Segundo o ministro, como está "na cúpula do poder de definir poderes", o STF é um órgão político
São Paulo – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Gilmar Mendes, disse na manhã desta sexta-feira, 10, que em alguns
momentos a corte acaba sendo, inevitavelmente, política, porque define
limite de poderes.
“Por isso ele é um órgão jurídico, prioritariamente, mas por
estar na cúpula do poder de definir poderes, é um órgão político”, disse
o ministro.
De acordo com Mendes, a corte não deve ser tentada a, nesse papel
político, a se transformar em órgãos legislativos. “E quando fazemos,
tentamos suprir lacunas que existem na legislação.
Mas como fazemos de maneira muito ampla, temos o risco de errar”,
disse o ministro ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do
Grupo Estado.
“Por isso é que digo que neste papel político não podemos ser
tentados a nos convolarmos em órgãos legislativos”, reforçou Gilmar
Mendes, que participou do seminário “A guerra fiscal diante da reforma
tributária”, realizado em São Paulo pela InterNews.
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