por professores de grandes universidades como Harvard e Yale. E o melhor: é tudo gratuito. O usuário só paga, de forma geral, se quiser a emissão de um certificado.

A seguir, você conhecerá 7 pacotes de aula feitos especialmente para advogados. O “cardápio” pedagógico inclui direito penal e contratual, psicologia na área criminal, aspectos regulatórios da internet e direitos humanos.

Confira o conteúdo de cada curso e o link para as inscrições. As aulas são ministradas em inglês, à exceção do último caso, em que se fala espanhol:

BRF e Minerva são um prato só no cardápio de Abilio Diniz



Abilio Diniz está debruçado sobre mais uma grande operação de M&A: a fusão entre a BRF e a Minerva Foods. A ligação societária já existente entre as duas companhias é um combustível para os planos de Diniz. A BRF detém uma participação relevante na concorrente: 12% do capital votante.

O empresário conta ainda com outro importante trunfo: o apoio do Saudi Agriculture and Livestock Investment (Salic), gestora de recursos da família real saudita que administra mais de US$ 180 bilhões em ativos. Em dezembro do ano passado, o Salic desembolsou cerca de R$ 740 milhões para ficar com 19,95% das ações ordinárias da Minerva. Ou seja: juntos, Diniz e o fundo árabe somam quase 32% das ONs, mais do que qualquer outro investidor isoladamente.

Significa dizer que a família Vilela de Queiroz, fundadora da empresa e maior acionista individual por meio da holding VDQ, está imprensada entre o rochedo e o mar. Procuradas, BRF e Minerva não quiseram se manifestar. A fusão entre BRF e Minerva Foods daria origem a uma companhia integrada da cadeia de proteínas, com presença na produção de carne bovina, suína e no setor de laticínios.

Tomando-se como base os resultados do ano passado, a nova empresa nasceria com um faturamento superior a R$ 40 bilhões, um Ebitda combinado da ordem de R$ 6,7 bilhões e fábricas em mais de duas dezenas de países. Os dois grupos carregam ainda uma dívida líquida somada de aproximadamente R$ 15 bilhões – R$ 11,5 bilhões referentes à BRF.

Curiosamente, ainda que a empresa de Abílio Diniz tenha um nível de alavancagem mais confortável, é a Minerva que apresenta uma curva de endividamento descendente. Nos últimos 12 meses, sua relação dívida líquida/Ebitda caiu de preocupantes 4,8 vezes para 3,2. No caso da BRF, tal proporção subiu de 1,4 para 2,3 no mesmo intervalo, por conta das seguidas aquisições feitas pela companhia no período

 (Relatório Reservado, 22/11/16)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/brf-e-minerva-sao-um-prato-so-no-cardapio-de-abilio-diniz.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/#.WDXGJSGnyTY

Vendas de etanol caem 31,5% e diesel 10,6%; gasolina tem aumento de 4,17%



O consumo de combustíveis, no Brasil, caiu 8,8% em outubro, na comparação com igual período do ano passado. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP), foram consumidos, no mês passado, 11,424 bilhões de litros, o menor volume para o mês de outubro desde 2011. No ano, as vendas de combustíveis acumulam baixa de 4,7%.

A comercialização de diesel caiu 10,6% em outubro, para 4,6 bilhões de litros, enquanto no acumulado do ano a retração é de 5,1%.

Já as vendas de gasolina continuam como o destaque positivo do ano, com alta de 4,17% no mês passado e de 3,4% no acumulado entre janeiro e outubro.

O crescimento do consumo de gasolina, contudo, não é suficiente para sustentar o aumento das vendas entre veículos leves do Ciclo Otto (que consomem etanol ou gasolina). Em gasolina equivalente, as vendas dos dois combustíveis acumulam queda de 17% em 2016.

O recuo tem sido influenciado pela retração na comercialização de etanol hidratado, que caiu 31,5% em outubro e, no ano, acumula baixa de 16,6%.

Ainda de acordo com dados da ANP, as reduções nos preços dos combustíveis anunciadas pela Petrobras desde meados de outubro começam a chegar ao consumidor final 

(Assessoria de Comunicação, 22/11/16)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/vendas-de-etanol-caem315-e-diesel106-gasolina-tem-aumento-de417.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/#.WDXFZyGnyTY

Sul acumula alta da demanda empresarial por crédito





No ano, região obteve aumento de 2,5% na procura por financiamento


Por Agência Brasil
No ano, Sul acumula alta da demanda empresarial por crédito


A demanda empresarial por crédito caiu 9,9% em outubro na comparação com setembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Na comparação com outubro do ano passado, houve queda de 10,7%. No acumulado de janeiro a outubro, a demanda das empresas por crédito teve retração de 1,3% ante o acumulado do mesmo período do ano passado. 

Segundo a Serasa Experian, a queda da demanda empresarial por crédito em outubro foi puxada pelas micro e pequenas empresas, com recuo de 10,4% ante o mês de setembro. Nas médias empresas houve queda de 1,0% e no caso das grandes houve estabilidade.

Os dados mostram ainda que, no acumulado do ano até outubro, a demanda empresarial por crédito recuou em quatro regiões do país: Norte (-5,8%); Centro-Oeste (-1,9%); Nordeste (-1,0%) e Sudeste (-0.3%). Houve alta apenas no Sul (2,5%). 

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão econômica, reduzindo a demanda por capital de giro, e as elevadas taxas de juros, tornando o crédito mais caro, tem desestimulado a busca das empresas por crédito.