sexta-feira, 10 de março de 2017

Veja como, mês a mês e ano a ano, a inflação disparou e despencou


Com queda dos alimentos, inflação de fevereiro foi a mais baixa para o mês desde 2000 e ajudou a trazer taxa novamente para perto da meta


Taxa de inflação (IPCA) mensal e anual no Brasil até fevereiro de 2017
Inflação mensal e anual no Brasil até fevereiro de 2017 (Raphaela Sereno/EXAME.com)

Gilmar Mendes diz que STF é um órgão político


Segundo o ministro, como está "na cúpula do poder de definir poderes", o STF é um órgão político

 



São Paulo – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse na manhã desta sexta-feira, 10, que em alguns momentos a corte acaba sendo, inevitavelmente, política, porque define limite de poderes.

“Por isso ele é um órgão jurídico, prioritariamente, mas por estar na cúpula do poder de definir poderes, é um órgão político”, disse o ministro.

De acordo com Mendes, a corte não deve ser tentada a, nesse papel político, a se transformar em órgãos legislativos. “E quando fazemos, tentamos suprir lacunas que existem na legislação.

Mas como fazemos de maneira muito ampla, temos o risco de errar”, disse o ministro ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“Por isso é que digo que neste papel político não podemos ser tentados a nos convolarmos em órgãos legislativos”, reforçou Gilmar Mendes, que participou do seminário “A guerra fiscal diante da reforma tributária”, realizado em São Paulo pela InterNews.


Petros quer substituir conselheiro na Eldorado


Conselho fiscal do fundo de pensão da Petrobras pediu a saída do próprio conselheiro da Eldorado Celulose



São Paulo – O conselho fiscal da Petros enviou um ofício ao conselho administrativo da própria fundação pedindo a saída de Henrique Jager do conselho de administração da Eldorado Celulose.

O motivo para o pedido foi o fato de Jager não ter questionado a investigação interna sobre as suspeitas que recaem sobre a Eldorado, a exemplo do que fez o representante da Funcef, Max Pantoja.

O conselheiro da Funcef questionou os resultados da investigação, por entender que estavam incompletos, e a forma como os laudos foram apresentados pelas empresas contratadas para o serviço.

Além disso, também fez uma denúncia ao Ministério Público Federal. Com base nos dados apresentados por Pantoja, os procuradores pediram o fim do acordo selado com Joesley Batista, presidente da J&F, e José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado.

Jager não foi encontrado para dar entrevista e a assessoria da Petros informou que não teria como passar os contatos do conselheiro, que representa a fundação no conselho da Eldorado.

Tampouco a fundação quis fazer comentários sobre o assunto. A mesma postura tem sido adotada pela Funcef.

Em entrevista recente à “Folha de S. Paulo”, Joesley Batista questionou as motivações de Pantoja.

Disse que o conselheiro mente ao dizer que foi ele que pediu a abertura da investigação interna e, ao ser questionado sobre quais seriam os interesses de Pantoja, disse que o procurador pede que os representantes das fundações passem a ser os responsáveis por indicar a nova diretoria da Eldorado e que isso, por si só, “já seria um conflito terrível”.

Para Ronaldo Tedesco, que faz parte do conselho fiscal da Petros, não tem a menor importância saber quem pediu ou não para abrir a investigação interna, e sim se há dúvidas sobre os resultados, como levantou o conselheiro da Funcef.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Consumidor pagou R$ 1,8 bi a mais de energia em 2016, diz Aneel


Segundo a agência, "os consumidores não sofrerão prejuízo", já que valor será ressarcido por meio de descontos nos reajustes tarifários deste ano




São Paulo – Os brasileiros pagaram em 2016 por uma energia não entregue pela usina nuclear de Angra 3, cujasobras estão paralisadas e sem data para serem concluídas, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira, em nota à imprensa.

A agência argumentou, no entanto, que “os consumidores não sofrerão nenhum prejuízo”, uma vez que o valor pago será ressarcido por meio de descontos nos reajustes tarifários deste ano, reajustados pela taxa de juros básica do país, a Selic.

As afirmações da Aneel vieram após reportagem da TV Globo nesta sexta-feira afirmar que cobranças referentes à energia de Angra 3 somaram 1,8 bilhão de reais nas contas de luz em 2016.

Contratada para aumentar a segurança do sistema elétrico, a usina nuclear de Angra 3 será remunerada por um encargo cobrado nas tarifas para custear a “energia de reserva”.

A previsão original era que Angra 3 iniciasse as operações no final de 2015, mas já há tempos havia sinais de que o cronograma não seria cumprido, em meio a problemas financeiros da Eletrobras, responsável pela usina, e investigações de corrupção no empreendimento.

A Aneel disse que havia autorizado em 2015 que os encargos referentes a Angra 3 não fossem recolhidos, mas admitiu que ainda assim houve cobrança.

“O valor estimado foi repassado aos processos tarifários das distribuidoras em 2016… Para 2017, a previsão do ERR (encargo) referente a Angra 3 foi retirada dos processos tarifários”, apontou a agência.

A Aneel não informou imediatamente para quem foram direcionados os recursos arrecadados para custear a energia de Angra 3 em 2016.
 
 

Acusada de plágio, Neodent vence ação nos EUA




Empresa do Paraná provou a originalidade de seus produtos

Da Redação
redacao@amanha.com.br
 Acusada de plágio, Neodent vence ação nos Estados Unidos

A Neodent (foto) venceu uma ação nos Estados Unidos onde era acusada de plágio. O grupo Nobel Biocare, maior fabricante de implantes dentários dos EUA, afirmava que a empresa curitibana copiava um dos componentes que são usados para fazer os implantes. O processo durou três anos até a indústria brasileira provar a originalidade de seus produtos. O Nobel Biocare alegava que tinha a patente sobre uma peça que é utilizada para construir o implante dentário. A Neodent alegou que o componente em questão era um item genérico, muito usado por todo o mercado. 

“A tentativa da Nobel de reivindicar originalidade e descredenciar nossos produtos foi errada e enganosa. A reivindicação não era sobre a proteção de algo único, mas sim um esforço para nos impedir de oferecer alternativas de alta qualidade a preços muito mais atraentes aos clientes”, alega Matthias Schupp, CEO da Neodent, em nota. “Estamos satisfeitos com este resultado, que abre nosso caminho para desenvolvermos melhores implantes e reafirma a reputação da Neodent no mercado”, projeta Schupp. Vendendo mais de 1 milhão de implantes por ano, a Neodent é um dos maiores fabricantes de implantes dentários no mundo.  


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Acusada de plágio, Neodent vence ação nos EUA

Empresa do Paraná provou a originalidade de seus produtos

Da Redação

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Acusada de plágio, Neodent vence ação nos Estados Unidos
A Neodent (foto) venceu uma ação nos Estados Unidos onde era acusada de plágio. O grupo Nobel Biocare, maior fabricante de implantes dentários dos EUA, afirmava que a empresa curitibana copiava um dos componentes que são usados para fazer os implantes. O processo durou três anos até a indústria brasileira provar a originalidade de seus produtos. O Nobel Biocare alegava que tinha a patente sobre uma peça que é utilizada para construir o implante dentário. A Neodent alegou que o componente em questão era um item genérico, muito usado por todo o mercado.
“A tentativa da Nobel de reivindicar originalidade e descredenciar nossos produtos foi errada e enganosa. A reivindicação não era sobre a proteção de algo único, mas sim um esforço para nos impedir de oferecer alternativas de alta qualidade a preços muito mais atraentes aos clientes”, alega Matthias Schupp, CEO da Neodent, em nota. “Estamos satisfeitos com este resultado, que abre nosso caminho para desenvolvermos melhores implantes e reafirma a reputação da Neodent no mercado”, projeta Schupp. Vendendo mais de 1 milhão de implantes por ano, a Neodent é um dos maiores fabricantes de implantes dentários no mundo.  
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Acusada de plágio, Neodent vence ação nos EUA
Empresa do Paraná provou a originalidade de seus produtos
Da Redação
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A Neodent (foto) venceu uma ação nos Estados Unidos onde era acusada de plágio. O grupo Nobel Biocare, maior fabricante de implantes dentários dos EUA, afirmava que a empresa curitibana copiava um dos componentes que são usados para fazer os implantes. O processo durou três anos até a indústria brasileira provar a originalidade de seus produtos. O Nobel Biocare alegava que tinha a patente sobre uma peça que é utilizada para construir o implante dentário. A Neodent alegou que o componente em questão era um item genérico, muito usado por todo o mercado. 
“A tentativa da Nobel de reivindicar originalidade e descredenciar nossos produtos foi errada e enganosa. A reivindicação não era sobre a proteção de algo único, mas sim um esforço para nos impedir de oferecer alternativas de alta qualidade a preços muito mais atraentes aos clientes”, alega Matthias Schupp, CEO da Neodent, em nota. “Estamos satisfeitos com este resultado, que abre nosso caminho para desenvolvermos melhores implantes e reafirma a reputação da Neodent no mercado”, projeta Schupp. Vendendo mais de 1 milhão de implantes por ano, a Neodent é um dos maiores fabricantes de implantes dentários no mundo.  
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Dubai Port quer adquirir fatia do Terminal de Paranaguá


TCP também negocia com a China Merchants Ports


Da Redação
redacao@amanha.com.br

Dubai Port faz proposta por fatia do Terminal de Paranaguá

A árabe Dubai Ports World (DPW), gigante mundial de operação de terminais de contêineres, confirmou que fez proposta pela fatia de 50% do fundo americano Advent no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). A empresa afirmou, ainda, que o fato ocorreu há cerca de um mês e que atualmente não existe uma proposta na mesa. A informação é da edição eletrônica do jornal Valor Econômico desta quinta-feira (9).

De acordo com a publicação, as negociações com o Advent e com a China Merchants Ports Holding, outra interessada no terminal (foto), continuam. Essa é a segunda investida da companhia no Brasil. “Em 2009, o grupo se tornou sócio da Odebrecht Transport na Embraport, um terminal de contêineres no porto de Santos. Com a crise do sócio, a DPW está negociando assumir o controle do terminal”, recorda a reportagem.


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Dubai Port quer adquirir fatia do Terminal de Paranaguá

TCP também negocia com a China Merchants Ports

Da Redação

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Dubai Port faz proposta por fatia do Terminal de Paranaguá
A árabe Dubai Ports World (DPW), gigante mundial de operação de terminais de contêineres, confirmou que fez proposta pela fatia de 50% do fundo americano Advent no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). A empresa afirmou, ainda, que o fato ocorreu há cerca de um mês e que atualmente não existe uma proposta na mesa. A informação é da edição eletrônica do jornal Valor Econômico desta quinta-feira (9)
De acordo com a publicação, as negociações com o Advent e com a China Merchants Ports Holding, outra interessada no terminal (foto), continuam. Essa é a segunda investida da companhia no Brasil. “Em 2009, o grupo se tornou sócio da Odebrecht Transport na Embraport, um terminal de contêineres no porto de Santos. Com a crise do sócio, a DPW está negociando assumir o controle do terminal”, recorda a reportagem.

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quinta-feira, 9 de março de 2017

J&F negocia venda da Vigor para a Pepsico


Segundo informações do Valor Econômico, a J&F estaria em contato com outros interessados





São Paulo – A J&F, controladora da Vigor, está negociando a venda da empresa de lácteos com a Pepsico desde janeiro, de acordo com o blog Primeiro Lugar, de EXAME.

A multinacional já teria feito a proposta de pagar 6 bilhões de reais pela empresa, de acordo com informações do Valor Econômico, valor de um ano de faturamento do negócio alvo. Ainda assim, não houve consenso entre as partes, motivo que fez a J&F seguir procurando outro comprador para o negócio.

A Vigor é dona de metade da fabricante mineira Itambé, em sociedade com a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR). A companhia foi herdada pelo grupo dos irmãos Batista depois da compra do frigorífico Betin pela JBS, em 2009.

Para a controladora, a intenção da venda estaria ligada ao desejo de focar em seus outros negócios, que incluem o Banco Original, Alpargatas e Eldorado Celulose.

Em setembro de 2014, a maior concorrente da JBS, BRF, vendeu para a Parmalat a sua operação de lácteos, com as marcas Batavo e Elegê, por 1,8 bilhão de reais.

A decisão foi uma das primeiras tomadas pela companhia com a chegada de Abilio Diniz ao conselho.  Alto custo de produção, margens menores e alto risco foram algumas das justificativas.

Em setembro de 2014, a maior concorrente da JBS, BRF, vendeu para a Parmalat a sua operação de lácteos, com as marcas Batavo e Elegê, por 1,8 bilhão de reais.

A decisão foi uma das primeiras tomadas pela companhia com a chegada de Abilio Diniz ao conselho.  Alto custo de produção, margens menores e alto risco foram algumas das justificativas.