quinta-feira, 16 de março de 2017

Panorama dos Investimentos Chineses no Brasil



O Brasil tem sido alvo de grandes investimentos chineses nos últimos anos. Apenas em 2016, o país foi o segundo maior receptor de capital chinês na América Latina, atrás apenas da Venezuela. Os investimentos chineses foram destinados tanto ao Estado brasileiro quanto às empresas públicas. Em 2016, o valor repassado ao Brasil chegou a $15 bilhões de dólares, aproximadamente 47 bilhões de reais, o maior recorde histórico do país.

¾ dos investimentos chineses na América Latina vão para o Brasil

Investimentos chineses

Os chineses investiram um total de 21,2 bilhões de dólares, isto é, cerca de 66 bilhões de reais na América Latina em 2016, um montante superior ao dado pelo Banco Mundial e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. Desse valor, quase três quartos foram destinados ao Brasil, em grande parte na Petrobras, em troca de envio de petróleo à China, objetivando financiar a crescente dívida da empresa, sacudida por casos de corrupção apresentado pela Operação Lava Jato.

A origem desses investimentos chineses provém do Banco de Desenvolvimento da China e do Banco de Exportações e Importações da China, os quais estão sob a direção do Conselho de Estado chinês. Esse dinheiro tem como destinação principal projetos nas áreas de energia e infraestrutura.
 
O Brasil recebeu nos últimos onze anos 36,8 bilhões de dólares, mais ou menos 115 bilhões de reais, vindo dos chineses, o segundo maior montante recebido superado somente pelos venezuelanos.


Os investimentos chineses na era Trump e Temer


Com a ascensão do presidente Trump ao governo dos Estados Unidos, o país retirou-se do TPP, um acordo assinado por onze países da região do Pacífico para fomentar o comércio na região. Tal acordo, idealizado pela gestão Obama, já estava com seus dias contados desde a vitória do republicano nas urnas. Apesar de afetar sobretudo países como Chile e Peru, signatários desse acordo, o fim do TPP representa uma oportunidade para a expansão e fortalecimento do Mercosul, pois possibilita a assinatura de novos tratados, além de uma maior projeção das economias do bloco diante da nova conjuntura comercial internacional.

O fim do TPP auxilia em grande parte a China, pois abre espaço para que essa economia ganhe ainda mais escala global e força dentro do cenário internacional. O Brasil, após a cassação do mandato da ex-presidente Dilma Roussef, tem buscado demonstrar aos investidores chineses ser um espaço seguro e confiável para se estabelecer futuras e promissoras parcerias comerciais. A visita do presidente Temer à reunião da cúpula do G20, logo após a sua posse, teve como objetivo principal demonstrar ao mundo, mas particularmente aos chineses (os quais são os principais parceiros comercias do país) que o Brasil está comprometido a honrar seus compromissos com o país e disposto a continuar suas relações diplomáticas e comerciais. Com a política protecionista do governo Trump, abre-se cada vez mais espaço para o comércio bilateral China – Brasil.


Desaceleração da economia chinesa e oportunidades para o Brasil

Investimentos chineses
Há, todavia, sinais de alerta para o futuro das relações entre os dois países. O governo central chinês divulgou que a expectativa para o crescimento do PIB do país para o ano de 2017 é de 6,5, uma queda de 0,2 em relação ao ano de 2016. O Brasil tem sofrido com a desaceleração da economia chinesa, visto que 15% das exportações do país vão para o país asiático. A queda é mais evidente no que se refere à exportação de minério de ferro. A grande dependência das exportações brasileiras em produtos primários para a China pode ser comprovada através de uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa em Economia Aplicada (IPEA), no qual a cada dólar obtido das vendas brasileiras aos chineses, 87 centavos vêm da receita de produtos primários e de recursos naturais. A queda das ações nas bolsas chinesas também afeta o mercado brasileiro, pois acarreta uma fuga dos investimentos chineses do país.

Existe, no entanto, uma oportunidade para o Brasil nessa área. Os chineses continuarão a ter a maior taxa de crescimento dentre as economias industrializadas e a demanda por alimentos e energia está aumentando – nisso está a oportunidade brasileira para diversificar sua pauta de exportação.

Por Victor Fumoto, diretamente de Marília, SP, Brasil
Fontes: El Pais, BBC.


http://www.chinalinktrading.com/blog/investimentos-chineses-no-brasil/

Portugal é o local certo para investir e viver!




Portugall


Entenda as novas condições e requisitos para a obtenção de Golden Visa, a maneira mais rápida de você mudar para a Europa.
 
O programa de Autorização de Residência por Investimento português, comumente chamado Golden Visa, é um sucesso internacional. É considerado um dos mais atrativos para os investidores e estrangeiros, tendo já cativado milhares de nacionais de estados fora da União Europeia, nomeadamente Brasileiros.

Esse sucesso é explicado por ser um programa simples, com requisitos claros e transparentes, sem riscos para o investidor, e com requisitos de permanência mínimos extrem

amente reduzidos. Além disso, permite o reagrupamento familiar, circular livremente no Espaço Schengen (26 países europeus), adquirir a Residência Permanente em Portugal e a Nacionalidade Portuguesa.

No âmbito do programa Golden Visa, para se qualificar à obtenção da autorização de residência, os cidadãos de Estados terceiros precisam simplesmente realizar um dos variadíssimos tipos de investimento previstos na lei, tais como compra de imóveis, transferência de capitais ou criação de emprego.
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QUEM PODE REQUERER


Os cidadãos nacionais de Estados terceiros que exerçam uma atividade de investimento, pessoalmente ou através de uma sociedade unipessoal por quotas, que conduza à concretização de, pelo menos, um dos seguintes investimentos em território nacional por um período mínimo de cinco anos.


POSSÍVEIS INVESTIMENTOS

  1. Aquisição de Imóveis com valor igual ou superior a € 500.000,00;
  2. Aquisição de Imóveis cuja construção tenha sido concluída há, pelo menos, 30 anos, ou localizados em área de reabilitação urbana, no montante global igual ou superior a € 000,00;
  3. Transferência de capitais no montante igual ou superior a € 1.000.000,00;
  4. Constituição de empresa unipessoal por quotas que crie, no mínimo, 10 postos de trabalho;
  5. Transferência de capitais no montante igual ou superior a € 350.000,00, que seja aplicado em atividades de investigação científica;
  6. Transferência de capitais em montante igual ou superior a € 250.000,00, que seja aplicado em investimento ou apoio à produção artística;
  7. Transferência de capitais no montante igual ou superior a € 500.000,00, à capitalização de pequenas e médias empresas

BENEFÍCIOS DO GOLDEN VISA


O titular de Autorização de Residência por Investimento (Golden Visa) dispõe de excelentes benefícios, nomeadamente:
  • Possibilidade de entrar em território português com dispensa de visto de residência;
  • Circular livremente no Espaço Schengen, constituído por 26 países europeus, com dispensa de visto;
  • Residir, estudar e trabalhar em Portugal;
  • Obrigatoriedade reduzida de estadia mínima, uma vez que o requerente terá de permanecer apenas 7 (sete) dias por ano em Portugal;
  • Beneficiar-se do reagrupamento familiar, incluindo o cônjuge; filhos menores; filhos maiores solteiros que estejam a cargo; ascendentes em 1º grau do requerente ou do cônjuge que estejam a cargo; e irmãos menores que se encontrem sob tutela do candidato/residente;
  • Tornar-se elegível à RESIDÊNCIA PERMANENTE ao fim de 5 (cinco) anos de residência temporária, obedecendo as exigências legais ora em vigor;
  • Tornar-se elegível à NACIONALIDADE PORTUGUESA ao fim de 6 (seis) anos de residência, obedecendo as exigências legais ora em vigor;

AS ENORMES VANTAGENS DE VIVER E TRABALHAR EM PORTUGAL


A combinação da abertura da economia portuguesa, com o fato de estarmos perante um Estado-Membro da U.E., possibilitando o acesso a todos os mercados europeus, os fortes laços com os Países de Língua Oficial Portuguesa, assim como a sua posição geoestratégica única, fazem de Portugal uma porta aberta para a Europa e para os restantes mercados internacionais.

Portugal registra um elevado nível de segurança, considerado o 5º país mais seguro do mundo. Os residentes e as suas famílias usufruem de um padrão de vida invejável, e raro para uma sociedade moderna, com centros urbanos seguros e espaços abertos, o que é perceptível para todos aqueles que aqui habitam ou usufruem do seu tempo.

Para além disso, Portugal possui um sistema de educação distinguido com algumas universidades no ranking das 50 melhores universidades do mundo.

Ademais, nas últimas três décadas, Portugal investiu fortemente na modernização das suas infra-estruturas de comunicação: o resultado é uma extensa rede de acessos ao nível da terra, do ar e do mar. As principais cidades do país, Lisboa, Porto e Faro dispõem de grandes portos e estão muito bem ligadas à rede de autoestradas e aos respetivos aeroportos, que disponibilizam vários voos diários.

No contexto econômico atual, o Mercado Imobiliário em Portugal possui uma oferta imobiliária muito atrativa, com ampla oferta de imóveis; é um setor muito competitivo, estando à altura dos melhores padrões europeus, em termos de qualidade, transparência e dinamismo, sendo que ainda possui preços bastante apelativos.

Trata-se, efetivamente, de uma excelente oportunidade para realizar investimentos no ramo imobiliário a médio e longo prazo, vantajosa para toda a família.

Diante do exposto: PORTUGAL É O LOCAL CERTO PARA INVESTIR E VIVER!

Neste mês, do dia 23 ao dia 30, realizaremos um ROAD SHOW com o Doutor Gonçalo Almeida. 

Para visualizar detalhes das ações: international@wtcclub.com.br

Fintech Creditas inicia busca por parceiros off-line




Felipe Zullino comanda a empresa que empresta dinheiro a 1,1% ao mês


Da Redação
redacao@amanha.com.br
 Felipe Zullino comanda a fintech Creditas que empresta dinheiro a 1,1% ao mês

A fintech [startup que cria inovações na área de serviços financeiros, com processos baseados em tecnologia] Creditas anunciou que está buscando parceiros off-line. A companhia, criada em São Paulo em 2013, resolveu colocar a estratégia em ação depois de ganhar um aporte de R$ 60 milhões liderado pela International Finance Corporation (IFC), braço do grupo do Banco Mundial para mercados emergentes. Agora, a Creditas se apoia na modalidade de crédito com garantia para dobrar de tamanho neste ano, além de trabalhar para reduzir os juros no país, uma das missões da empresa. Em 2016, de acordo com o sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da Creditas, Felipe Zullino (foto), a empresa triplicou de tamanho. “Em número de acessos [pessoas buscando a plataforma on-line] foi um crescimento de mais de quatro vezes. Hoje estamos com 800 mil acessos por mês. [E] esse novo aporte já estava já nos nossos planos. 

Como toda startup clássica, precisamos de investimento para ampliar. Com um produto [crédito com garantia] pouco difundido [no país] para ser vendido [apenas] on-line, agora vamos buscar também parceiros off-line”, contou Zullino em reportagem veiculada pelo jornal Gazeta do Povo desta quarta-feira (15).  

“Entre os parceiros buscados estão, por exemplo, consultores financeiros que já ajudam pessoas físicas e jurídicas em investimentos e também na reestruturação de dívidas. Dentro da ideia de que o dinheiro oriundo dos empréstimos também pode ser usado em uma reforma, por exemplo, a Creditas também procura parceiros como lojas de varejo, arquitetos e empresas de engenharia. Em números, a empresa pretende dobrar a atual carteira de ativos de crédito de R$ 135 milhões e também o atual número de 120 funcionários”, revela a matéria.  

“A Creditas oferece dois tipos de empréstimos com garantia e, com isso, não muito segredo quanto as razões que permitem à fintech emprestar a taxas abaixo do mercado. O segredo maior do sucesso da empresa talvez esteja na clareza de missão da Creditas – que faz com que, por exemplo, ela repasse as quedas na taxa básica de juros diretamente para os clientes sem o questionamento dos seus acionistas – e também na desburocratização de todo o processo de empréstimo. Outra vantagem da Creditas, segundo a própria empresa, é que ela também funciona como um marketplace, ou seja, serve de ponte entre várias entidades de financiamento (investidores institucionais e instituições financeira), apresentando para o cliente a melhor opção de crédito possível. Por essas características, é que a empresa também resolveu mudar de nome, para se distanciar cada vez mais da figura do banco e se aproximar mais da imagem de uma plataforma de serviços de crédito”, explica a reportagem veiculada no jornal paranaense. 


Linhas de crédito

 
No caso do crédito com garantia do automóvel, a linha começa com um empréstimo mínimo de R$ 2 mil e taxas de 1,99% ao mês. O prazo máximo para pagamento é de cinco anos. A regra básica é que os valores emprestados sejam de até 80% do valor do carro na tabela Fipe. Já o crédito concedido tendo como garantia imóveis começa com um mínimo de R$ 30 mil e taxas de 1,15% mais a correção monetária pelo IPCA. O prazo máximo de financiamento da dívida é de 20 anos e o valor máximo que pode ser emprestado é de R$ 2 milhões.

Nesse caso, a regra é de que o empréstimo seja de até 50% do valor do imóvel. A reportagem revela que a Creditas também está atuando no mercado C2C, de consumidor para consumidor, tendo por meta a comercialização de carros entre pessoas físicas. “Como nos financiamentos oferecidos pelos bancos, essas linhas exigem a mesma documentação e também a vistoria do imóvel ou do automóvel. Novamente, o que, segundo a Creditas, a diferencia das instituições financeiras tradicionais, é que isso tudo ocorre em menos tempo e com o auxílio dos consultores. Segundo Zullino, para os empréstimos com garantia de automóvel o tempo médio entre solicitação e aprovação é de dois dias; no caso dos imóveis, esse tempo fica entre 35 e 40 dias”, detalha a Gazeta do Povo.  


 http://www.amanha.com.br/posts/view/3714

STF decide excluir ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins





Governo prevê impacto bilionário nas contas públicas com mudança da regra. A ação foi proposta pela paranaense Imcopa


Da Redação
redacao@amanha.com.br

 STF decide excluir ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (15) que o governo federal não pode incluir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A decisão terá repercussão geral no Judiciário: a partir de agora, as instâncias inferiores também terão de seguir a orientação. De acordo com a assessoria do STF, pelo menos 10 mil processos estão suspensos no país atualmente à espera da decisão da Corte sobre o tema. A ação julgada pelos ministros foi proposta pela Imcopa, empresa do Paraná especializada no processamento de soja.

O PIS e a Cofins são pagos por empresas de todos os setores e ajudam a financiar a Previdência Social e o seguro-desemprego. Segundo as estimativas do governo, com a mudança da base de cálculo, a Receita Federal deixará de arrecadar R$ 250,3 bilhões em tributos que estavam sendo questionados na Justiça desde 2003. A desvinculação também fará com que o Fisco deixe de obter daqui para frente R$ 20 bilhões por ano. 

O julgamento havia sido iniciado na semana passada, mas foi interrompido quando o placar da votação estava em 5 a 3 contra o governo, pois os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello não estavam no plenário. Os dois magistrados votaram nesta quarta-feira. Gilmar votou a favor do governo para que não ocorresse a mudança na fórmula de cálculo dos dois tributos, mas Celso de Mello acolheu a orientação da relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, e votou pela desvinculação do ICMS do PIS e da Cofins. Acompanharam a relatora, além de Celso de Mello, os ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Por outro lado, além de Gilmar Mendes, votaram contra os ministros Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Dias Toffoli.

Netshoes pede para abrir capital na Bolsa de Nova York


A Netshoes informou que encerrou 2016 com 5,6 milhões de clientes ativos, alta de 18,9% ante o fim do ano anterior

 




São Paulo- A Netshoes registrou pedido para realização de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, com o objetivo de levantar até 100 milhões de dólares.

A empresa, dona das lojas online Netshoes, de artigos esportivos, e Zattini, loja de artigos de moda, usará o código de negociações NETS, caso avance com a oferta de ações nos EUA.

No documento enviado à Securities and Exchange Comission (SEC, regulador do mercado de capitais dos EUA), a Netshoes informou que encerrou 2016 com 5,6 milhões de clientes ativos, alta de 18,9 por cento ante o fim do ano anterior.

No ano passado, a empresa teve ainda um aumento de 20,8 por cento nos pedidos feitos em seus sites na internet.

A empresa terminou o ano passado com prejuízo líquido de 151,9 milhões de reais, acima da perda de 99,5 milhões de reais em 2015.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi negativo em 43,9 milhões de reais próximo ao Ebitda negativo de 46,5 milhões de reais em 2015.

Já as vendas líquidas da empresa somaram 1,7 bilhão de reais ao final de 2016, alta de 15,5 por cento ante 2015.


Lagarde condena “covarde ato de violência” contra sede do FMI


A diretora-gerente do fundo acrescentou que a organização está "trabalhando estreitamente com as autoridades francesas para investigar este incidente"

 





Washington – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, qualificou nesta quinta-feira de “covarde ato de violência” o atentado com uma carta-bomba na sede da organização em Paris, que deixou um ferido.

“Me informaram sobre a explosão no escritório de Paris, que causou ferimentos a um de nossos funcionários. Condeno este covarde ato de violência e reafirmo a intenção do FMI de continuar com nosso trabalho em linha com nosso mandato”, afirmou Lagarde em comunicado.

Lagarde acrescentou que a organização está “trabalhando estreitamente com as autoridades francesas para investigar este incidente e garantir a segurança de nossos empregados”.

A ferida é uma secretária, que foi atingida nas mãos e no rosto pela deflagração ao abrir o carta, que estava destinada ao chefe do escritório europeu do FMI, explicou o chefe da polícia de Paris, Michel Cadot, que se deslocou ao local.

Em declarações aos veículos de imprensa, Cadot ressaltou que a vida da mulher não corre perigo e que “os danos estão bastante limitados”.

Com relação ao pacote, que tinha chegado por correio, disse que “parece uma bomba pirotécnica ou fogos de artifício”.

No momento da explosão havia três pessoas no escritório. A investigação foi encarregada aos serviços secretos e à polícia.

O fato aconteceu no edifício que o FMI compartilha com o Banco Mundial na avenida de Iena, no distrito XVI da capital francesa, que abriga várias embaixadas.


Moody’s melhora perspectiva do Brasil de negativa para estável





Agência informou que a estabilização da economia e a queda da inflação ajudaram a conter o crescimento da dívida pública


Da Redação, com Agência Brasil

redacao@amanha.com.br
Moody’s altera perspectiva de nota do Brasil de negativa para estável


A agência de classificação de risco Moody’s (foto) manteve o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento, mas melhorou de negativa para estável a perspectiva negativa para a nota do país, o que significa que a classificação da dívida pública brasileira não corre mais o risco de ser rebaixada a qualquer momento. O grau de investimento representa a garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. Desde fevereiro do ano passado, o Brasil está enquadrado dois níveis abaixo dessa categoria.

Em comunicado, a Moody’s informou que a estabilização da economia e a queda da inflação ajudam a conter o crescimento da dívida pública. “A expectativa da Moody's é de que os riscos de deterioração refletidos na perspectiva negativa estão diminuindo e as condições macroeconômicas se estabilizando, enquanto a economia apresenta sinais de recuperação, com inflação em queda e cenário fiscal mais claro”, explicou a agência em nota. De acordo com a agência, existem indicações de que o funcionamento da estrutura de políticas econômicas está melhorando as condições para o país adotar reformas estruturais. “As instituições estão recuperando sua solidez, o que dá sustentação à planejada implementação de reformas fiscais estruturais”, destacou o comunicado.

A Moody’s informou que espera o início da recuperação da economia brasileira para este ano, enquanto a situação financeira da Petrobras começou a melhorar. Apesar de ter custos para as contas do governo federal nos próximos anos, a renegociação da dívida dos Estados, informou a agência, trará impactos limitados sobre os cofres federais. “O surgimento, no ano passado, de um ambiente positivo para as reformas sinaliza a melhora do funcionamento das instituições que darão suporte à implementação da reforma fiscal e a aprovação da reforma da Previdência neste ano. Os riscos de passivos contingentes relacionados ao apoio financeiro à Petrobras diminuíram, reduzindo em consequência os riscos de deterioração, enquanto o custo fiscal do alívio da dívida concedido aos governos estaduais permanece limitado”, acrescentou a agência. Apesar de ressaltar a melhoria do clima para a aprovação das reformas, a agência advertiu que existe o risco de a instabilidade política comprometer a aprovação de reformas como a da Previdência Social.


Análise
 

“O encaminhamento da reforma da previdência para discussão no Congresso e a sinalização de uma pequena retomada dos dados econômicos são fatores fundamentais para as agências internacionais de risco começarem a rever a nota de crédito do país. Embora no curto prazo o endividamento público ainda continuará a subir, importante indicativo para as agências, a perspectiva de equacionamento das contas públicas com a reforma da previdência coloca um sinal positivo na questão do risco de crédito do país”, opina Rogério Storelli, gestor da GGR Investimentos.  

"A elevação da nota da Moody's está ligada ao aumento de confiança no atual governo e sua capacidade de implementar as reformas necessárias, em especial a reforma da Previdência, algo que nenhum dos presidentes anteriores conseguiu. Mostra que o Brasil deve conseguir estancar a sangria causada pelo déficit do INSS. Este é o primeiro passo. O segundo momento é a subida no rating do grau de rating, o que impactaria no na taxa de juros, câmbio e investimento estrangeiro", explica Fernando Bergallo, diretor de câmbio da FB Capital.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3718