quarta-feira, 15 de março de 2017

Usinas pressionam por aumento de imposto na gasolina




Usinas pressionam por aumento de imposto na gasolina
Setor sucroenergético insiste em aumento do PIS/Cofins sobre o combustível após retomada da cobrança sobre o etanol.

O processo mais rápido de queda da inflação aumentou a pressão do setor sucroenergético para o governo elevar o PIS e a Cofins da gasolina. A alta do tributo tem potencial de criar um diferencial maior de competitividade para o combustível de cana e, ao mesmo tempo, garantir mais recursos em caixa para o governo cumprir a meta fiscal desse ano. "Estamos conversando todas as semanas. Chegamos a perder as esperanças, mas continuamos a insistir", relatou uma fonte do setor ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Persistência", emendou.

O PIS/Cofins incidente da gasolina é hoje de R$ 0,38 por litro e o do etanol é R$ 0,12. O tributo do etanol foi zerado entre abril de 2013 e dezembro de 2016 e a primeira pressão do setor produtivo de etanol e açúcar junto ao governo ocorreu no final do ano passado. À época, houve a tentativa de que a retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre etanol recaísse, ao menos em parte sobre a gasolina. A demanda não foi atendida e, em busca de uma receita estimada em R$ 1,5 bilhão em 2017, o governo retomou a cobrança do tributo sobre o etanol em 1º de janeiro deste ano.

A pressão do setor foi retomada depois que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que não descarta a possibilidade de aumento de tributos para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano. Além disso, o setor tem uma bancada atuante, voto no Congresso e pode apoiar as propostas importantes, como a Reforma da Previdência.

Embora a possibilidade de alta não tenha chegado à área técnica do Ministério da Fazenda para cálculos do impacto da medida, a demanda já chegou ao governo, segundo apurou o Broadcast. Meirelles tem insistido que não há decisão sobre aumento de imposto e muito menos sobre qual tributo poderia ser elevado em caso de necessidade. Na semana passada, por exemplo, ele negou que o governo esteja estudando aumento do IOF sobre câmbio.

No ano passado, o governo lançou o Renovabio, um programa para incentivar o setor de biocombustíveis, entre eles o etanol. O programa prevê três etapas básicas no caso do etanol: a primeira etapa, que depende apenas de uma canetada do presidente Michel Temer, seria justamente a proposta de aumentar o PIS/Cofins da gasolina, para criar um "diferencial de competitividade" para o combustível de cana-de-açúcar.

A segunda seria um estudo para criar uma taxa de carbono para a gasolina, que demoraria porque seriam necessárias audiências públicas e um escopo legal para sustentá-la, e, a terceira, a criação de um mandato de uso do etanol crescente ano a ano, prevista apenas para 2018. "É possível que Ministério das Minas e Energia (MME) já esteja conversando com o Ministério da Fazenda sobre esse aumento do PIS/Cofins, diante do cenário benigno da inflação, para matarem dois coelhos de uma só vez", disse outra fonte, se referindo ao aumento do imposto sem impactar a inflação e ainda a ajudar a arrecadação 

(O Estado de S.Paulo, 15/3/17)

Popularidade da Daiso conquista o luxuoso Shopping Cidade Jardim


Assim como nas demais unidades da rede, produtos vendidos terão preço entre R$ 7,99 e R$ 49,90 

 


São Paulo – Bugigangas, produtos de papelaria, utilidades domésticas, brinquedos, há de um tudo nas lojas Daiso, marca japonesa de produtos de preços entre 7,99 reais e 49,90 reais. E essa combinação de preços populares e itens diversos têm impulsionado a expansão da rede.

O próximo endereço destoa um pouco das demais lojas da Daiso – sete na capital paulista e 23 no estado. 

Não pelo portfólio, mas pela localização em um dos maiores pontos de luxo de São Paulo, o Shopping Cidade Jardim.

Com abertura prevista para 24 de março, a loja terá 260 metros quadrados e uma linha de produtos mais “orientais”, como porcelanas para cozinha e bonecas, peças exclusivas do novo endereço, ainda que a venda pelos preços praticados pela rede.

O espaço também ganhou uma decoração mais Japão, com prateleiras de madeira e iluminação com lâmpadas LED.


Há uma única boa notícia para quem procura emprego no Brasil


O país está, sim, saindo do fundo do poço, segundo disse o CEO do ManpowerGroup, Nilson Pereira, com exclusividade para EXAME.com






São Paulo – O crescimento do otimismo na perspectiva de contratação entre 850 empregadores consultados pelo ManpowerGroup é a boa notícia para candidatos a vagas de emprego no Brasil.

A pesquisa de emprego referente ao segundo trimestre de 2017 confirma que o país está, sim, saindo do fundo do poço, segundo disse o CEO do ManpowerGroup, Nilson Pereira, com exclusividade para EXAME.com.

As intenções de contratação para o período entre abril e junho de 2017, no entanto continuam negativas: -4% O resultado, porém, é o melhor dos últimos dois anos: 6 pontos percentuais maior em relação ao mesmo período do ano anterior e 4 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017.

“A grande novidade dessa pesquisa é a estabilidade. O que a gente destaca é que o cenário de sistemática melhora na perspectiva, que já estava sendo observado nas pesquisas anteriores, continua. A grande maioria das empresas já não fala em redução de funcionários”, diz Pereira.

O cálculo é fruto da diferença entre a porcentagem dos empregadores que esperam aumento e a porcentagem que prevê redução de funcionários no próximo trimestre.

Entre quem vai contratar e quem disse que vai demitir fica-se no zero a zero. É que 15% disseram que vão aumentar no número de funcionários e outros 15% deram más notícias: vão cortar empregados.


O melhor e o pior setor para encontrar emprego


O mais otimista dos oito setores da indústria pesquisados no Brasil é o de agricultura, pesca & mineração. 

“A pesquisa deixa claro que esse setor é destaque e o mais favorável para contratação”, diz Pereira.

Segundo o ManpowerGroup, a margem de 17% é o maior indicador em quatro anos, melhorando 12 e 31 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017 e segundo trimestre de 2016.

O pior indicador vem do setor da construção civil: -21%. “A construção civil tem relação direta com a Operação Lava Jato. Mas não só isso, também depende do poder compra de longo prazo da população então tem o reflexo do momento econômico do Brasil”, diz Pereira. Saiba mais: 26 carreiras (quase) à prova de crise no Brasil

O otimismo é maior nas grandes empresas, onde a expectativa de contratação é de 6%. Nas microempresas, o pior cenário: -10%. “São as grandes que vão puxar a retomada”, diz Pereira.

Em relação aos estados, São Paulo é destaque positivo para empregos e o Rio de Janeiro tem a pior situação, com previsão de queda de -23% para o próximo trimestre. “Infelizmente temos acompanhado isso no setor público, e também notamos reflexo da Lava Jato e da situação da Petrobras”, diz o CEO do ManpowerGroup.

A queda no Rio de Janeiro é de seis pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017 e de quatro pontos na comparação com o mesmo período do ano passado.


10 frases geniais de Albert Einstein sobre inteligência e sucesso


Einstein completaria em 14 de março de 2017 seu 138º aniversário. Viveu só 76 anos— mas foi tempo suficiente para ensinar muito à humanidade

 






São Paulo — “Decidi o seguinte sobre meu futuro: vou procurar um emprego imediatamente, mesmo que seja muito modesto. Meus objetivos científicos e minha vaidade pessoal não vão me impedir de aceitar uma posição como subordinado.”

A declaração acima foi escrita por ninguém menos que Albert Einstein em carta a sua futura esposa, Mileva Marić, em julho de 1901. Na época, o jovem físico tinha acabado de se formar pela Escola Politécnica Federal da Suíça e passava por dificuldades para conseguir seu primeiro emprego.

É difícil acreditar que esse tipo de preocupação possa ter rondado o futuro ganhador do Nobel de Física de 1921, que entraria para o rol dos maiores gênios de todos os tempos graças à teoria da relatividade e outras contribuições preciosas para a ciência. Por dentro do assunto: Einstein - O homem que mudou o Mundo

Se estivesse vivo em 2017, Einstein (1879-1955) sopraria velinhas no dia 14 de março para comemorar o seu 138º aniversário.

Sua vida durou pouco mais do que a metade disso: vítima de um aneurisma, faleceu nos Estados Unidos aos 76 anos. Foi tempo suficiente para ensinar (muito) à humanidade sobre o funcionamento do universo — mas também sobre temas como educação, inteligência e sucesso.

A seguir, você verá 10 frases do gênio que podem inspirar a sua carreira e desafiar a forma como enxerga seus próprios talentos, ambições e conquistas.


Confira:


Bens materiais, sucesso aparente, fama, luxo — para mim, essas coisas sempre foram desprezíveis. Eu acredito que uma vida simples e despretensiosa é a melhor para o corpo e para a mente.

Certamente minha carreira não foi determinada pela minha própria vontade, mas por inúmeros fatores sobre os quais não tenho nenhum controle.

Quando aceitamos nossos limites, conseguimos ir além deles.

Albert Einstein, em 1921
Albert Einstein, em 1921 (Arquivos/AFP/AFP)

A lógica vai levar você de A a B. A imaginação vai levar você para qualquer lugar.

Não conseguimos resolver um problema com base no mesmo raciocínio usado para criá-lo.

Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca experimentou nada novo.

9 – Albert Einstein (morto em 1955)

9 – Albert Einstein (morto em 1955) (./AFP)

A imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo.

Não tenho nenhum talento especial. Apenas sou apaixonadamente curioso.

Grandes mentes sempre sofreram a violenta oposição dos medíocres. Esses últimos não conseguem entender quando uma pessoa não se submete inconscientemente a preconceitos hereditários.

Não tente ser uma pessoa de sucesso. Tente ser uma pessoa de valor.

MRV Engenharia lança o maior projeto residencial de sua história


Comunicado da construtora diz que o projeto Grand Reserva Paulista possui 6.912 unidades, sendo 100% elegíveis ao Minha Casa Minha Vida

 




São Paulo – A MRV Engenharia e Participações informou nesta quarta-feira que lançou o maior projeto residencial de sua história, com valor geral de vendas (VGV) estimado em 1,6 bilhão de reais, conforme a construtora focada em imóveis econômicos busca ampliar sua presença na maior cidade do Brasil. 

No comunicado ao mercado, a MRV disse que o projeto Grand Reserva Paulista possui 6.912 unidades, sendo 100 por cento elegíveis ao Minha Casa Minha Vida.

Doria quer multar sindicatos em R$ 5 milhões por greve


Segundo Doria, até 30% dos profissionais de saúde encontraram dificuldades para chegar ao trabalho

 





São Paulo – A Prefeitura de São Paulo estimou que 2,5 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela paralisação dos serviços de transporte público, ocasionada pela greve dos trabalhadores, até as 12 horas na cidade.

A administração informou no início da tarde desta quarta-feira, 15, que cobrará judicialmente a aplicação da multa de R$ 5 milhões aos sindicatos envolvidos.

Segundo o prefeito João Doria (PSDB), até 30% dos funcionários da rede pública municipal de saúde encontraram dificuldades para chegar a unidades, que tiveram o funcionamento afetado.

Na área da educação, 814 escolas funcionaram parcialmente e 528 fecharam as portas no período da manhã. A rede conta com 3.814 unidades, e a maioria não teve as atividades alteradas.

A Prefeitura informou que não deverá cortar o ponto dos trabalhadores públicos envolvidos ou não com a greve.

“Excepcionalmente, não terão o ponto cortado. A forma que o protesto foi feito prejudicou muita gente. Há legitimidade para o protesto, mas não pode causar esse prejuízo”, disse Doria, que pediu a empresários que repitam o gesto de evitar cortes ou punições aos que faltaram ao expediente.

O prefeito reforçou que “não vai admitir” que manifestações como desta quarta se repita.

“Vamos agir com maior rigor. Os sindicatos fizeram o que não deveriam fazer. Já cobrei aos secretários para a cobrança de R$ 5 milhões estipulada na ação. Sentença existe para ser cumprida”, acrescentou.

Questionado sobre sua posição quanto à reforma da Previdência, Doria disse ser “totalmente a favor”.


AO VIVO: As greves e as manifestações pelo Brasil nesta quarta


Em tentativa de greve geral, sindicatos e movimentos sociais param São Paulo pela primeira vez em 2017. Protestos acontecem em quase todas capitais

 



São Paulo – Trabalhadores de pelo menos 25 estados e Distrito Federal fazem greves nesta quarta-feira (15) contras as reformas trabalhista e da Previdência, proposta pelo governo de Michel Temer. Durante a manhã, uma paralisação de ônibus e no Metrô atingiu São Paulo, a maior cidade do país. Há protestos em quase todas capitais. Acompanhe a cobertura completa da primeira greve de 2017.

AO VIVO


16h47 – No Rio, manifestantes fazem protesto na Candelária
Manifestante faz protesto contra reforma da Previdência no Rio de Janeiro durante greve geral 2017
Manifestante faz protesto contra reforma da Previdência no Rio de Janeiro – 15/03/17 (Carolina Gagliano/Arquivo pessoal concedido/EXAME.com)


16h30 – Como está o trânsito na av. Paulista

Segundo a repórter Bárbara Ferreira Santos, o trânsito na avenida Paulista está fechado no sentido Consolação a partir do Shopping Paulista. Policiais e agentes da CET fazem cerco da área e orientam motoristas. Carros circulam apenas no sentido Paraíso.

(Bárbara Ferreira Santos/EXAME.com)


16h22 – Cerca de 50 mil professores da rede estadual protestam na Praça da República
Em paralelo ao ato organizado na avenida Paulista, cerca de 50 mil profissionais da educação fazem manifestação na Praça da República, de cordo com o site Mídia Ninja.


16h15 – Agentes da CET já monitoram o tráfego na região da avenida Paulista
Viaduto Santa Generosa, na altura da estação Paraíso: trânsito intenso e agentes da CET já controlam o tráfego na região
Viaduto Santa Generosa, na altura da estação Paraíso: trânsito intenso e agentes da Cet já controlam o tráfego na região
Viaduto Santa Generosa, na altura da estação Paraíso (Bárbara Ferreira Santos/EXAME.com)

15h39 – E os manifestantes já começam a chegar para o protesto na av. Paulista 
Algumas linhas de ônibus serão afetadas pela protesto. Veja a lista:

15h35 – Os números da greve em São Paulo, segundo a prefeitura

2,5 milhões de pessoas afetadas
528 escolas fechadas  e 814 que funcionaram parcialmente de um universo de 3,8 mil unidades
30% dos funcionários da rede municipal de saúde tiveram dificuldades para chegar ao trabalho
R$ 5 milhões é o tamanho da multa que o governo quer aplicar aos sindicatos envolvidos

Passageiro pega van durante greve de ônibus e metrô em São Paulo - 15/03/2017
Passageiro pega van durante greve de ônibus e metrô em São Paulo – 15/03/2017 (Nacho Doce/Reuters)


15:30 – Corredores de ônibus estão liberados para táxis e fretados

15h17 – Doria quer multar sindicatos em R$ 5 milhões por greve
A Prefeitura de São Paulo estima que 2,5 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela paralisação dos serviços de transporte público na manhã de hoje. O prefeito João Doria (PSDB) afirma que cobrará judicialmente a aplicação da multa de R$ 5 milhões aos sindicatos envolvidos. 15

14:48 – Justiça proíbe propaganda do governo sobre reforma da Previdência

A 1ª Vara Federal de Porto Alegre determinou, na manhã de hoje, a suspensão imediata, em todo o país, da campanha do governo federal sobre a reforma da previdência. A pena para descumprimento é o pagamento de uma multa diária de 100 mil reais. Cabe recurso.

A juíza Marciane Bonzanini, autora da decisão em tutela de urgência, afirma que há uso inadequado de recursos públicos e desvio de finalidade.

Para ela, “a campanha publicitária questionada não possui caráter educativo, informativo ou de orientação social, restringindo-se a trazer a visão dos membros do partido político que a propõe e passando a mensagem de que, caso não seja aprovada a reforma proposta, o sistema previdenciário poderá acabar”.

14:33 – Vice-presidente da CUT nacional comenta sobre as manifestações em Brasília 


14:23 – Temer diz que reforma da Previdência não pode ser “modestíssima”
“Não podemos fazer coisa modestíssima agora, para daqui quatro ou cinco anos fazermos corte muito maior, como Portugal, Espanha e Grécia”, afirmou o presidente, em evento do Sebrae e do Banco do Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

“Não queremos que o Brasil, daqui sete ou oito anos, seja obrigado a fazer o que os estados estão fazendo”, afirmou o presidente, em referência a Estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que enfrentam dificuldades para pagar salários de servidores.

Segundo ele, sem uma reforma, o Brasil pode correr o risco de cortar salários de quem está na ativa e de aposentados, e eliminar o 13º salário ou de elevar a idade mínima para se aposentar.

“Parece que será para tirar direitos, mas não tira direito de ninguém, quem tem direito adquirido não vai perder”, disse.

Via Estadão Conteúdo

13:59 – O que diz o brasileiro sobre a reforma da Previdência nas redes sociais


13:50 – Cerca de 100 mil pessoas manifestam em Belo Horizonte, diz MST

13:41 – Circulação de veículos nas faixas exclusivas de ônibus já foi encerrada em São Paulo