Segundo Doria, até 30% dos profissionais de saúde encontraram dificuldades para chegar ao trabalho
São Paulo – A Prefeitura de São Paulo estimou que 2,5
milhões de pessoas tenham sido afetadas pela paralisação dos serviços de
transporte público, ocasionada pela greve dos trabalhadores, até as 12
horas na cidade.
A administração informou no início da tarde desta quarta-feira, 15,
que cobrará judicialmente a aplicação da multa de R$ 5 milhões aos
sindicatos envolvidos.
Segundo o prefeito João Doria
(PSDB), até 30% dos funcionários da rede pública municipal de saúde
encontraram dificuldades para chegar a unidades, que tiveram o
funcionamento afetado.
Na área da educação, 814 escolas funcionaram parcialmente e 528
fecharam as portas no período da manhã. A rede conta com 3.814 unidades,
e a maioria não teve as atividades alteradas.
A Prefeitura informou que não deverá cortar o ponto dos trabalhadores públicos envolvidos ou não com a greve.
“Excepcionalmente, não terão o ponto cortado. A forma que o protesto
foi feito prejudicou muita gente. Há legitimidade para o protesto, mas
não pode causar esse prejuízo”, disse Doria, que pediu a empresários que
repitam o gesto de evitar cortes ou punições aos que faltaram ao
expediente.
O prefeito reforçou que “não vai admitir” que manifestações como desta quarta se repita.
“Vamos agir com maior rigor. Os sindicatos fizeram o que não deveriam
fazer. Já cobrei aos secretários para a cobrança de R$ 5 milhões
estipulada na ação. Sentença existe para ser cumprida”, acrescentou.
Questionado sobre sua posição quanto à reforma da Previdência, Doria disse ser “totalmente a favor”.
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