sexta-feira, 7 de abril de 2017

Como estes sorvetes adoráveis querem desafiar as marcas italianas

SnowFall trouxe o sorvete coreano para o Brasil e instalou sua primeira loja em São Paulo na Rua Oscar Freire, ao lado de marcas renomadas.






São Paulo – Foi necessária uma boa dose de ousadia para que o advogado Ronaldo Kim, 27 anos, resolvesse lançar um produto totalmente novo no país — o sorvete coreano bingsu — ao lado de renomadas marcas italianas do segmento.

A primeira loja da sorveteria SnowFall foi instalada na conhecida rua de comércio de luxo de São Paulo, a Oscar Freire, ao lado de gelaterias como a Baccio di Latte e Le Botteghe di Leonardo, além da londrina Dri Dri e da americana Ben & Jerry´s.

“Muita gente me disse que era loucura”, conta o empreendedor. “Mas a ideia era montar uma loja conceito e apresentar um case: se o negócio conseguisse sobreviver ali, atrairia atenção rapidamente”.

O caminho, naturalmente, não foi fácil, admite Kim. “Em um ano e meio de operação tivemos de cair e levantar, tomar uma surra da concorrência e levantar de novo”.

Kim não tinha capital suficiente para abrir uma loja na rua. Acreditando na ideia, seu sócio André Park, 27 anos e especialista em tecnologia e inovação, ajudou a complementar o valor restante.


Como os paulistanos avaliam os primeiros 100 dias da gestão Doria


Pesquisa da Editora Abril e MindMiners mostra que 60% dos paulistanos aprovam governo de João Doria 

 







São Paulo – Em fevereiro deste ano, durante a viagem aos Emirados Árabes para buscar investidores interessados no pacote de desestatização, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), afirmou que o seu desejo era chegar aos 100 dias de governo com avaliação superior a 50%.

Na próxima segunda, esse prazo se encerra. E, de acordo com sondagem exclusiva da Editora Abril em parceria com a MindMiners para EXAME.com, a expectativa do tucano virou realidade: 60% dos paulistanos avaliam positivamente os primeiros 100 dias da gestão Doria.

A pesquisa foi feita com 500 pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões da cidade, entre os dias 31 de março e 4 de abril. A margem de erro é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo o levantamento, 12% dos entrevistados avaliaram a gestão do prefeito como ruim e 25% como regular – 2% não souberam opinar. Saiba mais: Doria promete usar todas suas forças contra volta de Lula em 2018

A avaliação favorável, porém,  é relativamente menor nas classes sociais mais baixas. Entre os membros da classe C, cuja renda familiar mensal é de até R$ 2.705, a gestão Doria é aprovada por 51% dos participantes da pesquisa e reprovada por 16% deles.

A sondagem mostra ainda que 55% dos paulistanos acreditam que Doria é um prefeito mais próximo dos cidadãos do que seus antecessores. Por outro lado, 29% discordam dessa afirmação e 16% não souberam opinar.


Programas


Sobre as medidas anunciadas pelo tucano nesses 100 dias, a mais popular entre os entrevistados é a do Corujão da Saúde, mutirão em instituições privadas para zerar a fila de espera por um exame médico na rede municipal de saúde. No total, 84% consideram o programa como ótimo/bom e 42% acreditam que esta seja a melhor medida dentre as principais tomadas pela gestão.

No caso do Cidade Linda, que visa revitalizar áreas degradadas da cidade, 73% consideraram ótimo/bom, 16% regular e 8% como ruim.

Em relação ao aumento de velocidade nas pistas das marginais, 53% defendem a decisão de Doria. Em contrapartida, 26% reprovam a medida e 21% foram indiferentes.
 

A opinião dos paulistanos sobre os primeiros meses do governo do novo prefeito de São Paulo

Total
Classe AB
Classe C
35302520151050ÓtimoBomRegularRuimNão sei opinar28%32%25%12%2%
55%
acredita que Doria é um prefeito mais próximo dos cidadãos do que outros ex-prefeitos
29%  
não concorda com  essa afirmação
16% 
não soube opinar


Programas mais e menos aprovados

Total
Classe AB
Classe C
18 a 30 anos
31 anos ou mais
Total3%6%9%10%10%19%42%
Plano para privatizar Anhembi e Interlagos
Limpeza dos muros para apagar pichações
Cidade Linda
Aumento da velocidade das marginais
Nenhuma das alternativas
Maior participação das empresas no governo por meio de doações
Corujão da Saúde


Os principais motivos que elegeram Doria 

Ser empresário e não políticoBoa estratégia nas mídias sociaisSentimento anti-PTUm bom plano de governoDinheiro para bancar a própriacampanhaSimpatia do eleitoradoApoio do governo estadual(Geraldo Alckmin)Não sei opinar sobre issoOutro Motivo051015202530354045505560
Total
Classe AB
Classe C


Sobre as marginais
Qual é a sua opinião sobre o aumento de velocidade nas pistas das marginais?

Total
Classe AB
Classe C
50403020100Sou a favorSou contraIndiferente53%26%21%


Sobre o programa Cidade Linda
Como você avalia o programa que visa revitalizar áreas degradadas da cidade?

Total
Classe AB
Classe C
403020100ÓtimoBomRegularRuimNão sei opinarsobre isso42%31%16%8%3%


Sobre o programa Corujão da Saúde
Como você avalia o programa que quer zerar a fila de espera para a realização de exames em São Paulo?

Total
Classe AB
Classe C
6050403020100ÓtimoBomRegularRuimNão sei opinarsobre isso59%25%7%5%3%

Como você acompanhou a atuação de Doria nos últimos 100 dias?

71% na TV
64% em sites de notícia

58% no Facebook
Fonte: A pesquisa, realizada pela Editora Abril em parceria com a MindMiners, ouviu 500 paulistanos - de todas as regiões da cidade - acima de 18 anos entre os dias 31 de março de 2017 até o dia 04 de abril de 2017. A margem de erro é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
Apuração: Valéria Bretas - Exame.com

Apesar de placar, consultoria vê 70% de chance de reforma passar


O relatório da consultoria norte-americana Eurasia ressalta que a resistência à reforma persiste no Congresso e que a maioria dos deputados é contra o texto

 







A consultoria norte-americana de risco político Eurasia acredita que o governo vai aprovar uma reforma da previdência “robusta”, apesar do governo ter autorizado flexibilizar cinco pontos do texto original.

Em relatório divulgado nesta sexta-feira, 7, os analistas mantém a probabilidade de 70% para a aprovação do texto com ao menos 50% do conteúdo original.

A Eurasia avalia que as concessões que o governo sinalizou na quinta-feira que fará já eram esperadas e fazem parte do jogo. Além disso, terão impacto fiscal “modesto”.

O relatório da consultoria ressalta que a resistência à reforma persiste no Congresso e menciona o Placar da Previdência realizado pelo Grupo Estado, que começou a ser divulgado na quarta-feira, 5.

O levantamento mostra que a maioria dos deputados é contra a reforma.

“O governo ainda não tem a maioria dos votos para aprovar a reforma, mas claramente tem feito progresso nas últimas duas semanas para conseguir uma maioria”, afirma o relatório da Eurasia, assinado pelos analistas especializados em Brasil, Christopher Garman, João Augusto de Castro Neves, Filipe Gruppelli Carvalho e Djania Savoldi.

O resultado do Placar da Previdência do Grupo Estado parece “assustador”, ressalta a Eurasia, mas o levantamento pode sinalizar que os parlamentares não querem ainda publicamente se mostrar a favor de uma reforma impopular.

A avaliação dos analistas é que o governo tem feito um esforço com cada partido para explicar a reforma e o custo econômico que teria da não aprovação do texto, mais um ponto para a Eurasia manter a probabilidade de aprovação da reforma em 70%.

A reforma “ambiciosa” proposta pelo governo foi desenhada já com alguma gordura para cortar, destacam os analistas. Por isso, era esperado que o governo recuasse em alguns pontos.

Em Brasília, a Eurasia consultou líderes de vários partidos nos últimos dois dias e notou que há resistência ao projeto, mas os parlamentares sinalizaram que está sendo construído um caminho para a aprovação. Por isso, a probabilidade de não aprovação da reforma atribuída pela Eurasia é de apenas 10%.

“Os líderes dos partidos têm feito progresso nas últimas duas semanas em identificar os pontos de pressão em cada partido contra a reforma proposta pelo governo”, afirmam os analistas, destacando que as concessões pelo Planalto sinalizadas na quinta mostram a estratégia de flexibilizar em alguns pontos que são importantes para os parlamentares, mas de pouco impacto fiscal.