segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Ações da Unilever recuam após Kraft retirar oferta de fusão


Kraft queria comprar a Unilever como parte de sua estratégia de se tornar uma gigante global de bens de consumo





Londres – O rápido recuo da Kraft Heinz de sua oferta surpresa de 143 bilhões de dólares pela Unilever , diante da forte resistência da empresa e de políticos, pressionava a queda ao redor de 7 por cento das ações do grupo anglo-holandês nesta segunda-feira.

A Kraft, apoiada por Warren Buffett e pela empresa de private equity 3G, queria comprar a Unilever como parte de sua estratégia de se tornar uma gigante global de bens de consumo, comprando concorrentes e cortando custos e empregos para gerar lucros.

No entanto, o grupo de alimentos dos EUA não considerava a resistência que recebeu do presidente-executivo da Unilever, Paul Polman, que rejeitou a sua oferta, avaliando que a mesma não tinha qualquer mérito financeiro ou estratégico, não exigindo mais discussão.

A resposta do governo britânico também foi uma preocupação depois que a primeira-ministra Theresa May sinalizou que adotaria uma abordagem mais proativa para aquisições estrangeiras, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

May, que já havia escolhido a aquisição da Kraft em 2010 de outro nome britânico, a Cadbury, como exemplo de um acordo que deveria ter sido bloqueado, indicou que seu governo iria querer examinar o negócio se fosse adiante, de acordo com uma pessoa a par da situação.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que trabalhava na Unilever, também disse que analisaria o que isso significaria para a Holanda tanto nosentido “positivo e negativo”.

As ações listadas em Londres da Unilever, que subiram 13 por cento para uma máxima recorde quando a oferta foi divulgada na sexta-feira, recuavam mais de 7 por cento, depois que a Kraft disse em um comunicado no domingo ter retirado a sua proposta.

Alerj aprova texto base que autoriza privatização da Cedae


A medida é exigida pelo governo federal como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado com o Rio no fim de janeiro

 




Rio – O texto base do projeto de lei que autoriza a privatização da Cedae, a estatal fluminense de águas e esgoto foi aprovado no final da manhã desta segunda-feira, 20, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) conseguiu a aprovação por 41 votos a favor e 28 contra – um deputado não votou. A medida é exigida pelo governo federal como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado com o Rio no fim de janeiro.

Começam no início da tarde a ser votadas as emendas em destaque. Mais cedo, o presidente da Alerj, Jorge Piccini (PMDB), disse que pretende terminar a votação ainda nesta segunda-feira, 20, embora já tenha sessões marcadas para continuar a votação todos os dias, até quinta-feira (23).

“Vou trabalhar com essa vontade, sem nenhuma pressa, dando todo o direito (à oposição). Cada destaque demora entre 30 e 40 minutos. Se não der para votar hoje, será votado amanhã (terça-feira)”, disse Picciani.

Na discussão, o projeto de lei recebeu 211 emendas dos deputados estaduais, mas os destaques terão de ser aglutinados, pois o regimento da Alerj impõe limites para a apresentação de destaques por bancada. A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) criticou a aglutinação.

Na manifestação dos deputados durante a votação do texto base, a oposição criticou a medida. O deputado Marcelo Freixo (PSOL) classificou o valor a ser obtido com a privatização da Cedae como “pífio” diante do rombo nas contas públicas.

“Sabemos que não é esse o caminho para sair da crise”, disse Freixo, citando proposta do PSOL de oferecer, em garantia a novos empréstimos, a dívida ativa do Estado, no lugar das ações da Cedae.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Raia Drogasil planeja entrar em mais três Estados do país em 2017


Maior rede de varejo farmacêutico do país disse que busca continuar ampliando sua atuação no mercado brasileiro






São Paulo – A Raia Drogasil planeja entrar em três novos Estados em 2017 e reforçar a presença naqueles em que já atua, conforme busca continuar ampliando sua atuação no mercado brasileiro, afirmaram executivos da empresa nesta sexta-feira, sem detalhar quais seriam os Estados, embora tenham sinalizado atenção especial com o Nordeste.

“Nós estamos animados com a expansão como um todo, mas o Nordeste em especial”, disse o diretor de Planejamento Corporativo e de Relações com Investidores da maior rede de varejo farmacêutico do país, Eugênio De Zagottis, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2016.
 
 

Governo estuda privatizar 6 distribuidoras de energia neste ano


De acordo com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, as distribuidoras estão nos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima

 



São Paulo – O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta sexta-feira que o governo está estudando privatizar neste ano seis distribuidoras de energia elétrica, entre elas, nos Estados do Amazonas, Rondônia e Roraima.

“Vamos ter ainda ao longo deste ano (a privatização de) algumas das distribuidoras. Não sabemos qual será a primeira”, afirmou ele.

Oliveira, que participou de evento em São Paulo, afirmou também que o debate sobre mudanças nas regras para distratos no setor imobiliário ainda não está concluído, sem dar mais detalhes.


Temer envia proposta do fim da multa em demissão sem justa causa


Presidente encaminhou projeto de lei ao Congresso que elimina gradualmente a multa adicional paga pelos empregadores em demissões sem justa causa



Brasília – O presidente Michel Temer encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que “altera a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, para eliminar gradualmente a multa adicional da contribuição social devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa”.

A mensagem de envio da matéria está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 17.

Conforme o governo divulgou em dezembro, a intenção é promover uma redução gradativa da multa de 10% do FGTS que as empresas são obrigadas a pagar em casos de demissão sem justa causa. Isso para que não haja impactos no fundo. Saiba mais: Demissão sem dor de cabeça: Entenda os direitos e deveres dos seus funcionários – Patrocinado

A proposta divulgada em dezembro previa corte de um ponto porcentual por ano, durante dez anos. Com isso, segundo o governo, a medida ajuda a diminuir os custos indiretos dos empresários, o que terá efeito positivo sobre o caixa das empresas.


Cervejas artesanais curitibanas ganham e-commerce






Local Beer promete destacar a produção da capital paranaense


Por Marcos Graciani
graciani@amanha.com.br

 Cervejas artesanais curitibanas ganham a loja virtual Local Beer

Nos últimos anos, Curitiba se consolidou como o maior polo brasileiro de cervejas artesanais. 

Reunindo algumas das mais inovadoras e premiadas cervejarias do país, a capital paranaense se transformou em uma grande referência oferecendo rótulos que seguem dos mais variados estilos. A partir de agora, porém, as bebidas fabricadas na cidade poderão ser degustadas por todos os brasileiros. Os empresários Maurício Marques e Vinicius França lançaram na segunda-feira (13) a loja virtual Local Beer.

O e-commerce oferece alguns dos grandes destaques das principais cervejarias paranaenses, entre elas as premiadas Maniacs Brewing Co., Morada Cia Etílica, Hop’n Roll, Tormenta, Gauden Bier, F#%*ing Beer, Bodebrown, Bastards e DUM. Além de disponibilizar as cervejas individualmente, o Local Beer oferece kits especiais temáticos. “Hoje, a produção de cervejas na capital paranaense é uma referência nacional. Mesmo assim, o público cervejeiro tem dificuldades para encontrar rótulos dessas cervejarias em outras regiões. Queremos facilitar a vida dessas pessoas levando os grandes destaques do mercado curitibano para todos os cantos do Brasil”, destaca Mauricio Marques.  

O Local Beer conta com diversas segmentações que permitem, por exemplo, que as cervejas sejam escolhidas por estilos, características ou cervejarias. Além dos rótulos curitibanos, o e-commerce apresenta várias rótulos nacionais e importados, produzidos por cervejarias como Karlsbrau e Paulaner (ambas da Alemanha),  Brooklyn Brewery (Estados Unidos), Harviestoun e Tennents (produzidas na Escócia), além da DAMM (Espanha), entre outras. 

A loja virtual oferecerá, também, itens que combinam com o universo cervejeiro, entre eles copos, produtos para churrasco, pimentas, molhos de tomate e ketchup. “A ideia é que o Local Beer seja um e-commerce completo para quem ama o universo cervejeiro e tudo o que o rodeia”, propagandeia Vinicius França. 



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Procuradores de 11 países pactuam cooperação no caso Odebrecht


O encontro organizado pela PGR terá procuradores de Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Portugal, Peru, R. Dominicana e Venezuela

 




Brasília – Os procuradores de 11 países nos quais operou a Odebrecht decidiram nesta quinta-feira em Brasília estabelecer “a mais ampla, rápida e eficaz cooperação” em torno dos caso de corrupção da construtora brasileira.

O encontro foi organizado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e dele participaram procuradores de Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Portugal, Peru, República Dominicana e Venezuela, países nos quais são investigadas as práticas corruptas cometidas pela construtora.
 

O comunicado divulgado após uma reunião que aconteceu sob total sigilo informou que também foi decidido criar “equipes conjuntas de investigação, bilaterais ou multilaterais”, para coordenar os trabalhos no Brasil e nos outros países em que a Odebrecht incorreu em subornos e outros atos ilegais.

Esses grupos, segundo a nota, “atuarão com plena autonomia técnica e em desenvolvimento de sua independência funcional”, que é um “princípio reitor” dos Ministérios Públicos.

O comunicado também ressalta “a importância da recuperação dos ativos e da reparação integral dos danos causados por esses ilícitos, incluindo o pagamento de multas, segundo a legislação de cada país”.

Em outro dos pontos, a nota pede “aos cidadãos que apoiem suas instituições de perseguição penal nas atuações que são conduzidas contra a corrupção” em cada um desses países.

Para a reunião também tinham sido convidados, mas não compareceram, representantes de El Salvador, Guatemala, Antígua e Barbuda e Moçambique.

Em todos esses países, além do próprio Brasil, que foi onde começaram a ser descobertas essas práticas ilegais, a atuação do grupo Odebrecht é investigada, sobretudo no financiamento ilegal de campanhas eleitorais, no pagamento de subornos para obter contratos de obras públicas e em operações financeiras irregulares.

A dimensão internacional do escândalo foi confirmada no final do ano passado, quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a construtora tinha admitido que pagou US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África, incluindo o Brasil.

No resto do continente, as investigações iniciadas por causa dessas informações já geraram uma ordem de captura contra o ex-presidente peruano Alejandro Toledo, declarado foragido, e também salpicaram os atuais presidentes do Panamá, Juan Carlos Varela, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Além disso, geraram um enorme revoo em cada um dos países citados, que em sua maioria pediram informação ao Brasil, já que 77 executivos da Odebrecht envolvidos no esquema decidiram colaborar com a Justiça e podem ter revelado detalhes sobre as operações da empresa no exterior.