segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A cada 3 novos desempregados no mundo em 2017, um será brasileiro


Os dados são da OIT que alerta que o desemprego no país vai continuar a se expandir para atingir um total de 13,8 milhões de brasileiros até o ano que vem








Genebra – O Brasil terá em 2017 o maior aumento do desemprego entre as economias do G-20 e adicionará 1,4 milhão de novos trabalhadores sem emprego à sociedade até 2018.

Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que, em um informe publicado nesta quinta-feira, 12, alerta que o desemprego no País vai continuar a se expandir para atingir um total de 13,8 milhões de brasileiros até o ano que vem.

A OIT estima que, entre 2016 e 2017, o exército de desempregados no planeta aumentará em 3,4 milhões.

Mas o epicentro dessa crise será o Brasil, responsável por 35% desse número, com 1,2 milhão em 2017 e mais 200 mil em 2018. De cada três novos desempregados no mundo, um será brasileiro.

Em termos absolutos, o Brasil terá a terceira maior população de desempregados entre as maiores economias do mundo, superado apenas pela China e Índia, países com uma população cinco vezes superior à do Brasil.

Nos EUA, com uma população 50% superior à brasileira, são 5 milhões de desempregados a menos que no País.

“As coisas vão piorar no Brasil antes de voltar a melhorar”, alertou o economista-senior da OIT, Steve Tobin. Pelos dados da entidade, o número de brasileiros sem empregos passará de 12,4 milhões em 2016 para 13,6 milhões em 2017. Saiba mais: 7 carreiras que pagam bem e não exigem diploma universitário
 
Para 2018, o número total chegará a 13,8 milhões.

Em termos percentuais, o salto no desemprego no Brasil vai ser o maior entre as economias do G-20. A taxa irá passar de 11,5% em 2016 para 12,4% em 2017.

Ao final de 2018, apenas a África do Sul terá um índice de desemprego ainda superior ao do Brasil.

Na avaliação de Tobin, existem indicações de que a economia brasileira vai começar a se recuperar em 2018. Mas um impacto no mercado de trabalho não seria imediato, já que empresas tendem a aguardar antes de voltar a contratar.

“Mesmo que o PIB melhore, existe uma reação retardada no mercado de trabalho”, explicou. Na avaliação da entidade, a recessão em 2016 no Brasil foi “mais profunda que antecipada” e que essa realidade ainda vai se fazer sentir em 2017.

Um dos temores ainda da OIT é de que a informalidade no mercado de trabalho brasileiro cresça, assim como a taxa de pessoas em empregos precários.


Impacto


Na OIT, os economistas não escondem que os números brasileiros tiveram um impacto mundial e afetaram os cálculos gerais.

Para a entidade, como consequência, a América Latina tem hoje o maior desafio do desemprego no mundo, diante da recessão e suas consequências em 2017.

Além disso, o continente conta ainda com uma população jovem, pressionando o mercado de trabalho.

No total, a região deve terminar 2017 com uma taxa de desemprego de 8,4%, 0,3 pontos a mais que em 2016.

“Isso será amplamente gerado pelo aumento do desemprego no Brasil”, disse a OIT, lembrando que a recessão de 2016 foi a segunda em menos de uma década.

De acordo com a entidade, com uma contração do PIB brasileiro de 3,3% e 2016, o resultado foi um 
impacto em toda a região e nas exportações de países vizinhos.

O cenário brasileiro acabou levando o PIB regional a sofrer uma queda de 0,4%. Quanto mais dependente do Brasil, pior foi o resultado para o continente.

Na América Central, por exemplo, a expansão do PIB foi de 2,4%. Já na América do Sul, a queda foi de 1,8%.

Uma das consequências deve ser ainda o grau de vulnerabilidade, mesmo entre aqueles com trabalho. Entre 2009 e 2014, esses problemas foram alvo de amplas melhorias.

Mas com o fim do crescimento regional em 2015, a taxa de trabalhadores em condições precárias aumentou de novo e passou de 90,5 milhões naquele ano para uma estimativa de 93 milhões ao final deste ano.

No médio prazo, a OIT vê a região com certo otimismo. A tendência aponta para uma estabilização dos preços de commodities e as “incertezas políticas e macroeconômicas começam a diminuir”. Saiba mais: Por que o Brasil surfou na onda das commodities?

O resultado seria uma volta do crescimento do PIB na região já em 2017, de cerca de 1,6%.

Mas, ainda assim, a pressão sobre o mercado de trabalho vai continuar e o número de desempregados aumentará. Isso por conta da expansão da população jovem continuar a um ritmo mais acelerado que a criação de postos de trabalho.


Mundo


Pelo mundo, a OIT alerta que o desemprego também deve aumentar em 2017, mas apenas de forma marginal. No total, serão 3,4 milhões de novos desempregados, uma taxa de 5,8%, contra 5,7% em 2016.

Isso significa que um total de 201 milhões de pessoas estarão sem trabalho neste ano, um número que irá aumentar em outros 2,7 milhões em 2018.

Se no início da década a explosão no desemprego foi gerado pela crise nos países ricos, agora os números apontam para os emergentes.

Nas economias desenvolvidas, o número total de desempregados passará de 38,6 milhões de pessoas para 37,9 milhões entre 2016 e 2017. Mas, no mundo em desenvolvimento, ele subirá de 143,4 milhões para 147 milhões.

Para Guy Ryder, diretor-geral da OIT, o crescimento da economia mundial continua a ser “frustrante”, o que deve criar sérios problemas para que mercados gerem postos de trabalho.

Além do desemprego, a OIT alerta para o fato de que 42% daqueles com um trabalho ocupam postos com alta taxa de vulnerabilidade, baixos salários e nenhum direito.

“Nos países emergentes, quase um em cada dois trabalhadores vive uma situação de vulnerabilidade”, disse Tobin, economista da OIT.

Sem um crescimento suficiente da economia mundial, essa população com trabalhos precários deve aumentar em 11 milhões de pessoas.

O número de trabalhadores ganhando menos de US$ 3,10 por dia deve também aumentar e mais de 5 milhões em apenas dois anos.

As 30 PMEs que têm os funcionários mais satisfeitos no Brasil


Ranking do Love Mondays mostra quais as pequenas e médias empresas mais bem avaliadas por seus colaboradores.





São Paulo – Pela primeira vez, o Love Mondays, site em que usuários avaliam empregadores, divulga quais são as empresas com até 500 funcionários que tiveram as melhores notas gerais de satisfação ao longo do ano passado.

No topo, o Elo7 – site de compra e venda de artesanato – seguido por Hotmart e Nubank tiveram notas acima de 4,7 de satisfação geral dos funcionários. Saiba mais: As 50 empresas mais amadas pelos seus funcionários no Brasil
 
Por meio do site, o profissional conta quais são os prós e contras de trabalhar na sua empresa, e também dá nota para os critérios: qualidade de vida, cultura da empresa, remuneração e benefícios e oportunidade de carreira, além de avaliar sua satisfação geral no trabalho.

As classificações variam de 1 a 5, sendo muito insatisfeito e 5, muito satisfeito, e foram consideradas para o ranking as empresas que tiveram ao menos 15 avaliações entre 1 de janeiro e 30 de novembro de 2016. Confira o ranking inédito das 30 pequenas e médias empresas mais amadas do Brasil:

1º Elo7

Número de avaliações 21
Média da nota de satisfação geral 4,857
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

2º Hotmart

Número de avaliações 30
Média da nota de satisfação geral 4,833
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

3ºNubank

Número de avaliações 72
Média da nota de satisfação geral 4,778
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

4ºBluesoft

Número de avaliações 17
Média da nota de satisfação geral 4,706
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

5º Avenue Code

Número de avaliações 29
Média da nota de satisfação geral 4,655
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

6º Neoway

Número de avaliações 41
Média da nota de satisfação geral 4,61
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

7º Contabilizei

Número de avaliações 15
Média da nota de satisfação geral 4,533
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

8º Rock Content

Número de avaliações 50
Média da nota de satisfação geral 4,46
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

9º ContaAzul

Número de avaliações 23
Média da nota de satisfação geral 4,391
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

10º Buscapé Company

Número de avaliações 49
Média da nota de satisfação geral 4,347
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

11º FCamara Formação e Consultoria

Número de avaliações 50
Média da nota de satisfação geral 4,34
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

12º Loggi

Número de avaliações 38
Média da nota de satisfação geral 4,289
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

13º Dr. Emerson Laboratório e Imagem

Número de avaliações 37
Média da nota de satisfação geral 4,27
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

14º Nube

Número de avaliações 16
Média da nota de satisfação geral 4,188
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

15º RMA Comunicação

Número de avaliações 15
Média da nota de satisfação geral 4,133
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

16º Synchro

Número de avaliações 18
Média da nota de satisfação geral 4,056
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

17º Multiplus

Número de avaliações 19
Média da nota de satisfação geral 4,053
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

18º QuintoAndar

Número de avaliações 20
Média da nota de satisfação geral 4,05
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

19º 99Taxis

Número de avaliações 42
Média da nota de satisfação geral 4,048
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

20º Concrete Solutions

Número de avaliações 34
Média da nota de satisfação geral 4
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

21ºWebAula

Número de avaliações 22
Média da nota de satisfação geral 4
Como é trabalhar lá Avaliações no Love Mondays

22º Reweb Multinacional de Marketing Digital

Número de avaliações 18
Média da nota de satisfação geral 3,944
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

23º Cosin Consulting

Número de avaliações 17
Média da nota de satisfação geral 3,882
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

24º Venturus

Número de avaliações 22
Média da nota de satisfação geral 3,864
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

25º Agiplan

Número de avaliações 17
Média da nota de satisfação geral 3,824
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

26º Exact Sales

Número de avaliações 20
Média da nota de satisfação geral 3,8
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

27º DBServer

Número de avaliações 18
Média da nota de satisfação geral 3,778
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

28º Pitang

Número de avaliações 16
Média da nota de satisfação geral 3,75
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

29º 7COMm

Número de avaliações 19
Média da nota de satisfação geral 3,737
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

30º Bravante

Número de avaliações 16
Média da nota de satisfação geral 3,688
Como é trabalhar lá Avaliações no site Love Mondays

Uma revolução no campo- Por Maílson da Nóbrega



Resultado de imagem para fotos do Maison da Nobrega


Ainda é forte no Brasil a crença de que a indústria representa a fonte básica do desenvolvimento, de inovação e de geração de empregos de melhor qualidade e renda. Essa é a visão de uma época, particularmente do século XX, em que países menos desenvolvidos se industrializavam copiando tecnologia das nações desenvolvidas.

Essa visão orientou estratégias de industrialização por substituição de importações e forte dirigismo estatal no Brasil. O modelo se esgotou nos anos 1980 sob o peso de suas ineficiências. Faltaram-lhe incentivos à inovação e mecanismos de avaliação de resultados.

Surgiram outras fontes de dinamismo. No mundo, a globalização, a tecnologia, a integração das cadeias produtivas e a terceirização contribuíram decisivamente para fomentar a produtividade e o crescimento econômico. A indústria continuou relevante, é verdade, mas perdeu participação no PIB, como nos Estados Unidos (12.4%), onde mesmo assim a economia se manteve sólida e em expansão.

A agricultura foi a prima pobre da estratégia brasileira, principalmente por causa da valorização cambial. A indústria podia importar insumos e equipamentos mais baratos, mas isso equivalia a uma tributação na agricultura, que recebia menos por suas exportações de café e açúcar. Além disso, a atricultura era prejudicada pelo controle de seus preços, para combater a inflação.

As perdas eram compensadas com crédito subsidiado do Banco do Brasil e do Banco Central, que prevalecia como forma de apoio ao setor rural. Isso obscureceu o papel de políticas mais adequadas, como as de inovação e renda. O esquema faliu nos anos 1980, acarretando a quase extinção do subsídio. Nada surgiu em seu lugar. Ironicamente, foi uma bênção.

A agricultura, agora entendida como agronegócio, iria superar o desafio de viabilizar-se sem o crédito subsidiado generoso. Talvez sem paralelo no mundo, tornou-se pouco ou nada dependente de subvenções e protecionismo. Sua competitividade viria de tecnologia, do empreendedorismo e do enorme potencial dos cerrados e de outras regiões.

A Embrapa (1973) e outras organizações públicas e privadas de pesquisa viraram fonte poderosa de inovação e de ganhos de produtividade. Desde 1975, a área de grãos dobrou, enquanto a produção quadruplicou. O preço dos alimentos caiu 80%.

O Brasil é um dos cinco maiores produtores de 36 commodities e o primeiro nas exportações de soja, açúcar, café, frango, carne e suco de laranja. O agronegócio é intenso usuário de tecnologia digital e de satélites, ombreando-se com países ricos.

O agronegócio está na base da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Está nos biocombustíveis, na energia elétrica, na eliminação do desmatamento ilegal, na restauração florestal e na recuperação de áreas degradadas de pastagens, para citar as principais. O setor contribui na formulação dos compromissos do Brasil para o acordo sobre o clima (a COP 21 de Paris).

Isso significa que as emissões serão 37% inferiores às de 2005 (43% em 2030). Aumentará a participação de bioenergia sustentável na matriz energética. O consumo de biocombustíveis passará dos atuais 28 bilhões de litros para 50 bilhões de litros em 2030.

A biomassa contribuirá para o maior uso de fontes de energia não fósseis. Os investimentos na ampliação da oferta de etanol atingirão US$ 40 bilhões de dólares. Surgirão 250 000 empregos diretos e 500 000 empregos indiretos.

O Brasil revolucionou a agricultura tropical. Uma das melhores análises desse feito é de Fabio Chaddad (1969-2016) no livro ‘The Economics and Organization of Brazilian Atriculture’ (Elsevier, 2016), do qual extraí muitas das informações deste artigo.

O agronegócio ainda enfrenta muitas dificuldades: logística deficiente, sistema tributário caótico, restrições infantis à terceirização e custos de uma política de reforma agrária do século XIX. Superar tudo isso é essencial. O setor poderá, assim, ampliar sua contribuição para prosperidade do país (Maílson da Nóbrega foi ministro da Fazenda; Digitalizado pelo BrasilAgro; Veja edição nº 2017)

3 tendências de Marketing de Conteúdo para 2017


 
 
Aproveite que ainda tem muito tempo pela frente e mãos à obra
 
Por Tiago Bosco em 16/01/2017
 



Colaborou com essa reportagem: AbraHosting (Associação Brasileira de Empresas de Infraestrutura de Hospedagem na Internet) - http://abrahosting.org.br e KingHost (www.kinghost.com.br)

Já faz algum tempo que estamos vivendo o momento do Conteúdo e acredito que 2016 tenha sido um ano mais que especial. Praticamente não há mais quem não saiba do que se trata e a sua importância indiscutível para o sucesso da presença online. Mas, como tudo, ele ainda precisa ser aperfeiçoado e 2017 poderá ser o ano ideal para isso. Acredito que essa é, na realidade, a verdadeira tendência de Marketing de Conteúdo para 2017: o aperfeiçoamento.

Patricia Sperk, analista SEM na KingHost (www.kinghost.com.br) apresenta três tendências que confia serem as principais e que poderão ajudar muito no que diz respeito a otimização, evolução do conceito e aperfeiçoamento constante. "Quando levamos estes pontos em consideração, as chances de sucesso crescem consideravelmente", afirma.

#1 Qualidade
Produzir conteúdo de baixa qualidade é fácil. Está aí o Facebook para provar isso. Quantas publicações completamente descartáveis não vemos todos os dias em nossa timeline? Infinitas, eu presumo. Se formos filtrar as realmente relevantes, não sobra quase nada. Quase nada mesmo. E aí que precisamos nos destacar. Seja qual for o formato do conteúdo, seja para um blog, para redes sociais e por aí vai, ter qualidade será um diferencial. Trazer algo concreto, bem embasado, útil e informativo é sempre essencial para o sucesso do mesmo.

Tenha um foco, defina onde o conteúdo será divulgado e com qual frequência. Trace um plano factível, desenvolva um calendário preciso e siga-o. Não se preocupe em ter três posts diários se nenhum for relevante. É preferível publicar um texto de alta qualidade por semana. Claro que se você puder publicar três textos relevantes por dia, excelente! Mas não faça por fazer. Lembre-se que, as vezes, menos é mais! Confie na Lei de Pareto. Provavelmente 80% do seu tráfego hoje, vem de apenas 20% do conteúdo gerado. Então pra que gastar tempo com o restante se ele não é efetivo?

>> Organização
Pensar em organizar o conteúdo é algo que ajudará muito no alcance dos resultados. Se for difícil se organizar, existem diversas ferramentas que podem ser úteis nesse processo. Nós sabemos que produzir conteúdo exige aquela organização básica e também uma dedicação extra para garantir que a criatividade vai acontecer. É preciso ler, se informar, estudar e conhecer muitos temas em profundidade. Eu gosto muito de utilizar o Trello para tudo, inclusive para organizar geração de conteúdo. Ele é uma ferramenta para gerenciar projetos, de qualquer tipo. Você cria cards, com tarefas e determina a data de entrega, o fluxo pelo qual ela passa, as categorias nas quais se aplica e muito mais. Vale o teste! Outra ferramenta legal é o Buzzsumo. Ele ajuda a identificar conteúdos relevantes no momento e quais os artigos que se destacam mais em cada um. Ela não ajuda propriamente na organização e tarefas, mas de ideias e prioridades. Neste material você encontra outras dicas incríveis de ferramentas gratuitas.

#2 Vídeo
O melhor argumento para comprovar o sucesso do conteúdo em vídeo é o Youtube. Quem nunca passou horas consumindo um vídeo após o outro? E pior, sabendo que precisava parar para fazer outra coisa. Nem sempre os vídeos mais relevantes são os que prendem a atenção e recebem milhões de visualizações, mas eles possuem alguma coisa que chama atenção. Pense em como o seu negócio pode estar presente nesse formato e desenvolva o conteúdo pensando no seu público-alvo. Eles prefeririam consumir material educativo em vídeo? Ou algo mais emocional? Não importa. O importante é identificar a necessidade, definir os catchs e fazer uma edição diferenciada, do seu jeito.

Uma boa edição pode ajudar o usuário a identificar a marca no primeiro frame e isso pode ser de grande valia. Pode ainda parecer uma novidade, mas não é de hoje que esse assunto vem tomando força. Há algum tempo atrás, postamos no blog da KingHost, o KingLab, um artigo tratando exatamente sobre o uso do vídeo no Marketing. O vídeo não precisa ser somente um conteúdo rico, mas pode ir além como um elemento a mais no momento da conversão em si, no processo de tomada de decisão do consumidor. Quer se inspirar? O Youtube, em seu próprio blog, listou os Anúncios Top 10 do Youtube em 2016. É sempre bom entender o que está sendo feito e o que ainda é destaque no momento. Esse tipo de mídia anda muito rápido, então é importante se atualizar e aproveitar o momento certo.

#3 CRO
Nem todas as mídias focam diretamente em conversão, mas o seu cliente poderá converter através de qualquer uma delas. Por isso, desenvolva seu conteúdo levando isso em conta. O CRO nada mais é do que a otimização da taxa de conversão. Ao criar um site, por exemplo, pense num conteúdo relevante para cada página, desenvolva uma boa descrição de cada produto, forneça as informações que o consumidor precisa. Cuidados assim podem elevar significativamente sua taxa de conversão, independentemente do canal e do objetivo que ele possui.

Além desse benefício, seu site também ficará melhor posicionado nos resultados de busca e, se for ecommerce, poderá inclusive ajudar em campanhas do Google Shopping, no Adwords. Então pense a respeito. Faça testes, descubra o que performa melhor, mas tenha sempre em mente que isso é sim importante. Nesse post falamos em teste A/B nos títulos do WordPress, por exemplo. Parece simples, mas já é um começo para entender o comportamento do usuário e as suas preferências.

>> Concluindo
Nesse mesmo texto falamos da importância dos vídeos, que podem ser excelentes aliados na busca pela otimização da conversão. Um vídeo demonstrando o uso de um produto ou até mesmo de um serviço é um elemento a mais no processo de confiança. O consumidor pode estar na dúvida se o produto realmente entrega o que ele precisa e um vídeo demonstrativo pode ajudar nisso também. São infinitas possibilidades e alternativas para fazer da experiência de compra algo mais completo e passível de conversão.

Agora que você já sabe quais são as tendências de conteúdo para este ano que está recém começando, aproveite que ainda tem muito tempo pela frente e mãos à obra. Inclua esses itens ao seu planejamento e trabalhe neles para ter mais sucesso em 2017. Boa sorte!

Patricia Sperk, analista SEM na KingHost (www.kinghost.com.br)

“Não vamos mudar lojas para atender madames”, diz dono do Roldão


Ricardo Roldão, dono do grupo Roldão Atacadista, conta que a companhia não mudou suas lojas para atender os consumidores das classes A e B








São Paulo – Em meio à crise econômica, as redes de atacarejo – modelo que mistura atacado e varejo – crescem acima de dois dígitos e estão atraindo as grandes marcas para as prateleiras.

Ricardo Roldão, dono do grupo Roldão Atacadista, conta que a companhia não mudou suas lojas para atender os consumidores das classes A e B, que migraram para esse formato em busca de preços mais baixos.

A rede, com 30 lojas em São Paulo, deve encerrar este ano com receita de R$ 2,7 bilhões. Roldão, que também preside a Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), diz que a conversão de supermercados e hipermercados para o canal mais popular vai se intensificar em 2017.


Leia os principais trechos da entrevista:


As redes de atacarejo foram beneficiadas pela crise. O crescimento continuará em 2017?
As vendas em volume continuam firmes (avançaram 13% nos oito primeiros meses do ano) e devem encerrar 2016 com expansão acima de dois dígitos. Só no Roldão, o faturamento vai crescer 35% (de R$ 2 bilhões para R$ 2,7 bilhões). Expandimos em lojas (quatro por meio da aquisição da rede Mega em janeiro passado e abertura de três novas unidades). Em 2017, prevemos uma receita de R$ 3,2 bilhões (mesmas lojas). Nosso objetivo era abrir 10 novas lojas em 2017, mas, com a revisão do PIB, seremos menos agressivos e vamos abrir seis unidades.

O atacarejo vai se consolidar como o principal canal de vendas do varejo de alimentos?
O atacarejo conseguiu 56% de penetração em todos os lares brasileiros, ante 40% nos últimos dois anos. A tendência é continuar crescendo, talvez não na mesma velocidade dos últimos dois anos. Acredito que atingiremos 60% dos lares brasileiros em 2017.

Este ano o grupo fez uma aquisição. Pretende ir novamente às compras? Estão em busca de investidores ao negócio?
A ideia é crescer organicamente. Aquisição, só se for algo que traga sinergia fora do Estado de São Paulo. Ainda assim, só se for em parceria. Não dá para construir uma loja do zero no Rio de Janeiro ou em Minas Gerais, por exemplo, se não tem volume nem escala. Ainda não estamos preparados para isso (o Itaú BBA presta assessoria ao Roldão em uma eventual abertura de capital no futuro e na busca de potenciais investidores).

Como estão as conversas entre o setor e os principais fornecedores com a crise?
Sempre foi uma luta de titãs. Mas, nos últimos meses, começamos a ter uma maior atenção das indústrias para as empresas de “cash and carry” (conceito atacarejo). Essas indústrias perceberam que esse canal está crescendo e passaram a dar mais atenção e fazer mais investimento para atender a esse conceito.

O que mudou?
A relação do consumidor com os tradicionais canais de compra. A indústria percebeu e passou a negociar melhor. As marcas líderes nos canais de hipermercado e supermercado não são as mesmas do canal “cash and carry”. Essas indústrias começaram a prestar mais atenção a isso.

De que forma?
Antes, achavam que o canal de atacarejo era apenas para escoar grandes volumes de produtos. Como esse consumidor está fazendo muita compra de abastecimento do mês no atacarejo, estão mais atentas ao nosso canal. Perceberam que o consumidor está disposto a mudar de marca (o que já ocorre). 

Agora, muitas marcas líderes estão trazendo novidade para atrair esse consumidor. Não apenas mudança de embalagem (tamanho família), mas já temos marcas de cervejas especiais, mais opções de queijos e carnes premium.

O consumidor está levando comida de boteco para casa?
Esse é um movimento grande. A gente espera que o mercado ‘food service’ (comida fora do lar) retome o crescimento após a crise porque esses transformadores também são nossos clientes. Mas é fato que as vendas para eles caíram.

O perfil de seus consumidores mudou. Pretende reformar suas lojas para acomodar melhor as classes A e B?
Não vamos mudar as lojas para atender as madames. Um dos meus funcionários observou que as madames estão frequentando mais as nossas lojas e nos pediu para que fizéssemos reformas para melhor recebê-las. Disse que não. Elas estão vindo aqui porque nós somos assim. Não podemos mudar a essência e o custo. As pessoas buscam preço, variedade e qualidade. Só que essa variedade tem limite.

Mudaram a forma de pagamento? Vão parcelar?
Começamos a aceitar cartão de crédito, mas não pretendemos parcelar (antes era cartão de débito e dinheiro). Aqui, a gente só parcela pneu.

Pretendem oferecer serviço premium para melhorar a experiência de compra?
Não. Há cerca de um ano e meio, o comerciante pode fazer o pedido por telefone e retirar na loja. Isso não vale para o consumidor final.

Por quê?
Custo.

Quais as suas expectativas para 2017? Está mais otimista com os rumos da economia, mesmo com a forte crise política?
Eu vejo 2017 ainda com aumento do desemprego e perda do poder de compra das famílias. Acredito em uma melhora a partir do segundo trimestre, se a crise econômica e política estiver mais definida. Ainda é cedo para se falar em 2018. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Eletrobras devolverá mais de R$ 604 mi a fundos do setor elétrico


Segundo a Aneel, devolução deverá ser feita em seis parcelas, a partir de 1° de julho de 2017, com correção dos valores






São Paulo – A estatal Eletrobras deverá devolver mais de 604 milhões de reais a dois fundos do setor elétrico por ter recebido indenizações dessas contas recursos “a maior” do que o devido, segundo despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Diário Oficial da União dessa segunda-feira.

Segundo a agência, a devolução deverá ser feita em seis parcelas, a partir de 1° de julho de 2017, com correção dos valores entre a data dos pagamentos à empresa e a data do ressarcimento aos fundos.

Os valores serão direcionados à Reserva Global de Reversão (RGR) e à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundos que arcam com os custos de diversos subsídios nas contas de energia elétrica.

Os pagamentos haviam sido feitos pela União à Eletrobras com dinheiro dos fundos, para indenizar a estatal pela renovação antecipada de contratos de concessão de geração e transmissão entre o final de 2012 e o início de 2013, em meio a um pacote de medidas do governo federal para reduzir as contas de luz.

No final do ano passado, a Eletrobras anunciou ao mercado que havia recebido mais de 500 milhões de reais indevidos em meio a essas indenizações. Na época, a estatal afirmou que possuía provisão referente aos valores e aguardava definições da Aneel sobre a devolução.


Embraer fecha contrato com escandinava Wideroe para 15 jatos

 

O valor potencial do negócio pode atingir US$ 873 milhões e foi incluído no backlog do quarto trimestre de 2016






São Paulo – A Embraer assinou contrato com a Wideroe, empresa aérea da Escandinávia, para a entrega de 15 jatos da família E2. O valor potencial do negócio pode atingir US$ 873 milhões e foi incluído no backlog do quarto trimestre de 2016.

Segundo comunicado da empresa, enviado à imprensa, foram três pedidos firmes do E190-E2 e direito de compra de mais 12 aeronaves da família E2.

“Essa combinação flexível de direitos de compra para E175-E2, E190-E2 e E195-E2 dará à Wideroe a capacidade de crescer a sua frota com uma família de aeronaves de 80 a 130 assentos, a tamanho adequado para atender às necessidades do mercado”, informou a empresa, por meio de nota.